quarta-feira, 8 de julho de 2020

Por que o ródio se tornou o metal precioso mais caro do mundo

Por que o ródio se tornou o metal precioso mais caro do mundo




Catalisadores automotivos utilizam ródio para reduzir emissão de poluentesDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionCatalisadores automotivos utilizam ródio para reduzir emissão de poluentes

O ouro, a prata e a platina são os metais preciosos mais populares do mundo. O mais valioso, entretanto, é praticamente um desconhecido: o ródio. Seu preço cresceu impressionantes 265% nos últimos dois anos. E pode continuar subindo, segundo analistas de mercado.
O ródio é usado principalmente nos catalisadores automotivos, para diminuir as emissões de gases tóxicos. Como o controle de poluentes é uma tendência em alta, a indústria automobilística "o demanda cada vez mais para cumprir suas metas ambientais", afirma David Holmes, vice-presidente de comércio da Heraeus Metals, empresa que trabalha com venda de metais.
Por outro lado, o ródio é escasso, extraído por poucos países, entre eles Rússia e África do Sul - a maior mineradora do metal, onde a produção, aliás, está em queda.
Essa combinação de demanda em alta e oferta em baixa cria grande incerteza no mercado. Há uma década, o preço do ródio era de US$ 10 mil por onça (28 gramas), valor que despencou para US$ 1 mil em 2009. Em agosto de 2016, atingiu seu menor valor, US$ 639. Hoje está em expressivos US$ 2,3 mil. Uma montanha-russa que deixa qualquer investidor nervoso.

Símbolo químico do ródioDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionPreço do ródio é bastante volátil

De catalisador automotivo a revestimento de joias

O ródio tem grande variedade de usos comerciais porque é um bom condutor de eletricidade. Além disso, devido à elevada dureza, é utilizado em ligas com outros metais, para que elas tenham resistência mais alta à corrosão.

Fonte: BBC

Maravilhas brilhantes: os 10 diamantes mais caros do mundo




Os diamantes duram para sempre, os diamantes são os melhores amigos de uma mulher, um diamante em estado bruto: todas estas expressões enfatizam a beleza e a força das pedras preciosas mais famosas do mundo. Conheça os 10 diamantes mais caros do mundo.


