sexta-feira, 29 de maio de 2020

O metal mais caro do mundo já vale cinco vezes mais do que o ouro

O metal mais caro do mundo já vale cinco vezes mais do que o ouro





O preço do ródio, um metal extremamente raro utilizado na indústria auto-motriz, aumentou 31% em 2020, atingindo um novo máximo desde 2008. 
Os números são avançados esta semana pela Bloomberg, que dá conta que este metal do grupo da platina custa já cinco vezes mais do que o ouro.
O preço do ródio, utilizado na construção de catalisadores de automóveis, aumentou 225% num só ano, tendo o seu preço se multiplicado por 12 nos últimos quatro. Este aumento continuado está relacionado com a procura do setor automóvel.
Na passada sexta-feira, o preço do ródio chegou aos 8.000 dólares por onça, segundo a empresa química Johnson Matthey, citados pela Bloomberg. Alguns especialistas não exulem que o metal possa atingir os 10.000 dólares, valore já registado em 2008.
“A maior causa para o aumento registado em janeiro [de 2019] foi a procura na Ásia, que estará também relacionada com os carros. As compras incentivaram mais compras e o efeito foi massivo no mercado não regulamentado, causando uma dinâmica de preços vista, provavelmente, apenas numa década”, explicou Andreas Daniel, corretor da refinaria Heraeus Holding, também citado pela agência.
Investir no ródio é mais difícil do que noutro metais preciosos, uma vez que este não é vendido em bolsa, observa a Russia Today. O mercado deste metal é limitando, sendo a maior parte dos negócios realizada entre fornecedores e indústrias.
O ródio é o metal mais caro do mundo, sendo também extremamente raro: uma tonelada da crosta terrestre contém apenas 0,001 gramas deste metal de transição, caracterizado pelo seu elevado ponto de fusão e excelentes propriedades anti-corrosivas.
As suas propriedades refletivas são utilizadas em artigos como espelhos, refletores e jóias. África do Sul, Rússia e Canadá são os maiores produtores mundiais de ródio.

Fonte: ZAP 

Ainda tem ações baratas na Bolsa? Tem, sim. Aqui estão algumas delas

Ainda tem ações baratas na Bolsa? Tem, sim. Aqui estão algumas delas



Por Gustavo Kahil]

Mercados
Algumas empresas nos setores de bancos, educação, alimentos e bebidas, mineração e estatais chamaram mais a atenção (Imagem: Pixabay/Audy0073)
Cinco dos 16 setores da Bolsa brasileira ainda possuem alternativas que podem ser consideradas baratas em relação à sua média histórica, avalia o Banco Santander em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (26) e obtido pelo Money Times.
Os analistas Daniel Gewehr e Ricardo Peretti fizeram os cálculos com base nos múltiplos de preço sobre o lucro (P/L), de curto prazo, e preço sobre o valor patrimonial (P/VP), para análises de longo prazo.
Algumas empresas nos setores de bancos, educação, alimentos e bebidas, mineração e estatais chamaram mais a atenção.creditamos que essas descobertas suportem nossa sugestão de investimentos, uma vez que atribuímos um peso maior para os setores de educação, mineração e alimentos & bebidas em nossos portfólios, enquanto somos neutros em bancos”.
Gewehr e Peretti destacam as ações da Yduqs (YDUQ3), JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3), Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3).

Fonte: MONEY  TIMES

Gemas do Brasil, OPALA NEGRA LAPIDADA

Ibovespa recua com fala de Trump sobre China no radar

Ibovespa recua com fala de Trump sobre China no radar



Ações2 horas atrás (29.05.2020 11:50)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO  A bolsa paulista mostrava alguma fraqueza no último pregão de maio, em meio à cautela diante de um discurso que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu fazer sobre a China nesta sexta-feira, que pode agravar a tensão entre os dois gigantes econômicos.
O mês, contudo, caminha para um resultado positivo, conforme perspectiva de recuperação da economias no mundo na esteira do afrouxamento das restrições para combate ao Covid-19 e juros em mínimas recordes no mundo, incluindo Brasil, favoreceram o apetite a ativos de risco.
Às 11:46, o Ibovespa caía 1,31 %, a 85.810,48 pontos. O volume financeiro era de 6,9 bilhões de reais.
Na semana, o Ibovespa acumula alta de 4,6%. No mês, sobe 6,8%. Ainda assim, permanece distante da máxima histórica intradia de 119.593,10 pontos, registrada em 24 de janeiro, quando a pandemia do novo coronavírus parecia restrita à China.
"Um acirramento das tensões sino-americanas tem configurando uma das maiores ameaças para a recuperação dos mercados desde o fim da semana passada", observou a equipe da Guide Investimentos, em relatório a cliente.
Além das questões comerciais e da pandemia, os atritos entre Washington e Pequim envolvem medidas norte-americanas contra abuso de minorias muçulmanas na China e as últimas investidas do governo chinês em Hong Kong, considerado pelos EUA como uma ameaça à autonomia da região.
No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre mostrou contração de 1,5% frente ao últimos três meses de 2019, em linha com o esperado, e retração de 0,3% sobre o resultado do primeiro trimestre do ano passado, um pouco abaixo do declínio de 0,4% estimado em pesquisa Reuters.
O fechamento da semana também deve ser influenciado pelas operações relacionadas ao rebalanceamento dos MSCI Global Standard Indexes. Entre as ações brasileiras, foram excluídos os papéis da Embraer e adicionados os de Copel (SA:CPLE6) e CPFL Energia (SA:CPFE3).
DESTAQUES
PETROBRAS PN (SA:PETR4) perdia 1,67%, em movimento alinhado à queda dos preços do petróleo no mercado externo. PETROBRAS ON (SA:PETR3) cedia 1,61%.
- ITAÚ UNIBANCO PN recuava 1,5%, com os bancos novamente entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa. BRADESCO PN (SA:BBDC4) caía 3% e BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) perdia 3,25%.
- VALE ON (SA:VALE3) avançava 2,81%, fornecendo algum suporte ao Ibovespa, com os contratos futuros de minério de ferro negociados na China subindo mais de 6% nesta sexta-feira e alcançando o quinto ganho semanal consecutivo. A mineradora informou nesta sexta-feira que conseguiu na Justiça a manutenção das operações do complexo de minério de ferro de Itabira (MG), após obter decisão favorável em uma ação judicial,. No setor de mineração e siderurgia, CSN ON (SA:CSNA3) disparava 8,22%, USIMINAS PNA (SA:USIM5) subia 3,17% e GERDAU PN (SA:GGBR4) perdia 1,77%.
- EMBRAER ON (SA:EMBR3) disparou 9,74% e entrou em leilão, após a Reuters noticiar que fabricantes estrangeiros de aviões estão rondando a companhia semanas após a Boeing abandonar os planos para uma combinação histórica na aviação comercial, conforme fontes familiarizadas com o assunto.
- MRV ON (SA:MRVE3) mostrava queda de 3,3%, após reportar queda no lucro do primeiro trimestre, uma vez que o aumento das provisões esperadas para inadimplência e a concessão de maiores descontos mostraram os primeiros impactos da pandemia da Covid-19 sobre as margens da construtora. Em teleconferência, executivos da construtora afirmaram que decidirão mais para o final do ano sobre manutenção de política de dividendos.
- CIA HERING ON subia 0,5%, revertendo perdas do começo do pregão, tendo de pano de fundo um tombo de quase 90% no lucro do primeiro trimestre, com a varejista de vestuário diretamente afetada pelas medidas de isolamento social tomadas em meados de março no país para tentar conter a pandemia do coronavírus.
- PAGSEGURO (NYSE:PAGS) avançava 5% em Nova York, após reportar na véspera balanço do primeiro trimestre, com lucro líquido de 356,9 milhões de reais, alta de 15,2% na comparação ano a ano. O volume transacionado de pagamentos subiu 29,7%, para 31,657 bilhões de reais.

