sexta-feira, 15 de maio de 2020

Ibovespa fecha em queda com saída de ministro agravando receios em meio a pandemia

Ibovespa fecha em queda com saída de ministro agravando receios em meio a pandemia



Ações3 horas atrás (15.05.2020 17:55)

© Reuters. .© Reuters. .
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, com a renúncia do ministro da Saúde adicionando ruídos ao cenário político, em meio a um ambiente já complicado para o mercado financeiro brasileiro em razão de desdobramentos da pandemia do Covid-19.
Uma bateria de resultados corporativos também ocupou as atenções, enquanto agentes financeiros reavaliam preços de ações após alguma recuperação no mês passado, diante de um cenário econômico ainda sombrio.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,84%, a 77.556,62 pontos, tendo oscilado dos 77.426,10 pontos aos 79.538,23 pontos. O volume financeiro somou 26 bilhões de reais.
Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 3,37%.
Nelson Teich pediu demissão do cargo de ministro da Saúde, menos de um mês após assumir, em decorrência de desavenças com o presidente Jair Bolsonaro, na segunda troca de comando do ministério em meio ao avanço da pandemia do Covid-19 pelo país.
"É mais um ministro desautorizado pelo presidente", mais um ruído em tão pouco tempo", observou o gestor Ricardo Campos, sócio na Reach Capital.
Teich vinha sendo cobrado pelo presidente a modificar o protocolo do ministério para ampliar a recomendação do uso da cloroquina no tratamento à Covid-19, apesar de o ministro ter afirmado que não considera o remédio uma solução.
Para a Guide Investimentos, a saída é mais uma confirmação da volatilidade que define cada vez mais o governo, avaliando ser preocupante a iniciação de outro processo de acomodação na Saúde em meio à escalda de uma grave crise sanitária.
Na mesma direção, Rafael Ribeiro, da Clear Corretora, destacou que a notícia trouxe mais instabilidade política, aumentando assim a preocupação do investidor.
"O que será preciso ver agora é se essa decisão irá afetar a relação política do governo com a base que está montando junto com o Centro", avalia.
A pauta brasileira contemplou ainda o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que retraiu 5,90% em março ante o mês anterior - menos do que a expectativa em pesquisa da Reuters, de queda de 6,95%..
De acordo com Felipe Sichel estrategista-chefe do modalmais, o dado reflete a primeira parte da retração da economia em consequência as medidas de isolamento social implementadas desde meados de março e deve manter o movimento na próxima leitura.
No exterior, Wall Street teve dia volátil, contrabalançando dados econômicos e novos atritos comerciais entre os Estados Unidos e a China, mas conseguiu fechar no azul, com variação positiva de 0,39%.
DESTAQUES
PETROBRAS PN (SA:PETR4) teve baixa de 1,44%, depois de ter chegado a subir 4,5% no começo da sessão, após reportar prejuízo histórico de 48,5 bilhões de reais de janeiro a março, com analistas destacando o bom desempenho operacional da companhia e a geração de caixa. PETROBRAS ON (SA:PETR3) teve variação positiva de 0,06%. A companhia disse que já observa recuperação das vendas de gasolina e diesel no Brasil em maio, e que pode cortar mais custos.
- CYRELA ON (SA:CYRE3) caiu 7,19%, após divulgar lucro líquido de 28 milhões de reais no primeiro trimestre, queda ante os 48 milhões de reais no mesmo período de 2019. Executivos da empresa disseram que a geração de caixa deve diminuir, embora ainda seguir positiva, e que só pagará dividendo mínimo obrigatório este ano.
- SUZANO (SA:SUZB3) ON recuou 5,28%, em meio ao prejuízo líquido de 13,4 bilhões de reais no primeiro trimestre, afetado pelo forte impacto da valorização do dólar na dívida em moeda estrangeira. O Ebitda ajustado, contudo, subiu 10%. Executivos da companhia afirmaram ver motivos estruturais para elevar preços de celulose nos EUA e Europa no fim deste trimestre, mas que a demanda por papel de imprimir e escrever segue em queda.
- JBS ON (SA:JBSS3) perdeu 4,58%, após apresentar prejuízo de 5,9 bilhões de reais no primeiro trimestre, uma vez que a forte valorização do dólar atingiu em cheio a linha financeira da companhia, ofuscando o aumento da receita. Em teleconferência com analistas, a empresa disse que a demanda nos EUA, sua principal geradora de receita, está muito forte, com regiões reduzindo medidas de isolamento social.
- CSN ON (SA:CSNA3) cedeu 6,08%, após prejuízo líquido de 1,3 bilhão de reais no primeiro trimestre, resultado que mostrou quedas nas vendas de aço e minério de ferro impactadas pelos efeitos da pandemia de coronavírus e chuvas do início do ano. A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda subiu para 4,78 vezes. No setor de mineração e siderurgia, VALE ON (SA:VALE3) perdeu 0,08%.
- B3 ON valorizou-se 4,55%, com a volatilidade do mercado financeiro devido à crise do coronavírus turbinando as receitas do primeiro trimestre da companhia, que reafirmou meta de pagar até 150% do lucro aos acionistas em 2020.
- LOCALIZA ON (SA:RENT3) subiu 3,11%, um dia após reportar aumento no lucro líquido do primeiro trimestre, para de 231 milhões de reais, desempenho que não registrou impacto completo do fechamento de lojas e restrições à circulação geradas pela epidemia de Covid-19 no final de março. Em teleconferência, a empresa disse que não deve fazer baixas contábeis para eventual aumento da depreciação de seus ativos.
- FLEURY ON (SA:FLRY3) fechou em baixa de 3,26%. A rede de clínicas de medicina diagnóstica teve queda no lucro do primeiro trimestre, acusando os primeiros efeitos do coronavírus.
SABESP ON (SA:SBSP3) declinou 5,83%, após prejuízo líquido de 657,9 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 647 milhões um ano antes, com aumento de despesas financeiras decorrente da valorização do dólar e aumento de provisões em meio à pandemia do Covid-19. Também no radar está o início das discussões de revisão tarifária.
- ITAÚ UNIBANCO PN teve variação negativa de 4,08% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) caiu 4,31%, enquanto agentes financeiros continuam monitorando potenciais medidas contra o Covid-19 com efeitos potencialmente nocivos ao sistema financeiro. BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) recuou 1,88%.

