domingo, 4 de outubro de 2020

Conheça os principais tipos de pedras preciosas

 







PRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blog 

Conheça os principais tipos de pedras preciosas    

     

Existem inúmeros tipos de pedras preciosas no mundo. Somente no Brasil, por exemplo, são encontrados mais de cem tipos de gemas. Elas possuem cores, significados e valores distintos, mas todas têm em comum o poder de encantar as pessoas.
Confira a seleção de gemas que fizemos para você conhecer um pouco mais sobre o universo das pedras preciosas mais queridas e utilizadas em joias belíssimas.
Diamante PRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogÉ a pedra mais dura da natureza. Um diamante só pode ser cortado por outro diamante. 80% do diamante extraído na natureza é utilizado na indústria e o restante, na confecção de joias. Símbolo de riqueza, é a gema preferida para alianças de noivado e casamento, significando a indestrutibilidade do amor. O maior produtor mundial é a África do Sul.

RubiPRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogExtremamente raro na natureza, sendo mais comum o rubi artificial, que foi o tipo utilizado na produção do primeiro raio laser. Depois do diamante, é a pedra mais dura. Tradicionalmente, é a pedra do anel dos advogados, além de favorecer o amor e a beleza. Uma lenda no Sri Lanka relata que as lágrimas de Buda teriam se transformado em rubis e ainda hoje é considerada uma gema sagrada pelos budistas.

EsmeraldaPRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogUma das pedras mais valiosas junto com o diamante e o rubi. O principal produtor mundial é a Colômbia. É  pedra que representa a medicina. Acredita-se que seu uso favorece o amor, a verdade e a revelação do futuro. Era consagrada à grande deusa Gaia, simbolizando sua terra verde nos festivais da primavera, e muito valorizada pelos gregos, o que a tornou a pedra de Afrodite, deusa do amor e da beleza. Traz tranquilidade.
Água marinhaPRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogA água marinha é uma pedra preciosa de cor azul, podendo ter diversas tonalidades, desde o azul pálido até o azul mais forte, passando pelo azul-esverdeado. Assim como a esmeralda, pertence à família do berilo. É considerada o mineral da juventude e a pedra da sorte dos marinheiros como proteção contra afogamentos e para que ganhassem coragem nas batalhas. Os gregos e árabes apreciavam-a como a pedra do amor, alegria e sorte no matrimônio.

TurmalinaPRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogO primeiro nome que lhe foi atribuído foi turmali, que significa pedra com cores misturadas, exatamente por variar em uma infinidade de cores. Apresenta diversos graus de transparência, podendo ter uma cor uniforme ou cores diferentes no mesmo exemplar, além de possuir um brilho vítreo. As mais tradicionais e conhecidas são a rubelita (nas variedades vermelha ou rosa), indicolite (azul) e turmalina melancia (multicolorida verde e vermelha).
JadePRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogEra considerada pedra sagrada na China e na civilização maia. Seu nome vem do espanhol piedra de ijada, que significa flanco e era uma referência às propriedades curativas que exercia sobre os rins.
OpalaPRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogÉ a pedra nacional da Austrália. Apresenta a propriedade de apresentar diferentes cores de acordo com o ângulo pelo qual é vista, propriedade esta denominada opalescência. Por ser uma pedra com certo teor de água, recomenda-se guardá-la em algodão úmido com óleo ou glicerina para conservar sua integridade e beleza.
SafiraPRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogChamada de pedra da boa sorte. A tradição judaica revela que as letras que Deus concedeu à Moisés, foram feitas de safira. Já os persas, diziam que a safira foi feita das últimas gotas de amerita, o elixir da imortalidade. Possuir uma safira traz, além da boa sorte, proteção à virtude. É  a pedra digna da realeza e se usada como pingente em um colar, protege contra todos os males. O maior produtor mundial é o Sri Lanka. É a pedra dos engenheiros.
TurquesaPRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogChamada de pedra dos anjos, seu nome é uma referência aos turcos que comercializavam-a na Europa, chamando-a de fayruz, ou seja, pedra da sorte. Era a pedra nacional da Pérsia e até hoje o Irã produz os melhores exemplares. Os índios navajos dos Estados Unidos a consideravam uma pedra sagrada. Sua cor varia entre o verde e o azul. É uma pedra frágil.
AmetistaPRINCIPAIS PEDRAS PRECIOSAS_post blogVariedade roxa do quartzo, é o símbolo do “terceiro olho” dos místicos. Até o século XVIII, a ametista era tão valiosa quanto o diamante, mas a descoberta de abundantes jazidas no Brasil fez com que seu valor caísse bastante. Na Grécia, conta-se a lenda de que a ametista era uma ninfa que amava o deus do vinho e que, ao ser desprezada por ele, machucou-se, tornando-se uma pedra, se opondo aos efeitos da bebida.



