terça-feira, 5 de maio de 2020

Vivo e TIM devem fazer oferta por rede móvel da Oi em até 3 meses, diz jornal

Vivo e TIM devem fazer oferta por rede móvel da Oi em até 3 meses, diz jornal



Ações1 hora atrás (05.05.2020 11:45)

© Reuters.  © Reuters.
Por Gabriel Codas
 A oferta para a compra da operação de telefonia móvel da Oi (SA:OIBR3), pela Telefônica Brasil (Vivo) e TIM (SA:TIMP3) deve ser colocada na mesa de negociações em até três meses. De acordo com a edição desta terça-feira da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo, as companhias estão trabalhando duramente durante a quarentena para fazer as diligências dos ativos.
Assim, por volta das 11h40, os ganhos dos ativos eram, respectivamente de 2,94%, a R$ 0,70 (Oi); 2,57% a R$ 49,57 (Telefônica Brasil) e de 2,16% a R$ 13,74 (TIM). O Ibovespa registrava alta de 2,13% a 80.557 pontos.
As especulações sobre a compra da rede móvel da Oi pelas suas duas concorrentes iniciaram na tarde de ontem, quando começou o impulso das ações das três companhias e encerraram com forte alta em meio ao pessimismo que levou ao tombo do Ibovespa na véspera. Ontem, as ações da Oi fecharam com alta de 9,68% a R$ 0,68, os papéis da Telefônica com ganhos de 5,87% a R$ 48,33 e as ações da TIM com alta de 5,41% a R$ 13,45.
A publicação destaca que as redes móveis da operadora estão avaliadas em cerca de R$ 15 bilhões, usando como base estudos de analistas de mercado. Com isso, uma potencial transação faria com que as redes sejam apartadas dentro de “unidades produtivas isoladas” (UPI) ficando assim isoladas das dívidas e outros ativos da tele, que segue em recuperação judicial.
A Coluna explica ainda que após a proposta das rivais, a Oi deverá levar o assunto para ser discutido na uma assembleia geral de credores, só depois podendo fechar definitivamente o negócio. A previsão que a reunião aconteça no segundo semestre, com a venda mudando a estrutura da Oi e os termos do plano de recuperação aprovado no final de 2018.
Outro ponto abordado pelo jornal é que a divisão da rede móvel entre a TIM e a Telefônica não deve ser realizada em fatias iguais. O negócio só deve ser fechado se cerca de 60% a 70% dos ativos da Oi vão ficar com a TIM. A partilha desigual é necessária para evitar que a Telefônica, líder de mercado, fique ainda mais distante das concorrentes e acabe sendo impedida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de efetivar a compra.


Fonte: Investing.com

Lucro do Itaú despenca 43% no primeiro trimestre de 2020, para R$ 3,912 bilhões

Lucro do Itaú despenca 43% no primeiro trimestre de 2020, para R$ 3,912 bilhões


No trimestre anterior, a cifra havia sido de R$ 7,296 bilhões, ou seja, a queda foi ainda maior na comparação trimestral, de 46,4%
SÃO PAULO — O lucro líquido recorrente do Itaú Unibanco (ITUB4) chegou aos R$ 3,912 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 43,1% sobre os R$ 6,877 bilhões registrados um ano antes.
No trimestre anterior, a cifra havia sido de R$ 7,296 bilhões, ou seja, a queda foi ainda maior na comparação trimestral, de 46,4%.
Com isso, o maior banco privado do país também viu diminuir seu retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado (ROE), que ficou em 12,8% no final de março deste ano.
No primeiro trimestre de 2019, o indicador, que mede como os bancos investem os recursos de seus acionistas, era de 23,6% e, em dezembro, de 23,7%.
O Itaú comentou que seu balanço foi impactado negativamente pela pandemia de coronavírus, a qual ele chamou de “grave crise”.
“A partir da segunda quinzena de março, [o surto de Covid-19] alterou de maneira relevante o cenário macroeconômico e as perspectivas financeiras das pessoas e empresas, impactando assim o nosso custo do crédito”, disse.
O banco notou uma ligeira alta na taxa de inadimplência acima de 90 dias, que passou dos 3% no final de dezembro para 3,1% em março. Um ano antes, a taxa também era de 3%.
Diante do novo cenário, as provisões do banco para possíveis calotes (créditos de liquidação duvidosa) dispararam 147,2% na comparação anual e 69,2% na comparação trimestral, chegando aos R$ 10,398 bilhões nos três primeiros meses de 2020.
“Nosso modelo de provisionamento por perda esperada, em vigor desde 2010, reflete em nosso balanço todo o risco de perda das operações de crédito desde o início da concessão e é atualizado em função das condições macroeconômicas”, explicou o Itaú.
O custo de crédito do banco no primeiro trimestre de 2020 atingiu R$ 10,1 bilhões, um aumento de 73,6% quando comparado ao quarto trimestre de 2019. O produto bancário reduziu 8,3% no trimestre.
A margem financeira com clientes recuou 6% na comparação trimestral e 3,8% na comparação anual, para R$ 17,045 bilhões. O Itaú afirmou que isso ocorreu em função da menor receita com cheque especial por alteração regulatória vigente desde o início do ano e da redução da taxa básica de juros.
“A redução da margem com mercado está associada com o aumento da volatilidade na segunda quinzena de março. A redução nas receitas de serviços [-8,2% no trimestre] ocorreu em função da sazonalidade na receita de cartões, da menor atividade no mercado de capitais com impacto na receita de investment banking e das menores receitas com taxa de performance de fundos”, disse o banco.
Por outro lado, menores despesas de pessoal e com serviços de terceiros geraram redução de 7,3% nas despesas não decorrentes de juros em relação ao quarto trimestre de 2019. Na comparação anual, a queda foi de 0,8%.

