sexta-feira, 17 de abril de 2020

Petróleo dos EUA atinge mínima em quase 19 anos

Petróleo dos EUA atinge mínima em quase 19 anos



Commodities2 horas atrás (17.04.2020 14:56)

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Por Barani Krishnan
 As diretrizes da Casa Branca para reabrir a economia dos EUA e conversas sobre o que mais os titãs do petróleo Arábia Saudita e Rússia poderiam fazer em relação a cortes de produção não estão ajudando um mercado de petróleo dos EUA que está praticamente nadando em oferta.
O contrato prévio do West Texas Intermediate, índice de referência para o petróleo dos EUA negociado em Nova York, chegou a atingir US$ 17,31 por barril na sexta-feira - marcando uma mínima desde 2001 - enquanto se aproximava da entrega. O contrato caiu 8% no dia e 20% na semana.
O WTI de junho, próximo na fila para ser o contrato à vista, estava sendo negociado a US$ 25,11 às 14h25 (horário de Brasília), disparidade de quase US$ 8 possibilitada pela lamentável demanda imediata por petróleo.
Apesar de um corte na produção de quase 10 milhões de barris por dia acordado no domingo pela Opep e outros produtores mundiais de petróleo, os preços da commodity continuaram afundando em meio à preocupação de que a perda real da demanda para a pandemia de Covid-19 possa chegar a 30 milhões de bpd.
"O petróleo de maio está pronto para ser entregue, já que os cortes da Opep + ainda não começaram e as quedas de produção não estão chegando rápido o suficiente com um excesso de petróleo", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group em Chicago. "No entanto, se você observar a curva, os preços estão melhores."
O WTI de junho também pode ter um aumento na semana que vem, depois que a contagem de plataformas de petróleo publicada pela empresa Baker Hughes mostrou uma queda de 66 plataformas esta semana e 245 nas últimas quatro semanas. A queda de sondas indicou cortes de produção realizados pelas perfuradoras de petróleo dos EUA devido à queda livre do WTI.
Brent, índice de referência global para o petróleo negociado em Londres, também estava melhor na sexta-feira, embora apenas relativamente. O contrato prévio do Brent, que já passou para junho, subia 77 centavos de dólar, ou 2,8%, a US$ 28,59 por barril. O índice, no entanto, caiu 9% na semana.
A Casa Branca divulgou na quinta-feira diretrizes que os governadores dos 50 estados dos EUA poderiam usar para reabrir negócios bloqueados por quatro semanas na tentativa de controlar o surto de Covid-19, que infectou mais de 670.000 americanos e matou quase 34.000 deles.
Enquanto isso, a Arábia Saudita e a Rússia estavam prontas para fazer mais para ajudar a estabilizar os mercados globais de petróleo. Alexander Novak e Abdulaziz bin Salman, ministros de energia de Riad e Moscou, disseram em comunicado conjunto que "continuarão a monitorar de perto o mercado de petróleo e estão preparados para tomar outras medidas em conjunto com a Opep + e outros produtores, se necessário".

Fonte: Investing.com 

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Ibovespa descola de NY e fecha em queda com Petrobras e bancos

Ibovespa descola de NY e fecha em queda com Petrobras e bancos



Ações4 horas atrás (16.04.2020 18:05)

