terça-feira, 19 de maio de 2020

Opala Nobre

Opala Nobre







OPALA NOBRE DE PEDROII PIAUÍ

A opala é a pedra preciosa nacional da Austrália e, embora seja mais comumente verde ou branca, a opala pode ocorrer em (e refletir) quase todas as cores imagináveis ​​- como pode ser visto nas fotos acima. [1] A estrutura da opala não é realmente cristalina, e por isso é classificada não como um mineral, mas como um "gel mineralóide"; composto de esferas microscópicas de sílica (SiO 2 ) embaladas em uma rede . A opala também contém quantidades variáveis ​​de água, além da sílica em sua estrutura [2] - tipicamente 3-10%, mas às vezes chega a 20%.
Opala
Opala preciosa de Opalville, Queensland, Austrália 
Foto por sulla55 - lançada sob licença CC-ASA 2.5
Existem muitas variedades nomeadas de opala, e estas foram categorizadas em três grupos principais. A primeira opala preciosa , que pode ocorrer em várias cores, é famosa por seu efeito de cor , causado pela difração da luz dentro da rede de esferas de sílica. Este efeito "arco-íris" não deve ser confundido com opalescência , que é a nebulosidade turva ou "milkiness" de pálido "potch" ou opala comum. Sub-variedades de opala preciosas incluem opala branca, opala preta, opala de pedra, opala de geléia, opala de arlequim e opala de cristal. Como você pode ver na imagem à esquerda, essas pedras podem se assemelhar a uma imagem quase sci-fi que você pode ver em jogos ou filmes de RPG on-line. Embora você possa ver imagens semelhantes em jogos rpg on-line gratuitos ou até mesmo pago online rpg jogos online é raro encontrar um opala usado em qualquer um deles.
A segunda categoria principal de opala é o opala de fogo , que apesar de seu nome, não exibe o efeito de jogo de cor. É nomeado por sua cor laranja e é muitas vezes nublado, com os melhores espécimes sendo laranja transparente. Essas pedras são às vezes lapidadas como pedras preciosas [4] e um dos mais importantes produtores de opala de fogo é o México. [1]
A terceira categoria principal de opala é opala comum . Isso também tem o apelido de "potch" e é simplesmente qualquer opala que não pertença a nenhuma das duas primeiras categorias. Não exibe o efeito de reprodução de cor. Sub-variedades de opala comum incluem opala de ágata, opala de pele de anjo, opala de mel, hyalite (incolor e clara), hydrophane, porcelana opala, girasol , opala de cera. [4] [5]
O hidrophane é o opal que uma vez teve o jogo da cor mas tornou-se turvo (nebuloso) com a perda da água. Se absorver água novamente, ela se tornará translúcida, e isso fará com que o jogo de cores retorne. [5] Em muitos casos, a opala pode tornar-se frágil ou perder seu jogo de cor se mantida muito seca - no entanto, ao ser usado próximo à pele, ela fornece a umidade necessária para que retenha sua cor. Algum opal hoje em dia é selado com resina protetora. [5]
A maior parte da opala preciosa do mundo é produzida na Austrália, e estima-se que cerca de 95% da opala fina do mundo venha desse país. Foi encontrado pela primeira vez lá em 1849 [5] e antes do surgimento da opala australiana, a melhor opala veio da Eslováquia. Existem depósitos de opalas em muitos locais ao redor do mundo - incluindo Nevada, EUA, onde uma variedade de preciosas opalas negras é encontrada. O opala de fogo preto é a gema do estado de Nevada. Outros locais proeminentes em todo o mundo para a opala incluem Hungria, Indonésia, Etiópia, Canadá, China, República Tcheca, Eslováquia, França, Alemanha, Hungria, Itália, Brasil, em PedroII Piauí está a maior reserva de opala nobre do mundo,com valores iniciais de 5/8 bilhões de dólares e outros lugares nos EUA. [6]
Em 1974, foi descoberto como sintetizar opala e agora é fabricado. No entanto, grande parte da opala sintética contém outros materiais, como plásticos, e é categorizada como "imitação de opala". Um dos melhores testes de opala genuína é a fluorescência - e opala genuína mostrará melhor fluorescência sob luz UV. [2]

