quarta-feira, 27 de maio de 2020

Ibovespa avança com perspectivas positivas sobre reabertura de economias; Petrobras recua

Ibovespa avança com perspectivas positivas sobre reabertura de economias; Petrobras recua



Ações1 hora atrás (27.05.2020 12:10)

© Reuters.  © Reuters.
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista subia nesta quarta-feira, com o Ibovespa avançando mais de 1% ainda na esteira de perspectivas favoráveis quanto à reabertura de economias, enquanto, no Brasil, dados de emprego também ocupam as atenções dos investidores.
Às 12:01, o Ibovespa subia 0,75%, a 86.108,09 pontos. O volume financeiro somava 8,31 bilhões de reais.
Para a equipe do BTG Pactual (SA:BPAC11) digital, os mercados globais seguem influenciados pelo otimismo gerado com as medidas de relaxamento do isolamento social nas principais economias.
Também no radar está o plano apresentado pela Comissão Europeia para tomar emprestado no mercado e então disponibilizar a países do bloco 750 bilhões de euros em subsídios e financiamentos para recuperação após o coronavírus.
O BTG Pactual digital destacou ainda a divulgação dos dados sobre empregos formais no Brasil, lembrando que as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) estavam suspensas desde fevereiro.
Os números mostraram que o Brasil fechou 763.232 vagas formais de trabalho de janeiro a abril, no pior desempenho para o período na série disponibilizada pelo Ministério da Economia, com início em 2010.
DESTAQUES
- BRASKEM PNA (SA:BRKM5) valorizava-e 6,38%, em destaque na ponta positiva. Analistas do UBS, que recomendam compra das ações, afirmaram que, apesar de preocupações do lado da demanda, a forte desvalorização acumulada pelo real e a queda dos preços de nafta podem dar suporte para os resultados da petroquímica. Eles ainda veem cenários de médio e longo prazos desafiadores por fatores como excesso de capacidade global e a questão com fenômeno de afundamento de solo em Maceió, mas que já estariam parcialmente precificados.
- ITAÚ UNIBANCO PN subia 1,78% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) avançava 0,83%, com o setor de bancos endossando a alta do Ibovespa.
- VALE ON (SA:VALE3) tinha acréscimo de 1,69%, com ações do setor mineração e siderurgia como um todo no azul, seguindo suas pares na Europa. No caso da Vale, investidores avaliavam informação que a mineradora tomou conhecimento de decisão da justiça em Brumadinho (MG), que aprovou parcialmente pedido para que a Vale apresente em 10 dias garantias de 7,93 bilhões de reais para eventuais pagamentos de multa.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) cedia 1,37% com a queda dos preços do petróleo no mercado externo. A petrolífera comunicou mais cedo que planeja oferecer uma ou mais séries de títulos no mercado norte-americano em uma nova emissão, em operação para a qual já contratou bancos.
- MARFRIG ON (SA:MRFG3) avançava 4,94%. A companhia anunciou na terça-feira a criação da joint venture PlantPlus Foods com a ADM para produção e venda de carne e outros produtos com base vegetal nas Américas do Sul e do Norte.
- IGUATEMI ON (SA:IGTA3) valorizava-se 2,2%, mesmo após a forte queda no lucro do primeiro trimestre, refletindo diretamente os efeitos da pandemia do coronavírus, com o fechamento do comércio em todo o Brasil em meados de março. Em teleconferência, executivos da empresa de shoppings afirmaram que vendas no ecommerce estão 20 vezes maiores do que antes da pandemia e que empreendimentos reabertos estão vendendo mais.


Fonte: Reuters

Como e por que as ostras produzem pérolas?

terça-feira, 26 de maio de 2020

Amazonas possui jazida de nióbio de 1 trilhão de dólares. Dá para salvar o Brasil!


Amazonas possui jazida de nióbio de 1 trilhão de dólares. Dá para salvar o Brasil!
O Brasil tem 98% das reservas mundiais desse estratégico mineral. É uma imensa fortuna, maior que do petróleo, do ouro e outros minerais. O Canadá, com cerca de 1,5% das reservas mundiais, propicia, com o produto da exploração do nióbio, saúde e educação inteiramente gratuitas, além de muitos outros benefícios. No Brasil, se o nióbio (Nb) fosse explorado e comercializado honestamente, em benefício do povo e não de alguns ricaços daqui e do exterior, não precisaríamos pagar plano de saúde nem escola para os filhos e outros serviços. Calcula-se o valor das reservas brasileiras em dezenas de trilhões de reais.