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Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - Descolado de Wall St, o Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, com Petrobras e bancos entre as maiores pressões negativas, após mais uma vez tocar os 80 mil pontos, em meio a contínuas preocupações sobre o efeito do Covid-19 na economia e ruídos no ambiente político-econômico do país.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,29%, a 77.811,85 pontos. Na máxima, chegou a subir a 80.167,22 pontos. O volume financeiro somou 21 bilhões de reais.
"Mais um pregão em queda e demonstrando a força de venda presente nesta faixa entre 80 mil e 83 mil pontos, justamente o topo marcado na penúltima semana de março", afirmou o analista Rafael Ribeiro, da Clear Corretora, citando o patamar como um forte barreira gráfica.
A bolsa paulista fechou com o mercado na expectativa de fala do presidente dos EUA, Donald Trump, que prometeu para essa quinta-feira novas diretrizes para reabrir a economia norte-americana após um isolamento de um mês em reação à pandemia de coronavírus.
Em Wall Street, a sessão trouxe novos dados evidenciando os efeitos da pandemia na economia, mas o desempenho de papéis de tecnologia como Amazon.com (NASDAQ:AMZN) e Netflix (NASDAQ:NFLX) ajudaram nos ganhos, enquanto investidores aguardam Trump.
Eventos na cena brasileira também ocuparam atenção, como a troca do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ele estava em rota de colisão com o presidente Jair Bolsonaro por causa da estratégia de combate ao Covid-19.
Ainda em Brasília, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que não é necessário substituir o projeto de auxílio a Estados e municípios produzido pelos deputados por um de autoria do Senado, alegando que a troca cria um impasse entre as duas Casas.
Na segunda-feira, a Câmara aprovou projeto de compensação a Estados e municípios, um "seguro-receita", pela queda na arrecadação decorrente da crise do coronavírus, proposta que trouxe à tona o embate entre Maia, patrocinador da medida, e a equipe econômica, que a considerou uma "pauta bomba".
DESTAQUES
- ECORODOVIAS (SA:ECOR3) caiu 5,33%, com nova queda no tráfego de veículos - de 23,1% no período de 16 de março a 14 de abril em relação ao intervalo de 18 de março e 16 de abril de 2019. CCR ON (SA:CCRO3) perdeu 3,99%.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuou 4,03%, tendo de pano de fundo perspectivas de menor demanda para combustíveis, o que também tem pesado nos papéis de distribuidoras, como BR DISTRIBUIDORA ON, que fechou em baixa de 4,93%.
- GOL (SA:GOLL4) PN perdeu 4,23% e AZUL PN (SA:AZUL4) cedeu 3,03%, com o dólar em alta e incertezas ainda presentes sobre a normalização das economias.
- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN (SA:BBDC4) caíram 2,52% e 2,59%, respectivamente, também pesando no Ibovespa. BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3), por sua vez, fechou com variação negativa de 2,87%.
- MAGAZINE LUIZA ON (SA:MGLU3) subiu 3,92%, com o setor de varejo entre os destaques positivos em meio à liberação de auxílio-emergencial para população, entre outras medidas a fim de estimular a economia.

Fonte: Reuters

Ex lixeiro encontra pepita de ouro avaliada em quase R$ 1 milhão 1

Ibovespa perde fôlego com volatilidade em NY e foco voltado para Trump

Ibovespa perde fôlego com volatilidade em NY e foco voltado para Trump



Ações42 minutos atrás (16.04.2020 12:05)