Fonte: Reuters

Homem tem quase R$ 200 milhões roubados em pedras preciosas

Homem tem quase R$ 200 milhões roubados em pedras preciosas





Homem tem quase R$ 200 milhões roubados em pedras preciosas
Os criminosos fizeram o idoso, que é vendedor de joias, a família dele e funcionários da casa reféns, enquanto pegaram tudo o que tinha nos cofres. O caso está sendo investigado por policiais da delegacia patrimonial.

Fonte: ISTOÉ

Americano descobre que seu peso de porta é na verdade um meteorito, e ele vale US$ 100.000


Americano descobre que seu peso de porta é na verdade um meteorito, e ele vale US$ 100.000






Um americano de Michigan descobriu recentemente que a rocha de 10 quilos que serviu como peso de porta durante décadas em sua fazenda é na verdade um meteorito que vale mais de US$ 100.000 (no câmbio atual, cerca de R$ 580 mil).
De acordo com um comunicado de imprensa da Universidade Central Michigan (EUA), o homem, que pediu para permanecer anônimo, obteve o meteorito em 1988, quando comprou uma fazenda em Edmore, no estado americano.
Quando o proprietário o levou para conhecer o galpão, o homem lhe perguntou sobre a grande rocha estranha que mantinha a porta aberta.

“Um meteorito”, disse o fazendeiro com naturalidade. Ele prosseguiu contando que na década de 1930 ele e seu pai viram a rocha cair à noite em sua propriedade, fazendo um barulho muito forte. De manhã, encontraram a cratera e a escavaram, retirando o meteorito ainda estava quente de dentro dela.

Presente valioso

O agricultor disse ao homem que, como a rocha era parte da propriedade, ele poderia ficar com ela.
Décadas depois, o americano decidiu levar a rocha para a geóloga Mona Sirbescu, da Universidade Central Michigan, inspecioná-la. A pesquisadora analisou a rocha com raios-X no início deste ano.
Sua composição, 88% de ferro e 12% de níquel, provou que se tratava mesmo de um meteorito. Um exame posterior do Instituto Smithsonian verificou a conclusão.
Uma vez que meteoritos valem de 50 centavos a 50 dólares por grama, dependendo da raridade dos elementos que contêm, o preço estimado da rocha de 10 kg do americano de Michigan é de US$ 10 por grama.


