quarta-feira, 15 de abril de 2020

Turmalina Paraíba, uma das gemas mais caras do mundo, pode estar se transferindo para a África

Turmalina Paraíba, uma das gemas mais caras do mundo, pode estar se transferindo para a África











Talvez você, como muitos, já deve ter se perguntado, em algum momento de sua vida - afinal, o que é essa tal de Turmalina Paraíba e por que ela é uma das gemas mais caras do mundo?

A resposta, é lógico, está na sua raridade e beleza. Uma das características dessa gema é a sua cor brilhante, vívida, quase um neon que só é salientada após a lapidação.

Do ponto de vista técnico ela é uma variedade cuprífera de elbaíta, uma variedade de turmalina cuja fórmula é Na(Li,Al)3Al6B3.Si6O27(OH,F)4. O nome Paraíba vem da primeira localidade onde essa turmalina foi descoberta.
Segundo a lenda a turmalina Paraíba foi descoberta por Heitor Dimas Barbosa em 1981. Heitor passou anos escavando um pegmatito próximo da Vila S. José da Batalha, acreditando que debaixo do morro chamado Paraíba existia algo diferente.
Somente em 1989, Heitor conseguiu o primeiro lote de pedras de qualidade. As cores eram extraordinárias nunca vistas antes em nenhuma outra turmalina: estava descoberta uma das gemas mais preciosas do mundo.
As cores são variadas, mas a clássica é o azul neon cor gerada pelo conteúdo de cobre do manganês na estrutura cristalina da turmalina.


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As brasileiras clássicas com seus tons de azulAcima Turmalinas Paraíba vindas da África com diversas colorações

A cor e seu brilho extraordinário são realçados após a lapidação e pelo aquecimento. O aquecimento da turmalina é feito para que a cor alcance o seus tons mais vívidos, a sua principal característica.
As Turmalinas Paraíba brasileiras são raras e, geralmente, pequenas. As estatísticas mostram que são necessárias 2.000 toneladas de material para produzir 40 quilates. O que é pior, aa minas brasileiras já estão praticamente exauridas.

O preço do quilate varia de acordo com a cor, tamanho, transparência, ausência de inclusões e lapidação. Em geral é comum ver preços acima de US$10.000 por quilate em pedras de bom tamanho.

No entanto uma nova descoberta está fazendo as Paraíbas mudarem de continente...

A Paraíba na África:

Mais recentemente, em 2001, foram descobertas turmalinas “Paraíba”na Nigéria e em Moçambique. Essas novas descobertas geraram muitas polêmicas sobre o termo Paraíba. Os gemólogos estavam propensos a chamar a gema de Elbaíta Cuprífera. Mas em 2006 foi decidido que todas as turmalinas tipo elbaita com cobre deveriam ser chamadas de Turmalinas Paraíba ou tipo Paraíba.
As turmalinas vindas da África não podem ser diferenciadas das brasileiras. Somente com estudos químicos foi possível identificar a “digital química” destas turmalinas que realmente tem alguns elementos traços um pouco diferentes.
O que, no entanto, preocupa é que as Paraíbas africanas são muito maiores do que as brasileiras e podem ser produzidas em maiores quantidades o que vai acabar afetando os preços do quilate. Aqui é raro uma Turmalina Paraíba com mais de cinco quilates enquanto que na África estão surgindo várias acima de dez quilates sendo que é de Moçambique a maior Paraíba lapidada do mundo (foto).

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Uma Turmalina Paraíba rara com 14,2 quilates de Moçambique57,19 quilates de Moçambique é a maior Turmalina Paraíba lapidada 
do mundo e pode valer mais de 25 milhões de dólares.


Fotos: Wimon Manorotkul




Fonte- O Portal do Geólogo   

O que será da Bolsa e do Brasil? 30 gestores, que cuidam de US$ 60 bilhões, respondem

O que será da Bolsa e do Brasil? 30 gestores, que cuidam de US$ 60 bilhões, respondem



Por Márcio Juliboni
15/04/2020 - 13:51
bola de cristal futuro perspectivas
Suspense: futuro vislumbrado pelos gestores, para o Brasil, tem altos e baixos (Imagem: Pixabay/@alexas_fotos)
Bank of America (BofA) realizou mais uma rodada de perguntas sobre o futuro do Brasil, com 30 gestores internacionais, responsáveis por gerenciar US$ 60 bilhões em ativos. As respostas constam de relatório enviado aos clientes, obtido pelo Money Times.
As questões sobre o Brasil integram uma pesquisa mais ampla, sobre as perspectivas dos mercados da América Latina neste ano. No total, o BofA fez sete perguntas específicas sobre o país, mas o real apareceu com destaque numa oitava questão, que se referia às moedas latino-americanas em geral.
Veja, a seguir, o que os investidores internacionais esperam do Brasil neste ano.

1. Sobre o desempenho das moedas latino-americanas

47% dos participantes da pesquisa afirmam que o real será a moeda com o melhor desempenho na região nos próximos seis meses. O percentual é bem maior que os 37% do mês passado.

2. Sobre o tipo de ativo que terá melhor desempenho, no Brasil, nos próximos seis meses

A confiança dos gestores internacionais no mercado brasileiro de ações está caindo. Segundo o BofA, 43% dos consultados afirmam que as ações serão a classe de ativo com melhor desempenho no país nos próximos seis meses.
Trata-se de uma fatia menor que os 56% do mês passado, e dos 80% de dois meses atrás.

