domingo, 24 de maio de 2020

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares





Rubis, esmeraldas e dinheiro foram apreendidos em Uruguaiana

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares
Na tarde desta quinta-feira, na BR 472, em Uruguaiana, a Polícia Rodoviária Federal prendeu três homens transportando ilegalmente quase 50 mil dólares e pedras preciosas.

Durante uma operação de combate ao crime, Policiais Rodoviários Federais abordaram um Versa com placas do estado de Tocantins. Durante revista no veículo, os policiais encontraram 47.300 dólares, 20 rubis e 81 esmeraldas.
Nenhum dos três ocupantes do carro comprovaram a procedência do dinheiro e das jóias. Eles foram presos por associação criminosa, lavagem de dinheiro e transporte ilegal de recursos minerais da União, e conduzidos à Polícia Federal da cidade.


Fonte: Acústca

Garimpo ilegal de diamante faturava em média R$ 20 milhões por mês

Garimpo ilegal de diamante faturava em média R$ 20 milhões por mês







O garimpo clandestino no rio Jequitinhonha degradou 77 hectares em 1 ano

Garimpo ilegal de diamante faturava em média R$ 20 milhões por dia
FERNANDA CANOFRE - BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Durante 11 meses, uma estrutura com maquinário pesado, explosivos e mão de obra que empregava entre 800 e mil pessoas explorou abertamente uma área de preservação permanente ao redor do rio Jequitinhonha, na cidade de Couto de Magalhães de Minas (MG), em busca de diamantes e ouro.
O garimpo clandestino ocorria à luz do dia e, segundo cálculos da Polícia Federal, faturava em torno de R$ 20 milhões por mês. Uma operação da PF, com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais e da Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), realizada nesta, desarticulou o grupo.
A operação cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em pontos comerciais, residências e no próprio garimpo. Das dez ordens de prisão preventiva, que incluíam gerentes e financiadores, apenas duas pessoas foram localizadas. Oito suspeitos continuam foragidos.
Todas as prisões tinham endereço na cidade de Diamantina (a 300 km de Belo Horizonte). Alguns dos presos já têm antecedentes criminais pela mesma prática, segundo a PF.
Os suspeitos devem ser indiciados por formação de organização criminosa (com pena prevista entre 3 e 8 anos), crime ambiental (de 6 meses a um ano) e contra o patrimônio da União (de 1 a 5 anos de reclusão).
A Polícia Federal começou a monitorar o local em maio do ano passado, quando o garimpo se intensificou. Segundo o delegado Luiz Augusto Pessoa Nogueira, na mesma época os garimpeiros teriam encontrado no local uma gema de diamante com valor entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões.

"Ela foi achada mais perto da superfície do solo. Isso significa que a chance de ter mais diamantes de boa qualidade ali seria muito grande. Foi assim que eles [aceleraram o garimpo]", explica ele.
Em imagens registradas por drones da polícia, áreas que tinham árvores, de acordo com registros de 2006, viraram desertos de areia e rejeitos, com cavas de garimpo espalhadas. O assoreamento do rio também é visível nas filmagens. É possível ver uma quantidade significativa de dragas, tratores e bombas de sucção trabalhando no local.
A polícia afirma ainda que o grupo usava uma grande quantidade de explosivos de venda controlada para ter acesso a locais mais profundos. O cálculo da PF estima degradação total de 77 hectares -uma área com 34 hectares, uma com 26 e uma terceira área com 17 (no total, equivale a cerca de metade do parque Ibirapuera, em São Paulo).
"O rio Jequitinhonha praticamente morreu, de tanta areia, de tanto rejeito de diamante que foi lançado nele", afirma o delegado.
Minas Gerais tem hoje 90 permissões de lavras para garimpo de diamante, segundo a ANM (Agência Nacional de Mineração). Oito delas estão em Diamantina. Em 2018, foram fornecidas 12 licenças. De ouro, o estado tem 15 permissões, e cinco delas estão na cidade. No ano passado, não houve nenhuma nova permissão.
A bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha foi tombada e declarada como monumento natural em 1989. No século 18, o Alto Jequitinhonha, onde está Diamantina, foi ocupado por europeus em busca de ouro e diamante da região, de acordo com o Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).
A economia local se diversificou com a queda da mineração, e várias cidades e povoados se originaram depois que a Coroa portuguesa passou a instalar quartéis de Companhias de Dragões ao longo do rio, a partir de 1811.



