segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Necton indica cinco novas ações para apostar na semana

Necton indica cinco novas ações para apostar na semana





Por Vitória Fernandes
14/09/2020 
Ibovespa Ações Mercados
No acumulado do ano, o portfólio obteve rentabilidade de 58,05% (Imagem; Reuters/Paulo Whitaker)
Necton trocou toda a sua carteira recomendada para a semana, de acordo com o documento enviado ao mercado.
A corretora retirou as ações da Gerdau (GGBR4), Banco do Brasil (BBAS3), Schulz (SHUL4), Mitre (MTRE3) Movida (MOVI3) para dar espaço aos papéis da JHSF (JHSF3), Iochpe-Maxion (MYPK3), Natura (NTCO3), Bradespar (BRAP4) e BrasilAgro (AGRO3).
No acumulado do ano, o portfólio obteve rentabilidade de 58,05%, vencendo fortemente o desempenho do Ibovespa no período, de -14,06%.
Veja, a seguir, as ações recomendadas para esta semana:
EmpresaCódigo
JHSFJHSF3
Iochpe-MaxionMYPK3
NaturaNTCO3
BradesparBRAP4
BrasilAgroAGRO3

domingo, 13 de setembro de 2020

Diamante de mais de 700 quilates é encontrado em Serra Leoa

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pés

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pés






diamanteDireito de imagemGETTY
Image captionCientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) usaram ondas sonoras para calcular que, embaixo da Terra, há mil vezes mais a quantidade de diamantes na Terra do que se imaginava
Atualmente, diamantes são símbolo de riqueza e elegância, mas no futuro podem ser simplesmente uma pedra comum que qualquer um pode ter.
Esse não é um cenário totalmente impossível, se considerarmos um recente estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa diz que a 160 km debaixo da superfície da Terra se acumulam 10 quatrilhões de toneladas de diamantes - ou seja, uma unidade seguida de 16 zeros (10.000.000.000.000.000).
"Isso nos mostra que os diamantes talvez não sejam um mineral exótico. Numa escala geológica, ele é relativamente comum", disse Ulrich Faul, um dos autores do estudo, num comunicado do MIT.

Onde estão?

Segundo os investigadores, esse tesouro subterrâneo está disperso entre formações rochosas gigantes chamadas de "cratão".
Esses cratões são uma espécie de montanha invertida no interior da maioria das placas tectônicas continentais. Eles podem se estender por mais de 300 km.
"Em cada cratão, estima-se que haja 1 quatrilhão de toneladas de diamantes", disse Ulrich Faul à BBC News Mundo, o serviço espanhol da BBC News.
"Na Terra, há 10 áreas geológicas reconhecidas como cratões, portanto, a quantidade total de diamantes acumulados nos cratões da Terra é de 10 quatrilhões."
TerraDireito de imagemMIT
Image captionOs diamantes estão em formações rochosas no interior da Terra

'Escutando' os diamantes

Os cientistas, na verdade, não viram os diamantes: eles ouviram.
As ondas sonoras produzidas durante um abalo sísmico ou a erupção de um vulcão viajam em velocidades diferentes, conforme a forma e temperatura das rochas que atravessam.
Ao escutar e medir a velocidade dessas ondas sonoras, os geólogos conseguem deduzir que tipo de material elas atravessaram. Utilizando esse método, os pesquisadores se deram conta de que, quando as ondas sonoras atravessavam os cratões, viajavam muito mais rapidamente que o esperado.
ondas sonorasDireito de imagemGETTY
Image captionOs pesquisadores usaram ondas sonoras para calcular a quantidade de diamante no interior da Terra
Com essa informação, criaram várias rochas em laboratório, formadas pela combinação de minerais diferentes, e observaram em qual delas a velocidade da onda sonora coincidia com as que eles detectaram na natureza.
O resultado: apenas uma rocha que continha entre 1% e 2% de diamantes produzia a mesma velocidade da onda registrada em abalos sísmicos.
Considerando o tamanho dos cratões, os cientistas calcularam que, se cada um possuir de 1% a 2% de diamantes, isso representaria a presença de "pelo menos mil vezes mais diamantes do que se imaginava".

É possível extraí-los?

