domingo, 24 de maio de 2020

PRF prende motorista com R$ 3 milhões em ouro escondidos nas botas



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Na última sexta-feira, a Polícia Rodoviária Federal realizou uma prisão em flagrante de um motorista que traficava ouro. O caso aconteceu em Santa Maria do Pará, no oeste do Estado. As autoridades estavam fazendo uma blitz na rodovia BR 316, quando interceptaram uma picape.
Seu condutor, que não teve o nome revelado, ficou bastante nervoso ao falar com os policiais, e sua atitude suspeita resultou em uma revista completa do veículo.
Nada foi encontrado no carro. Entretanto, o homem saiu do carro caminhando com dificuldades, e alegou que estava com calos nos pés devido a um sapato novo.
Assim, a polícia começou a revista-lo, e acabou descobrindo em suas botas uma espécie de palmilha feita de meia. Dentro do compartimento estavam cerca de 11,72 Kg de ouro maciço.
Ao ser questionado sobre a origem do ativo, e se havia documentação do mesmo, o cidadão não soube se explicar.
Desta forma os policiais realizaram uma prisão em flagrante, além de encaminhar o veículo e o ouro para a sede da Polícia Federal, localizada em Belém.
A soma total dos ativos ilícitos chega a aproximadamente R$ 3 milhões. O motorista foi enquadrado na Lei Federal 8.176/91, que se configura como crime contra o patrimônio com usurpação de mineral da União.
O texto condena quem produz bens ou explora matéria-prima da união sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo. A pena para o homem pode chegar a até cinco anos de detenção, além de também ser imposto pagamento de multa. A PRF divulgou um vídeo mostrando detalhes da apreensão.

Trabalho contínuo de fiscalização

Esta apreensão é fruto de um trabalho contínuo realizado pela PRF. Por meio da operação Tupã por exemplo, que foi deflagrada recentemente pelas autoridades, vários veículos traficando drogas, valores ilícitos e produtos contrabandeados já foram detidos.
Também na última sexta-feira, em Rondônia, forças policiais prenderam dois homens e apreenderam 1590 diamantes transportados ilegalmente em um carro.
Ao realizar uma abordagem de rotina, as autoridades se depararam com um veículo blindado, que possuía em seu interior instrumentos e ferramentas para a manipulação de diamantes.
E em um compartimento secreto do veículo estava a quantia de diamantes transportada de forma ilegal, o que fez com que os indivíduos fossem presos em flagrante. O caso aconteceu na BR-364, na cidade de Vilhena.
A Polícia Rodoviária Federal tem divulgado o resultado de suas ações em seu Twitter, mostrando um pouco de seu trabalho de rotina.
Atualmente, ativos alternativos como ouro e pedras preciosas, além de criptomoedas, tem tido um aumento no interesse de investidores e de uma boa parte da população em geral. O motivo para isto é a crise econômica e instabilidade financeira global causada pela pandemia de coronavírus.


Fonte: O Liberal

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares





Rubis, esmeraldas e dinheiro foram apreendidos em Uruguaiana

PRF aprende pedras preciosas e quase 50 mil dólares
Na tarde desta quinta-feira, na BR 472, em Uruguaiana, a Polícia Rodoviária Federal prendeu três homens transportando ilegalmente quase 50 mil dólares e pedras preciosas.

Durante uma operação de combate ao crime, Policiais Rodoviários Federais abordaram um Versa com placas do estado de Tocantins. Durante revista no veículo, os policiais encontraram 47.300 dólares, 20 rubis e 81 esmeraldas.
Nenhum dos três ocupantes do carro comprovaram a procedência do dinheiro e das jóias. Eles foram presos por associação criminosa, lavagem de dinheiro e transporte ilegal de recursos minerais da União, e conduzidos à Polícia Federal da cidade.


Fonte: Acústca

Garimpo ilegal de diamante faturava em média R$ 20 milhões por mês

Garimpo ilegal de diamante faturava em média R$ 20 milhões por mês







O garimpo clandestino no rio Jequitinhonha degradou 77 hectares em 1 ano

Garimpo ilegal de diamante faturava em média R$ 20 milhões por dia
FERNANDA CANOFRE - BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Durante 11 meses, uma estrutura com maquinário pesado, explosivos e mão de obra que empregava entre 800 e mil pessoas explorou abertamente uma área de preservação permanente ao redor do rio Jequitinhonha, na cidade de Couto de Magalhães de Minas (MG), em busca de diamantes e ouro.
O garimpo clandestino ocorria à luz do dia e, segundo cálculos da Polícia Federal, faturava em torno de R$ 20 milhões por mês. Uma operação da PF, com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais e da Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), realizada nesta, desarticulou o grupo.
A operação cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em pontos comerciais, residências e no próprio garimpo. Das dez ordens de prisão preventiva, que incluíam gerentes e financiadores, apenas duas pessoas foram localizadas. Oito suspeitos continuam foragidos.
Todas as prisões tinham endereço na cidade de Diamantina (a 300 km de Belo Horizonte). Alguns dos presos já têm antecedentes criminais pela mesma prática, segundo a PF.
Os suspeitos devem ser indiciados por formação de organização criminosa (com pena prevista entre 3 e 8 anos), crime ambiental (de 6 meses a um ano) e contra o patrimônio da União (de 1 a 5 anos de reclusão).
A Polícia Federal começou a monitorar o local em maio do ano passado, quando o garimpo se intensificou. Segundo o delegado Luiz Augusto Pessoa Nogueira, na mesma época os garimpeiros teriam encontrado no local uma gema de diamante com valor entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões.