Imagens de opala

Opala
Opala - da Austrália 
Foto de Hannes Grobe - lançada sob licença CC-ASA 2.5
Opala Cabochão
Opala cabochão de Yowah, Queensland, Austrália 
Foto por lanches Noodle - lançada sob licença CC-ASA 2.5
Pulseira de opala
Bracelete de opala
tamanho da pedra: 15mm x 18mm
Opala de fogo
Foto de opala de fogo 
por Elke Wetzig - liberada sob licença CC-ASA 2.5
Opala
Opala
"Uma rosa de fogo se fechou em um véu de neve; 
Um brilho de abril em torno de um céu embaçado: 
Uma jóia - uma alma! Olhe profundamente se você soubesse 
O feitiço da bruxaria pálida". 
- Ednah Proctor Clarke, "An Opal", 1896.



Fonte: CPRM

DIAMANTES. Ondas sonoras revelam toneladas de diamantes enterrados a 160 quilômetros de profundidade na Terra.

DIAMANTES. Ondas sonoras revelam toneladas de diamantes enterrados a 160 quilômetros de profundidade na Terra.









Aparentemente, os diamantes não são tão raros como a maioria das pessoas pensam. Um exame subterrâneo feito a profundidades de 160 quilômetros revelaram a existência de até um quatrilhão de toneladas da pedra.

O esconderijo subterrâneo, que não pode ser alcançado por qualquer tecnologia atual, foi encontrado enquanto cientistas estudavam as ondas sonoras de terremotos, sob a superfície de uma parte do solo conhecida como “raízes dos crátons”, segundo informações do Daily Mail.

Os diamantes são feitos de carbono puro e formados sob imenso calor e pressão ao longo de muitos milhões de anos. Embora sejam vistos com característica de requinte e luxo, os cientistas acreditam que eles não são exatamente raros.



“Não podemos chegar até eles, mas ainda assim eles são muitos no mundo”, disse Ulrich Faul, pesquisador do Departamento de Ciências Terrestres, Atmosféricas e Planetárias do MIT. “Isso mostra que o diamante não é talvez esse mineral exótico. Em escala geológica ele é relativamente comum”.
Ao fazer a descoberta, os cientistas redefiniram dados que já tinham, obtidos pela US Geological Society (USGS) e outros, para rastrear e medir terremotos, bem como conseguiram criar uma imagem do interior da Terra.
As ondas sonoras são formadas pela atividade sísmica de dentro das profundezas de nosso planeta, com os movimentos de placas tectônicas e outros fenômenos causando rumores mais profundos. Elas viajam em velocidades diferentes, dependendo da composição das rochas pelas quais devem passar.

Imagem relacionada

Ao entender a relação entre as ondas sonoras detectadas e como certas rochas as absorvem, os cientistas podem descobrir quais tipos rochas que provavelmente existem abaixo da superfície. O método foi usado anteriormente para descobrir as rochas que compõem a crosta terrestre e partes do manto superior (litosfera).
No entanto, ao analisar os dados, os pesquisadores foram surpreendidos por um fenômeno peculiar: as ondas sonoras pareciam acelerar quando passavam pelas raízes dos crátons. A princípio, eles especularam que isso era resultado das temperaturas mais baixas dos crátons, o que pode acelerar o progresso das ondas. Porém, a discrepância era muito grande e a frieza da rocha não respondia adequadamente pela absorção significativa na velocidade da onda.

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Para resolver o mistério e entender por que as ondas se comportavam de maneira tão diferente, a equipe criou um modelo tridimensional que mostrava como as ondas sísmicas percorriam os principais crátons da Terra.

Apenas um tipo de rocha produziu o pico apropriado na velocidade da onda sonora, o peridotito (tipo de rocha predominante do manto superior da Terra) que ela continha de um a dois por cento de diamante, e quantidades menores de eclogito (da crosta oceânica).

