quinta-feira, 16 de julho de 2020

Como se formam os diamantes

Como se formam os diamantes





Os diamantes são formados por um único elemento químico: o carbono. Devido à estrutura e às condições em que são formados, o diamante é a substância natural mais dura conhecida pelo homem. Na verdade, diamante é uma palavra de origem grega, derivada da palavra adamas, que significa indestrutível.
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Foto: GIA
Muitos acreditam que os diamantes são originados do carvão. No entanto, ao contrário dessa crença popular, o carvão raramente tem algum papel na formação desta gema. Na verdade, na história da Terra, os diamantes surgiram antes do carvão.
Quatro processos respondem por praticamente todos os diamantes já encontrados na Terra.
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1. Formação de Diamantes no Manto Terrestre

Geólogos acreditam que todos os diamantes em depósitos que são explorados comercialmente se formaram no manto terrestre e ascenderam à superfície por meio de erupções vulcânicas.
São formados sob enorme pressão e temperatura, aproximadamente a 160 km da superfície em rochas chamada Peridotitos, Lherzolitos e Wehrlitos. Nessa região do manto, a temperatura é de aproximadamente 1050 C°.
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Os diamantes formados no manto são estocados em uma zona de estabilidade de diamantes. Erupções vulcânicas muito profundas levam os diamantes à superfície da Terra. Esse tipo de evento é muito raro, sendo que nenhuma erupção desse tipo foi observada, desde que a ciência se tornou capaz de detectá-las. À medida que a mistura de magma, minerais e fragmentos de rocha se aproximam da superfície, uma estrutura de cano começa a se formar. Essa estrutura se chama Kimberlito. Eles são a fonte que os grandes mineradores diamante procuram.
Segundo estudos, os primeiros diamantes se formaram há aproximadamente 2,5 bilhões de anos. Então, a famosa frase “diamantes são eternos” faz algum sentido!
Após milhares de anos, ações da natureza podem carregar alguns poucos diamantes para o fundo de rios e mares. Das fontes de diamante conhecidas, esses são os locais mais acessíveis ao ser humano. A extração de diamantes em rios e mares ficou conhecida como exploração de aluvião, prática comercial muito comum no passado.  Atualmente, os Kimberlitos são responsáveis por quase toda oferta de diamantes
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2. Formação de Diamantes em Depressão Tectônica

A depressão tectônica ou zona de subducção é uma área onde uma placa tectônica é forçada para baixo de outra. As placas ficam sujeitas à temperatura e pressão muito elevadas. Diamantes já foram encontrados em placas que já estiveram por baixo de outra e, posteriormente, voltaram à superfície. No entanto, a quantidade encontrada nesse tipo de rocha é muito pequena e pouco conveniente para exploração comercial.

3. FORMAÇÃO DE DIAMANTES EM ZONAS DE IMPACTO DE METEORITO

A Terra já foi – e ainda será – atingida repetidas vezes por grandes meteoritos. A ciência acredita que a extinção dos dinossauros, por exemplo, tenha sido causada pela colisão de um meteoritos na Terra.
Esse tipo de evento cria temperatura e pressão altíssimas: condições ideais para formação de diamantes. De fato, pequenos diamantes já foram encontrados próximos a zonas de impacto. No entanto, a quantidade ofertada por esse tipo de fonte é praticamente desprezível.

4. Formação de Diamantes no Espaço

O universo é, sem dúvida, um fornecedor dos mais diversos tipos de materiais e elementos químicos. Diamantes também estão perdidos por aí, no espaço. Existem enormes estrelas de diamantes, como a estrela Lucy, por exemplo.
A NASA já encontrou micro diamantes – pequenos demais para uso na joalheria – em alguns meteoritos que chegaram à Terra.






Fonte: O GLOBO

Diamante “grávido” de outro diamante encontrado na Rússia

Diamante “grávido” de outro diamante encontrado na Rússia



(dr) Alrosa PJSC
Dois diamantes num só. O diamante encontrado é a primeira pedra preciosa deste tipo na história da extração de diamantes e não tem análogos no mundo.
O diamante, “grávido” de outro diamante, foi encontrado em Iacútia, no Extremo Oriente da Rússia. A gema é composta por dois diamantes: um de maior dimensão, com uma cavidade interna onde uma pedra mais pequena se desenvolveu de forma completamente autónoma.
Segundo a Bloomberg, é possível que o diamante mais pequeno se esteja a mover no interior da outra pedra preciosa. No entanto, só é possível observar o movimento ao microscópio, uma vez que o diamante maior mede menos de cinco milímetros, enquanto que o mais pequeno não chega a dois milímetros.
A descoberta foi registada pela empresa estatal de mineralogia Alrosa PJSC, que batizou o diamante duplo de Matrioska, em referência às tradicionais bonecas russas.
A idade de pedra está estimada em cerca de 800 milhões de anos. Pesa 0,124 gramas e tem o tamanho de 4,8×4,9×2,8 milímetros. No entanto, os especialistas ainda não sabem quanto pode valer esta preciosidade.
(dr) Alrosa PJSC
“O mais interessante é entender como se formou uma bolha de ar entre os dois diamantes”, disse o diretor adjunto da Alrosa PJSC, Oleg Kovalchuk, ao jornal russo Komsomolskaya Pravda.
O especialista adiantou duas hipóteses: “durante o crescimento, o diamante pode ter sido capturado pelo mineral do manto, que mais tarde foi dissolvido na superfície terrestre”, ou, de acordo com a segunda hipótese, “devido ao crescimento ultrarrápido dentro do diamante, formou-se uma camada de substância diamantífera policristalina porosa, que foi posteriormente dissolvida por outros processos mais agressivos do manto”.
O diamante duplo é, na avaliação do especialista, “uma criação única da natureza“.

