terça-feira, 4 de agosto de 2020

Ouro mantém rali e fecha acima dos US$ 2.000 a onça-troy pela 1ª vez na História

Ouro mantém rali e fecha acima dos US$ 2.000 a onça-troy pela 1ª vez na História

Ações7 horas atrás (04.08.2020 15:40)



© Reuters.  Ouro mantém rali e fecha acima dos US$ 2.000 a onça-troy pela 1ª vez na História© Reuters. Ouro mantém rali e fecha acima dos US$ 2.000 a onça-troy pela 1ª vez na História
O contrato futuro mais líquido do ouro fechou acima da marca de US$ 2.000 a onça-troy pela primeira vez na História, em meio a um rali nos preços do metal precioso, apoiados pela incerteza da pandemia, pela tendência de baixa no dólar e pelo juros baixos no mundo todo.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto avançou 1,75%, a US$ 2.021,0 a onça-troy, nova máxima histórica. Somente no mês de julho, o metal precioso subiu mais de 10%.
O analista Carsten Fritsch, do Commerzbank, ressalta que o rali do ouro perdeu força temporariamente ontem, mas que a tendência de alta voltou.
"Isso não surpreende, tendo em vista o alto número de novos casos da covid-19, o impasse no Congresso dos EUA devido a um pacote adicional de ajuda econômica, taxas de juros reais negativas cada vez mais difundidas e mercados de ações altamente valorizados", diz o profissional do banco alemão.
O dólar, que vinha em um movimento de correção de perdas, depois de ter recuado mais de 4% em julho, voltou a se enfraquecer nesta tarde. Às 15h19 (de Brasília), o índice DXY, que mede a variação da divida dos EUA ante seis rivais, cedia 0,18%, a 93,377 pontos.
A desvalorização do dólar tende a impulsionar os preços das commodities porque os contratos ficam mais baratos para detentores de outras moedas.


Fonte: ESTADÃO

As 19 ações brasileiras preferidas pelo Bank of America

As 19 ações brasileiras preferidas pelo Bank of America




Por Márcio Juliboni
04/08/2020 - 11:31
Navio da Petrobras
Favorita: Petrobras é a ação com maior peso na carteira brasileira do Bank of America (Imagem: Agência Petrobras)
Com a temporada de balanços do segundo trimestre em curso, os resultados começam a mostrar que o impacto da pandemia de coronavírus foi menos intenso do que se imaginava nas empresas da América Latina.
Por isso, os bancos estrangeiros olham com mais atenção para as oportunidades locais – e o Bank of America (BofA) está entre eles.
Em relatório enviado aos clientes e obtido pelo Money Times, a instituição afirma que “não há alternativa”, a não ser investir em ações de empresas brasileiras.
Enquanto recomenda aos investidores que não comprem ações argentinas e colombianas e se exponham pouco (underweight) ao mercado mexicano, o BofA sugere uma exposição mediana ao Brasil (marketweight).

Migração

Segundo o banco americano, quem comprar ações de companhias verde-amarelas será beneficiado pela migração de recursos da renda fixa para ativos de risco, já que os brasileiros devem migrar ainda mais para o mercado acionário com o esperado corte da Selic, a ser anunciado nesta quarta-feira (5) pelo Copom.
A preocupação do BofA recai sobre a deterioração das contas públicas, que pode minar a retomada da economia e a agenda microeconômica. De qualquer modo, o banco enxerga boas oportunidades no país, como no setor de consumo, devido à expansão do e-commerce, e de energia.
Já os segmentos não recomendados pelo BofA são o industrial, o de materiais e o financeiro. Tudo somado, a instituição recomenda 19 ações brasileiras para quem deseja lucrar com a migração de recursos da renda fixa para a variável. Veja a lista divulgada pelo BofA.
EmpresaCódigoPeso (%)
CyrelaCYRE33,5
Magazine LuizaMGLU36
Lojas AmericanasLAME36
JBSJBSS34
BRFBRFS34
MarfrigMRFG34,5
PetrobrasPETR49,5
BR DistribuidoraBRDT34
Banco do BrasilBBAS32
Itaú UnibancoITUB47,5
B3B3SA38
BradescoBBDC48
QualicorpQUAL33,5
LocalizaRENT35
ValeVALE312
IguatemiIGTA33
TimTIMP33
Engie BrasilEGIE33
NeoenergiaNEOE33,5
Total100

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Ações: veja a nova recomendação da XP Investimentos para o mês de agosto

Ações: veja a nova recomendação da XP Investimentos para o mês de agosto



Por Gustavo Kahil
01/08/2020 - 19:37


XP Inc Mercados Ações
A XP aumentou a expectativa para o Ibovespa em 2020, que passou de 112 mil pontos para 115 mil pontos (Imagem: XP Inc./LinkedIn/Reprodução)

As ações da Locaweb (LWSA3) são a novidade da carteira recomendada da XP Investimentos para o mês de agosto, revela um relatório enviado a clientes neste sábado (1º).
Para acomodar a nova empresa, a equipe de análise optou pela saída dos papéis da construtora EZTec (EZTC3). A corretora explica que o objetivo da mudança foi o de elevar a exposição do portfólio ao tema de tecnologia e varejo online.
A XP também aumentou a expectativa para o Ibovespa (IBOV) em 2020, que passou de 112 mil pontos para 115 mil pontos.
“Essa revisão se deu pelo pequeno aumento das estimativas de lucros para 2021 pelos analistas para as empresas que compõem o Ibovespa. Continuamos assumindo um múltiplo de 14 vezes o preço/lucro, acima da média histórica de 12,5 vezes”.