No início dos anos 80, o geólogo Fred Cruz, hoje consultor jurídico do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), protagonizou uma série de reportagens nos jornais de Manaus que descreviam, de um lado, a pujança das riquezas mineralógicas do Alto Rio Negro, sobretudo São Gabriel da Cachoeira, e de outro, o contrabando de ouro que já àquela época escandalizava o Estado.


Três décadas depois, a polêmica sobre essas extraordinárias províncias minerais se reacendeu durante recente reunião do Parlamento Amazônico, presidida pelo deputado estadual Sinésio Campos na Assembleia Legislativa do Pará, na cidade de Belém.


Na reunião, em que se debateu também uma nova rota comercial formada por rodovias e hidrovias para unir os oceanos Pacífico e Atlântico, por meio da Amazônia, e exploração mineral em terra indígena, o superintendente regional do Serviço Geológico do Brasil, Marco Antonio Oliveira, instigou a velha causa.


Segundo ele, está na Amazônia grande parte da solução para a crise econômica vivida atualmente pelo País. “No Amazonas, há um imenso depósito de tantalita, minério usado na produção de eletroeletrônicos, sobretudo smartphones. Mas está tudo intocado em terras indígenas ou reservas naturais”, disse Antônio.


“Na Reserva Biológica Estadual do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira, existe uma jazida de nióbio que vale 1 trilhão de dólares. Só falta ser usada”, completou o dirigente da CPRM. 


Fonte: CPRM

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Dólar cai quase 7% em cinco pregões, maior queda no período desde 2008

Dólar cai quase 7% em cinco pregões, maior queda no período desde 2008



Moedas59 minutos atrás (26.05.2020 18:16)

© Reuters. .© Reuters. .
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar teve novo dia de forte queda ante o real nesta terça-feira, movimento que fez a moeda passar a cair no acumulado de maio e derrubou a cotação abaixo de uma linha de suporte técnico, com as operações domésticas refletindo a sessão de amplo apetite por risco no mundo com otimismo sobre reabertura de economias e estudos sobre uma vacina contra o Covid-19.
O dólar à vista fechou em baixa de 1,80%, a 5,3599 reais na venda, ficando abaixo da média móvel de 50 dias pela primeira vez desde 10 de janeiro. Quedas abaixo de linhas de suporte como essa podem ser vistas como sinal de venda de um ativo (no caso, o dólar).
É a quinta sessão consecutiva de queda, a mais longa série do tipo desde dezembro de 2019.
Nesses cinco pregões, a moeda cedeu 6,96%, maior queda de cinco dias desde o fim de outubro de 2008, quando os ativos financeiros globais começavam a reagir a medidas de estímulos adotadas por bancos centrais para prover liquidez a um mercado abalado pela crise financeira mundial.
Na B3, o dólar futuro tinha queda de 1,50%, a 5,3635 reais, às 17h41.
A terça-feira foi de queda generalizada do dólar. A moeda norte-americana cedia 0,7% no fim da tarde contra uma cesta de rivais e mostrava perdas entre 1,3% e 1,7% contra divisas de risco, em meio a um rali em Wall Street que chegou a impulsionar o S&P 500 para acima dos 3 mil pontos pela primeira vez desde março.
O economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, sigla em inglês), Robin Brooks, disse que os mercados emergentes em geral estão em rota ascendente desde o fim da segunda semana de maio, quando o sentimento negativo parecia já estar "muito esticado".
"Essa tendência (de melhora) pode continuar, devido às já fortes saídas de recursos em março e abril bem como a preços ainda muito favoráveis", disse ele no Twitter.
Ele chamou atenção para os números negativos do fluxo de investimento em carteira (ações e renda fixa) no Brasil em abril --quando houve saída líquida de 8,153 bilhões de dólares--, após debandada recorde de 22,223 bilhões de dólares em março.
De toda forma, com a queda nos últimos cinco pregões, o dólar passou a acumular desvalorização de 1,44% em maio. Em 13 de maio, quando fechou no recorde nominal de 5,9012 reais, a cotação acumulava ganho de 8,52% no mês.
Fernando Bergallo, sócio da FB Capital, ponderou que a baixa do dólar pode estar sendo reforçada por operações relacionadas à definição da Ptax de fim de mês. Para ele, não "seria surpresa" se o dólar voltasse a subir após a formação da Ptax --taxa calculada pelo Banco Central e que serve de referência para liquidação de derivativos.
"Além disso, o mercado fica cada vez mais de olho, com mais preocupação, no cenário pós-pandemia, com falta de certeza política, fiscal e com riscos ao rating", completou, dizendo que ainda é "muito cedo" para se falar em "ponto de inflexão" para o câmbio.
Em 2020, o real ainda perde 25,13%, maior queda entre as principais moedas globais.

Fonte: Reuters