10. Laranja - 32 milhões de eurosEste brilhante diamante laranja de 14,82 quilates bateu um recorde mundial quando foi vendido por 32 milhões de euros, em 2013. Habitualmente, os diamantes rosa e azuis são os mais procurados, mas esta preciosidade rara surpreendeu o mundo com a sua beleza cor-de-laranja e o seu tamanho.
9. O “Princie” - 33 milhões de euros
Há 300 anos que se conhece este diamante rosa de 34,54 quilates, depois de ter sido descoberto nas minas de Golconda, na Índia. Em 1960, os joalheiros Van Cleef & Arpels compraram este diamante à família real de Hyderabad e deram-lhe o nome de “Princie”, em homenagem ao filho de Sita Devi, o Marani de Baroda, um extravagante e famoso magnata da alta sociedade que vivia em Paris.
8. O rosa vívido de Graff - 38,7 milhões de eurosUm diamante retangular de 24,78 quilates, classificado pelo Instituto Gemológico da América (GIA) como “rosa vívido fantasia”, a classificação máxima para a saturação. Laurence Graff, também conhecido como “King of Bling”, comprou este diamante, que foi posteriormente colocado num anel, por 38,7 milhões de euros.
7. Estrela rosa - 60,7 milhões de eurosEsta beldade rosa brilhante, anteriormente conhecida como o diamante “rosa Steinmetz”, é o maior diamante rosa alguma vez encontrado a ter a classificação máxima do GIA de “rosa vívido”. Este diamante de 59,60 quilates foi comprado pelo lapidador de diamantes Isaac Wolf, em 2014, por 60,7 milhões de euros, mas este acabou por não o conseguir pagar. Atualmente, estima-se que tenha um valor de 60,7 milhões de euros.
6. Wittelsbach Graff - 67,4 milhões de eurosO Wittelsbrach Graff é um maravilhoso diamante azul, descoberto na Índia há mais de 300 anos. Este diamante de 35,56 quilates fez parte das joias da coroa austríaca durante algum tempo e foi posteriormente comprado por Laurence Graff. O joalheiro removeu as imperfeições recorrendo a lapidadores de diamantes, causando alguma indignação e infelicidade nos círculos históricos. Em 2011, foi vendido ao Emir do Qatar, o Xeque Hamad bin Chalifa, por 67,4 milhões de euros.
Fotografia: The Jewellery Editor
5. O diamante do centenário de De Beers - 84,2 milhões de eurosEste diamante incolor, com um nome que tem origem nas minas consolidadas de Beers, está classificado com a categoria mais alta para um diamante incolor (categoria D da cor), o que significa que é simplesmente perfeito, não tem qualquer imperfeição, interna ou externamente. Pesa 273,85 quilates, embora o corte original pesasse uns incríveis 599 quilates.
4. O diamante Hope - 250 milhões de eurosEste místico diamante de 45,52 quilates parece ter uma cor azul a olho nu, mas adquire um aspeto vermelho fosforoso quando colocado sob luz ultravioleta. Há quem diga que está amaldiçoado, trazendo má sorte a quem o tem na sua posse... conta a história que foi roubado de uma estátua Hindustan e que os sacerdotes amaldiçoaram o diamante quando souberam disso. Poderá vê-lo (em segurança) no Museu Nacional de História Natural Smithsonian, em Washington DC.
3. O Cullinan - 337 milhões de eurosA maior pedra preciosa em estado bruto alguma vez encontrada. Mesmo depois de polida, ainda é incrivelmente grande, com 530,2 quilates, e foi apelidada de “A grande estrela de África”. Atualmente, faz parte das joias da coroa britânica. 
2. O Sancy – valor inestimávelHoje em dia, poderá encontrar este diamante amarelo na coleção das joias da coroa francesa, no Museu do Louvre, em Paris, mas teve muitos proprietários. O seu nome foi uma homenagem a Nicolas de Harlay, seigneur de Sancy, um soldado e diplomata francês do século XVI. O diamante amarelo pálido tem 55,23 quilates e a forma de um escudo. Como o diamante é tão raro e caro, o valor exato é atualmente desconhecido.
Fotografia: Small Talks
1. Koh-i-Noor - demasiado caro para ter uma etiqueta com o preçoEste requintado diamante branco de 105,6 quilates mudou de proprietário muitas vezes desde a sua descoberta, em 1294. Esteve na posse de vários governantes sikh, mughal e persas, que depois o perderam no meio das perdas dos países após a guerra. Em 1850, o Koh-i-Noor, que significa “montanha de luz” em persa, foi confiscado pela Companhia Britânica das Índias Orientais e está agora na posse da coroa britânica. O valor exato do diamante Koh-i-Noor é desconhecido, porém, é possível ouvir por aí sussurros que dizem que está avaliado em mais de mil milhões de euros.


Fonte: Seleções

terça-feira, 7 de julho de 2020

Escala de Mohs, o que é?



Os minerais eram tradicionalmente classificados por suas características químicas até que certo dia um tal senhor Mohs, há mais de 150 anos, decidiu fazê-lo através das suas particularidades físicas, mais especificamente pela sua dureza. Alguma vez se perguntou se um diamante pode ser riscado? E qual imagina que é o mineral mais macio? Sabia que existe uma escala que mede a dureza das pedras preciosas? Para tudo isto há uma resposta e pode vê-la neste artigo do umCOMO. Continue lendo e descobrirá em que consiste a escala de Mohs, uma das melhores maneiras de poder estudar os minerais.

    O que é a escala de Mohs?

