sábado, 6 de junho de 2020

Dólar fecha abaixo de R$5 com exterior positivo após dados nos EUA

O mercado de câmbio voltou a ser dominado por uma onda de venda de dólares nesta sexta-feira, que coroou uma semana de forte queda para a moeda dos EUA em meio à disparada da demanda global por risco em meio a um crescente otimismo econômico no mundo.
A surpreendente geração de vagas de emprego nos EUA em maio serviu de catalisador para investidores desfazerem mais posições contrárias ao real, depois de a moeda brasileira ter batido sucessivas mínimas históricas sob pressão de incertezas políticas domésticas.
O dólar interbancário fechou esta sexta em baixa de 2,80%, a 4,9877 reais na venda, menor nível desde o último dia 13 de março (4,8128 reais).
Na semana, o dólar recuou 6,60%, mais intensa depreciação desde outubro de 2008. Esta marcou a terceira semana consecutiva de perdas para a divisa norte-americana no Brasil. No período, a cotação cedeu 14,58%%, maior desvalorização para esse intervalo desde pelo menos o fim de março de 2002.

Fonte: ADVFN

OPEP e Rússia estenderão cortes na produção até o fim de julho

OPEP e Rússia estenderão cortes na produção até o fim de julho

Por Reuters
06/06/2020 - 13:35
opep
A OPEP+ fechou acordo em abril para reduzir a oferta de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia durante maio e junho, em um esforço para aumentar os preços da commodity (Imagem: REUTERS/Heinz-Peter Bader)
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e aliados devem prorrogar neste sábado os cortes na produção de petróleo até o fim de julho, depois de os preços do barril terem dobrado nos últimos dois meses após a entidade ter decidido retirar quase 10% da oferta mundial do mercado.
De acordo com um esboço de declaração obtido pela Reuters, o grupo chamado de OPEP+ também vai exigir que países como Nigéria e Iraque, que excederam suas cotas em maio e junho, compensem com cortes extras na produção de julho a setembro.
A OPEP+ fechou acordo em abril para reduzir a oferta de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia durante maio e junho, em um esforço para aumentar os preços da commodity, que desabaram por conta da crise do coronavírus. Esses cortes devem cair para 7,7 milhões de barris por dia de julho a dezembro.
O barril do tipo Brent atingiu na sexta-feira maior preço em três meses, acima de 42 dólares, após chegar a custar menos de 20 dólares em abril. Mesmo assim, os preços ainda estão um terço abaixo daqueles observados no fim do ano passado.
“Apesar dos progressos feitos até agora, não podemos afrouxar a política por ela ter dado certo”, disse o ministro de Energia da Argélia, Mohamed Arkab, atual presidente da OPEP, na abertura de reunião deste sábado.
O esboço do comunicado informa que um comitê de monitoramento do órgão se reunirá todo mês até dezembro para recomendar o nível adequado de cortes na produção. A próxima reunião será em 18 de junho.
Petróleo
O barril do tipo Brent atingiu na sexta-feira maior preço em três meses, acima de 42 dólares (Imagem: REUTERS/Andrew Cullen)
Duas fontes da OPEP disseram que o grupo já concordou em uma extensão de um mês. Antes do encontro, fontes disseram que a Arábia Saudita considerava estender os cortes até dezembro.
Maior produtora mundial e líder de fato do grupo, a Arábia Saudita e a Rússia estão agindo para que os preços subam, mas não ultrapassem muito os 50 dólares por barril, para evitar dar competitividade ao petróleo de xisto norte-americano.

Fonte: MONEY  TIMES

Cristais movimentam US$ 1 bilhão na era Covid

Cristais movimentam US$ 1 bilhão na era Covid



Por Bloomberg
06/06/2020 - 18:02

Os trailers e tendas estacionados ao lado da estrada, no estilo Burning Man, exigiam investigação (Imagem: Unsplash/@kadh)

Eu não tinha intenção de me interessar por cristais. Aconteceu, como costuma acontecer, durante uma longa viagem pelo deserto.
Uma chance de passar por Quartzite, no Arizona, despertou meu interesse. Coincidiu com uma feira anual de cristais, onde milhares de “caça-rochas” se reúnem para vender pilares brilhantes de quartzo rosa, ametistas e malaquita tão verde quanto o casco de uma antiga tartaruga dourada.
Os trailers e tendas estacionados ao lado da estrada, no estilo Burning Man, exigiam investigação.
Logo me vi discutindo sobre o preço do citrino dourado com um homem que usava bolero chamado Brian. Depois, paguei alguns dólares por um rotundo par de geodes (ovos de dinossauro, como eu os chamava quando criança) que vieram com um quebra-nozes gigante que parecia ter vindo de um canteiro de obras por volta de 1976.
Acontece que cheguei tarde para ter interesse por “pedras preciosas”, como os revendedores de diamantes chamam essa indústria de mais de US$ 1 bilhão.
Praticamente todas as celebridades de Los Angeles têm uma, sejam as ametistas de Kate Hudson creditadas com propriedades curativas para sofrimento emocional e problemas do sistema nervoso, os cristais para reduzir a ansiedade de Adele, ou o quartzo rosa de Gwyneth Paltrow, que alguns acreditam promove a harmonia e o amor. Victoria Beckham (obsidiana negra), Bella Hadid (celestitas azuis) e Kylie Jenner são fãs.
Kim Kardashian nomeou sua coleção de perfumes Crystal Gardenia.
Atualmente, a coleção de cristais vai além do tipo de pessoa que compra em lojas de produtos naturais ou pratica reiki. A Astro Gallery of Gems na Quinta Avenida, em Nova York, atrai clientes famosos com suas peças de US$ 30 mil de barita e espécimes de mesolitas de seis dígitos.
A Sotheby’s e a Christie’s vendem cristais por dezenas de milhares de dólares ao lado de meteoritos e fósseis. A Mardani Fine Minerals tem vendas brutas anuais de US$ 25 milhões a US$ 40 milhões, com margens de lucro variando de 20% a 70%.
O mercado mostrava força antes do Covid-19 e permanece inalterado. A previsão é que a pandemia de coronavírus cause impacto de 20% neste ano na
indústria de diamantes de US$ 76 bilhões (dados de 2018), mas o valor de pedras semipreciosas como quartzo, ametista, citrino e malaquita, permanece estável.
“As pedras semipreciosas estão se tornando muito atraentes”, diz Martin Rapaport, presidente do conselho do Rapaport Group e fundador do Rapaport Diamond Report e da rede de comércio on-line de diamantes RapNet.
O mercado de diamantes já esperava queda em 2020. As pessoas mais ricas estão comprando menos pedras preciosas mais raras, diz, enquanto as com menos recursos trocam joias e pedras preciosas pelos cristais.

Fonte: MONEY  TIMES

Astrologia e as Pedras

Ametista

Ametista




Ametista
A ametista é a pedra mais cobiçada entre os quartzos, e sua cor varia entre roxo ao violeta. Desde que grandes depósitos da popular pedra roxa foram encontrados no Brasil no século 19, o país se tornou um grande exportador mundial.
Essa pedra é uma das mais antigas já usadas pelo homem, e seu nome vem da palavra grega methystos, que literalmente significa "não bêbado". As pessoas costumavam a usar ou carregar nos bolsos para evitar a embriaguez.
A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta rocha protegia seu dono da embriaguez. Entretanto, de acordo com o Rev. C. W. King, a palavra provavelmente é uma corruptela de um nome oriental da pedra.
A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregada na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.
É a pedra oficial do curso de Letras, normalmente utilizada em anéis de formatura, simbolizando o esclarecimento.



Fonte: HIPERCULTURA