segunda-feira, 11 de maio de 2020

Chineses querem investir em mineração e energia em Goiás

Chineses querem investir em mineração e energia em Goiás



Missão comercial liderada pelo vice-governador Lincoln Tejota desperta interesse em empresas com capacidade de investimento de bilhões de dólares; Academia Chinesa de Ciências Geológicas enviará equipe para avaliar potencial mineral do Estado
Empresas chinesas de mineração e energia, com capacidade de investimento na casa dos bilhões de dólares, demonstraram à comitiva goiana em visita àquele país, liderada pelo vice-governador Lincoln Tejota, interesse em expandir pesquisas e aplicar recursos em Goiás. A mineradora China Minmetals, em parceria com a Academia Chinesa de Ciências Geológica, vai enviar equipe a Goiás nos próximos meses para mapeamento detalhado do solo e atração de investimentos. Já se sabe que o Estado tem grande potencial para exploração do conjunto de minerais conhecidos como “terras raras”, usados no desenvolvimento de tecnologia de ponta.
“Fomos à China a convite das lideranças locais e mostramos a disposição do governo goiano em contribuir no avanço das nossas relações comerciais”, afirma Lincoln Tejota. O país asiático já é o maior importador de produtos goianos, sendo responsável por cerca de um terço das nossas exportações, com volume de US$ 845 Milhões. 
“Estamos vivendo em Goiás um momento de carência de geração de energia e temos aqui muitas riquezas minerais que podem gerar emprego e renda no nosso Estado. Por isso estes dois temas foram o foco de nossas reuniões”, afirma Lincoln. Ele avalia como “extremamente positivo” o saldo da missão comercial.
Lincoln destaca ainda que o momento da economia mundial, com acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, abre uma janela de oportunidade para expandirmos nossas exportações. “A nossa missão aconteceu num momento muito propício e faz com que Goiás saia na frente na prospecção de investimento e incremento de negócios já existentes”, afirma o vice-governador. Membros da comitiva preparam relatório da viagem, a ser apresentado para o governador Ronaldo Caiado. 
Mineração
O estudo de solo a ser desenvolvido nos próximos meses balizará o volume de investimentos em mineração que podem ser direcionados pela China Minmetals para Goiás. A Academia Chinesa de Ciências Geológicas já tem parceria com a estatal brasileira Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e pretende também instituir intercâmbio acadêmico com faculdades goianas de geologia. “Desta forma teremos o estudo de solo e o acesso de nossos cientistas à expertise dos chineses nesta área”, comenta Lincoln Tejota. 
Os chineses já investem em mineração no Estado. A empresa CMOC opera uma mina de nióbio em Catalão e anunciou recentemente a intenção de investir R$ 1,2 bilhão na expansão de suas atividades. “Goiás é um Estado muito rico em minérios e pedras preciosas. A extração disto é uma excelente maneira de gerar emprego e renda para os goianos e arrecadação tributária a ser transformada em investimentos e serviços por parte do Estado”, afirma o vice-governador. 
Energia
A comitiva goiana também se reuniu com dirigentes da China Energy Engineering Corporation, a estatal chinesa do setor energético, que demonstrou interesse em investir em energia limpa em Goiás. “A economia chinesa, assim como sua população, tem números estratosféricos. Então eles têm grande capacidade de investimento e de análise de vislumbrar um bom negócio”, afirma Lincoln. Para ele, o apetite chinês por expansão pode ser uma boa solução para o déficit energético no Estado, motivo da reclamação de muitos industriais.
Também houve reuniões bilaterais com representantes governamentais de Pequim e das províncias de Shanxi e Hebei. Esta última tem um acordo de amizade com Goiás que completa 20 anos. “A vice-governadora de Hebei, Xia Yanjun, nos recebeu e disse que tem intenção de intensificar as relações diplomáticas e comerciais”, afirma Lincoln. Outras províncias manifestaram interesse em firmar acordos com nosso Estado.
O grupo goiano visitou, ainda, o escritório da produtora cinematográfica Jiabo Culture Development, que irá rodar no Brasil um filme para o mercado consumidor chinês. “Já houve a assinatura de um acordo para as filmagens e eles vão investir R$ 120 milhões numa produção cinematográfica com captação de cenas no Brasil, começando por Goiás”, afirma Lincoln. Ele destaca que a produção, além de ajudar a promover o turismo e a economia do Estado naquele país, vai movimentar a economia local durante as filmagens.
Além do vice-governador, integraram a comitiva o deputado federal Francisco Jr., um representante da Assembleia Legislativa, servidores da Vice-Governadoria e convidados da Associação Sino Brasileira de Mineração, que custeou toda a viagem. “Tenho sempre ressaltado que esta nossa missão não gerou nenhum custo para o Estado de Goiás”, lembra Lincoln Tejota. Esta é a primeira missão governamental nos últimos 20 anos realizada sem custo para o Estado.

