domingo, 16 de agosto de 2020

Compre ações do Bradesco agora e lucre até 60% em um ano, aconselha o Safra

Compre ações do Bradesco agora e lucre até 60% em um ano, aconselha o Safra





Por Márcio Juliboni
14/08/2020 - 13:40
Bradesco
Meio termo: 2020 não será tão ruim para o Bradesco, mas 2021 não será tão bom, segundo o Safra (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)
Banco Safra aproveitou a divulgação do balanço do segundo trimestre para atualizar as projeções do Bradesco (BBDC4). Luis Azevedo e Silvio Doria, que assinam o relatório, estabeleceram um preço-alvo de R$ 35 para 2021, pouco acima dos R$ 34 calculados para 2020.
Isso significa que, segundo o Safra, quem comprar as ações do Bradesco pelo atual preço médio poderá lucrar até 60% em um ano. Não por acaso, a recomendação dos analistas é de outperform, isto é, o desempenho esperado está acima da média do mercado.
O novo preço-alvo foi influenciado por um cenário um pouco mais positivo para 2020, caracterizado por uma leve alta do lucro líquido de juros, e por um 2021 um pouco mais difícil, com provisões para inadimplentes maiores que as estimadas anteriormente.
“Acreditamos que 2020 não será tão ruim, quanto esperávamos, mas 2021 também não será tão forte, quanto pensávamos”, afirmam os analistas. Eles lembram que o Bradesco espera que as provisões para devedores duvidosos caia no ano que vem, mas divergem sobre a intensidade da queda.

Inadimplência resistente

Para o Safra, mesmo que as provisões sejam menores que as de 2020, ainda devem permanecer acima do patamar de 2019, caracterizando uma situação intermediária. Dessa forma, os analistas preferiram adotar uma curva mais suave de recuperação do ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na sigla em inglês).
O Safra também elevou sua estimativa de lucro deste ano em 5%, para R$ 17,4 bilhões, mas cortou em 9,6% a de 2021 (para R$ 24,5 bilhões).
Com base na teleconferência de resultados com a diretoria do Bradesco, os analistas também esperam que a inadimplência na carteira de crédito não seja tão grande, no curto prazo, quando supunham, mas advertem que ela permanecerá alta por um bom tempo. Por isso, o Safra elevou a estimativa de provisão para inadimplentes de 2021 de R$ 17 bilhões para R$ 21 bilhões.

Como se forma o ouro

Como se forma o ouro






Como se forma o ouro
Quando falamos de pedras preciosas e jóias pensamos sempre em diamantes, mas há um metal que sempre acompanha essas jóias, e que rege o dinheiro de todo do mundo. A maior parte está guardado mas ainda há muito andando nas joalherias, nas orelhas, pescoços e dedos de muitas pessoas. A sua qualidade se mede em quilates e sempre que um atleta ganha uma medalha desse metal acaba por trincar para saber se é verdadeiro. Muitas "febres" se desenvolveram por causa dele e culminaram sempre em corridas. É o metal mais famoso do mundo e todos querem ter um pedaço, mas afinal como se forma o ouro? Na continuação desse artigo do umComo nós explicamos.

    Características do Ouro

    O ouro é um metal que se forma através da colisão de duas estrelas de nêutrons. É chamado de metal de transição, e seu nome significa brilhante. É fácil de reconhecer devido à sua cor amarela. E à temperatura ambiente encontra-se em estado sólido.
    É um metal denso, maleável e resistente à quebra quando deformado. Além disso não tem reação com a maioria dos químicos à excepção do cloro e do bromo. Normalmente o ouro puro é demasiado mole por isso ele é adicionado a outros metais como a prata e o cobre formando uma liga metálica para se criarem as peças de joalharia que conhecemos, além de servir para cunhar moedas, sendo que é o padrão monetário em muitos países.
    Devido à sua composição o ouro acaba por ser um material de boa condutividade elétrica, como não reage à maioria dos químicos é resistente à corrosão. Todas estas características permitem a sua utilização nas mais variadas áreas.
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    Como se forma o ouro - Características do Ouro