Serviço de servidores da Locaweb
A Locaweb combina um crescimento forte com um perfil defensivo, diz a XP (Imagem: Divulgação/Locaweb)

Mudanças

Sobre a Locaweb, os analistas explicam que a empresa oferece uma combinação de crescimento forte, com alta rentabilidade, e perfil defensivo.
“Cerca de 97% da receita da empresa é recorrente (com base em assinatura) e um terço do faturamento está relacionado com o segmento de e-commerce – atualmente em alto crescimento. Além disso, a empresa também possui um pipeline robusto de potenciais aquisições e ainda carrega os cerca de R$ 400 milhões em caixa levantados no IPO exclusivamente para esse fim”.
Veja a carteira:
EmpresaCódigoPreço-alvo
B3B3SA3R$ 58
Banco do BrasilBBAS3R$ 43
GerdauGGBR4R$ 17,50
IguatemiIGTA3R$ 46
LocawebLWSA3R$ 55
Lojas AmericanasLAME4R$ 36
LocalizaRENT3R$ 50
ValeVALE3R$ 61
VivaraVIVA3R$ 30
Via VarejoVVAR3R$ 28




Fonte: MONEY  TIMES

domingo, 2 de agosto de 2020

O pior já passou ou ainda não? O que esperar para o Ibovespa em agosto

O pior já passou ou ainda não? O que esperar para o Ibovespa em agosto



Por Gustavo Kahil
02/08/2020 - 22:28

Mercados
Os analistas se questionam sobre o quanto o mercado está certo, ou não, ao negociar em níveis similares ao pré-crise (Imagem: Pixabay)

A sequência de quatro meses de valorização do Ibovespa (IBOV), após o tombo de 29,9% visto em março, os analistas dos bancos, corretoras e casas  de análise se perguntam se o pior já passou ou ainda está por vir.
Além disso, também se questionam sobre o quanto o mercado está certo, ou não, ao negociar em níveis similares ao pré-crise.
“No curto prazo, e com base em nosso indicador técnico para o Ibovespa, que leva em conta o comportamento histórico do índice, dividido por sua média móvel dos últimos seis meses, o Ibovespa parece estar tecnicamente sobrevalorizado nos atuais patamares de preço”, avalia o analista do Santander, Renato Chanes.
Segundo ele, o patamar ao redor de 94 mil pontos seria uma “zona neutra” de preço, enquanto os territórios de sobrecompra e sobrevendas, que representam um desvio padrão acima e abaixo dessa média, estariam na região dos 104 mil e 85 mil, respectivamente. O índice inicia o mês perto dos 103 mil pontos.
Outro argumento “pessimista” para o mês parte de uma análise do Bank of America para a sazonalidade do índice S&P 500.
“O ano de 2020 registrou um sólido rali de junho até o final de julho de mais de 5% no S&P 500, mas agosto marca o mês de transição do rali do verão para a queda de outono”, apontam os analistas Stephen Suttmeier e Jordan Young.
Segundo os dados coletados por eles, agosto é o último mês do segundo melhor período de três meses do ano, de junho a agosto, e é o primeiro mês do pior período de três meses do ano, de agosto a outubro.

Copo meio cheio

O analista Victor Penna, do BB Investimentos, admite que há motivos para acreditar que poderia haver um movimento de realização na bolsa, considerando a lenta retomada da atividade doméstica e os fracos resultados das companhias no segundo trimestre de 2020, bem como por todos os desafios nos campos político e fiscal do país.
“No entanto, o excesso de liquidez, o nível atual de juros e as perspectivas de liberação de vacinas, com a consequente reabertura das economias, têm estimulado os mercados e impulsionado as bolsas. Em nossa visão, talvez o descolamento da trajetória da bolsa versus a economia real possa também ser justificado por resultados melhor do que o esperado”, avalia.
O analista Alexandre de Macedo Marques Filho, da Elite Investimentos, entende que julho, com seus altos e baixos, pode ter dois tipos de interpretação.
“Se olharmos para julho usando o nosso lado otimista, daquele modo de quando se olha para um copo, enxerga-o meio cheio, há razões para se acreditar que o pior já pode ter passado e, que se não for o caso, governos continuarão a trabalhar para mitigar as consequências econômicas da pandemia e que em um pouco tempo teremos uma volta a uma certa normalidade. Mas também há motivos para um olhar de perspectiva pessimista – aquele do copo meio vazio. Alguns dados e acontecimentos deste último mês não trouxeram boas perspectivas para os próximos meses e adicionam bastante incerteza sobre o futuro”, avalia.
Otimista, a XP Investimentos elevou a projeção para o Ibovespa em 2020 de 112 mil pontos para 115 mil pontos.


Fonte: MONEY  TIMES