Atualmente, é considerado impossível escavar esses diamantes, porque os cratões estão a, pelo menos, 160 km de profundidade.
Para se ter uma ideia do que isso significa, a mina mais profunda do mundo, a Mponeng, no sul da África, tem "apenas" 4 km de profundidade.
"Não podemos alcançá-los, mas ainda assim há muito mais diamantes na Terra do que se imaginava", diz Faul.
Uma minaDireito de imagemGETTY
Image captionA mina mais profunda do mundo tem 4 km de profundidade. Os diamantes descobertos pelos geólogos estão a 160km abaixo da Terra



Fonte: BBC

Um shopping de pedras e cristais do Brasil e Exterior


sábado, 12 de setembro de 2020

ERIC LAWES, O JARDINEIRO QUE ENCONTROU O MAIOR TESOURO DO IMPÉRIO ROMANO

ERIC LAWES, O JARDINEIRO QUE ENCONTROU O MAIOR TESOURO DO IMPÉRIO ROMANO





A descoberta, que ficou conhecida como Tesouro de Hoxne, conta com mais de 14 mil moedas e 200 artefatos raros

O Tesouro de Hoxne, como ficou conhecido
O Tesouro de Hoxne, como ficou conhecido - Wikimedia Commons
No dia 16 de novembro de 1992, o fazendeiro britânico Peter Whatling perdeu seu martelo. Ele vivia num campo agrícola localizado a 2,4 quilômetros a sudoeste da vila de Hoxne, em Suffolk, na Inglaterra. A história poderia ser uma comum: um objeto sumiu, a pessoa o procura, e o encontra ou não.
Mas essa não foi uma narrativa normal. Whatling pediu que um amigo, Eric Lawes, jardineiro e detetive amador de metais, o ajudasse a procurar o tal martelo. Eles começaram a buscar por ele ao longo da propriedade, mas começaram a encontrar outros artefatos, anteriormente desconhecidos pelo dono da terra.
No começo, o detector de metais descobriu colheres de prata, joias, e muitas moedas de ouro e prata. Eles perceberam que provavelmente continuariam encontrando mais coisas se permanecessem escavando, então decidiram parar e convocar o Conselho do Condado de Suffolk e a polícia para continuar o procedimento
Uma das colheres encontradas / Crédito: Wikimedia Commons

Uma equipe de arqueólogos da Unidade Arqueológica de Suffolk, já no dia seguinte, se locomoveu até o local. A escavação foi feita com urgência e todo o tesouro foi retirado do subsolo em apenas um dia. Eles realizaram a investigação usando detectores de metal em em um raio de 30 metros do principal local de descoberta.
O martelo do fazendeiro foi encontrado, mas ele era pouquíssimo importante em relação aos novos objetos descobertos no terreno.
O tesouro
Crédito: Wikimedia Commons

O que Peter Whatling  e Eric Lawes haviam encontrado, na verdade, se tornou o maior tesouro romano já descoberto na Grã-Bretanha, que ficou conhecido como Tesouro de Hoxne. A maioria dos artefatos estava enterrado dentro de uma caixa de carvalho, que provavelmente funcionava como um baú. Eles estavam também em caixas menores de madeira, em sacos, ou, ainda, embrulhados em tecidos.
As moedas foram os itens em maior número: 14.865 moedas romanas de ouro, prata e bronze foram desenterradas. Elas são os únicos objetos aos quais datas e locais de fabricação podem ser definidos mais facilmente, pois quase todas têm representação do imperador que reinava na época em que foram fabricadas.
A partir da análise de arqueólogos, chegou-se à conclusão que elas foram cunhadas em três dinastias diferentes, a dinastia Constantiniana, a Valentiniana e, por fim, a dinastia dos teodosianos. Elas datam de depois de 407 d.C., o que corresponde ao fim do território como província dos romanos.
O Hoxne Hoard, porém, continha muito mais do que moedas. Mais de 200 itens de talheres de prata e joias de ouro também foram descobertos, além de outras peças consideradas muito raras, como uma corrente corporal de ouro, pulseiras feitas do mesmo material e inúmeros vasos de pimenta dourados, chamados de piperatorias.
Duas pulseiras de ouro / Crédito: Wikimedia Commons

“Quando os romanos chegaram à Grã-Bretanha, trouxeram muita cultura material e muitos hábitos que fizeram o povo da Grã-Bretanha se sentir romano. Eles se identificaram com a cultura romana. O vinho era um desses — o azeite era outro — e a pimenta teria sido mais valiosa nesse mesmo tipo de ‘conjunto’ de romanitas”, explicou Roberta Tomber, especialista do Museu Britânico.
No ano seguinte, em 3 de setembro de 1993, o inquérito de um legista declarou que a descoberta era um tesouro. Na prática, concluiu-se que os objetos foram deliberadamente escondidos para serem encontrados em tempos posteriores.
Piperatorias / Crédito: Wikimedia Commons

Mas os motivos que teriam levado uma pessoa a organizar tal esconderijo ainda não estão claras. Acredita-se que o Tesouro de Hoxne tenha sido enterrado em um período em que a Grã-Bretanha romana se encontrava repleta de revoltas, no início do século 5.
Talvez por isso o indivíduo quisesse manter sua riqueza segura. Uma outra hipótese é que ele pode ter sido fruto de um roubo, que foi armazenado em baixo da terra para que não fosse descoberto pelas autoridades. Os pesquisadores, no entanto, não chegaram a uma resposta definitiva — muitas teorias são possíveis.



Fonte: AH