Fonte: Diário de Goiás

domingo, 10 de maio de 2020

Conheça os quatro padrões que definem a qualidade de um diamante

São avaliados a Cor, Corte, Claridade e Peso em quilates) e do GIA International Diamond Grading System.



O instituto Gemológico da América (GIA), entidade sem fins lucrativos, foi criado em 1931 para promover um entendimento mais profundo das pedras preciosas no comércio e no público. Além de garantir mais segurança para o consumidor, atestando a qualidade do produto que está sendo vendido, a entidade promove educação, pesquisa, serviços de laboratório e desenvolvimento de instrumentos.
Uma das ações importante da entidade foi a padronização da avaliação de diamantes através da criação dos 4Cs de qualidade. São avaliados a Cor, Corte, Claridade e Peso em quilates) e do GIA International Diamond Grading System. Esse padrão é reconhecido no mundo todo como referência para definir a qualidade do diamante.
O Instituto dedica-se a garantir a confiança do público em gemas e joias, mantendo os mais altos padrões de integridade, acadêmicos, ciências e profissionalismo. É importante ao comprar joias ou semi-joias verificar se o estabelecimento tem a certificação do produto que está sendo vendido.
No Brasil uma das empresas com a certificação do GIA, e com produtos com a qualidade comprovada, é a Lojas Rubi, que atesta por exemplo, o teor de pureza de uma aliança de ouro. Esse é o primeiro critério de qualidade de cada joia.

Fonte: CPRM

Os Mais Belos Diamantes - Pedras Preciosas

Os Mais Belos Diamantes - Pedras Preciosas 





Reconhecidos um dos materiais natural mais resistente do mundo, o diamantes cobiçado e tem valor inestimável e é utilizado para diversos fins. O Brasil é uns dos maiores produtores dessa pedra preciosa no planeta, juntamente com países da África como a África do Sul e a República Democrática do Congo. a Bélgica é o maior centro distribuidor de pedras preciosas do mundo, onde é certificada, praticamente, toda a produção de brilhantes da terra.

Pedras PreciosasDIAMANTES
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Pedras Preciosas

Pedras PreciosasLAPIDADO
Pedras PreciosasLAPIDADO
Pedras

Fonte: Enciclopédia Global

Diamantes de sangue

Segunda maior cia aérea da América Latina, Avianca entra com pedido de recuperação judicial

Segunda maior cia aérea da América Latina, Avianca entra com pedido de recuperação judicial



Ações1 hora atrás (10.05.2020 17:40)

© Reuters.  © Reuters.
Por Marcelo Rochabrun e Devika Krishna Kumar
SÃO PAULO/NOVA YORK (Reuters) - A Avianca Holdings (CN:AVT_p), segunda maior companhia aérea da América Latina, entrou com pedido de recuperação judicial neste domingo, com a aproximação da data para pagamentos de títulos e após pedidos sem sucesso, até o momento, de auxílio ao governo colombiano para resistir à crise do coronavírus.
Se não conseguir sair da recuperação judicial, a Avianca pode ser a primeira grande companhia aérea do mundo a afundar por causa da pandemia, que resultou em um declínio de 90% de tráfego aéreo.
A Avianca não realiza voos regulares de passageiros desde o fim de março e a maioria dos seus 20 mil empregados ficou sem receber ao longo da crise.
“A Avianca passa pela crise mais desafiadora em seus 100 anos de história”, disse o presidente-executivo da empresa, Anko van der Werff, em um comunicado à imprensa.
Embora a Avianca estivesse fraca mesmo antes da pandemia de coronavírus, seu pedido de recuperação judicial destaca os desafios às companhias aéreas que não contam com resgates do governo para evitar reestruturações. Um representante da Avianca afirmou à Reuters que a empresa ainda está tentando assegurar empréstimos do governo.
“Ajuda do governo para a indústria aérea é vital”, disse Silvia Mosquera, chefe comercial da Avianca, em um comunicado à Reuters antes do pedido de recuperação judicial.
A Avianca, uma das companhias aéreas mais antigas do mundo, estima passivos entre 1 bilhão de dólares e 10 bilhões de dólares em um pedido à Corte de Recuperação Judicial dos EUA no distrito sul de Nova York.
A companhia já havia passado por uma recuperação judicial no começo dos anos 2000, da qual foi resgatada por um empresário do petróleo nascido na Bolívia, German Efromovich.
Efromovich fez a companhia aérea crescer agressivamente, mas também contraiu dívidas significativas. Efromovich foi retirado da empresa ano passado, em um golpe de conselho liderado pela United Airlines Holdings Inc, mas ainda tem uma fatia majoritária da companhia.
A United pode perder até 700 milhões de dólares em empréstimos relacionados à Avianca.
Efromovich disse à Reuters, neste domingo, que discordava da decisão de entrar com pedido de recuperação judicial e que não estava envolvido nela.
Em paralelo, a Avianca disse que pretende começar a reduzir operações no Peru.

Fonte: Reuters