    Utilizações do Ouro

    Inicialmente o ouro apenas tinha um valor decorativo e como moeda de troca, atualmente ele é empregado em vários locais diferentes, desde a indústria à medicina. O ouro e seus derivados são utilizados em:
    • Comunicações;
    • Naves Espaciais;
    • Computadores;
    • Motores de Aviação;
    • Conexões Elétricas;
    • Restaurações Dentárias;
    • Fotografias;
    • Cerâmicas;
    • Coberturas de Material Biológico;
    • Refletor de Luz Infravermelha;
    • Etc.
    Como se forma o ouro - Utilizações do Ouro

    Formando o Metal Precioso

    A verdade é que o ouro existe praticamente em todo o lado, ele é o resultado de uma fusão nuclear que se deu quando o planeta Terra ainda se formava. No entanto, as quantidades existentes de ouro comparativamente a outros átomos é bastante reduzida. Para terem uma comparação, na crosta terrestre, que é a parte mais superficial do planeta, por cada bilhão de átomos apenas existem cinco de ouro.
    As jazidas de ouro têm milhões de anos e foram sendo formadas pelos fenômenos naturais como terremotos, vulcões entre outros. Esses fenômenos fizeram com que o ouro que inicialmente apenas se encontrava debaixo de terra passasse a existir na superfície. Por isso é possível encontrar ouro nos leitos dos rios, em minas a céu aberto além das minas subterrâneas que podem atingir dois quilômetros de profundidade. Mas como a concentração de átomos é tão escassa é necessário obter muita informação para conseguir encontrar uma jazida, para não falar que o ouro tem de ser submetido a um tratamento químico para ser separado de outros elementos.
    Como se forma o ouro - Formando o Metal Precioso

    Rastreando o Ouro

    Para se encontrar uma jazida de ouro, os geólogos analisam imagens fornecidas pelos satélites e a composição das rochas, procuram por falhas geológicas que além de criarem ouro também provocam a sua movimentação para a superfície. Buscam determinadas composições químicas nas rochas e minerais de um terreno, fazendo o mapeamento geológico. Para isso precisam recolher amostras do solo, das rochas e dos sedimentos.
    Como se forma o ouro - Rastreando o Ouro


    Fonte: Brasil Mineral

    DIAMANTE BRANCO ‘SEM FALHAS’ PODE SER VENDIDO POR MAIS DE US$ 33 MILHÕES








    •  Peça em exposição na Sotheby’s de Londres tem mais de 100 quilates
    Diamante, joia, valor, rico, riqueza (Foto: Reprodução/Pexel)
    Um diamante branco apresentado como o maior e mais puro de seu tipo deve ser vendido por pelo menos US$ 33 milhões. A casa de leilão Sotheby’s disse que o diamante de 102,34 quilates, de Botswana, “é o único diamante brilhante de mais de 100 quilates considerado perfeito de acordo com todos os critérios: quilates, cor, transparência e corte”.
    O diamante começou a ser exibido na sede da Sotheby’s, e a expectativa é que seja vendido por um preço “consideravelmente maior” que o recorde de US$ 33,7 milhões já alcançado por um diamante branco.Responsável pelo departamento de diamantes da Sotheby’s, Patti Wong chamou a peça de “mais de 100 quilates de perfeição sem falhas”.
    O preço já alcançado por um diamante qualquer em leilão foi o do “Estrela Rosa”, vendido no ano passado pela Sotheby’s em Hong Kong por US$ 71 milhões.
    Fonte: Forbes