Fonte: AFP

Mineradora chinesa pretende investir R$ 1,2 bilhão em Catalão




Mineradora chinesa pretende investir R$ 1,2 bilhão em Catalão







Presidente da CMOC, Steeli Li, ao centro, comunicou ao governador Ronaldo Caiado a criação de 2 mil empregos na ampliação da mineradora em Catalão

A mineradora chinesa CMOC, através da subsidiária CMOC Brasil, pretende investir R$ 1,2 bilhão na ampliação das atividades da companhia em Catalão, onde atua desde a década de 70, no beneficiamento de nióbio e fosfato, minerais essenciais para o desenvolvimento de indústrias e para o crescimento da agricultura. Através da Niobras, a CMOC Brasil extrai, por ano, cerca de 1,2 milhão de toneladas de nióbio na mina de Catalão e, em Ouvidor, município vizinho, outras 10 mil toneladas do mesmo mineral.
“Com esse novo aporte, a expectativa é de que 2 mil novos empregos sejam gerados durante a fase de ampliação da mineradora, que deve durar dois anos, e mais 500 sejam criados após a conclusão da obra”, disse o presidente da CMOC, Steeli Li, após encontro nesta sexta-feira com o governador Ronaldo Caiado.
Ainda durante a reunião, Steel Li adiantou a intenção da CMOC de implantar novos projetos no Brasil e no Estado, inclusive com a produção de fosfato, através da Copebras (empresa do gruo) para contribuir com o desenvolvimento da agricultura. “Em Goiás, mais de 50% dos fertilizantes são importados. Podemos contribuir mais para reduzir a dependência da importação”, argumentou, ao salientar que a companhia se instalou no Brasil não só para aquisição do nióbio, mas para fazer um investimento de longo prazo e, para isso, é preciso firmar parcerias.
Após apresentar a empresa, que tem atuação global e é uma das 15 maiores do mundo, com filiais na Austrália, Congo, Europa e China, Steeli Li destacou que a empresa quer se tornar uma das melhores do setor no Brasil. O investidor também salientou que a CMOC é constituída com valores como segurança, saúde, meio ambiente e a área social. “Isso é pilar na nossa empresa. Fazemos as melhores práticas no padrão mundial”, sublinhou.

Para o prefeito de Catalão, Adib Elias, a empresa entendeu que investir em Goiás é importante e “profícuo para a companhia e para nós”. Ele ressaltou a importância da mineração para a cidade e como isso foi fundamental para transformá-la a partir da década de 1970. “Entendo que outras empresas se instalaram lá. A Mitsubishi, Suzuki, mas somos o que somos graças ao setor mineral” assegurou.






Fonte: Empreender em Goiás

Diversidade das pedras preciosas brasileiras reúne raridades como o Topázio Imperial e a Turmalina Paraíba


Diversidade das pedras preciosas brasileiras reúne raridades como o Topázio Imperial e a Turmalina Paraíba



Brasília – O Brasil apresenta uma grande variedade de pedras e minerais preciosos que chamam atenção da indústria e consumidores internacionais. Segundo o Precious Brazil, projeto setorial desenvolvido pelo IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o país é conhecido pela diversidade das gemas coradas presentes em seu solo. Algumas delas se destacam, inclusive, pela raridade: como o Topázio Imperial e a Turmalina Paraíba.


Esmeraldas, Águas-Marinhas, Ametista, Citrinos e variações de Turmalinas são exemplos de pedras encontradas no Brasil. “Da família dos quartzos, a Ametista é uma das pedras mais presentes na indústria de Soledade, no Rio Grande do Sul. A cidade tornou-se referência internacional no beneficiamento de minerais trabalhados como itens de decoração e peças de coleção”, explica Clarissa Maciel, gerente de Relações Internacionais do projeto, que completa:


“Da mesma família, o Citrino brasileiro ganha destaque no mercado por apresentar tons quentes, que variam do amarelo ao laranja, encantando comprados em eventos no exterior, como a GJX Tucson, uma das maiores feiras internacionais de gemas que acontece nos Estados Unidos.”


