terça-feira, 19 de maio de 2020

Vacina para Covid-19 da Moderna mostra resultado promissor e faz ações dispararem

Vacina para Covid-19 da Moderna mostra resultado promissor e faz ações dispararem



Ações15 horas atrás (18.05.2020 14:25)

© Reuters. ;© Reuters. ;
Por Saumya Joseph
(Reuters) - A Moderna informou nesta segunda-feira que sua vacina experimental contra a Covid-19 mostrou potencial em um estudo de estágio inicial, já que produziu anticorpos neutralizadores do vírus semelhantes àqueles encontrados em pacientes recuperados, o que fez o preço das ações dispararem cerca de 25%.
A vacina da empresa está na vanguarda dos esforços de desenvolvimento de um tratamento para o vírus de disseminação veloz e, na semana passada, recebeu o selo de "aprovação rápida" da agência de saúde dos Estados Unidos para que a revisão regulatória seja acelerada. A Moderna espera iniciar um estudo de estágio final mais amplo em julho.
Atualmente não existem tratamentos ou vacinas aprovados para a Covid-19, causada pelo coronavírus, e especialistas preveem que uma vacina segura e eficiente pode demorar de 12 a 18 meses.
Oito pacientes que receberam a vacina da Moderna mostraram níveis de anticorpos similares àqueles de pessoas que se recuperaram da Covid-19, segundo resultados iniciais do estudo feito pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA.
Todos os 45 participantes do estudo receberam três doses diferentes da vacina, e a Moderna disse que viu um aumento de dependência da dose na imunogenicidade, a capacidade de provocar uma reação imune no corpo.
"Essas são descobertas significativas, mas é um ensaio clínico de estágio inicial que incluiu apenas oito pessoas. Foi projetado para a segurança. Não para a eficácia", disse Amesh Adalja, especialista em doenças infecciosas do Johns Hopkins Center for Health Security, que não estava envolvido no estudo.
Os dados iniciais oferecem um vislumbre de esperança para uma vacina entre as mais avançadas em desenvolvimento.
Adalja disse que muitas falhas podem ocorrer entre agora e o momento em que a vacina for testada quanto à eficácia em milhares de pessoas. "O que vemos é encorajador", disse ele.
MAXIMIZANDO DOSES
"No contexto de uma pandemia, esperamos que a demanda exceda em muito a oferta e, quanto menor a dose, mais pessoas esperamos poder proteger", disse o médico chefe Tal Zaks.
Em abril, o governo dos EUA fez uma aposta na Moderna, apoiando sua vacina com 483 milhões de dólares da Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado (Barda), parte do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS).
A empresa disse que o avanço permitirá fornecer milhões de doses por mês em 2020 e, com investimentos adicionais, dezenas de milhões por mês em 2021, se a vacina for bem-sucedida.
"Estamos investindo para intensificar a fabricação para que possamos maximizar o número de doses que conseguimos produzir para ajudar a proteger tantas pessoas quanto pudermos da SARS-CoV-2", disse o executivo-chefe da Moderna, Stéphane Bancel.
A empresa assinou contratos com a farmacêutica suíça Lonza Group e com o governo dos EUA para produzir em grande quantidade a vacina, que se mostrou segura e bem tolerada no estudo de estágio inicial.
Um participante do teste teve vermelhidão no local da injeção, o que foi caracterizado como um efeito de "grau 3". Não foi relatado nenhum efeito colateral grave, segundo a empresa.
As ações da Moderna subiram 240% no espaço de 12 meses encerrado na última sexta-feira.
(Por Saumya Sibi Joseph e Ankur Banerjee Manas Mishra)

Fonte: Reuters

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Empresa canadense vai explorar diamante na Bahia

Empresa canadense vai explorar diamante na Bahia











Na pequena Nordestina, de apenas 12,4 mil habitantes, encravada no meio do sertão baiano, a mineradora canadense Lipari se prepara para iniciar a exploração da primeira mina de diamantes extraídos diretamente da rocha (fonte primária do mineral) na América Latina.
Após mais de duas décadas procurando diamantes em países africanos, o geólogo canadense Kenneth Wesley Johnson, 57 anos, está prestes a começar a extrair a pedra preciosa no sertão da Bahia. Sobrevivente de duas guerras civis e malárias na África, Johnson investe R$ 137 milhões numa mina em Nordestina, a cinco horas de Salvador.