Tanto o Smithsonian quanto um outro museu de Maine estão pensando em comprar o meteorito.

Improvável

Essa história maluca significa que você também deve levar sua coleção de rochas antigas para ser verificada? Quem sabe há um meteorito potencialmente valioso entre elas.
Só que provavelmente não – Sirbescu explica que quase todas as pedras que as pessoas lhe trazem para inspeção não vieram do espaço.



Fonte: Gizmodo

quinta-feira, 14 de maio de 2020

A mineradora canadense Belo Sun quer extrair 60 toneladas de ouro, as margens do rio Xingú

A mineradora canadense Belo Sun quer extrair 60 toneladas de ouro, as margens do rio Xingú





A mineradora canadense Belo Sun quer extrair 60 toneladas de ouro, as margens do rio Xingú. Mas os imensos riscos sociais e ambientais levantam dúvidas sobre a viabilidade do negócio no coração da Amazônia e vai ser a maior mina de ouro do Brasil.









O garimpo, assim como os jogos de azar, é um vício. Para muitos moradores da Vila Ressaca, uma pequena comunidade localizada às margens do Rio Xingu, no Pará, só isso explica alguém se arriscar a descer dezenas de metros em um buraco instável, preso a um cabo de aço, dia após dia, ano após ano. “Dá para ganhar muito dinheiro no garimpo”, afirma Eguinaldo Silva, o Naldo, morador da Ressaca, ex-garimpeiro e hoje piloto de lancha, ou “voadeira”. “Só que, do jeito que se ganha, se gasta.” Pelas ruas de terra da vila, enlameadas nessa época do ano por conta das chuvas constantes, as histórias dos tempos de glória dessa corrida do ouro se repetem.
No bar do Gilson, um bêbado proclama os números do negócio, em altos brados. “Hoje, quem consegue dois gramas de ouro tem sorte”, afirma o ébrio, resoluto. No posto de saúde, a recepcionista Luciene Silva confirma a derrocada da atividade. “Meu marido trazia para casa 120, 130 gramas por semana. Hoje, quando sobram duas é muito”, diz a moradora, resignada. Mata adentro, no entanto, as precárias operações mineradoras são tão comuns quanto os agrupamentos de bois a se movimentar lentamente pelas pastagens, vegetação que, há algum tempo, substituiu as densas florestas amazônicas como a paisagem predominante na região.
Acontece que o ouro rareou, mas não acabou. Ao contrário. Ele só está incorporado em rocha dura, ou sã, como dizem os geólogos, na camada logo abaixo do solo mais raso, o saprólito, inalcançável pelos métodos rudimentares dos garimpeiros. Para extraí-lo é necessário profissionalizar. O modo de vida crédulo do local, que confia a própria sorte na manipulação a mãos limpas do mercúrio, metal pesado, altamente tóxico e capaz de separar o ouro do solo, precisa dar lugar aos engenheiros e seus equipamentos pesados. É aí que entra a mineradora canadense Belo Sun.
Na região, tem quartzo aurífero com teor de 600 gramas por tonelada, como na Serra pelada.
QUARTZO AURÍFERO DO ITATÁ, COM ALTO TEOR DE OURO, HOJE DA CANADENSE
BELO SUN.





Em 12 anos, a mina vai gerar 60 milhões de toneladas de resíduos, que serão armazenados em uma barragem

Listada na bolsa de Toronto, principal praça de comércio da mineração mundial, a empresa está instalando no município de Senador José Porfírio, onde fica a Ressaca, uma operação de grande porte, que consumirá investimentos de US$ 1 bilhão. A meta é extrair 60 toneladas de ouro no período de 12 anos, o suficiente para mais do que duplicar o valor aportado e colocar a mina entre as cinco maiores do País. “É uma região com grande potencial”, afirma Mauro Barros, diretor-geral da companhia no Brasil.
https://www.belosun.com/



Fonte: Istoé Dinheiro

NY reforça reação puxada por bancos e Ibovespa fecha a 79 mil pontos em sessão volátil

NY reforça reação puxada por bancos e Ibovespa fecha a 79 mil pontos em sessão volátil



Ações1 hora atrás (14.05.2020 17:55)