No interior de Minas Gerais há uma grande concentração de empresas de beneficiamento de pedras preciosas que abastecem a indústria joalheira mundial. Teófilo Otoni e Governador Valadares reúnem diversos negócios familiares que carregam a tradição do brasileiro na lapidação de pedras preciosas.

“Em Ouro Preto está a única extração de Topázio-Imperial do mundo, pedra que pode se apresentar de cores múltiplas, como laranja, lilás, vermelho-cereja e amarela. Na tonalidade rosa ela é extremamente rara” revela a gerente de Relações Internacionais do Precious Brazil. 

Mas não é apenas o que Brasil oferece que o torna tão especial no setor, segundo Clarissa “a forma como o brasileiro apresenta suas pedras é diferenciada. Ao longo dos anos construímos uma imagem de excelência no atendimento, pois a diversidade nos levou a compreender um amplo leque de pedras preciosas. Entendemos de tudo um pouco. Por isso, nos princípios que orientam nosso posicionamento estão os conceitos Excellence,  Expertise e Essence. O Precious Brazil busca desenvolver cada vez mais este autoconhecimento, uma vez que o mercado já nos reconhece dessa forma então é preciso que as empresas também se vejam assim e valorizem esses atributos”.



Fonte: IGBM

sábado, 23 de maio de 2020

Este diamante roxo ridiculamente raro custa US$ 1 milhão por quilate




Este diamante roxo ridiculamente raro custa US$ 1 milhão por quilate


O diamante roxo da imagem acima é o Argyle Violet, descoberto recentemente na mina Argyle.
Localizada na região árida da Austrália Ocidental, a mina de diamantes Argyle fornece 90% dos diamantes rosas e vermelhos do mundo. Estas gemas coloridas custam, em média, 50 vezes mais do que os diamantes transparentes normais.
Os raros diamantes podem vender por cerca de US$ 1 milhão por quilate, de acordo com informações da Agence France-Presse.


2,83 quilates

O recém-descoberto Argyle Violet, propriedade da gigante de mineração australiana Rio Tinto, pesava 9,17 quilates quando foi retirado do chão.
Agora, foi esculpido e ficou com 2,83 quilates.
“Incrivelmente raro e limitado pela natureza, o Argyle Violet será muito procurado por sua beleza, tamanho e proveniência”, disse o gerente geral de vendas da Rio Tinto, Patrick Coppens, à imprensa. “Este diamante violeta impressionante irá capturar a imaginação de colecionadores e apreciadores mais importantes do mundo”.

Roxo e raro

Diamantes transparentes (ou brancos), que são o tipo mais comumente encontrado e vendido, não são nada raros. De acordo com Tom Zoellner do The Washington Post, o mercado de diamantes é controlado tão fortemente por empresas de joias que a escassez da gema é criada artificialmente para inflacionar os preços.
Mas isso não inclui os diamantes coloridos, verdadeiramente infrequentes. Até agora, apenas 12 quilates de pedras polidas desta natureza têm sido produzidos em 32 anos.
De acordo com a analista de diamante Paul Zimnisky, em 2015, mais de 135 milhões de quilates de diamantes foram produzidos, o que representa US$ 14 bilhões de renda da indústria.
Quando você compara este valor para os 12 quilates de diamantes como este violeta que temos visto ao longo das últimas três décadas, você começa a ter uma ideia de quão extraordinários eles de fato são.


Como estes diamantes coloridos se formam?

Diamantes se formam na crosta da Terra, quando átomos de carbono se unem sob extrema pressão para formar cristais.
Os cientistas não têm certeza, mas o consenso geral é que partículas estranhas podem se misturar no processo de cristalização, o que faz com que um diamante normalmente transparente mude em um nível molecular e se torne colorido.
Até alguns anos atrás, essa era a única maneira de se obter um diamante. Hoje em dia, no entanto, pesquisadores descobriram como fazer diamantes “sintéticos” em um forno de micro-ondas industrial, tão brilhantes quanto os naturais, mas sem todas as questões éticas envolvidas em seu comércio.

Viajando o mundo

O Argyle Violet será a peça central de uma exibição anual da Rio Tinto, que vai viajar por várias cidades em junho. 



Fonte: ScienceAlert