terça-feira, 12 de maio de 2020

Com tensão em Brasília, dólar crava novo recorde e fica a 2,3% de R$6

Com tensão em Brasília, dólar crava novo recorde e fica a 2,3% de R$6



Moedas3 horas atrás (12.05.2020 17:51)

© Reuters. .© Reuters. .
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar cravou novo recorde histórico de fechamento nesta terça-feira, abandonando queda de mais cedo e tomando fôlego na parte da tarde, embalado pelo recrudescimento das incertezas políticas locais em meio à piora nos mercados externos.
A moeda vinha em rota ascendente desde o fim da manhã, embora ainda em queda, e ganhou tração de vez depois das 14h, passando a subir no dia.
A virada ocorreu conforme o mercado reagiu a notícias sobre o conteúdo de vídeo de reunião ministerial durante a qual o presidente Jair Bolsonaro teria dito que, se não pudesse trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio, trocaria o diretor-geral da corporação e o próprio ministro da Justiça.
Ao pedir demissão do governo no fim de abril, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro acusou Bolsonaro de ter intenção de interferir em inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) e obter acesso a investigações e relatórios de inteligência da Polícia Federal, por meio de interferência política na instituição.
As revelações sobre o vídeo da reunião ministerial vieram no dia em que pesquisa do instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou um salto na desaprovação ao desempenho pessoal do presidente e na avaliação negativa do governo, evidência do desgaste de Bolsonaro junto à opinião pública.
Esse conjunto de informações negativas ao governo --que dá sequência aos persistentes ruídos recentes-- afetou todos os mercados domésticos. Os DIs longos dispararam quase 60 pontos-base entre a mínima e a máxima da sessão. E o principal índice das ações brasileiras terminou nas mínimas do dia, em queda de 1,5%, depois de subir 1,6% na máxima do pregão.
"(Isso) está machucando bastante gente. Toda cautela é pouca nesse momento. A incerteza no ambiente doméstico aumentou bastante hoje", disse um estrategista de uma gestora.
No câmbio, o dólar chegou a cair 1,39%, a 5,7430 reais, pouco antes das 11h, mas se fortaleceu a partir de então até alcançar uma máxima de 5,8868 reais (+1,07%) perto do fim da sessão no mercado spot.
A moeda fechou em alta de 0,71%, a 5,8657 reais na venda, novo recorde histórico nominal para um encerramento.
Basta agora alta de 2,29% para o dólar tocar a marca psicológica de 6 reais.
Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,94%, a 5,8800 reais, às 17h27.
O dia conturbado no plano local teve seu efeito intensificado pela piora de humor nos mercados externos ao longo da tarde, quando ressurgiram preocupações com os riscos de abertura prematura da economia. Wall Street acabou fechando em queda, depois de subir mais cedo na sessão, e o dólar se valorizava contra algumas divisas de risco nesta terça.

Fonte: Reuters

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares





Rubis, esmeraldas e dinheiro foram apreendidos em Uruguaiana

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares
Na tarde desta quinta-feira, na BR 472, em Uruguaiana, a Polícia Rodoviária Federal prendeu três homens transportando ilegalmente quase 50 mil dólares e pedras preciosas.
Durante uma operação de combate ao crime, Policiais Rodoviários Federais abordaram um Versa com placas do estado de Tocantins. Durante revista no veículo, os policiais encontraram 47.300 dólares, 20 rubis e 81 esmeraldas.
Nenhum dos três ocupantes do carro comprovaram a procedência do dinheiro e das jóias. Eles foram presos por associação criminosa, lavagem de dinheiro e transporte ilegal de recursos minerais da União, e conduzidos à Polícia Federal da cidade.


Fonte: Acústca

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Dólar tem 2ª maior cotação da história antes de ata do Copom

Dólar tem 2ª maior cotação da história antes de ata do Copom



Moedas6 horas atrás (11.05.2020 17:35)

© Reuters. Casa de câmbio no Rio de Janeiro (RJ)© Reuters. Casa de câmbio no Rio de Janeiro (RJ)
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar começou a semana em alta e fechou esta segunda-feira na segunda maior cotação da história, com um combo de incertezas no plano doméstico mais uma vez impondo ao real o título de moeda com pior desempenho global na sessão.
O mercado segue desconfortável com o ambiente fiscal e operou em modo cautela na véspera de o Banco Central divulgar detalhes sobre a decisão da semana passada de aprofundar o corte de juros e sinalizar mais afrouxamento monetário.
O dólar à vista saltou 1,47%, a 5,8242 reais na venda, atrás apenas do fechamento do último dia 7 (5,8399 reais na venda).
A pressão no câmbio fez o BC anunciar leilão de até 10 mil novos contratos de swap cambial tradicional já perto do fim da sessão no mercado à vista, com colocação do lote integral.
Na B3, o dólar futuro tinha alta de 1,30%, a 5,8255 reais, às 17h14.
O dólar subia contra boa parte de seus rivais nesta segunda, com peso mexicano --um dos pares mais próximos do real-- em queda de 1,3% no fim da tarde. Mas a moeda brasileira recorrentemente tem sofrido mais do que as de outros países emergentes, com investidores elegendo o risco em torno das contas públicas como o fiel da balança neste momento.
"Por mais que se pense que o real está fora de seu equilíbrio --com alguns falando que seria perto de 4,75 (reais por dólar)--, não dá para começar a ir contra o movimento de depreciação cambial sendo que você pode entrar num cenário em que a visão sobre a dinâmica fiscal está longe de ser animadora", disse Cleber Alessie, operador da Commcor DTVM.
O Itaú Unibanco informou nesta segunda-feira ter piorado de 8,0% para 10,2% do PIB sua estimativa para déficit primário em 2020, para o equivalente a 735 bilhões de reais. O banco vê resultado nominal --que inclui os juros da dívida-- negativo em 14,2% do PIB neste ano, ante déficit de 5,9% do PIB em 2019.
"O risco de deterioração fiscal maior, a contração mais intensa da atividade econômica e os juros mais baixos nos levaram a revisar o nosso cenário de taxa de câmbio", disseram os economistas do Itaú na expressiva revisão de cenário divulgada nesta segunda-feira.
O banco passou a ver dólar em 5,75 reais ao fim de 2020 e em 4,50 reais ao fim de 2021. Antes, as projeções estavam em 4,60 reais e 4,15 reais, respectivamente.
Mais cedo, analistas consultados pelo BC voltaram a reduzir a expectativa para a taxa básica de juros neste ano e passaram a prever contração econômica de mais de 4% em 2020.
O mercado comentou ainda nesta sessão ruídos em torno da possibilidade de o Senado votar na semana que vem aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre instituições financeiras, num momento em que o governo aumenta gastos contra a pandemia.

Fonte: Reuters

XP revela duas novidades em carteira recomendada semanal

XP revela duas novidades em carteira recomendada semanal



Por Gustavo Kahil
11/05/2020 - 
Marcopolo POMO4
As ações da Marcopolo foram incluídas na carteira semanal da XP (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
XP Investimentos realizou duas mudanças em sua carteira recomendada semanal, revela um relatório enviado a clientes neste final de semana.
Deixaram o portfólio as ações da Qualicorp (QUAL3) e B3 (B3SA3) para abrir caminho aos papéis da Marcopolo (POMO4) e Bradesco (BBDC4).
A carteira ainda conta com os ativos da Usiminas (USIM5), Azul (AZUL4) e BB Seguridade (BBSE3).

Fonte: MONEY  TIMES

TURMALINAS DE VÁRIAS CORES