terça-feira, 2 de junho de 2020

Opala, o mineral que não é um cristal.

Opala, o mineral que não é um cristal.






Você cava o buraco e dá uma olhada lá pra dentro. O que você vê parece saído de um filme de sci-fi (malfeito) dos anos 50:
Opala, o mineral que não é um cristal.

Não. Trata-se da Opala. Curiosamente, esse mineralóide, como é chamado, só é encontrado com qualidade em dois lugares do mundo: Austrália e… Piauí! Isso mesmo, aqui no Brasil, na cidade de Pedro II está uma das maiores e mais importantes jazidas de Opala (claro que existem outras jazidas e Opala no mundo, sobretudo na África) da Terra.
Segundo a wikipedia:
O mineralóide Opala é sílica amorfa hidratada. Neste material, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável. A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum. O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores. As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável. As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller. A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando “pedra preciosa.” A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza. A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica. Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de “pele de lagarto” ou padrão “chicken wire”. As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas. Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado. fonte
Dá uma olhada na beleza desse material sensacional:
Opala, o mineral que não é um cristal.

Esta é uma amostra de opala assim que é escavada numa jazida asutraliana.
Opala, o mineral que não é um cristal.

Então as amostras são ensacadas em estado bruto e enviadas para lavagem e posterior lapidação. É aqui que a verdadeira  “mágica” acontece. 

Opala, o mineral que não é um cristal.

É após a lapidação que o material passa a ser vendido para os artistas que farão jóias com ele.
Opala, o mineral que não é um cristal.

Algumas opalas bem legais:


Opala, o mineral que não é um cristal.
Opala, o mineral que não é um cristal.
Opala, o mineral que não é um cristal.

Opala, o mineral que não é um cristal.
Opala, o mineral que não é um cristal.
Opala, o mineral que não é um cristal.
Opala, o mineral que não é um cristal.

Opala, o mineral que não é um cristal.
Opala, o mineral que não é um cristal.

Os aborígines da Austrália têm uma lenda. Eles dizem que o Criador veio para a Terra em um arco-íris para dar uma mensagem de paz para toda a humanidade. O lugar onde o pé do Criador tocou a terra era repleto de rochas e tornou-se vivo, começou a brilhar em todas as cores do arco-íris. E é assim que Opalas foram criadas.
Talvez isso explique porque o nome Opala é derivado da palavra sânscrita “upala”, que significa “pedra preciosa”. Esta provavelmente é a raiz da palavra para o termo grego “opallios”, que se traduz como “mudança de cor”. Até 1920 as Opalas eram bastante incomuns. Antes da descoberta da jazida da Austrália de 1849, as únicas fontes de opala eram o Brasil e a Hungria. Quando as Opalas australianas surgiram, elas eram tão espetaculares e sua diferença foi tão marcante que os donos das minas na Hungria espalharam o boato que opalas australianas não eram opalas reais.
Opala, o mineral que não é um cristal.
Graças ao boato, a opala australiana não apareceu no mercado mundial até 1890. Ninguém comprava porque acreditaram nos boatos.
Por muito tempo ninguém sabia porque as opalas da Austrália eram tão lindas. Na década de 1960 uma equipe de cientistas australianos analisaram as amostras de Opalas com um microscópio eletrônico. Eles descobriram que pequenas esferas de gel de sílica produziam interferência na passagem da luz, causando as incríveis refrações, que são responsáveis ??pelo jogo fantástico de cores dentro do material.
Em outras palavras, como a opala é formada de sílica, ela deixa a luz atravessar, e é essa entrada de luz e consequente divisão dela em micro-prismas, que dá às Opalas sua cor.
Entre as diversas formas de opala existente, (há as mais transparentes, as leitosas, as esverdeadas, é uma quantidade enorme de variações) estão as Opalas negras.
Opala, o mineral que não é um cristal.
Opala, o mineral que não é um cristal.
Opala, o mineral que não é um cristal.


A opala negra é a mais rara e valiosa de todas as opalas. Estas gemas sempre tem a cor de fundo escura, que contrasta lindamente com os brilhos multicoloridos naturais da Opala.
Quanto mais brilhante e mais nítidas as cores contrastantes, o mais valiosa a amostra de Opala negra.
A opala negra é rara, ao ponto de algumas pessoas colecionadoras de gemas a considerarem como “o Santo Graal da Opalas”.
Por sua inacreditável variação visual e beleza, as opalas são muito usadas para a produção de jóias. Algumas opalas de jazidas no México, chamadas Opalas de fogo,  são tão sensacionais que lembram até rubis:
Opala, o mineral que não é um cristal.
Há também a opala azul peruana, que é a pedra nacional do Peru. Eles dizem que ela tem a cor do mar do Caribe.
Opala, o mineral que não é um cristal.


