quinta-feira, 14 de maio de 2020

A mineradora canadense Belo Sun quer extrair 60 toneladas de ouro, as margens do rio Xingú

A mineradora canadense Belo Sun quer extrair 60 toneladas de ouro, as margens do rio Xingú





A mineradora canadense Belo Sun quer extrair 60 toneladas de ouro, as margens do rio Xingú. Mas os imensos riscos sociais e ambientais levantam dúvidas sobre a viabilidade do negócio no coração da Amazônia e vai ser a maior mina de ouro do Brasil.









O garimpo, assim como os jogos de azar, é um vício. Para muitos moradores da Vila Ressaca, uma pequena comunidade localizada às margens do Rio Xingu, no Pará, só isso explica alguém se arriscar a descer dezenas de metros em um buraco instável, preso a um cabo de aço, dia após dia, ano após ano. “Dá para ganhar muito dinheiro no garimpo”, afirma Eguinaldo Silva, o Naldo, morador da Ressaca, ex-garimpeiro e hoje piloto de lancha, ou “voadeira”. “Só que, do jeito que se ganha, se gasta.” Pelas ruas de terra da vila, enlameadas nessa época do ano por conta das chuvas constantes, as histórias dos tempos de glória dessa corrida do ouro se repetem.
No bar do Gilson, um bêbado proclama os números do negócio, em altos brados. “Hoje, quem consegue dois gramas de ouro tem sorte”, afirma o ébrio, resoluto. No posto de saúde, a recepcionista Luciene Silva confirma a derrocada da atividade. “Meu marido trazia para casa 120, 130 gramas por semana. Hoje, quando sobram duas é muito”, diz a moradora, resignada. Mata adentro, no entanto, as precárias operações mineradoras são tão comuns quanto os agrupamentos de bois a se movimentar lentamente pelas pastagens, vegetação que, há algum tempo, substituiu as densas florestas amazônicas como a paisagem predominante na região.
Acontece que o ouro rareou, mas não acabou. Ao contrário. Ele só está incorporado em rocha dura, ou sã, como dizem os geólogos, na camada logo abaixo do solo mais raso, o saprólito, inalcançável pelos métodos rudimentares dos garimpeiros. Para extraí-lo é necessário profissionalizar. O modo de vida crédulo do local, que confia a própria sorte na manipulação a mãos limpas do mercúrio, metal pesado, altamente tóxico e capaz de separar o ouro do solo, precisa dar lugar aos engenheiros e seus equipamentos pesados. É aí que entra a mineradora canadense Belo Sun.
Na região, tem quartzo aurífero com teor de 600 gramas por tonelada, como na Serra pelada.
QUARTZO AURÍFERO DO ITATÁ, COM ALTO TEOR DE OURO, HOJE DA CANADENSE
BELO SUN.





Em 12 anos, a mina vai gerar 60 milhões de toneladas de resíduos, que serão armazenados em uma barragem

Listada na bolsa de Toronto, principal praça de comércio da mineração mundial, a empresa está instalando no município de Senador José Porfírio, onde fica a Ressaca, uma operação de grande porte, que consumirá investimentos de US$ 1 bilhão. A meta é extrair 60 toneladas de ouro no período de 12 anos, o suficiente para mais do que duplicar o valor aportado e colocar a mina entre as cinco maiores do País. “É uma região com grande potencial”, afirma Mauro Barros, diretor-geral da companhia no Brasil.
https://www.belosun.com/



Fonte: Istoé Dinheiro

NY reforça reação puxada por bancos e Ibovespa fecha a 79 mil pontos em sessão volátil

NY reforça reação puxada por bancos e Ibovespa fecha a 79 mil pontos em sessão volátil



Ações1 hora atrás (14.05.2020 17:55)

