quinta-feira, 7 de maio de 2020

Opala

Opala





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Seria um pecado começar um post sobre pedras multicoloridas sem mencionar a Opala. A Opala é um mineral que não é cristal e talvez seja o material multicolorido mais bonito do mundo. As duas maiores minas de opala no mundo estão no Brasil, no Piauí e na Austrália.
A opala brilha de cores variadas conforme a incidência da luz.
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Fonte: Mundo Gump

Ibovespa tem sessão volátil com preocupações sobre efeitos do Covid-19

Ibovespa tem sessão volátil com preocupações sobre efeitos do Covid-19



Ações1 hora atrás (07.05.2020 15:20)

© Reuters. Operador indica dados em tela durante pregão da bolsa de valores de São Paulo© Reuters. Operador indica dados em tela durante pregão da bolsa de valores de São Paulo
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa tinha uma sessão volátil nesta quinta-feira, com as preocupações sobre os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia brasileira e o ambiente político ainda cheio de ruídos minando a influência positiva do cenário externo e do corte acima do esperado da taxa Selic na véspera.
Às 15:03, o Ibovespa caía 0,74 por cento, a 78.480,32 pontos, tendo já oscilado da mínima de 78.061,44 pontos à máxima de 80.061,19 pontos. O volume financeiro alcançava 21,1 bilhões de reais.
A decisão do Banco Central de reduzir o juro básico do país a 3% ao ano, fez o dólar acelerar, chegando a 5,8780 reais na máxima da sessão no mercado spot, e apoiava ações de exportadoras, em movimento ainda respaldado por dados de comércio exterior da China melhores do que o esperado.
Além disso, um ambiente de juros mais baixos no país tende a favorecer a migração de recursos para ativos como ações, em busca de mais rendimento.
Mas esses potenciais componentes positivos para o Ibovespa esbarravam em preocupações sobre o tamanho do estrago nas empresas brasileiras, em razão das medidas de confinamento, bem como nas contas do país por causa das ajudas governamentais. Tudo isso tendo de pano de fundo uma cena política mais tensa.
Na quarta-feira, o Senado aprovou o projeto de auxílio a Estados e municípios, que segue à sanção presidencial, que prevê o repasse de 60 bilhões de reais aos entes federativos.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou mais cedo que empresários alertaram o governo que, mantidas as medidas de contenção ao coronavírus, em 30 dias pode começar a faltar comida e produtos na prateleiras.
"E aí você entra em um sistema não só de colapso econômico, mas de desorganização social", afirmou na porta do Supremo Tribunal Federal (STF), onde participou ao lado do presidente Jair Bolsonaro e de uma comitiva de empresários de audiência de última hora com o presidente da corte, Dias Toffoli.
Para o analista Ilan Arbertman, da Ativa Investimentos, a declaração alinhada de Bolsonaro e Guedes repercutiu bem, mas não há discurso que tire o risco e a efervescência política do radar dos investidores, que segue penalizando ativos domésticos.
"Tudo isso em um momento frágil da economia do país. Não dá para ignorar 'termos' como 10 milhões de empregos perdidos, colapso da economia. Tudo isso tem reforçado o entendimento no mercado de que a retomada da economia pode ser mais demorada do que se previa", acrescentou.
Mas cedo, Roberto Setubal, copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco estimou que pode levar dois anos para que a economia tenha recuperação completa da crise do coronavírus.
Balanços corporativos também ocupavam as atenções, com Banco do Brasil (SA:BBAS3) apresentando resultado considerado positivo por analistas, mas incapaz de evitar a pressão negativa nos papéis de bancos, dadas as perspectivas econômicas sombrias.
Ambev (SA:ABEV3) também era destaque negativo, após forte queda no lucro do primeiro trimestre e perspectiva de que o que o impacto da pandemia de Covid-19 nos resultados do segundo trimestre seja materialmente maior.
Notre Dame Intermédica aparecia na ponta positiva, após divulgar forte aumento do lucro trimestral, passando praticamente ilesa pelos efeitos da pandemia do coronavírus que atingiram a maioria dos setores econômicos do país desde a segunda metade de março.
Entre as exportadoras, destaque para o setor de papel e celulose, com analistas do Bradesco BBI ainda elevando a recomendação para Suzano (SA:SUZB3) a 'outperform' e o preço-alvo de 42 para 58 reais, e reiterando 'outperform' para Klabin (SA:KLBN11), com alta do preço-alvo, de 21 para 27 reais.