Fonte: ZAP

GARIMPEIRO ENCONTRA MUITO OURO NA RÚSSIA


Cenário externo negativo abre espaço para realização de lucros no Ibovespa

Cenário externo negativo abre espaço para realização de lucros no Ibovespa



Ações3 horas atrás (16.07.2020 11:25)

© Reuters. .© Reuters. .
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta quinta-feira, após renovar máxima em mais de quatro meses na véspera, com dados chineses de varejo abrindo espaço para alguma realização de lucros, em movimento alinhado a outros mercados no exterior.
Às 11:07, o Ibovespa caía 1,11%, a 100.655,61 pontos. O volume financeiro somava 4,8 bilhões de reais.
Na China, números sobre o PIB no segundo trimestre e a produção industrial em junho ficaram ligeiramente acima das previsões, mas um declínio inesperado nas vendas no varejo trouxe preocupações sobre o consumo naquele país.
A queda de 1,8%, ante expectativas de alta de 0,3%, "exacerbou preocupações com a retomada da atividade", pontuou a equipe da XP Investimentos, em nota a clientes.
Em Wall Street, o tom negativo prevalecia, mesmo após alta acima do previsto para as vendas no varejo, assim como os resultados de Bank of America e Morgan Stanley (NYSE:MS), que tiveram lucro melhor do que as previsões.
Do lado negativo, o ressurgimento de novas infecções por Covid-19, bem como o alto nível de desemprego, com 1,30 milhão de pessoas tendo pedido auxílio-desemprego durante a semana encerrada em 11 de julho.
No Brasil, a equipe do BTG Pactual (SA:BPAC11) também ressalta que na próxima semana começa a divulgação de balanços do segundo trimestre, que pode levar a revisões de previsões, potencialmente impactando as ações.
DESTAQUES
- GOL (SA:GOLL4) PN e AZUL ON cediam 2,87% e 1,67%, respectivamente, após valorização significativa na véspera, conforme prevalecem nesta sessão receios sobre a evolução de casos de Covid-19. CVC (SA:CVCB3) BRASIL ON perdia 0,32%, também afetada pelo ambiente menos otimista quanto ao fim da pandemia.
- VALE ON (SA:VALE3) mostrava declínio de 1,7%, em sessão de queda dos futuros do minério de ferro e do aço na China, impactados por preocupações com o impacto do clima sobre a demanda, e após a cotação ter atingido máxima histórica nesta semana.
- IGUATEMI ON (SA:IGTA3) caía 1,96%, com ações de shopping centers como um todo em baixa, dadas as incertezas ainda sobre o efeito da pandemia no fluxo de clientes nos empreendimentos. BRMALLS ON recuava 2,17% e MULTIPLAN ON (SA:MULT3) cedia 1,58%.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuava 1,89%, na esteira da queda dos preços do petróleo no mercado internacional. PETROBRAS ON (SA:PETR3) perdia 2,02%.
- BTG PACTUAL UNIT avançava 3,31%, descolada de outras ações de bancos, que sofriam com o viés negativo vindo do exterior. ITAÚ UNIBANCO PN caía 1,68% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuava 1,45%.
- MARFRIG ON (SA:MRFG3) subia 2,78%, respaldada por relatório do Credit Suisse, que reiterou recomendação 'outperform' e elevou o preço-alvo de 16 para 20 reais. "Há coisas na vida que nos deixam de boca aberta, e os resultados do segundo trimestre de 2020 da Marfrig provavelmente serão um deles", afirmaram os analistas Victor Saragiotto e Felipe Vieira, estimando alta de 44% na receita líquida e de 194% no Ebitda.
- TIM ON (SA:TIMP3) valorizava-se 2,37%, entre os destaques positivos. Na véspera, o conselho da sua controladora Telecom Italia autorizou o presidente-executivo a examinar e aprovar os termos finais de oferta vinculante para a aquisição de ativos da Oi (SA:OIBR3). Analistas do Bradesco liderados por Fred Mendes citaram que se trata de mais um passo positivo no sentido de uma oferta formal de aquisição para as operações móveis da Oi que, eles veem ocorrendo até o final do mês. Para eles, um movimento da TIM no sentido de adquirir os ativos da Oi seria um gatilho de curto prazo para o preço de suas ações.
- BRASKEM PNA (SA:BRKM5) perdia 1,37%. A petroquímica concluiu discussões com autoridades estaduais e federais para ampliação do número de imóveis abrangidos por programa de ressarcimento e realocação de famílias atingidas por fenômeno de afundamento de solo em Maceió.


Fonte: Reuters