Fonte: Reuters

quinta-feira, 28 de maio de 2020

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pés

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pés





diamanteDireito de imagemGETTY
Image captionCientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) usaram ondas sonoras para calcular que, embaixo da Terra, há mil vezes mais a quantidade de diamantes na Terra do que se imaginava

Atualmente, diamantes são símbolo de riqueza e elegância, mas no futuro podem ser simplesmente uma pedra comum que qualquer um pode ter.
Esse não é um cenário totalmente impossível, se considerarmos um recente estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa diz que a 160 km debaixo da superfície da Terra se acumulam 10 quatrilhões de toneladas de diamantes - ou seja, uma unidade seguida de 16 zeros (10.000.000.000.000.000).
"Isso nos mostra que os diamantes talvez não sejam um mineral exótico. Numa escala geológica, ele é relativamente comum", disse Ulrich Faul, um dos autores do estudo, num comunicado do MIT.

Onde estão?

Segundo os investigadores, esse tesouro subterrâneo está disperso entre formações rochosas gigantes chamadas de "cratão".
Esses cratões são uma espécie de montanha invertida no interior da maioria das placas tectônicas continentais. Eles podem se estender por mais de 300 km.
"Em cada cratão, estima-se que haja 1 quatrilhão de toneladas de diamantes", disse Ulrich Faul à BBC News Mundo, o serviço espanhol da BBC News.
"Na Terra, há 10 áreas geológicas reconhecidas como cratões, portanto, a quantidade total de diamantes acumulados nos cratões da Terra é de 10 quatrilhões."

TerraDireito de imagemMIT
Image captionOs diamantes estão em formações rochosas no interior da Terra


'Escutando' os diamantes

Os cientistas, na verdade, não viram os diamantes: eles ouviram.
As ondas sonoras produzidas durante um abalo sísmico ou a erupção de um vulcão viajam em velocidades diferentes, conforme a forma e temperatura das rochas que atravessam.
Ao escutar e medir a velocidade dessas ondas sonoras, os geólogos conseguem deduzir que tipo de material elas atravessaram. Utilizando esse método, os pesquisadores se deram conta de que, quando as ondas sonoras atravessavam os cratões, viajavam muito mais rapidamente que o esperado.

ondas sonorasDireito de imagemGETTY
Image captionOs pesquisadores usaram ondas sonoras para calcular a quantidade de diamante no interior da Terra


Com essa informação, criaram várias rochas em laboratório, formadas pela combinação de minerais diferentes, e observaram em qual delas a velocidade da onda sonora coincidia com as que eles detectaram na natureza.
O resultado: apenas uma rocha que continha entre 1% e 2% de diamantes produzia a mesma velocidade da onda registrada em abalos sísmicos.
Considerando o tamanho dos cratões, os cientistas calcularam que, se cada um possuir de 1% a 2% de diamantes, isso representaria a presença de "pelo menos mil vezes mais diamantes do que se imaginava".

É possível extraí-los?

Atualmente, é considerado impossível escavar esses diamantes, porque os cratões estão a, pelo menos, 160 km de profundidade.
Para se ter uma ideia do que isso significa, a mina mais profunda do mundo, a Mponeng, no sul da África, tem "apenas" 4 km de profundidade.
"Não podemos alcançá-los, mas ainda assim há muito mais diamantes na Terra do que se imaginava", diz Faul.

Uma minaDireito de imagemGETTY
Image captionA mina mais profunda do mundo tem 4 km de profundidade. Os diamantes descobertos pelos geólogos estão a 160km abaixo da Terra

Fonte: BBC