Fonte: Reuters

Dólar vai a R$5,85 após corte maior do que o esperado na Selic

Dólar vai a R$5,85 após corte maior do que o esperado na Selic



Moedas3 horas atrás (07.05.2020 11:11)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Luana Maria Benedito
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar renovava máximas históricas nesta quinta-feira, chegando a superar 5,85 reais no pico da sessão, com os investidores reagindo ao corte da taxa Selic a nova mínima de 3% depois que o Copom adotou postura mais 'dovish' do que as expectativas do mercado.
Às 11:05, o dólar avançava 2,64%, a 5,8541 reais na venda. Na máxima do dia, o dólar bateu a máxima histórica de 5,8550 reais.
Enquanto isso, na B3, o contrato mais líquido de dólar futuro tinha alta de 2,011%, a 5,844 reais.
O Banco Central cortou na quarta-feira a taxa básica de juros à mínima histórica de 3% ao ano -- redução de 0,75 ponto percentual, mais forte do que a prevista pelo consenso de mercado -- e sinalizou uma última diminuição à frente para complementar o estímulo monetário necessário em meio aos impactos da pandemia de coronavírus na economia.
"O dólar opera mais fraco no exterior hoje, mas aqui é diferente, porque, com a decisão do Copom, a tendência do dólar é ficar mais estressado", disse à Reuters Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais, citando surpresa dos mercados após um corte acima das expectativas medianas.
Uma pesquisa feita pela Reuters com 26 economistas mostrou que todos esperavam redução de 0,50 ponto na última reunião do Copom.
Em nota, a XP Investimentos disse que, "no comunicado emitido logo após a reunião, o BC ressaltou a elevada incerteza do momento e afirmou que, no cenário básico para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. No entanto, interpretamos que os argumentos expostos são majoritariamente 'dovish' (ou seja, reforçam o cenário de mais cortes de juros adiante)".
O BC afirmou em comunicado que uma nova redução não deve ser maior que a adotada na quarta-feira, de 0,75 ponto, indicando que a Selic não deve cair aquém do patamar de 2,25% ao ano.
Em nota, o Bradesco (SA:BBDC4) avaliou que o futuro da taxa "dependerá, essencialmente, da combinação de dados econômicos, preços de commodities e da resposta da taxa de câmbio ao ambiente global, doméstico e à própria queda de juros".
De fato, a redução sucessiva da Selic a mínimas históricas tem surtido efeitos consideráveis sobre a moeda brasileira. Quanto menores os juros, menos rentáveis são os investimentos locais atrelados à Selic, o que torna o Brasil menos atraente para o investidor estrangeiro quando comparado a países emergentes de risco parecido.
Esta era a quinta sessão consecutiva de alta do dólar, que tem sido impulsionado pelo ambiente de juros baixos, além do clima político tenso após a saída de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça e à devastação econômica decorrente da pandemia de coronavírus. No ano de 2020, a divisa norte-americana acumula ganhos de mais de 45% contra o real.
Na quarta-feira, o dólar negociado no mercado interbancário fechou em alta de 2,03%, a 5,7035 reais na venda, nova máxima recorde para encerramento.
O Banco Central realizará nesta quinta-feira leilão de até 7,54 mil contratos de swap tradicional com vencimento em setembro de 2020 e janeiro de 2021.
Enquanto isso, no mercado internacional, divisas emergentes ou ligadas a commodities, como peso mexicano, lira turca, rand sul-africano e dólar australiano, avançavam contra a moeda norte-americana. Outros ativos arriscados também ganhavam força após dados chineses melhores do que o esperado impulsionarem o apetite por risco.
Ainda no radar dos mercados estava a notícia de que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos totalizaram 3,169 milhões na última semana.