    Para falar da escala de Mohs primeiro temos que nos referir a Friedrich Mohs, um senhor nascido no que hoje conhecemos como Alemanha, no ano 1773. Mohs foi geólogo, viveu até 1839 e dedicou boa parte de sua trajetória ao estudo da química, da matemática e da física. Como já deve estar supondo, a ele devemos a criação da escala de Mohs, utilizada para medir a dureza dos minerais. É uma relação de dez materiais que o geólogo ordenou em função de sua dureza.
    Estritamente, a escala de Mohs realiza a graduação de 1 a 10, do diamante ao talco, e isso nos serve para classificar e medir a dificuldade que o mineral oferece a ser riscado ou outro tipo de alteração, que não devemos confundir com rompimento. Estas alterações podem ser o risco, o corte, a abrasão, entre outras formas de afetar o estado natural de um mineral.
    Ainda que tenham estabelecido outros métodos para medir o grau de dureza de diferentes minerais, a escala de Mohs tem plena vigência. Isto se deve à simplicidade da escala criada pelo geólogo alemão; trata-se de uma medida fiável, através meios muito simples.
    A escala de Mohs, então, é útil para definir a resistência de um mineral a ser riscado.

    Como se calcula a dureza de um mineral?

    O valor relativo de um mineral calcula-se comparando-o com outro, cuja dureza é conhecida. Isto é o que fez Mohs de uma maneira simples que se continua aplicando até o dia de hoje, seguindo determinadas regras. Vejamos alguns exemplos: um mineral tem dureza maior que 7 se risca o quartzo, um mineral tem dureza inferior a 5 se é riscado por uma navalha ou por um vidro de janela, outro mineral tem dureza maior que 6 se risca o vidro.
    Retomando a ideia inicial, recordemos que a dureza de um mineral se define como a resistência ao ser riscado e isso é o que estabelece a escala de Mohs.

    Qual é o mineral mais duro e qual o mais macio?

    Do mais duro ao mais macio, assim indica a escala de Mohs:
    • No primeiro lugar, por sua dureza implacável, encontra-se o diamante. 
    • Em seguida o rubi
    • No terceiro posto temos ao topázio
    • O quarto lugar ocupa o quartzo
    • O quinto a feldspato, que é o nome comum de diversos minerais de cor branca, amarelada ou avermelhada.
    Aqui vão os cinco restantes: apatita, fluorita, calcita, gesso e, por último, o talco. Sim, assim é, o talco é o mais macio dos minerais.

    Fonte: Brasil Mineral

    XP mantém ações do IRB em carteira semanal e troca outros 3 ativos

    XP mantém ações do IRB em carteira semanal e troca outros 3 ativos



    Por Lucas Simões

    Magazine Luiza MGLU3
    Papéis da varejista Magazine Luiza também foram mantidos pela XP na carteira (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
    A carteira recomendada da XP Investimentos para esta semana mantém os ativos do IRB Brasil (IRBR3)apesar da empresa implodir na Bolsa e perder R$ 2 bilhões em valor em apenas dois dias, e traz três ações novas: Minerva (BEEF3), Cosan (CSAN3)e Klabin (KLBN11).
    A equipe da corretora também resolveu seguir com os papéis da varejista Magazine Luiza (MGLU3), que segue em tendência de alta, e tem projeções entre  R$ 80 a R$ 95.
    Confira o portfólio da XP para esta semana:
    EmpresasCódigoPeso (%)
    MinervaBEEF320
    CosanCSAN320
    KlabinKLBN1120
    IRB BrasilIRBR320
    Magazine LuizaMGLU320
    O analista responsável, Gilberto Coelho, explica que a manutenção do IRB Brasil nesta semana segue como “Pimenta da carteira”, após forte queda deixar um candle de dúvida.
    Veja o desempenho da carteira semanal da XP frente ao Ibovespa (IBOV):
    DesempenhoSemana (%)Desde 2020 (%)
    Carteira XP-1,7-25,19
    Ibovespa3,12-18,37