Carteira de crédito

O maior banco privado do país terminou março com uma carteira de R$ 769,2 bilhões em empréstimos, um aumento de 8,9% sobre o trimestre anterior  e de 18,9% sobre um ano antes.
“Em função da baixa visibilidade sobre a extensão e profundidade dos efeitos da crise atual trazida pela pandemia da Covid-19 na atividade econômica e social, as projeções para o ano de 2020 anteriormente divulgadas estão suspensas”, afirmou o Itaú.
“A administração entende ser prudente não divulgar novas projeções neste momento, até ser possível ter uma maior precisão sobre os impactos e extensão da situação atual em nossas operações”, completou.
Anteriormente, o Itaú estimava para 2020 um crescimento entre 8,5% e 11,5% da carteira de crédito, com expansão de até 3% da margem financeira com clientes.
Já para o custo de crédito, o banco estimava anteriormente uma cifra entre R$ 18,5 bilhões e R$ 22 bilhões em 2020, com despesas não recorrentes de juros no intervalo entre -2% e 1%.
Fonte: infoMoney

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Descubra como se forma um diamante fancy

No reino mineral, podemos afirmar que o diamante impera sem concorrentes. A pedra preciosa já era considerada “a coisa mais valiosa deste mundo” desde o século 1 d.C., quando o grande orador naturalista Plínio, O Jovem, descreveu seu sentimento pela rara gema. Na época, a ciência não conseguia explicar o que seus olhos enxergavam: a existência de uma pedra tão resistente, tão pura e delicada ao mesmo tempo.
O que se sabe hoje é que o diamante é formado somente quando os átomos de carbono são expostos a altas temperaturas e pressões existentes a 100 quilômetros abaixo da superfície. Ainda é necessário que esses átomos sejam precisamente ligados da mesma maneira em todas as direções e, só assim, nasce um diamante. Do contrário, podemos ter apenas o frágil grafite. Essa pedra é um milagre da natureza. É a única gema feita praticamente de um único elemento, ou seja, 99,95% de carbono. Em raros casos, os 0,05% restantes podem ser preenchidos com um ou mais microminerais, que são átomos que não fazem parte da química essencial do diamante. E quando essa pequena parte é preenchida por oligoelementos, um fenômeno ainda mais raro acontece. Esses pequenos minerais podem influenciar na cor da gema, e é nesse momento que se originam os “diamantes fancy”, ou melhor, os espetaculares diamantes coloridos.
QUANDO A COR FALA POR SI

Divulgação
The Pink Star: arrematada por US$ 71 milhões (Divulgação)

