sexta-feira, 10 de julho de 2020

Estrela do Sul (diamante)

Estrela do Sul (diamante)





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Réplica do diamante Estrela do Sul. Coleção do museu Reich der Kristalle de Munique.
Estrela do Sul é um diamante de 128,48 quilates e um dos mais famosos do mundo.
Foi descoberto na vila de Bagagem, atual município de Estrela do Sul (Minas Gerais), em julho de 1853´ e foi o primeiro diamante brasileiro a ganhar projeção internacional.
A pedra é classificada como VS-2 para transparência da cor rosa cobreada e também pode ser classificada como diamante tipo IIa.

História



Era usual nas minas de Bagagem, que o escravo que encontrasse um diamante de tamanho grande e o entregasse ao seu senhor era recompensado com a alforria e a oportunidade de trabalhar por salário. Além disso, o escravo poderia ser presenteado com roupas, ferramentas e em alguns casos com uma procissão em sua homenagem onde era coroado com flores. Tudo dependia do valor da pedra encontrada. Isso era feito para encorajar a honestidade entre os escravos. Também havia punições estabelecidas para aqueles que eram pegos escondendo diamantes de seus senhores.
A versão oficial é que o Estrela do Sul foi encontrado por uma jovem escrava chamada Rosa no Rio Bagagem. Ela o entregou a seu senhor Casimiro de Morais. Este em retribuição lhe alforriou e lhe prometeu uma pensão vitalícia. Logo depois Casimiro comicionou Bernardo de Melo Franco para a venda da pedra . Este o vendeu para H. Helphen por 3000 libras esterlinas, um preço muito inferior ao seu real valor. O comprador o guardou no Banco do Rio de Janeiro registrando o valor de 30 000 dolares
No entanto existe a versão paralela de que este diamante na verdade foi encontrado pelo jovem escravo Marcos, namorado de Rosa. Mas eles pertenciam a senhores diferentes, portanto seu amor era impossível. Como o senhor de Rosa era melhor do que o de Marcos, ele deu a pedra a Rosa, porque tinha certeza de alforriá-la. Depois que ela fosse solta, eles planejavam uma fuga. Mas o senhor de Marcos desconfiou da conspiração e o torturou durante dias, mandando ele confessar que fora ele quem achou o diamante. O negro morreu sem confessar. O senhor de Marcos convicto de que o diamante era de fato seu, contratou advogados e iniciou uma demanda sensacional para reivindicar a joia. Mas ele perdeu a demanda.
O comprador H. Halphen e Associados de Paris levou a pedra para Europa e lhe deu o nome de Estrela do Sul. Anteriormente o seu nome era Casimira, em homenagem ao senhor da escrava Rosa.
 A primeira exibição pública da pedra ocorreu em 1862 no Great London Exposition, logo em seguida, em 1867 foi exposta na International Exposition de Paris. Em ambas ocasiões o Estrela do Sul recebeu muita atenção.
Essa pedra foi posteriormente enviada para uma casa especializada em negociação de diamantes na India, onde foi iniciada a negociação de sua venda para um Marajá pelo preço de 110 000 libras esterlinas. Mas a negociação fracassou e o diamante retornou para Halphen e Associados.
Durante a estada do diamante na India, o príncipe Mallhār Rāo da família real de Gaekwad tomou conhecimento sobre a existência do Estrela do Sul. Ele nomeou E.H. Dresden de Londrês para comprá-lo, que realizou a compra por 80 000 libras. O Estrela do Sul esteve nas mãos da família Gaekwad por décadas. Mais tarde ele foi montado em um colar junto com também famoso diamante Dresden Inglês
O Estrela do Sul foi posteriormente comprado por Rustomjee Jamsetjee de Mumbai, que vendeu para Cartier em 2002.

Disputa

Depois que o diamante foi comprado por Cartier, Sangrām Sihn, filho mais novo do Marajá Pratāp Sihn Gaekwad, alegou que o Estrela do Sul estava listado nos bens da herança da família Gaekwad, a qual é disputada judicialmente por vários membros a referida família, portanto, não poderia ter sido vendido. Sangrām Sihn anunciou que pretende rastrear como o diamante chegou até Cartier e tomar as medidas legais cabíveis
Mesmo assim, a Casa Cartier o pôs a venda em 2004.