De acordo com os pesquisadores, apesar de comum o diamante é, em muitas maneiras, especial. Uma de suas propriedades mais impressionantes é que a velocidade do som na pedra é duas vezes mais rápida que na olivina, mineral dominante nas rochas do manto superior.

Imagem relacionada

Crátons, por outro lado, são naturalmente menos densos que as rochas circundantes, e a presença do diamante não muda isso, uma vez permanecem flutuando como madeiras na superfície. De fato, é assim que eles preservam as rochas mais antiga e precisamos apenas de um a dois por cento de diamantes para que fiquem estáveis e não afundem.


Fonte: JC

Gemas do Brasil- TUDO SOBRE O DIAMANTE

Vacina para Covid-19 da Moderna mostra resultado promissor e faz ações dispararem

Vacina para Covid-19 da Moderna mostra resultado promissor e faz ações dispararem



Ações15 horas atrás (18.05.2020 14:25)

© Reuters. ;© Reuters. ;
Por Saumya Joseph
(Reuters) - A Moderna informou nesta segunda-feira que sua vacina experimental contra a Covid-19 mostrou potencial em um estudo de estágio inicial, já que produziu anticorpos neutralizadores do vírus semelhantes àqueles encontrados em pacientes recuperados, o que fez o preço das ações dispararem cerca de 25%.
A vacina da empresa está na vanguarda dos esforços de desenvolvimento de um tratamento para o vírus de disseminação veloz e, na semana passada, recebeu o selo de "aprovação rápida" da agência de saúde dos Estados Unidos para que a revisão regulatória seja acelerada. A Moderna espera iniciar um estudo de estágio final mais amplo em julho.
Atualmente não existem tratamentos ou vacinas aprovados para a Covid-19, causada pelo coronavírus, e especialistas preveem que uma vacina segura e eficiente pode demorar de 12 a 18 meses.
Oito pacientes que receberam a vacina da Moderna mostraram níveis de anticorpos similares àqueles de pessoas que se recuperaram da Covid-19, segundo resultados iniciais do estudo feito pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA.
Todos os 45 participantes do estudo receberam três doses diferentes da vacina, e a Moderna disse que viu um aumento de dependência da dose na imunogenicidade, a capacidade de provocar uma reação imune no corpo.
"Essas são descobertas significativas, mas é um ensaio clínico de estágio inicial que incluiu apenas oito pessoas. Foi projetado para a segurança. Não para a eficácia", disse Amesh Adalja, especialista em doenças infecciosas do Johns Hopkins Center for Health Security, que não estava envolvido no estudo.
Os dados iniciais oferecem um vislumbre de esperança para uma vacina entre as mais avançadas em desenvolvimento.
Adalja disse que muitas falhas podem ocorrer entre agora e o momento em que a vacina for testada quanto à eficácia em milhares de pessoas. "O que vemos é encorajador", disse ele.
MAXIMIZANDO DOSES
"No contexto de uma pandemia, esperamos que a demanda exceda em muito a oferta e, quanto menor a dose, mais pessoas esperamos poder proteger", disse o médico chefe Tal Zaks.
Em abril, o governo dos EUA fez uma aposta na Moderna, apoiando sua vacina com 483 milhões de dólares da Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado (Barda), parte do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS).
A empresa disse que o avanço permitirá fornecer milhões de doses por mês em 2020 e, com investimentos adicionais, dezenas de milhões por mês em 2021, se a vacina for bem-sucedida.
"Estamos investindo para intensificar a fabricação para que possamos maximizar o número de doses que conseguimos produzir para ajudar a proteger tantas pessoas quanto pudermos da SARS-CoV-2", disse o executivo-chefe da Moderna, Stéphane Bancel.
A empresa assinou contratos com a farmacêutica suíça Lonza Group e com o governo dos EUA para produzir em grande quantidade a vacina, que se mostrou segura e bem tolerada no estudo de estágio inicial.
Um participante do teste teve vermelhidão no local da injeção, o que foi caracterizado como um efeito de "grau 3". Não foi relatado nenhum efeito colateral grave, segundo a empresa.
As ações da Moderna subiram 240% no espaço de 12 meses encerrado na última sexta-feira.
(Por Saumya Sibi Joseph e Ankur Banerjee Manas Mishra)