© Reuters. .© Reuters. .
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, seguindo a reação em Wall Street, no fim de mais uma sessão volátil, conforme agentes financeiros seguem contrabalançando riscos econômicos e políticos em meio à pandemia do novo coronavírus.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,59%, a 79.010 pontos, na máxima da sessão, tendo tocado 75.696,95 pontos no pior momento. O volume financeiro somou 29,26 bilhões de reais.
A bolsa fechou com agentes financeiros na expectativa de uma bateria de resultados corporativos ainda nesta noite, entre eles o da Petrobras, após repercutir balanços conhecidos entre a noite da véspera e a manhã desta quinta-feira.
Wall Street também mostrou volatilidade, encerrando com o S&P 500 em alta de 1,15%, embora persistam receios de uma fraqueza por um período maior, com a tensão comercial EUA-China voltando ao radar.
Para o estrategista Odair Abate, da Panamby Capital, o cenário está bem complicado para o mercado brasileiro e só deve começar a se dissipar a partir do enfraquecimento da pandemia.
DESTAQUES
- BRADESCO PN (SA:BBDC4) e ITAÚ UNIBANCO PN avançaram 5,49% e 4,4%, respectivamente, após o Senado cancelar sessão que tinha na pauta projeto que estabelece um teto para juros de cartão de crédito e cheque especial. BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) subiu 4,31%.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) caiu 1,08% antes da divulgação do resultado da companhia após o fechamento do pregão regular, mesmo com a alta dos preços do petróleo no exterior. PETROBRAS ON (SA:PETR3) recuou 2,43%.
- B3 ON valorizou-se 4,59%, antes da divulgação do resultado trimestral após o fechamento do pregão, tendo de pano de fundo dados operacionais de abril, que o BTG Pactual (SA:BPAC11) avaliou que sugerem um segundo trimestre melhor do que as suas expectativas, principalmente em ações.
- CEMIG PN (SA:CMIG4) avançou 8,46%, com o índice do setor elétrico subindo 3,21%. Uma operação em avaliação no governo para apoiar distribuidoras de energia devido aos impactos do coronavírus no setor deve envolver empréstimos de até 12 bilhões de reais, segundo as estimativas atuais, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto.
- VALE ON (SA:VALE3) cedeu 0,93%, acompanhando o movimento de suas pares no exterior, em sessão sem direção única no setor de mineração e siderurgia na B3, com CSN ON (SA:CSNA3) fechando em alta de 11,57% antes da divulgação do resultado do primeiro trimestre ainda nesta quarta-feira, após o fechamento.
- ULTRAPAR ON (SA:UGPA3) subiu 11,28%, mesmo após anunciar na quarta-feira que teve lucro líquido de 169 milhões de reais de janeiro a março, queda de 30% na comparação com um ano antes, uma vez que o Ebitda subiu 12,5%. No setor, BR DISTRIBUIDORA ON avançou 7,23%.
- SULAMÉRICA UNIT caiu 6,91%, após reportar forte queda no lucro do primeiro trimestre, para 79,7 milhões de reais, atingida pela desvalorização dos ativos da carteira de investimentos da companhia em renda variável, na esteira da volatilidade provocada pela pandemia do coronavírus.
- GPA (SA:PCAR3) ON teve um tombo de 6,26%, após prejuízo de 130 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 126 milhões obtido na mesma etapa de 2019, refletindo impacto da compra do grupo colombiano Almacenes Éxito, que ofuscou a alta das vendas do período. O varejista vê a pandemia adiando conversões e aberturas de lojas, mas mantém planos de desinvestimento.
- AZUL PN (SA:AZUL4) perdeu 5,61%, após prejuízo líquido de mais de 6 bilhões de reais no primeiro trimestre, afetada pela depreciação do real e acordo com Embraer (SA:EMBR3) para adiamento em entrega de aviões. GOL (SA:GOLL4) PN subiu 3,57%. Também no radar do setor aéreo estão notícias de que a ajuda do BNDES ao segmento deve encolher para 4 bilhões de reais, menos da metade do montante inicialmente previsto.
- VIA VAREJO ON fechou em baixa de 1,31%. A dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio reportou lucro líquido de 13 milhões de reais no primeiro trimestre, ante prejuízo de 50 milhões de reais um ano antes. A queda veio mesmo com a divulgação pela companhia de que as vendas preliminares da Via Varejo (SA:VVAR3) em maio, incluindo o Dia das Mães, crescem 10% ante o mesmo período do ano anterior.

Fonte: Reuters