Aposta em retomada e medicamentos respalda apetite a risco e Ibovespa supera 90 mil pontos

Aposta em retomada e medicamentos respalda apetite a risco e Ibovespa supera 90 mil pontos



Ações2 horas atrás (02.06.2020 12:00)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista mantinha o viés positivo nesta terça-feira, beneficiada pelo apetite a risco nos mercados globais, reflexo de apostas na retomada das economias bem como esperanças de avanços no tratamento e vacinas para o Covid-19.
Às 11:42, o Ibovespa subia 2,02 %, a 90.406,71 pontos. O volume financeiro era de 8 bilhões de reais.
Na visão do estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, os ativos de risco estão seguindo uma dinâmica bastante positiva nos últimos dias, a despeito do aumento de alguns riscos no cenário, como a piora da relação entre EUA e China.
"Além de uma liquidez global colossal, a expectativa de retorno ao normal, a normalização de casos de contágio ao redor do mundo e a esperança de uma vacina estão sendo vetores essenciais de suporte ao mercado."
No exterior, o S&P 500 avançava, mesmo viés registrado nas bolsas na Europa. Entre as commodities, o petróleo subia antes de reunião da Opep+ sobre cortes de produção, enquanto minério de ferro manteve o rali na China.
DESTAQUES
- CVC (SA:CVCB3) BRASIL ON disparava 9,23%, tendo de pano fundo alívio nas restrições de circulação em razão do novo coronavírus, bem como a forte queda do dólar em relação ao real nesta sessão. No setor de viagens, entre os mais afetados pela pandemia, GOL (SA:GOLL4) PN subia 4,67% e AZUL PN (SA:AZUL4) ganhava 2,87%.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) avançava 2,61%, na esteira da alta dos preços do petróleo no mercado externo, onde o Brent subia mais de 2% antes de reunião da Opep+ sobre cortes de produção.
- ITAÚ UNIBANCO PN valorizava-se 3,3% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) tinha alta de 2,58%, com bancos mais uma vez respaldando o desempenho positivo do Ibovespa. BTG PACTUAL (SA:BPAC11) UNIT disparava 6,86%.
- VALE ON (SA:VALE3) subia 0,37%, uma vez que o minério de ferro mantém o rali na China com apoio de demanda e preocupação com oferta. Segundo a Associação de Ferro e Aço da China, mineradora espera ampliar os embarques do produto para a China em 2020 na comparação com 2019. No setor de mineração e siderurgia, GERDAU PN (SA:GGBR4) ganhava 6,95%.
- EMBRAER ON (SA:EMBR3) mostrava elevação de 8,23%. O presidente da empresa, Francisco Gomes Neto, disse que a fabricante de aviões está aberta a novos parceiros de negócios após a Boeing ter desistido de um acordo. Mas citou que qualquer novo acordo será menor em escopo do que aquele que vinha sendo negociado com a Boeing e que foi encerrado em abril.
- BRMALLS ON perdia 1,44%, em sessão de realização de lucros, após alta recente no setor de shopping centers em razão de perspectivas de alívio nas medidas de confinamento. IGUATEMI ON (SA:IGTA3) tinha variação positiva de 0,37% e MULTIPLAN ON (SA:MULT3) cedia 0,04%.
- MARFRIG ON (SA:MRFG3) caía 0,99%, em meio ao declínio do dólar ante o real nesta sessão. No setor, JBS ON (SA:JBSS3) perdia 0,32%. Procuradores do trabalho em Santa Catarina estão movendo uma ação contra a JBS por suposta violação de direitos de trabalhadores indígenas depois que 40 foram demitidos pela empresa na cidade de Seara. A empresa nega discriminação e cita descontinuidade de serviço de transporte.

Fonte: Reuters

A QUARENTENA MATA! UM EXEMPLO DO QUE ESTÁ OCORRENDO NO BRASIL.

A QUARENTENA MATA! UM EXEMPLO DO QUE ESTÁ OCORRENDO NO BRASIL.