    A maior esmeralda do mundo tem 57.500 quilates e é brasileira

    A maior esmeralda do mundo tem 57.500 quilates e é brasileira









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    A joia é tão especial que ganhou um nome próprio: Teodora!
    Ela foi encontrada no Brasil e lapidada na Índia antes de ser vendida ao negociante de gemas preciosas Reagan Reaney.
    Vários gemólogos tinham dúvida sobre a veracidade da pedra: “Tenho certeza que ela contém esmeralda, mas não tenho certeza se tudo o que existe na pedra é esmeralda”, declarou Jeff Nechka, gemólogo que fez uma análise e deu uma entrevista ao JCK Magazine.
    Parece que ela foi tingida, mas é impossível dizer a intensidade da cor anterior. É impossível saber o quanto ela tem de esmeralda”, concluiu.
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    Nós provavelmente não a chamaríamos de esmeralda. Ela parece não ter indicação de coloração verde natural, e isso faz com que não a chamemos de esmeralda”, disse o diretor do Gemological Institute of America, Shane McClure.
    Aos especialistas, o grau da cor de uma esmeralda é, de longe, a sua consideração mais importante e significativa, bem como sua clareza.
    Os especialistas dizem que, se toda a pedra fosse 100% esmeralda, o valor original poderia ultrapassar em mais de 20 vezes.
    Regan Reaney, proprietário da pedra, disse que qualquer pessoa que deseja comprá-la pode examiná-la sem nenhum problema: “Sabemos que existem esmeralda em todas as partes da pedra, mas não o quanto. Sabemos que não é um berilo branco, mas alguma porção de berilo branco contém. Não é exatamente a qualidade da gema, mas seu tamanho que a torna tão especial”, disse.
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    Se a pedra não conseguir comprador, será enviada para o Instituto de Gemologia da América, para ficar em exposição.
    Todas as análises são necessárias porque existem formas de criar, em laboratório, esmeraldas sintéticas, usando berilo incolor. Elas podem ser encontradas em minas em diversas partes do mundo como Colômbia, Afeganistão, Zimbábue, Brasil e Canadá.





    Fonte: BBC

    sábado, 15 de agosto de 2020

    O metal precioso que está criando uma nova 'febre do ouro'

    O metal precioso que está criando uma nova 'febre do ouro'







    Image caption Uma mina em Kolwezi, na República Democrática do Congo, onde cobre e cobalto são extraídos

    Se o ouro já foi o grande ímã de garimpeiros no oeste americano, agora é o cobalto quem faz esse papel.
    O garimpo de cobalto não acontece há décadas nos Estados Unidos. Mas agora um grupo de empresas de mineração está nos Estados americanos de Idaho, Montana e Alasca em busca do mineral azul prateado.
    São exemplos do interesse crescente em cobalto - um componente chave nas baterias de íon-lítio, muito utilizadas em aparelhos eletrônicos portáteis e carros elétricos.
    No passado, o fornecimento de cobalto dependia dos mercados de cobre e níquel, metais mais valiosos tipicamente extraídos junto com o cobalto.
    Mas o crescimento dos preços de cobalto e a previsão do crescimento de consumo, de 8% a 10% por ano, fizeram seu status mudar, diz George Heppel, analista senior na empresa de pesquisas CRU Group em Londres.


    Mina no Estado do Idaho, nos EUA Direito de imagemFirst Cobalt
    Image caption Empresa quer abrir mina de cobalto no Idaho, nos EUA, em três anos
    Cerca de 300 empresas no mundo estão agora à caça de depósitos de cobalto, estima a CRU.
    Gigantes de mineração como a Glencore também estão impulsionando a produção na República Democrática do Congo, onde a maior parte do cobalto do mundo se encontra.
    Nos Estados Unidos, uma produção pequena de cobalto começou em 2014 pela primeira vez em cerca de quatro décadas.
    A empresa First Cobalt, do Canadá, comprou uma mina no Estado de Idaho, nos EUA, e diz esperar que a produção esteja avançada em cerca de três anos.
    O foco é cobalto, segundo o chefe executivo da empresa, Trent Mell, e não o cobre ou outro metal.
    "Mineradores como nós nunca fomos buscar cobalto, de fato", ele diz. "Há muito cobalto no mundo. Como mineradores, estamos para trás."