3. Sobre o Ibovespa

A pandemia de coronavírus, definitivamente, contaminou o mercado. Quase metade dos gestores acredita que o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, terminará o ano entre 85 mil e 95 mil pontos.
Para se ter uma ideia, em março, quando o otimismo ainda dava o tom, apenas 7% citaram essa faixa de pontuação, com a maioria concentrando-se em patamares maiores. Agora, o BofA observa que “praticamente ninguém” ousa sugerir um número acima de 110 mil pontos.

4. Sobre a taxa de câmbio brasileira

76% dos consultados esperam que a taxa de câmbio encerre o ano abaixo de R$ 5 por dólar. A maioria das estimativas está na faixa de R$ 4,80 a R$ 5.

5. Sobre a Selic

87% dos entrevistados estimam que a taxa básica de juros (Selic), hoje em 3,75% ao ano, cairá ainda mais nos próximos meses. Metade dos gestores concentra-se numa faixa de 3% a 3,75% ao ano.

6. Sobre a reconquista, pelo Brasil, do grau de investimento

A confiança de que o Brasil voltará ao seleto clube de países com grau de investimento (uma espécie de selo de bom pagador concedido pelas agências internacionais de risco) está menor.
Embora 77% dos gestores acreditem que o país será promovido em algum momento, este é o menor percentual desde que o BofA incluiu a pergunta na sondagem, em janeiro de 2019. Em março, por exemplo, a fatia era de 85%.
Praticamente metade dos pesquisados espera que o Brasil só recupere o grau de investimento em 2023 ou depois.

7. Sobre os fatores que podem contribuir para o crescimento do Brasil

Neste momento, a maior parte dos gestores acredita que o Brasil não está no controle da situação. Pouco mais de 50% afirma que o principal fator para a retomada da economia é a melhora do ambiente externo, acossado pelo coronavírus.
Pouco menos de 30% enfatizaram que o Brasil só voltará a crescer, quando a iniciativa privada retomar os investimentos. Apenas 10% dos gestores destacaram a necessidade de o Banco Central oferecer mais estímulos monetários.

8. Sobre a expectativa para o PIB

Nenhum gestor ouvido pelo BofA acredita que o Brasil crescerá em 2020. A atenção, agora, está voltada para dimensionar o tamanho da queda do PIB.
Metade dos entrevistados estima um recuo de 3% a 4% neste ano. Pouco menos de 20% afirma que a queda será maior que 4%.

Fonte: MONEY  TIMES

Petrobras tem forte queda com AIE estimando deterioração na demanda por petróleo

Petrobras tem forte queda com AIE estimando deterioração na demanda por petróleo



Ações6 minutos atrás (15.04.2020 14:13)

© Reuters.  © Reuters.
Por Gabriel Codas
 Na parte da tarde desta quarta-feira, as ações da Petrobras (SA:PETR4) operam com forte queda na B3, em um cenário negativo para o mercado de ações, sem contar a previsão de deterioração na demanda mundial pelo petróleo devido a medidas de contenção do coronavírus, o que derruba também o preço da commodity.
Com isso, por volta das 14h05, os papéis têm perdas de 2,99% a R$ 16,23. O Ibovespa caía 0,22% a 79.742 pontos, após ficar boa parte da sessão com perdas de mais de 2%.
Em relatório divulgado pela a Agência Internacional de Energia (AIE) nesta quarta-feira, a demanda global por petróleo deverá cair 9,3 milhões de barris por dia este ano, uma vez que a economia mundial está praticamente paralisada com os bloqueios causados pelo avanço do coronavírus.
O documento, que é divulgado a cada mês, a AIE destaca que a manda por petróleo cairá em abril em 29 milhões de barris por dia, para níveis nunca vistos em um quarto de século. O total representa 29% da demanda de petróleo, estimada em 100 milhões de barris do mundo a partir de 2019.
O relatório destaca que “a economia global está sob pressão de maneira nunca vista desde a Grande Depressão; as empresas estão falindo e o desemprego está aumentando. Levando assim a atividade no setor de transportes a cair drasticamente em quase todos os lugares.”  
O Bradesco BBI avalia que o relatório da AIE traz um cenário no qual a “recuperação dos preços do petróleo será muito gradual. Em termos da projeção da demanda, o auge do impacto do Covid-19 deve durar um mês, com uma recuperação também muito gradual”.
O banco trabalha com três cenários para o petróleo, sendo o positivo com a produção e demanda sendo afetada por um mês, o neutro com impacto de três meses e o pessimista de cinco meses.

Paralisação de plataformas

A estatal informou sindicatos dos petroleiros a paralisação de 45 plataformas de produção de petróleo e gás natural localizadas em Estados do Nordeste e Sudeste. O comunicado é para informar sobre demissões e remanejamento de pessoal.
A empresa informa que a suspensão operacional dessas plataformas contribui pouco para a meta de corte de 200 mil barris por dia para enfrentar a crise. A expectativa é de anúncio de mais paralisações nos próximos dias.
As plataformas paralisadas correspondem a 5% da meta de corte, com uma capacidade produtiva de 10 mil barris por dia.


Fonte: Investing.com