Fonte: Wikipédia

Nova forma de caborno descoberta é ainda mais forte que um diamante

Se até hoje o diamante ocupava o pódio como um dos materiais mais duros conhecidos pela humanidade, tudo pode mudar. Acontece que a pedra preciosa pode ter um rival. Uma nova forma de carbono foi descoberta e, segundo a Universidade de Tsukuba, é tão “dura quanto um diamante, mas tão leve quanto a grafite de um lápis”. E seu principal uso pode ser o armazenamento de gás e optoeletrônica, que é o estudo de aparelhos eletrônicos capazes de fornecer, detectar e controlar a luz.
A descoberta foi feita com a ajuda de uma simulação em computador e os cientistas batizaram a novidade de “pentadiamond” (“pentadiamante”, na tradução literal para o português). Os diamantes são feitos completamente de átomos de carbono agrupados em uma estrutura densa, mas o carbono também é capaz de formar outras várias configurações estáveis, como é o caso dos alótropos — que incluem o grafite dos lápis, já citados acima, assim como os nanotubos de carbono.
Os alótropos têm propriedades mecânicas e algumas características deles dependem principalmente da forma como os átomos se juntam uns aos outros — nos diamantes, por exemplo, cada um entra em convalência com outros quatro “vizinhos”, o que os cientistas chamam de “hibridização sp3”, enquanto, nos nanotubos, essa aliança é chamada de “hibridização sp2”. Para encontrar o pentadiamante, os pesquisadores da Universidade de Tsukuba, no Japão, tentaram entender o que aconteceria se os átomos de carbono fossem arranjados de uma forma mais complexa, misturando os dois tipos de hibridização.
A descoberta foi que o novo modelo tem uma resiliência de 1700 gigapascal, enquanto o diamante normal tem apenas 1200 gigapascal, medida de força definida como um newton por metro quadrado.
O diamante que se cuide — parece que tem um material mais forte do que ele por aí.

Fonte: EXAME

FRANCISCO STONES BRASIL PEDRAS PRECIOSAS

Como identificar pedras preciosas na natureza


As pedras preciosas são um tipo de tesouro extremamente raro. Não é em qualquer lugar que se consegue encontrar esta preciosidade e isso levou a que, durante vários anos, homens escavassem minas em vão na procura de pedras preciosas que teimavam em aparecer. A verdade é que a maioria das pedras preciosas não estão presentes na natureza tal como nós as conhecemos, lapidadas e brilhantes. A maioria delas apresenta-se em bruto, passando praticamente despercebidas no meio de rochas vulgares, e só pessoas com conhecimentos de gemologia conseguem identificá-las com precisão. No entanto não é preciso ser formado nessa ciência para saber como identificar pedras preciosas na natureza, e neste artigo de umComo.com.br lhe damos algumas orientações para que também você possa encontrar gemas.
Passos a seguir:
1
A forma mais fácil de um iniciante aprender a identificar pedras preciosas, é escolher um determinado tipo de pedra preciosa e começar a estudá-la, recorrendo a manuais de mineralogia. Existem várias pedras preciosas e semipreciosas e se você tentar aprender a identificá-las todas de uma vez só, o mais provável é que acabe confundindo.
2
Assim sendo, imaginemos que você escolhe a pedra esmeralda. Logo à partida sabe que ela tem uma tonalidade verde, mas na natureza a cor da pedra poderá não ser a que conhecemos. Por essa razão é importante que estude acerca desta pedra, procure imagens e se familiarize com o aspeto dela em bruto.
Como identificar pedras preciosas na natureza - Passo 2
Imagem: minerart.com
3
Se tiver oportunidade, visite também museus geológicos e exposições de pedras preciosas e semipreciosas. Nesses locais encontrará fotografias e documentos referentes ao estudo e identificação de pedras preciosas, que o irão elucidar. Solicite também a ajuda das guias turísticas presentes no museu, pois elas saberão responder à maioria das suas questões relacionadas com este tema.
4
Tendo já reunido a teoria, poderá passar à prática, procurando pedras preciosas no terreno. Procure saber qual a área onde se encontra a pedra preciosa que você está procurando. Isso poderá ser difícil porque o mais certo é que ela se localize noutro país ou continente, por isso recomendamos que comece por procurar outras gemas que sejam comuns no local onde você se encontra.
Como identificar pedras preciosas na natureza - Passo 4
Imagem: zerohora.clicrbs.com.br
5
Irá necessitar de alguns instrumentos próprios para identificar pedras preciosas e semipreciosas. Tente reunir o máximo deles:
  • Algum tipo de lâmina de aço (pode ser um canivete);
  • Pequena placa de porcelana branca não esmaltada;
  • Ímã;
  • Lupa que aumente 10x;
  • Frasco com ácido clorídrico diluído em 90% de água;
  • Lâmpada de luz ultravioleta;
  • Algumas pedras semipreciosas.
6
As pedras preciosas mais fáceis de encontrar são aquelas que dão para identificar pela cor. Você sabe que o rubi é vermelho, que o diamante é branco/transparente e por aí em diante. No entanto, tal como já referido, na natureza a pedra pode não apresentar a mesma cor, sendo chamada de mineral alocromático, que é o caso do quartzo. Para tirar as dúvidas, a solução é partir a pedra e observar a cor no interior dela.
Como identificar pedras preciosas na natureza - Passo 6
Imagem: fotos.fot.br
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Outra forma de detetar uma pedra preciosa é conhecendo a dureza dos minerais segundo a escala de Mosh. O diamante, por exemplo, é a rocha com maior dureza, de 10, risca qualquer outra e nunca é riscada, a não ser por outro diamante. Já o topázio tem uma dureza de 8, o que significa que pode ser riscado por uma pedra de dureza maior mas nunca de dureza inferior. Enquanto estiver no terreno procurando pedras preciosas, sirva-se das semipreciosas que levou consigo e faça o teste.
8
Alguns minerais mantêm determinadas formas na natureza que lhes são caraterísticas, chamadas de hábito, o que permite identificá-los rapidamente ou, pelo menos, saber que estamos na presença de uma pedra peculiar. O quartzo, por exemplo, costuma apresentar-se sobre a forma de prisma, já a pirita mantém um formato cúbico, como se pode ver na imagem ao lado, ainda que não perfeito.
Como identificar pedras preciosas na natureza - Passo 8
Imagem: praticasalternativas.com
9
Com o auxílio da lâmpada de luz ultravioleta também poderá identificar pedras preciosas, devido à sua fluorescência e fosforescência. Estes conceitos estão relacionados com a luminosidade que o mineral emite quando está sob uma radiação invisível, neste caso os raios ultravioletas. Procure saber como determinada pedra preciosa reage a este tipo de luz para mais facilmente a identificar.
10
É também possível identificar uma pedra preciosa através do magnetismo, é por essa razão que deverá transportar um ímã consigo quando estiver procurando gemas. Ate o ímã a um fio e aproxime-o da pedra. Algumas delas são atraídas pelo poder do ímã, como o caso da magnetita e da pirrotita.
Como identificar pedras preciosas na natureza - Passo 10
Imagem: zjmineracao.com.br
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Existem outras formas práticas de identificar pedras preciosas que você poderá pôr em prática em campo, utilizando os restantes materiais referidos acima e para os quais você encontrará um uso consultando manuais específicos, como o Introdução à Mineralogia Prática. Vale a pena dedicar algum tempo ao estudo, pois tendo conhecimento acerca da morfologia das pedras torna-se mais fácil identificar pedras preciosas.