    Fonte: MONEY  TIMES

    Radiação gama torna quartzo brasileiro mais valioso

    Radiação gama torna quartzo brasileiro mais valioso





    Radiação gama torna quartzo brasileiro mais valioso
    Quartzo extraído em São José da Safira (MG), torna-se a gema green-gold depois de ser irradiado com raios gama.[Imagem: Rainer Schultz-Güttler]
    Defeito benéfico
    O quartzo, mineral abundante em praticamente todo o território brasileiro, apresenta baixo valor comercial em seu estado bruto.
    Quando submetido à irradiação, contudo, atinge um valor agregado médio cerca de 300% maior.
    Estima-se que 70% da produção mundial de pedras preciosas tenha passado por tratamentos de beneficiamento.
    Durante a irradiação, é gerado um defeito na estrutura cristalina do mineral, ou seja, na maneira como os átomos estão organizados na chamada rede atômica.
    Esse "defeito benéfico" muda as propriedades físicas e ópticas do cristal, fazendo com que ele passe a absorver ou refletir outros comprimentos de onda da luz visível.
    O resultado é que um cristal absolutamente sem-graça passa a ter uma coloração límpida e reluzente, muito mais valorizado no mercado joalheiro.

    Quartzo irradiado
    No Brasil, as pesquisas na área são feitas no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).
    Segundo Cyro Teiti Enokihara, pesquisador do Centro de Tecnologia das Radiações do IPEN, da mina à vitrine o caminho é longo, mas a tecnologia de irradiação está se tornando um elemento fundamental no processo de beneficiamento do quartzo brasileiro.
    Os melhores resultados, segundo Cyro, foram obtidos utilizando fontes de radiação gama, aplicadas em amostras de quartzo de qualidade gemológica.
    As melhores gemas artificialmente coloridas já obtidas pelos pesquisadores são verde amareladas, chamadas de green-gold, cor de mel (honey); cinza (fumê); laranja amarronzado (conhaque); preto (morion) e verde.
    Todas essas gemas apresentaram boa qualidade e alta estabilidade, o que as torna valiosas no mercado joalheiro.
    Radiação gama torna quartzo brasileiro mais valioso
    Quartzo verde da região de Ametista do Sul (RS), no estado bruto, e após ser irradiado e lapidado. Como a radiação só interfere nos elétrons, e não no núcleo do átomo, não são gerados radionuclídeos e, portanto, o quartzo não se torna radioativo. [Imagem: Rainer Schultz-Güttler]
    Irradiação do quartzo
    No IPEN, as pedras de quartzo são colocadas em dispositivos onde são submetidas à radiação ionizante proveniente de fontes de cobalto-60. O irradiador foi desenvolvido com tecnologia nacional, sob a coordenação do professor Paulo Rella.
    Mas não se trata unicamente de colocar um quartzo qualquer no aparelho e esperar "assar uma gema". Tudo depende da composição química do mineral.
    Alguns tipos de quartzo respondem da maneira desejada, com a radiação otimizando ou alterando sua cor, mas outros não.
    Testes prévios são realizados para se detectar quais amostras podem ser submetidas ao tratamento. A pedra pode conter impurezas como ferro, alumínio, lítio, potássio e sódio, bem como moléculas de água e radicais hidroxila.
    Além das impurezas presentes na estrutura cristalina do material, deve ser levado em conta também o ambiente geológico ou o local em que a pedra foi formada.
    Sem radiação
    O que a radiação faz é promover um desequilíbrio eletrônico, com os elétrons das camadas mais externas dos elementos sendo expelidos.
    Como a radiação só interfere nos elétrons, e não no núcleo do atómo, não são gerados radionuclídeos e, portanto, o quartzo não se torna radioativo.
    O tratamento apenas acelera o efeito que a natureza levaria milhares de anos para produzir.
    Cyro afirma que parte considerável das pedras extraídas no Brasil é enviada ao exterior, em estado bruto, para países como Alemanha, Tailândia e China, onde passam por um processo de beneficiamento e de lapidação, e posteriormente retornam ao país em forma de joias, gerando enormes perdas econômicas para o país.

    O IPEN mantém contatos permanentes com empresas de comercialização de pedras preciosas, com o intuito de realizar testes de irradiação para os quartzos de diferentes procedências e efetuar pesquisas para outros novos minerais.




    Fonte: IPEN