Fonte: UOL

sábado, 3 de outubro de 2020

CRISTAL ARCO-ÍRIS


                        CRISTAL ARCO-ÍRIS

INVASÃO’ CHINESA INFLACIONA MERCADO DE PEDRAS PRECIOSAS

 

INVASÃO’ CHINESA INFLACIONA MERCADO DE PEDRAS PRECIOSAS








Cinquenta metros abaixo do chão, trabalhadores caminham na Mina do Cruzeiro por túneis estreitos, abertos na rocha e cheios de poças de água, para extrair a pedra que caiu no gosto do mercado de luxo da China – turmalinas. As pedras são exportadas em forma bruta, lapidadas na China e lá transformadas em anéis, brincos e pingentes para chinesas endinheiradas.
O aumento do interesse chinês por turmalinas e outras pedras preciosas do Brasil já provoca uma pequena revolução no mercado de gemas. O apetite da China literalmente salvou empregos em algumas cidades do interior de Minas, mas também é motivo de preocupação.
Cinquenta metros abaixo do chão, trabalhadores caminham por túneis estreitos, abertos na rocha e cheios de poças de água, para extrair a pedra que caiu no gosto do mercado de luxo da China. Com pás, picaretas e furadeiras, uma centena deles retira todos os dias quilos e quilos de turmalina na Mina do Cruzeiro, no município de São José da Safira, interior de Minas Gerais. As pedras são exportadas em forma bruta, lapidadas na China e também lá transformadas em anéis, brincos e pingentes usados por chinesas endinheiradas.
O aumento do interesse chinês por turmalinas e outras pedras preciosas e semipreciosas de cor do Brasil é ainda uma novidade, mas já provoca uma pequena revolução no mercado de gemas. Os chineses tornaram-se mais visíveis como compradores depois da crise financeira mundial de 2008, quando os compradores tradicionais – americanos e europeus – se retraíram. A demanda da China literalmente salvou empregos em algumas cidades do interior de Minas Gerais – o Estado mais tradicional na produção e venda de “pedras coradas” do país – que são centros de exploração ou comércio de pedras. Mas o apetite asiático também é motivo de preocupação.

Grandes joalherias brasileiras que usam em suas peças pedras nacionais viram quase de uma hora para outra compradores chineses arrematando grandes lotes de turmalinas, topázios, águas-marinhas e muito quartzo. A disponibilidade de pedras para o mercado nacional diminuiu, ao mesmo tempo em que os preços explodiram. Algumas pedras estão sendo vendidas a preços 400% superiores aos que eram praticados há quatro anos e muitos produtores acabam privilegiando fazer negócios com os chineses porque eles estariam em geral mais dispostos do que os compradores brasileiros a pagar mais pelas pedras, compram lotes maiores e pagam à vista.
Um dos efeitos do aquecimento do mercado pela China se vê nas minas. Segundo o chefe do escritório do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Governador Valadares, Marlucio Dias de Souza, há um movimento de reabertura de minas na região.
Marcos de Moura e Souza/Valor / Marcos de Moura e Souza/ValorO resultado do trabalho na Mina do Cruzeiro
Em seu discreto escritório na cidade, Douglas Willian Neves, um dos proprietários da Mina do Cruzeiro, diz que antes da crise de 2008 a China representava 20% de suas vendas. Hoje, representa 80%. Neves está à frente também da Nevestones, empresa de compra e venda de gemas. “A China aqueceu o mercado. Eles compram de tudo, pedras para joias e para bijuterias. Antes de 2008, até o cascalho de turmalina [pedras pouco aproveitadas para lapidação, mas que têm valor para coleções e entalhes], que custava US$ 200 o quilo, hoje custa US$ 3,5 mil.”