Fonte: UMCOMO

Polícia apreende mais de 500 diamantes extraídos de terras indígenas no MT

Polícia apreende mais de 500 diamantes extraídos de terras indígenas no MT





Mineração nesses locais é proibida; polícia ainda calcula apreensão


A Polícia Civil de Comodoro (MT) apreendeu  mais de 500 pedras de diamante extraídas ilegalmente de uma terra indígena.
Dois homens foram presos em flagrante, incluindo um ex-assessor parlamentar da Assembleia de Mato Grosso. É uma das maiores apreensões desse tipo registradas no país.
Os diamantes estavam em dois sacos com 470 pedras. Havia ainda um par de brincos e um pingente em forma de pantera, ambos cravejados de diamantes – estratégia usada para despistar a fiscalização.
Ainda não há uma estimativa do valor dos diamantes apreendidos. Por causa da quantidade, os policiais não tiveram tempo para contar as pedras incrustadas nas duas joias.
Segundo a polícia, as pedras foram encontradas após uma denúncia anônima informando o veículo em que ambos viajavam, vindos de Rondônia. Foi montada uma barreira na BR-174 em área próxima a Comodoro, a 638 km a noroeste de Cuiabá.
Um dos presos é Almir Ribeiro de Carvalho Filho, que, apesar de não ser mais assessor parlamentar desde o início do ano, portava um crachá da Assembleia Legislativa. O outro é o Alison Celso da Silveira, que, de acordo com a polícia, tem três empresas inativas de mineração em seu nome.
No depoimento, eles afirmaram que as pedras foram extraídas ilegalmente da Reserva Roosevelt (RO), uma terra indígena habitada pelos índios da etnia cinta-larga, e seriam comercializadas em Diamantina (MG). Ambos responderão pelo crime de receptação de bens da União. A reportagem não conseguiu localizar seus advogados. 
Desde 1999 a Roosevelt, localizada em Espigão d’Oeste (RO), sofre com a exploração ilegal de diamantes. No auge da exploração, em 2004, índios cinta-larga mataram 29 garimpeiros na terra indígena. Estima-se que, na época, havia cerca de 5.000 não indígenas dentro do território. Atualmente, é proibido minerar em terras indígenas. A Constituição de 1988 prevê que a atividade precisa ser regulamentada pelo Congresso e que é necessária consulta prévia aos indígenas.

Fonte: Brasil Mineral