A companhia, comandada pelo geólogo canadense Kenneth Johnson, já aplicou R$ 60 milhões na unidade e planeja aplicar mais R$ 30 milhões ao longo deste ano para acelerar as pesquisas e iniciar a comercialização do minério. O dinheiro que financiou toda essa operação saiu dos controladores da Lipari – a companhia Aftergut & Zonen, da Bélgica, e o fundo Favourite Company, de Hong Kong.
Ainda em fase de pesquisas, o geólogo que coordena o trabalho da Lipari no sertão baiano, Christian Schobbenhaus, afirmou ao Estado que estima em pouco mais de 2 milhões de quilates de diamante a capacidade total das minas em Nordestina, que fazem parte do projeto Braúna. Um quilate de diamante de rocha kimberlítica é negociado, hoje, a cerca de US$ 310.

O kimberlito é uma rocha rara, que forma o manto da terra. Chega à superfície após uma erupção vulcânica. Foi nessas explosões, ocorridas há bilhões de anos, que o kimberlito trouxe para próximo da superfície terrestre os diamantes.
Desde então, por meio da erosão natural do solo, os diamantes podem se soltar e chegar até aluviões de rios, onde são encontrados na maior parte das vezes.
Produção atual - O Brasil, até agora, tem "produzido" diamantes dessa forma, tendo produção anual de 47 mil quilates, estimada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), cerca de 0,04% de todo o diamante explorado no mundo. Agora, apenas a produção de Nordestina deve multiplicar por cinco a oferta nacional de diamantes, aumentando também o valor do minério, uma vez que não é oriundo de aluviões, mas de fonte primária – da própria rocha.

Há apenas 20 minas de kimberlito em atividade no mundo. O grupo de países do qual o Brasil vai fazer parte é pequeno: as minas estão no Canadá, em países no sudoeste africano e na Rússia. O bloco de rocha kimberlítica no qual está a pequena Nordestina pertence ao cráton (bloco de rocha com mais de 1 bilhão de anos) do São Francisco, que ficava junto ao cráton do Congo, na África, antes da separação dos blocos em continentes.

Profundidade - Em Nordestina, o diamante está a cerca de 3 quilômetros da superfície, e a pesquisa total da área só deve ser concluída no fim do ano. Dada a complexidade da operação – as máquinas que tiram os diamantes das rochas são importadas da África do Sul e operadas por técnicos qualificados em mineração de diamantes –, a comercialização do minério de Nordestina só deve começar no último trimestre do ano que vem. A Lipari estima em sete anos a vida útil da mina na cidade.
Praticamente todo o diamante de Nordestina será exportado para Dubai, Bélgica, Israel e Canadá, onde o comércio do minério é concentrado e tradicional. Assim, a companhia aposta que, quando a produção estará a todo vapor, a recuperação da economia mundial terá ficado mais consistente e, com isso, os preços do diamante devem aumentar, puxados por uma demanda mais firme.






Fonte: Brasil Mineral

LÍTIO

LÍTIO



Significando literalmente pedra (em grego Lithos significa pedra), o elemento lítio, metal alcalino, é encontrado nos recursos de origem mineral. Os minerais espodumênio (Li2O.Al2O3.4SiO4), lepidolita (K2O.Li2O.2Al2O3.6SiO2.2H2O) e petalita (LiAl(Si2O5)2), sendo este último o mineral que permitiu a descoberta (não o isolamento) do elemento lítio. Em 1790 o brasileiro José Bonifácio encontrou o mineral que, ao ser atirado em uma fogueira, mudava-lhe a cor. Em 1818, ao analisar amostras de petalita Johan August Arfvedson determinou a existência de outro elemento neste silicato, e em 1818, Christian G. Gmelin ao analisar os sais de lítio, observou para o teste de chama a cor vermelho-brilhante, que é característico da excitação eletrônica do lítio.
O que se tinha neste momento histórico eram indicações de um metal novo, mas alguns anos esta situação mantivera-se no mesmo patamar, em parte pela tecnologia à época não estar acessível e/ou desenvolvida o suficiente. Por este motivo, nenhum dos dois personagens históricos anteriores conseguiu isolar o metal lítio de seus sais. Os primeiros a isolar o metal lítio, por eletrólise de seu óxido foram Sir Humphrey Davy e Willian. T. Brande, embora não em quantidades apreciáveis, porém indicando o caminho para a produção industrial deste metal já em meados da década de 1820. A produção em larga escala ocorreu, de fato, em 1855 quando Robert Bünsen e August Matthiessen produziram grandes quantidades deste metal na forma isolada, através da eletrólise de seu sal cloreto de lítio.