Pedro Jacobi
O exemplo que vou contar abaixo mostra o que está ocorrendo no Brasil que não é contado pela mídia.
Todos sabem que um dos produtos mais fundamentais na luta contra as mortes do Covid-19 são os respiradores/ventiladores. Sem eles as pessoas morrem nos leitos de UTI miseravelmente, sem poder respirar.
O Governo está tendo uma imensa dificuldade em importar esses equipamentos, que agora, com a entrada dos Estados Unidos na ponta de compra, simplesmente desapareceram.
Pois bem, os meus filhos e seus sócios conseguiram importar dezenas de ventiladores para serem doados a hospitais do Estado do Rio e Roraima.
Um feito quase impossível que vai, certamente, salvar a vida de milhares de pessoas.
Você deve estar pensando que esta história termina aqui, afinal é só colocar no avião, embarcar, entregar aos hospitais e correr para o abraço.
Mas, no Brasil de hoje, não é bem assim.
Não tem mais voos.
Os poucos que existem estão lotados com enorme antecedência. Lugares como Boa Vista (Roraima) estão isolados. Voar de Brasília para Rio-Niterói é impossível, mesmo quando a carga são os preciosos respiradores.
Sem titubear, na quinta eles pegaram a estrada e dirigiram, sem parar, o trecho de Brasília- São Paulo-Niterói-Brasília.  Hoje conseguiram um voo para Manaus e enfrentaram a estrada entre Manaus-Boa Vista-Manaus. Só conseguiram chegar, hoje, a Boa Vista por que os Índios Waimiri-Atroaris abriram as correntes da reserva por 15 dias em decorrência do coronavírus. 
Antes disso a estrada ficava intransitável entre as 18:00 as 6:00.
 Dirigiram mais de 4.000 quilômetros para entregar um produto fundamental na guerra contra o Covid-19, a hospitais do Rio e Roraima que não pagarão nada por isso.
SEM AUXÍLIO DE NINGUÉM.
Moral da história: mesmo transportando um equipamento FUNDAMENTAL os governos não conseguiram facilitar/priorizar a entrega.
Afinal os Estados estão de quarentena.  
Uma quarentena que não prevê exceções, que NÃO é gerenciada pelo bom senso ou por governantes inteligentes. Uma quarentena que obriga, de uma forma policialesca, os cidadãos a uma prisão domiciliar, que fecha aeroportos, estradas, e até cidades.
Uma QUARENTENA BURRA.
Esta QUARENTENA BURRA mata. E, para nossa desgraça ela vai matar muito mais, infelizmente.








Fonte: O Portal do Geólogo

segunda-feira, 1 de junho de 2020

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PF, Exército, FAB e Ibama localizam e destroem máquinas usadas em garimpagem ilegal na Reserva Roosevelt

PF, Exército, FAB e Ibama localizam e destroem máquinas usadas em garimpagem ilegal na Reserva Roosevelt


da PF
PF, Exército, FAB e Ibama localizam e destroem máquinas usadas em garimpagem ilegal na Reserva Roosevelt
Nesta semana, ainda como parte da Operação Verde Brasil, a Polícia Federal, o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e o IBAMA realizaram ação conjunta de fiscalização e repressão à extração ilegal de minérios na Terra Indígena Roosevelt, que resultou na localização e destruição de maquinários empregados em atividade criminosa.
A T.I. Roosevelt situa-se na região de Espigão do Oeste, divisa com o Estado do Mato Grosso e há décadas vem sendo alvo de extração ilegal de diamantes e de madeira. Ainda no ano de 2004 foi criada a denominada Operação Roosevelt, com participação de diversos órgãos federais.
 A partir de informações coletadas pela PF, foi realizada uma ação ostensiva no interior da terra indígena para interromper a atividade de garimpo ilegal e proceder as autuações necessárias.
A ação contou com a participação de cerca de 40 agentes das quatro instituições e resultou na apreensão de 3 pás carregadeiras, 11 motobombas d'água, 2 geradores, 10 barracos, 2 motocicletas e 1 arma de fogo com munições. Parte dos equipamentos foi destruída, após a formalização da autuação pelo Ibama.
Ninguém foi preso, mas os dados coletados e as autuações administrativas do IBAMA serão aproveitadas nas investigações da PF que apuram crimes de usurpação de bens da União (art. 2º da Lei 8.176/91) e crimes ambientais (art. 55 e 56 da Lei 9.605/98). 

Fonte: Rondoniagora