Estima-se que apenas um em cada 10 mil diamantes seja um diamante fancy. Entre os mais raros estão os vermelhos, verdes, roxos e laranjas, seguidos pelo rosa e pelo azul. Por serem difíceis de achar na natureza, os diamantes coloridos, depois de lapidados, costumam ganhar títulos e são batizados com nome e sobrenome. A pedra preciosa da vez é a gema conhecida como The Pink Star. O nome de Superstar do Rock anuncia o seu valor. No mês passado, a casa de leilão Sotheby’s atingiu o maior lance já dado por uma joia com a venda dessa pedra. Os US$ 71 milhões foram ofertados pela Chow Tai Fook, uma joalheria de Hong Kong conhecida por suas joias para noivas. A estrela cor-de-rosa é um diamante com lapidação oval de 59,60 quilates. Essa foi a maior pedra de sua tonalidade já classificada pelo Gemological Institute of America (GIA), a autoridade em gemologia do mundo. A “pequena grande estrela” é originária de uma pedra bruta de 132,5 quilates extraída pela De Beers, na África, em 1999. Para se ter uma ideia, foram necessários dois anos de cortes e polimentos para atingir esse resultado magnífico.
O MELHOR ESTÁ POR VIR

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Apollo e Artemis: raro par de brincos de diamantes fancy com lapidação gota (Divulgação)

Quem ficou interessado na possibilidade de adquirir uma raridade como o anel The Pink Star já pode começar a vislumbrar a próxima aposta da Sotheby’s para este ano. Em seu leilão deste mês, em Genebra, a casa anunciou que deixará disponível para lances o raro par de brincos conhecido como Apollo e Artemis. A dupla de irmãos de divindades gregas consiste em dois diamantes fancy com lapidação gota. O Apollo encanta pelo seu vívido azul de 14,54 quilates. Ainda mais imponente é o rosa Artemis, com 16 quilates e de uma claridade ímpar. As expectativas da casa são altas. O difícil vai ser alguém conseguir arrematar o conjunto em um só lance, pois a Sotheby’s resolveu separá-los durante esse evento. A casa espera chegar a US$ 68 milhões com a venda das duas joias. Entretanto, são apenas expectativas, pois quando se trata de pedras tão desejadas como esses deuses do Olimpo, o céu é o limite.
*Jairo Waisman é diretor executivo da Joalheria Frattina


Fonte: Forbes

Pedras preciosas são apreendidas pela PM na BR-262, em Bom Despacho

Por G1 Centro-Oeste de Minas
 



Pedras preciosas foram apreendidas — Foto: Polícia Militar/DivulgaçãoPedras preciosas foram apreendidas — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Pedras preciosas foram apreendidas — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Pedras preciosas foram apreendidas nesta quinta (30) na BR-262, em Bom Despacho. Segundo a pela Polícia Militar Rodoviária, foram apreendidos diamantes e uma esmeralda, que de acordo com o rapaz de 23 anos, que estava com a mochila, é avaliada em quase R$ 33 milhões.
Durante a operação "Dia do Trabalhador", os militares se depararam com um carro em alta velocidade no km 476 da rodovia com quatro pessoas. O carro foi interceptado e, com o rapaz, os policiais encontraram a mochila.
Dentro dela, a PM encontrou duas embalagens com diamantes. Também foi encontrado o malote onde estava a esmeralda. Questionados, os ocupantes dos carros não apresentaram notas fiscais das pedras e não conseguiram explicar de onde seriam as pedras.
Os policiais entraram em contato com a Polícia Federal, em Divinópolis, que orientou fazer a apreensão do material e liberar os ocupantes do carro. Eles foram qualificados e liberados. As pedras preciosas foram apreendidas e levadas à delegacia da Polícia Federal.


Fonte:  G1 Centro-Oeste de Minas

Mais de 1,5 mil pedras de diamante são apreendidas durante operação em Vilhena, RO

Por G1 RO
 


Mais de 1,5 mil pedras de diamante foram apreendidas em Vilhena — Foto: PRF/DivulgaçãoMais de 1,5 mil pedras de diamante foram apreendidas em Vilhena — Foto: PRF/Divulgação
Mais de 1,5 mil pedras de diamante foram apreendidas em Vilhena — Foto: PRF/Divulgação
Dois homens foram presos em flagrante e quase 1,6 mil pedras de diamante foram apreendidas na última sexta-feira (1º) durante operação realizada pela Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal em Vilhena (RO).
De acordo com a PRF, durante fiscalização os agentes encontraram dentro de um veículo blindado ferramentas para a manipulação de diamantes. Os dois suspeitos que estavam no carro deram informações desencontradas, o que levou a polícia a realizar uma busca detalhada no interior do automóvel.
Em um compartimento secreto, foram encontradas 1.590 pedras de diamante que, de acordo com os suspeitos, seriam vendidas no sudeste do país.
Os homens receberam voz de prisão por usurpação de bens da União, receptação e associação criminosa. As pedras foram apreendidas e apresentadas na delegacia da Polícia Federal em Vilhena.


Fonte: G1 RO