Lepidolita, rocha da qual o lítio é extraído. Foto: Zbynek Burival / Shutterstock.com
A produção industrial se dá pela eletrólise do cloreto de lítio, porém este sal não é encontrado em abundância na natureza, logo, o setor industrial precisa transformar os minerais. Inicia-se o ciclo de transformações com a reação da petalita (LiAl(Si2O5)2) com ácido sulfúrico, visando a formação de sulfato de lítio (Li2SO4). Este sulfato reage então com o carbonato de sódio (Na2CO3), formando carbonato de lítio (Li2CO3), o produto esperado e sulfato de sódio (Na2SO4). O precipitado de carbonato de lítio é então separado do restante do meio reacional, e submetido a novas condições reacionais.
Neste caso, o carbonato de lítio reage com ácido clorídrico (HCl), formando o produto esperado cloreto de lítio (LiCl). O próximo passo está na eletrólise ígnea do cloreto de lítio, tendo misturado a cuba reacional o sal cloreto de potássio, visando à diminuição do ponto de fusão da mistura.
A busca pela produção deste metal, assim como em qualquer situação análoga, se intensificou com o passar dos anos. Propriedades do metal lítio e de seus subprodutos foram sendo descobertas, influenciando sua exploração, beneficiamento e transformação.
Dentre algumas propriedades importantes, o alto potencial eletroquímico é uma das que mais encontra aplicação prática na sociedade. Com a crescente demanda e desenvolvimento do setor de comunicação celular, o lítio e seus derivados químicos ganharam notoriedade pelas propriedades elétricas de suas pilhas e baterias. As baterias de íons de lítio são comuns a celulares e computadores portáteis, apresentando uma quantidade maior de ciclos de carga e descarga e menor massa (comparativamente com outros tipos de bateria).

Bateria de lítio. Foto: Krzysztof Woźnica / via Wikimedia Commons
Outra propriedade interessante apresentada pelo hidreto de lítio (LiH), é a sua capacidade redutora. Utilizado em síntese orgânica para liberar hidrogênio no meio reacional e promover ataques aos sítios de reação das moléculas orgânicas.
O elemento lítio apresenta valência Li+, o que significa dizer que o mesmo é um cátion monovalente.






Fonte: CPRM

Ibovespa tem maior alta em 6 semanas apoiado em noticiário sobre pandemia

Ibovespa tem maior alta em 6 semanas apoiado em noticiário sobre pandemia



Ações4 horas atrás (18.05.2020 17:45)