Fonte: Reuters

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Ibovespa recua com bancos e Petrobras entre maiores pressões; ecommerce sobe

Ibovespa recua com bancos e Petrobras entre maiores pressões; ecommerce sobe



Ações34 minutos atrás (06.05.2020 13:06)

© Reuters. Vista externa da B3, a bolsa de valores de São Paulo© Reuters. Vista externa da B3, a bolsa de valores de São Paulo
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O tom negativo passava a prevalecer na bolsa paulista nesta quarta-feira, com bancos e Petrobras entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa, enquanto papéis de varejistas com forte atuação no comércio eletrônico resistiam no campo positivo.
Às 12:16, o Ibovespa caía 1,11%, a 78.587,94 pontos. O volume financeiro somava 8,2 bilhões de reais.
Na visão de profissionais ouvidos pela Reuters, a bolsa no Brasil acompanhou o enfraquecimento dos pregões em Wall Street, mas teve o movimento ampliado pelo cenário doméstico mais complicado, principalmente a questão fiscal.
Na véspera, a Fitch cortou para "negativa" a perspectiva do rating do Brasil, avaliando que a deterioração econômica e fiscal e ruídos políticos podem afetar a capacidade do governo de ajustar as contas públicas e de implementar reformas econômicas após a pandemia.
No mesmo dia, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de auxílio a Estados e municípios, com repasses de 60 bilhões de reais e suspensão de dívidas que elevam o impacto total a aproximadamente 120 bilhões de reais.
Enquanto também analisam resultados corporativos, investidores aguardam decisão de política monetária do Banco Central, prevista para o final do dia, quando a Selic deve ser reduzida em 0,5 ponto, para 3,25% ao ano.
Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,11%, com os mercados externos ainda apoiados nas perspectivas de retomada da atividade econômica, com várias regiões aliviando medidas de restrições adotadas contra a disseminação do Covid-19.
Para a equipe do BTG Pactual (SA:BPAC11), o momento ainda é de muita cautela e incertezas no Brasil, onde veem a expectativa de crescimento nos próximos anos se reduzindo a cada dia, enquanto avaliam que a saída da quarentena deverá ser mais lenta e mais longa do que o esperado.
"Fica a dúvida quanto o atual patamar de preços que está já precificando essa saída ou até uma recuperação", observaram os analistas do BTG em nota a clientes enviada pela área de gestão do banco.
Nos comentários, o BTG cita ainda reuniões com vários investidores estrangeiros, onde ficou como percepção que eles só voltarão a investir de forma relevante no país quando enxergarem expansão crescente da economia e o andamento das reformas necessárias.
DESTAQUES
- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN (SA:BBDC4) cediam 3% e 2,8%, respectivamente, com o setor como um todo em baixa. Os dois bancos divulgaram recentemente aumento em suas provisões contra possíveis perdas com empréstimos em meio à crise desencadeada pelo Covid-19.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) recuavam 2,1% e 2,5%, na esteira do declínio dos preços do petróleo no mercado externo, onde o Brent cedia cerca de 4%.
- GERDAU PN (SA:GGBR4) caía 2,6% após divulgar queda de cerca de 50% no lucro do primeiro trimestre e corte nos planos de investimentos para 2020. No setor de siderurgia e mineração, VALE ON (SA:VALE3) subia 0,4% e CSN (SA:CSNA3) avançava 0,6%, enquanto USIMINAS PNA (SA:USIM5) perdia 1,7%.
- CVC ON (SA:CVCB3) caía 3,3%, tendo de pano de fundo forte alta do dólar ante o real e o cenário ainda hostil para o setor de turismo em razão da pandemia.
- GOL (SA:GOLL4) PN recuava 1,95%, com números prévios de abril sobre o tráfego de passageiros mostrando queda de mais de 90% na demanda em abril, com redução da oferta no mesmo patamar, além da forte alta do dólar na sessão. AZUL PN (SA:AZUL4) cedia 2,6%.
- B2W ON (SA:BTOW3) disparava 13,8%, em sessão de alta do setor de varejo, após balanço do primeiro trimestre e sinais de aceleração de vendas em abril divulgados pelo Mercado Livre, que tem ações negociadas em Nova York. MAGAZINE LUIZA (SA:MGLU3) e VIA VAREJO avançavam 11,2% e 4,3%, respectivamente. MERCADO LIVRE saltava 21,7%.
- TIM (SA:TIMP3) recuava 0,3%, após figurar entre os destaques positivos, no primeiro pregão após a operadora de telecomunicações reportar na véspera lucro líquido 8,3% maior no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.
- TELEFÔNICA BRASIL PN mostrava acréscimo de 1,5%. A companhia reportou mais cedo queda de 14,1% no lucro líquido do primeiro trimestre, conforme maiores despesas com impostos e depreciação ofuscaram esforços para cortar custos e a melhora do desempenho operacional.

Fonte: Reuters