Fonte: Reuters

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Empresa canadense vai explorar diamante na Bahia

Empresa canadense vai explorar diamante na Bahia











Na pequena Nordestina, de apenas 12,4 mil habitantes, encravada no meio do sertão baiano, a mineradora canadense Lipari se prepara para iniciar a exploração da primeira mina de diamantes extraídos diretamente da rocha (fonte primária do mineral) na América Latina.
Após mais de duas décadas procurando diamantes em países africanos, o geólogo canadense Kenneth Wesley Johnson, 57 anos, está prestes a começar a extrair a pedra preciosa no sertão da Bahia. Sobrevivente de duas guerras civis e malárias na África, Johnson investe R$ 137 milhões numa mina em Nordestina, a cinco horas de Salvador.

A companhia, comandada pelo geólogo canadense Kenneth Johnson, já aplicou R$ 60 milhões na unidade e planeja aplicar mais R$ 30 milhões ao longo deste ano para acelerar as pesquisas e iniciar a comercialização do minério. O dinheiro que financiou toda essa operação saiu dos controladores da Lipari – a companhia Aftergut & Zonen, da Bélgica, e o fundo Favourite Company, de Hong Kong.
Ainda em fase de pesquisas, o geólogo que coordena o trabalho da Lipari no sertão baiano, Christian Schobbenhaus, afirmou ao Estado que estima em pouco mais de 2 milhões de quilates de diamante a capacidade total das minas em Nordestina, que fazem parte do projeto Braúna. Um quilate de diamante de rocha kimberlítica é negociado, hoje, a cerca de US$ 310.

O kimberlito é uma rocha rara, que forma o manto da terra. Chega à superfície após uma erupção vulcânica. Foi nessas explosões, ocorridas há bilhões de anos, que o kimberlito trouxe para próximo da superfície terrestre os diamantes.
Desde então, por meio da erosão natural do solo, os diamantes podem se soltar e chegar até aluviões de rios, onde são encontrados na maior parte das vezes.
Produção atual - O Brasil, até agora, tem "produzido" diamantes dessa forma, tendo produção anual de 47 mil quilates, estimada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), cerca de 0,04% de todo o diamante explorado no mundo. Agora, apenas a produção de Nordestina deve multiplicar por cinco a oferta nacional de diamantes, aumentando também o valor do minério, uma vez que não é oriundo de aluviões, mas de fonte primária – da própria rocha.

Há apenas 20 minas de kimberlito em atividade no mundo. O grupo de países do qual o Brasil vai fazer parte é pequeno: as minas estão no Canadá, em países no sudoeste africano e na Rússia. O bloco de rocha kimberlítica no qual está a pequena Nordestina pertence ao cráton (bloco de rocha com mais de 1 bilhão de anos) do São Francisco, que ficava junto ao cráton do Congo, na África, antes da separação dos blocos em continentes.

Profundidade - Em Nordestina, o diamante está a cerca de 3 quilômetros da superfície, e a pesquisa total da área só deve ser concluída no fim do ano. Dada a complexidade da operação – as máquinas que tiram os diamantes das rochas são importadas da África do Sul e operadas por técnicos qualificados em mineração de diamantes –, a comercialização do minério de Nordestina só deve começar no último trimestre do ano que vem. A Lipari estima em sete anos a vida útil da mina na cidade.
Praticamente todo o diamante de Nordestina será exportado para Dubai, Bélgica, Israel e Canadá, onde o comércio do minério é concentrado e tradicional. Assim, a companhia aposta que, quando a produção estará a todo vapor, a recuperação da economia mundial terá ficado mais consistente e, com isso, os preços do diamante devem aumentar, puxados por uma demanda mais firme.






Fonte: Brasil Mineral