© Reuters. .© Reuters. .
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, seguindo a reação em Wall Street, no fim de mais uma sessão volátil, conforme agentes financeiros seguem contrabalançando riscos econômicos e políticos em meio à pandemia do novo coronavírus.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,59%, a 79.010 pontos, na máxima da sessão, tendo tocado 75.696,95 pontos no pior momento. O volume financeiro somou 29,26 bilhões de reais.
A bolsa fechou com agentes financeiros na expectativa de uma bateria de resultados corporativos ainda nesta noite, entre eles o da Petrobras, após repercutir balanços conhecidos entre a noite da véspera e a manhã desta quinta-feira.
Wall Street também mostrou volatilidade, encerrando com o S&P 500 em alta de 1,15%, embora persistam receios de uma fraqueza por um período maior, com a tensão comercial EUA-China voltando ao radar.
Para o estrategista Odair Abate, da Panamby Capital, o cenário está bem complicado para o mercado brasileiro e só deve começar a se dissipar a partir do enfraquecimento da pandemia.
DESTAQUES
- BRADESCO PN (SA:BBDC4) e ITAÚ UNIBANCO PN avançaram 5,49% e 4,4%, respectivamente, após o Senado cancelar sessão que tinha na pauta projeto que estabelece um teto para juros de cartão de crédito e cheque especial. BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) subiu 4,31%.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) caiu 1,08% antes da divulgação do resultado da companhia após o fechamento do pregão regular, mesmo com a alta dos preços do petróleo no exterior. PETROBRAS ON (SA:PETR3) recuou 2,43%.
- B3 ON valorizou-se 4,59%, antes da divulgação do resultado trimestral após o fechamento do pregão, tendo de pano de fundo dados operacionais de abril, que o BTG Pactual (SA:BPAC11) avaliou que sugerem um segundo trimestre melhor do que as suas expectativas, principalmente em ações.
- CEMIG PN (SA:CMIG4) avançou 8,46%, com o índice do setor elétrico subindo 3,21%. Uma operação em avaliação no governo para apoiar distribuidoras de energia devido aos impactos do coronavírus no setor deve envolver empréstimos de até 12 bilhões de reais, segundo as estimativas atuais, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto.
- VALE ON (SA:VALE3) cedeu 0,93%, acompanhando o movimento de suas pares no exterior, em sessão sem direção única no setor de mineração e siderurgia na B3, com CSN ON (SA:CSNA3) fechando em alta de 11,57% antes da divulgação do resultado do primeiro trimestre ainda nesta quarta-feira, após o fechamento.
- ULTRAPAR ON (SA:UGPA3) subiu 11,28%, mesmo após anunciar na quarta-feira que teve lucro líquido de 169 milhões de reais de janeiro a março, queda de 30% na comparação com um ano antes, uma vez que o Ebitda subiu 12,5%. No setor, BR DISTRIBUIDORA ON avançou 7,23%.
- SULAMÉRICA UNIT caiu 6,91%, após reportar forte queda no lucro do primeiro trimestre, para 79,7 milhões de reais, atingida pela desvalorização dos ativos da carteira de investimentos da companhia em renda variável, na esteira da volatilidade provocada pela pandemia do coronavírus.
- GPA (SA:PCAR3) ON teve um tombo de 6,26%, após prejuízo de 130 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 126 milhões obtido na mesma etapa de 2019, refletindo impacto da compra do grupo colombiano Almacenes Éxito, que ofuscou a alta das vendas do período. O varejista vê a pandemia adiando conversões e aberturas de lojas, mas mantém planos de desinvestimento.
- AZUL PN (SA:AZUL4) perdeu 5,61%, após prejuízo líquido de mais de 6 bilhões de reais no primeiro trimestre, afetada pela depreciação do real e acordo com Embraer (SA:EMBR3) para adiamento em entrega de aviões. GOL (SA:GOLL4) PN subiu 3,57%. Também no radar do setor aéreo estão notícias de que a ajuda do BNDES ao segmento deve encolher para 4 bilhões de reais, menos da metade do montante inicialmente previsto.
- VIA VAREJO ON fechou em baixa de 1,31%. A dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio reportou lucro líquido de 13 milhões de reais no primeiro trimestre, ante prejuízo de 50 milhões de reais um ano antes. A queda veio mesmo com a divulgação pela companhia de que as vendas preliminares da Via Varejo (SA:VVAR3) em maio, incluindo o Dia das Mães, crescem 10% ante o mesmo período do ano anterior.

Fonte: Reuters

PhiCube TENDÊNCIAS - 14 Maio 2020

Mulher é presa na Bahia com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil escondidas nas roupas e bolsas


Mulher é presa em rodovia na Chapada Diamantina, com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil — Foto: Divulgação/PRFMulher é presa em rodovia na Chapada Diamantina, com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil — Foto: Divulgação/PRF
Mulher é presa em rodovia na Chapada Diamantina, com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil — Foto: Divulgação/PRF
Uma mulher de 40 anos foi presa com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil que estavam escondidas nas roupas e em uma bolsa.
A prisão ocorreu após o ônibus interestadual, que seguia da cidade de Alta Floresta (MT) com destino a Recife (PE), ser interceptado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A abordagem ocorreu no Km-371 da BR-242, em Seabra, na Chapada Diamantina.
Aos agentes, a mulher que levava as pedras preciosas informou ter sido contratada para comprar as pedras em Cacoal (RO) e levar até Recife, capital de Pernambuco. Ainda de acordo com a passageira, os diamantes foram adquiridos através de negociação com um cacique indígena.
A mulher foi presa em flagrante e responderá pelo crime de usurpação contra o patrimônio da União. A PRF encaminhou a ocorrência para a Delegacia de Polícia Civil em Seabra.
Pedras preciosas que estavam com mulher na Bahia  — Foto: Divulgação/PRFPedras preciosas que estavam com mulher na Bahia  — Foto: Divulgação/PRF
Pedras preciosas que estavam com mulher na Bahia — Foto: Divulgação/PRF



Fonte: EXTRA