    Comércio global

    Espera-se que o consumo de cobalto exceda 122 mil toneladas neste ano, mais do que as 75 mil toneladas de 2011, segundo o CRU.
    O preço do cobalto triplicou. Embora uma produção maior seja capaz de responder à demanda nos próximos anos, analistas dizem que pode haver escassez já em 2022.


    Mulher separa cobalto de lama e pedras perto de uma mina na República Democrática do Congo Direito de imagemGetty Images
    Image caption Mulher separa cobalto de lama e pedras perto de uma mina na República Democrática do Congo
    "Há muito interesse de parceiros potenciais", diz Fiona Grant Leydier, de uma empresa que trocou seu nome de Formation Metals para eCobalt, revivendo planos antigos.
    Depois que o cobalto é extraído com a ajuda de explosivos, ele é levado para ser refinado e transformado em metal, misturas ou concentrados químicos usados em produtos como drones, motores ou baterias.
    Mais de 60% do cobalto no mundo é extraído na República Democrática do Congo, enquanto a China é produtora líder de cobalto refinado.
    Mas, ao lado da crescente demanda, há também crescente preocupação dos Estados Unidos em relação à dependência de importação.
    Em fevereiro, os EUA adicionaram o cobalto à lista de 35 minerais críticos para a economia.
    Empresas ativas nos Estados Unidos dizem esperar que seu status "fabricado nos EUA" ajude a acelerar a aprovação governamental e diferenciar seus produtos das importações.


    Esteira carrega cobalto em estado bruto em Lubumbashi, na República Democrática do Congo, antes de ser exportado Direito de imagemGetty Images
    Image caption Esteira carrega cobalto em estado bruto em Lubumbashi, na República Democrática do Congo, antes de ser exportado
    Eles dizem que preocupações quanto a corrupção e trabalho infantil em minas da República Democrática do Congo também pressionam compradores a encontrarem novas fontes.
    "Há alguns lugares onde se pode realizar mineração eticamente e nós queremos ser um deles", diz Michael Hollomon, executivo-chefe da Missouri Cobalt. "Isso nos dá uma vantagem."
    A empresa planeja começar a produzir cobalto em uma antiga mina de chumbo no Estado de Missouri, onde há 15 milhões de quilos de cobalto, a maior reserva da América do Norte.
    No entanto, como há outras áreas do mundo com muito cobalto de qualidade, os Estados Unidos nunca serão capazes de parar de importá-lo completamente.
    Especialistas esperam que aumente, inclusive, a participação da República Democrática do Congo na produção global, conforme mineradoras ampliem suas atividades ali.
    Também espera-se que a China siga dominando o mercado de cobalto refinado, ampliando sua operação na Europa, América do Norte e em outras partes da Ásia.


    Empresa Ecobalt Direito de imagemEcobalt
    Image caption China deve seguir dominando o mercado de cobalto, segundo especialistas
    Embora empresas americanas tenham só uma fração do mercado, elas podem conseguir um preço mais alto por seu material, diz Caspar Rawles, analista na Benchmark Mineral Intelligence.
    "Todas as fornecedoras estão querendo reduzir seu risco político, então acho que qualquer projeto fora da República Democrática do Congo está em uma posição estratégica", diz ele.
    Os desafios ainda são significantes, como o custo de instalar uma mina. O preço volátil do cobalto é outra incerteza.
    Hoje alto, o custo do elemento está levando empresas a buscar maneiras de reduzir a dependência do material.
    Gerband Ceder, da Universidade da Califórnia, está conduzindo pesquisas para encontrar baterias estáveis que não precisem de grandes quantidades de cobalto.
    Mas usar esse tipo de tecnologia em larga escala - especialmente em carros - está a até dez anos de distância. "Acho que haverá grande uso de cobalto por um tempo, ainda."



    Fonte: BBC