quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Meteoritos de PE chegam a valer cerca de R$ 100 mil para interessados

Meteoritos de PE chegam a valer cerca de R$ 100 mil para interessados



Pesquisadores e “caçadores de meteoritos” de diversos países foram a Santa Filomena, no oeste de Pernambuco, atrás de fragmentos da chuva que caiu em agosto
Fragmentos da chuva de meteoritos que caiu no oeste de Pernambuco em agosto. O evento proporcionou uma fonte de renda inesperada para a população. Crédito: Reprodução/JC

A chuva de meteoritos ocorrida em 19 de agosto em Santa Filomena, município de pouco mais de 14 mil habitantes no extremo oeste de Pernambuco, tem provocado desdobramentos inesperados. A cidade e municípios vizinhos se tornaram nos últimos dias um campo de busca de fragmentos dos pequenos objetos astronômicos, mobilizando pesquisadores e “caçadores” do Brasil e de outros países, informam o “Jornal do Commercio” e o site G1. Até 29 de agosto, entre 100 e 200 desses fragmentos haviam sido recolhidos. Alguns desses pedaços foram comercializados por valores ao redor de R$ 100 mil.
Meteorito é a designação dada quando um meteoroide – formado por fragmentos de asteroides ou cometas contemporâneos da origem do Sistema Solar (há 4,6 bilhões de anos), cujo tamanho em geral varia de simples poeira a quilômetros de diâmetro – atinge a superfície da Terra. O interesse científico que desperta passa por sua composição, que pode conter materiais raros.
Segundo o G1, quatro pesquisadoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foram as primeiras pessoas a chegar à cidade em busca dos meteoritos. O Setor de Meteoritos do Museu Nacional da UFRJ é o maior do país e normalmente abriga as amostras do gênero coletadas, destinadas a pesquisas científicas e a exposições. Mas as “meteoríticas”, como se denominam as pesquisadoras, não vinham tendo muito sucesso. Até 30 de agosto, havia conseguido comprar apenas um fragmento de 14 gramas por R$ 300.

Fonte: Planeta

Esmeralda de 1,1 kg avaliada em R$ 9,42 milhões é encontrada na Zâmbia






A esmeralda recebeu o nome de Inkalamu, que significa "leão" na língua local (Foto: Divulgação/Gemfields)
Otrabalho realizado pelo mineiroRichard Kapeta e o geólogo Debapriya Rakshit rendeu uma das maiores descobertas de pedras preciosas dos últimos anos: uma esmeralda de 1,1 quilo e 5,6 mil quilates foi encontrada em uma mina na Zâmbia, nação localizada na porção centro-sul do continente africano. A pedra, avaliada em 2 milhões de libras (o equivalente a R$ 9,42 milhões) recebeu o nome de Inkalamu, que significa "leão" na língua Bemba, que é falada em algumas regiões da Zâmbia.
A empresa britânica Gemfield, que é dona das minas onde a descoberta foi realizada, afirmou que a esmeralda possui um balanço de cores "perfeito" e alta claridade: consideradas mais raras que os diamantes, essas pedras preciosas são encontradas principalmente em regiões da Zâmbia, da Colômbia e do Brasil.
Os pesquisadores afirmam que as esmeraldas foram formadas há pelo menos 450 milhões de anos, quando o magma presente abaixo da crosta terrestre entrou em contato com uma determinada combinação de minerais existentes na Terra, com características particulares de temperatura e pressão. 
A pedra preciosa será leiloada no próximo mês em um evento privado realizado em Cingapura, no Sudeste Asiático: os especialistas ainda não afirmaram quantas jóias conseguirão fabricar a partir do bloco de esmeralda, mas o número é considerado suficiente para abastecer o mercado de luxo europeu para os próximos anos. 
Esmeralda é avaliada por especialistas (Foto: Divulgação/Gemfields)
Por incrível que pareça, essa não é a mais descoberta de uma esmeralda nas minas da empresa Gemfields: em 2010, mineiros e geólogos localizaram a Insofu ("elefante", na língua local), que tinha 6,2 mil quilates. A esmeralda mais rara já registrada foi encontrada na Colômbia e tinha 7 mil quilates. 

Fonte: GALILEU

"Dentro da cada pessoa há sacrifícios e renúncias que ninguém vê"


           Fonte: Seleções

Descoberto um diamante 50% mais duro e leve como grafite

Descoberto um diamante 50% mais duro e leve como grafite




Pentadiamante: Leve como grafite e 50% mais duro que diamante
Estrutura geométrica do pentadiamante. As esferas brancas e pretas indicam átomos de carbono com quatro e três átomos adjacentes, respectivamente.
[Imagem: Yasumaru Fujii et al. - Yasumaru Fujii]

Supercarbono
Parece não haver limites para o modo como os átomos de carbono podem se organizar, criando inclusive estruturas mais duras do que o diamante.
De fato, além de ser a base de toda a vida na Terra, o carbono sempre atraiu a atenção dos pesquisadores por produzir materiais com propriedades tão diferentes quanto um quebradiço carvão e o transparente e superduro diamante.
Pesquisadores japoneses descobriram agora que é possível usar os mesmos átomos de carbono - e tão somente eles - para produzir uma substância que, segundo seus cálculos, será quase 50% mais dura do que o próprio diamante.
Yasumaru Fujii e seus colegas da Universidade de Tsukuba já batizaram sua substância de "pentadiamante".
Hibridação
Os diamantes, que são formados inteiramente de átomos de carbono dispostos em uma treliça muito densa, são famosos por sua dureza, incomparável entre os materiais conhecidos. No entanto, o carbono pode formar muitas outras configurações estáveis, chamadas alótropos. Isso inclui o familiar grafite dos lápis, além de nanomateriais, como os nanotubos de carbono e o grafeno.
As propriedades mecânicas, incluindo a dureza, de um alótropo dependem principalmente da maneira como seus átomos se ligam. Nos diamantes comuns, cada átomo de carbono forma uma ligação covalente com quatro vizinhos. Os químicos chamam essa organização de hibridação sp3. Nos nanotubos e em alguns outros materiais, cada carbono forma três ligações, chamadas hibridação sp2.
O que Fujii descobriu é que o carbono pode se organizar de modo ainda mais denso do que no diamante ao formar uma estrutura híbrida, com hibridações sp2 e sp3. "Alótropos de carbono com átomos hibridados sp2 e sp3 apresentam maior diversidade morfológica devido ao grande número de combinações e arranjos em redes," disse ele.
Ferramentas e corte e estudo de planetas
Usando uma técnica conhecida como "Teoria do funcional da densidade", Fujii conseguiu não apenas simular o material em computador, como também calcular sua dureza. O módulo de Young - uma medida de dureza - do pentadiamante chegará a quase 1.700 GPa, em comparação com cerca de 1.200 GPa do diamante convencional.
"O pentadiamante não é apenas mais duro do que o diamante convencional, sua densidade é muito menor, igual à do grafite," acrescentou a professora Mina Maruyama.
"Este trabalho mostra o poder de projetar materiais ab initio. Além dos usos industriais de corte e perfuração, os pentadiamantes poderão ser usados no lugar de células de bigorna de diamante atualmente usadas em pesquisas científicas para recriar a pressão extrema dentro dos planetas," acrescentou o professor Susumu Okada.


Fonte: Site Inovação Tecnológica 

Agradeço a DEUS...

 
    Fonte: Vozes