"Ela foi achada mais perto da superfície do solo. Isso significa que a chance de ter mais diamantes de boa qualidade ali seria muito grande. Foi assim que eles [aceleraram o garimpo]", explica ele.
Em imagens registradas por drones da polícia, áreas que tinham árvores, de acordo com registros de 2006, viraram desertos de areia e rejeitos, com cavas de garimpo espalhadas. O assoreamento do rio também é visível nas filmagens. É possível ver uma quantidade significativa de dragas, tratores e bombas de sucção trabalhando no local.
A polícia afirma ainda que o grupo usava uma grande quantidade de explosivos de venda controlada para ter acesso a locais mais profundos. O cálculo da PF estima degradação total de 77 hectares -uma área com 34 hectares, uma com 26 e uma terceira área com 17 (no total, equivale a cerca de metade do parque Ibirapuera, em São Paulo).
"O rio Jequitinhonha praticamente morreu, de tanta areia, de tanto rejeito de diamante que foi lançado nele", afirma o delegado.
Minas Gerais tem hoje 90 permissões de lavras para garimpo de diamante, segundo a ANM (Agência Nacional de Mineração). Oito delas estão em Diamantina. Em 2018, foram fornecidas 12 licenças. De ouro, o estado tem 15 permissões, e cinco delas estão na cidade. No ano passado, não houve nenhuma nova permissão.
A bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha foi tombada e declarada como monumento natural em 1989. No século 18, o Alto Jequitinhonha, onde está Diamantina, foi ocupado por europeus em busca de ouro e diamante da região, de acordo com o Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).
A economia local se diversificou com a queda da mineração, e várias cidades e povoados se originaram depois que a Coroa portuguesa passou a instalar quartéis de Companhias de Dragões ao longo do rio, a partir de 1811.



Fonte: AFP

Mineradora chinesa pretende investir R$ 1,2 bilhão em Catalão




Mineradora chinesa pretende investir R$ 1,2 bilhão em Catalão







Presidente da CMOC, Steeli Li, ao centro, comunicou ao governador Ronaldo Caiado a criação de 2 mil empregos na ampliação da mineradora em Catalão

A mineradora chinesa CMOC, através da subsidiária CMOC Brasil, pretende investir R$ 1,2 bilhão na ampliação das atividades da companhia em Catalão, onde atua desde a década de 70, no beneficiamento de nióbio e fosfato, minerais essenciais para o desenvolvimento de indústrias e para o crescimento da agricultura. Através da Niobras, a CMOC Brasil extrai, por ano, cerca de 1,2 milhão de toneladas de nióbio na mina de Catalão e, em Ouvidor, município vizinho, outras 10 mil toneladas do mesmo mineral.
“Com esse novo aporte, a expectativa é de que 2 mil novos empregos sejam gerados durante a fase de ampliação da mineradora, que deve durar dois anos, e mais 500 sejam criados após a conclusão da obra”, disse o presidente da CMOC, Steeli Li, após encontro nesta sexta-feira com o governador Ronaldo Caiado.
Ainda durante a reunião, Steel Li adiantou a intenção da CMOC de implantar novos projetos no Brasil e no Estado, inclusive com a produção de fosfato, através da Copebras (empresa do gruo) para contribuir com o desenvolvimento da agricultura. “Em Goiás, mais de 50% dos fertilizantes são importados. Podemos contribuir mais para reduzir a dependência da importação”, argumentou, ao salientar que a companhia se instalou no Brasil não só para aquisição do nióbio, mas para fazer um investimento de longo prazo e, para isso, é preciso firmar parcerias.
Após apresentar a empresa, que tem atuação global e é uma das 15 maiores do mundo, com filiais na Austrália, Congo, Europa e China, Steeli Li destacou que a empresa quer se tornar uma das melhores do setor no Brasil. O investidor também salientou que a CMOC é constituída com valores como segurança, saúde, meio ambiente e a área social. “Isso é pilar na nossa empresa. Fazemos as melhores práticas no padrão mundial”, sublinhou.

Para o prefeito de Catalão, Adib Elias, a empresa entendeu que investir em Goiás é importante e “profícuo para a companhia e para nós”. Ele ressaltou a importância da mineração para a cidade e como isso foi fundamental para transformá-la a partir da década de 1970. “Entendo que outras empresas se instalaram lá. A Mitsubishi, Suzuki, mas somos o que somos graças ao setor mineral” assegurou.






Fonte: Empreender em Goiás