© Reuters. .© Reuters. .
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou esta segunda-feira acima de 81 mil pontos pela primeira vez no mês, em meio a noticiário mais favorável ligado à Covid-19, particularmente sinais encorajadores de potencial vacina, além de perspectivas de mais estímulos e reabertura de economias.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 4,69%, a 81.194,29 pontos, maior alta percentual diária desde 6 de abril. Foi também o primeiro pregão do mês em que o Ibovespa fechou acima dos 81 mil pontos.
O volume financeiro somou 34,29 bilhões de reais, em sessão marcada pelo vencimento de opções sobre ações.
Nos Estados Unidos, a Moderna Inc (NASDAQ:MRNA) informou que sua vacina experimental contra Covid-19 mostrou potencial em um estudo de inicial, produziu anticorpos neutralizadores do vírus similares aos observados em pacientes recuperados.
Para muitos agentes financeiros, a descoberta de um medicamento ou de uma vacina contra o coronavírus representaria um ponto de inflexão para a crise, o que explica a forte reação positiva nos mercados.
Na visão do analista Rafael Ribeiro, da Clear Corretora, o resultado promissor de uma vacina elevou o apetite a risco, porque aumenta o otimismo sobre a reabertura da economia e minimiza o temor de uma segunda onda de contaminação.
A continuidade do processo de reabertura das atividades em países que sofreram fortemente com a pandemia de coronavírus, como Espanha, Itália e EUA, também alimentou apostas mais positivas em relação à retomada da atividade, embora o FMI tenha alertado que uma recuperação global não ocorra até 2021.
A equipe da Elite Investimentos também chamou a atenção para uma entrevista do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, no domingo, na qual afirmou que a recuperação poderá começar em breve se a reabertura nos EUA for cuidadosa, e disse que não faltará munição.
Em Wall Street, o S&P 500 avançou 3,15%, em dia marcado pela alta do petróleo e o minério de ferro na China.
A euforia externa ajudou a ofuscar o ambiente político nacional, que na visão da equipe do BTG Pactual (SA:BPAC11), permanece conturbado, com vários focos de instabilidade, o que, além do problema do crescimento da pandemia, "deve assegurar um quadro bastante volátil para os ativos".
DESTAQUES
- AZUL PN (SA:AZUL4) e GOL (SA:GOLL4) PN dispararam 29,87% e 14,46%, encontrando respaldo na queda de 2% do dólar, além das perspectivas de reabertura de economias. Na sexta-feira, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou que as três principais aéreas no país aceitaram as condições financeiras da operação de socorro de bancos para o setor.
- CVC (SA:CVCB3) BRASIL ON saltou 19,24%, também beneficiada pelo cenário mais favorável com o relaxamento nas medidas de confinamento em vários países, que têm prejudicado a operadora de turismo, além da queda do dólar.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) avançaram 8,1% e 9,72%, respectivamente, na esteira do salto dos preços do petróleo. A empresa anunciou que elevará o preço médio do óleo diesel nas refinarias em 8% a partir de terça-feira, primeira alta aplicada pela empresa neste ano.
- VALE ON (SA:VALE3) valorizou-se 6,68%, após os futuros do minério de ferro na China terem a maior alta diária em 10 meses. A Vale também informou que retomou as operações de carregamento em seu centro na Malásia.
- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN (SA:BBDC4) avançaram 4,81% e 5,26%, respectivamente, embalados pela melhora no apetite a risco, enquanto investidores seguem acompanhando medidas contra os efeitos econômicos do coronavírus.
- MARFRIG ON (SA:MRFG3) perdeu 6,62% antes do balanço do primeiro trimestre, após o fechamento da bolsa, em sessão de perdas para o setor de proteínas, em meio à queda do dólar ante o real. JBS ON (SA:JBSS3) caiu 6,6%, após fechamento de unidade da Seara em Ipumirim (SC), que teve funcionários infectados pelo coronavírus. A empresa disse que irá recorrer. MINERVA ON (SA:BEEF3) cedeu 9,94%.
- SUZANO (SA:SUZB3) ON recuou 8,55%, em movimento também determinado pela taxa de câmbio. KLABIN UNIT (SA:KLBN11) fechou em baixa de 7,96%.

Fonte: Reuters

DIAMANTES - Descobre zona rica no Jequitinhonha







DIAMANTES

Descobre zona rica no Jequitinhonha


A Brazil Minerals (BMIX) anunciou extensa campanha de perfuração em um dos seus diversos direitos minerais no Vale do rio Jequitinhonha, região Norte de Minas Gerais. A ação rendeu material aluvial de alta probabilidade de diamantes em mais de 57% das perfurações, de acordo com equipe técnica da BMIX. 
Marc Fogassa, CEO da Brazil Minerals afirmou : “Nossa identificação de uma zona inicial rica em diamantes dentro de uma área de mineralização de ouro é um resultado muito bom. É relevante notar que esse direito mineral em particular tem 1.310 acres e essa campanha de perfuração cobriu apenas uma pequena parte dessa área”. A BMIX realizou 3 5 perfurações, com espaços entre 30 e 50 metros de distância utilizando uma broca rotativa de percussão Banka de quatro polegadas. 
Conforme comunicado da BMIX de 18 de setembro de 2018 todos as perfurações foram positivas para ouro fino. Uma análise mais detalhada dos resultados das perfurações e inspeção das amostras coletadas indicam que também a existência de uma zona rica em diamantes na região. Marcadores de satélite para diamantes, como limonita, rutite e turmalinita, entre outros, foram observados em todas as amostras recuperadas nesta zona rica em diamantes. O Vale do Rio Jequitinhonha, onde esse direito mineral está localizado, é uma fonte bem conhecida de diamantes aluviais de qualidade gema há mais de dois séculos.




Fonte: Brasil Mineral