© Reuters.  © Reuters.
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa perdia o fôlego nesta quinta-feira, após voltar a testar os 80 mil pontos, acompanhando a volatilidade em Wall Street, uma vez que persistem preocupações sobre o tamanho do estrago econômico causado pelo Covid-19, enquanto crescem expectativas sobre o começo da normalização das economias.
Às 11:56, o Ibovespa caía 0,47%, a 78.461,20 pontos. Na máxima, chegou a subir a 80.167,22 pontos. O volume financeiro era de 6 bilhões de reais.
As atenções estão voltadas principalmente para o presidente dos EUA, Donald Trump, que planeja anunciar nesta quinta-feira novas diretrizes para reativar a economia após um isolamento de um mês em reação à pandemia de coronavírus.
Trump deve fazer uma teleconferência com governadores às 15h e disse que anunciará seu plano em uma coletiva de imprensa ainda nesta quinta-feira. A força-tarefa anticoronavírus da Casa Branca deve realizar seu briefing público diário às 17h.
A expectativa de que Trump pressione pela reabertura dos EUA ocorre após dados piores sobre a economia norte-americana na véspera e novo salto nos pedidos de auxílio-desemprego para mais de 5,2 milhões na última semana.
O fato de os números terem sido menores do que na semana anterior, contudo, trouxe um ânimo momentâneo. Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,07%, em sessão volátil.
Na visão do analista Jasper Lawler, do London Capital Group, dados econômicos ruins nos últimos dias e previsões do FMI para uma recessão grave estão despertando "alarmes sobre a atual recuperação do mercado".
Na véspera, o Ibovespa caiu 1,36%, acompanhando o ajuste negativo em Wall St, com volume financeiro recorde, inflado pelos vencimentos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro. Em abril, ainda sobe quase 8%.
DESTAQUES
- ECORODOVIAS (SA:ECOR3) caía 4%, tendo de pano de fundo nova queda no tráfego de veículos - de 23,1% no período de 16 de março a 14 de abril em relação ao intervalo de 18 de março e 16 de abril de 2019. CCR ON (SA:CCRO3) perdia 1,25%.
- CSN ON (SA:CSNA3) mostrava declínio de 2,2%, com o setor de mineração e siderurgia novamente entre os destaques negativos. Analistas do Credit Suisse publicaram relatório após encontro com a administração da companhia, destacando que a mesma relatou que suas operações não sofreram nenhuma interrupção relacionada ao Covid-19 até agora, mas que a demanda por aços planos foi muito fraca em abril e maio (potencialmente caindo de 40 a 50% em relação aos níveis do primeiro trimestre). "Se essa situação persistir, eles podem optar por encerrar temporariamente o alto-forno número 2", escreveram os analistas. No setor, VALE ON (SA:VALE3) perdia 2,3%.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuava 1,1%, conforme os preços do petróleo não tinham fôlego para sustentar uma recuperação.
- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN (SA:BBDC4) caíam 0,4% e 0,3%, respectivamente, também pesando no Ibovespa. BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3), por sua vez, tinha variação negativa de 0,7%.
- BRASKEM PNA (SA:BRKM5) avançava 6%, mais uma vez entre os destaques positivos.
- LOJAS AMERICNAS PN subia 4,2%, com o setor de varejo também entre os destaques positivos, tendo pano de fundo liberação de auxílio-emergencial para população, entre outras medidas a fim de estimular a economia.

Fonte: Reuters

Mais 300 mil brasileiros chegaram à Bolsa em março

Mais 300 mil brasileiros chegaram à Bolsa em março



Por Gustavo Kahil
15/04/2020 - 23:26
B3 Mercados B3SA3 Ibovespa
O número saltou de 1.973.302 registros em fevereiro para 2.272.173 em março, ou seja, um avanço de 15,1% (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso)
Apesar da alta volatilidade enfrentada pelo mercado financeiro brasileiro em março, quando o Ibovespa (IBOV) apresentou queda de 30%, cerca de 300 mil investidores iniciaram a sua jornada na B3 (B3SA3), revelam os dados publicados pela bolsa nesta quarta-feira (15).
O número saltou de 1.973.302 registros em fevereiro para 2.272.173 em março, ou seja, um avanço de 15,1%. Na comparação com o ano passado, contudo, a variação foi de 125,5%.
O volume financeiro no segmento de ações cresceu 16,9% e chegou a R$ 34,237 bilhões por dia, contra R$ 29.287 bilhões no mês anterior. Em relação ao mesmo momento de 2019 o crescimento foi de 110,6%.
Segundo a equipe de análise do Credit Suisse, os dados da B3 revelam fortes tendências sustentadas pela volatilidade do mercado.
“Acreditamos, porém, que a atenção dos investidores estará voltada para a sustentabilidade destes fortes volumes no futuro, à luz de uma perspectiva mais incerta”, apontam.
A recomendação do banco para as ações da B3 é de compra, com preço-alvo de R$ 55 para 12 meses.

Fonte: MONEY  TIMES