Outro comerciante de pedras preciosas e semipreciosas de Valadares, José Henrique Fernandes, dono da Pinkstone International e da Mina de Aricanga, diz: “Se não fossem os compradores asiáticos, nós, pedristas, teríamos quebrado. Exportávamos para o mercado dos EUA e da Europa, mas, com a crise, a tendência dos preços era cair”.
Não se trata apenas de uma substituição do mercado. Os empresários que produzem pedras dizem que com os chineses – e em menor escala outros novos clientes da Índia e Rússia e de alguns países asiáticos – compram mais do que os americanos e europeus.
Em 2009, a China já era o principal destino das exportações de pedras brutas brasileiras. Naquele ano, Hong Kong sozinha comprou US$ 6,5 milhões e a China continental mais US$ 6,2 milhões. As vendas para cada um estavam na casa dos US$ 11 milhões. Para a Índia, as exportações saltaram de US$ 4,1 milhões para US$ 9,5 milhões. No mesmo período as exportações para os EUA ficaram num nível bem inferior: de US$ 3,8 milhões em 2009 para US$ 4,7 milhões no ano passado. Para a Alemanha, a maior economia da Europa, foram de US$ 1 milhão para apenas US$ 1,5 milhão.
Marcos de Moura e Souza/Valor / Marcos de Moura e Souza/ValorLapidador em Valadares trabalha em turmalina
Quando a China começou a abrir sua economia, o consumo local por pedras preciosas era quase todo limitado ao jade, pedra verde com longa tradição no país e que era usada para joias, estatuetas e talismãs, diz Hécliton Santini Henriques, presidente do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), cujos escritórios ficam em Brasília e em São Paulo. Com a abertura, outras pedras ganharam espaço. Comerciantes de diamantes foram um dos primeiros a se estabelecer. Depois, veio o forte consumo de platina. “De três anos para cá, os chineses começaram a descobrir a cor, a variedade de pedras de cor. E começaram a comprar turmalina, principalmente a vermelha. Daí essa valorização brutal”, diz Henriques. “Eles também compram quartzo rutilado e a demanda por esmeraldas está em um processo de crescimento.”
Esse interesse, trouxe à região de Valadares um tipo diferente: o comprador chinês de pedras preciosas. “Os chineses ficam circulando por aqui, nas cidadezinhas menores, como São José da Safira, por exemplo. Estão em todo o lugar. Nos garimpos ilegais, eles dominam”, diz Douglas Neves. Em Curvelo e Corinto, municípios da região central de Minas e onde o forte é o quartzo, chineses também passaram a fazer parte da paisagem e da economia locais.
Esses compradores são tipos sui generis, segundo a descrição que se ouve entre empresários: andam de chinelo, mal vestidos, dormem em pensão ou às vezes debaixo de lona no mato e falam um português arrevesado (quando falam). E, apesar da aparência, compram lotes de pedras com dinheiro vivo, à vista – muitas vezes pagam adiantado por uma produção. São eles que passaram a concorrer com vários compradores de pedras brasileiros.

Parte das pedras sai do subsolo de Minas Gerais de modo ilegal e entra também de modo ilegal no mercado. Não há consenso entre empresários e autoridades, qual o peso da extração e do comércio clandestino no comércio total de pedras no Brasil. Mas até o DNPM em Valadares admite que o número de minas sem autorização de funcionamento deve ser muito maior do que as meras dez autorizadas em todo o leste e nordeste do Estado. Quanto ao envio das pedras para o exterior, o caminho alegadamente mais fácil para quem está no mercado clandestino é o de subfaturar lotes de pedras – algo difícil de ser captado pelas autoridades.
Para os produtores e comerciantes de maior porte, como Neves e Fernandes, a porta para o mercado externo costuma ser outra. Como vários exportadores brasileiros, José Henrique Fernandes, participa da feira de joias e gemas de Hong Kong, a Jewellery and Gem Fair. É lá onde faz muito de seus negócios. “Antes participávamos das feiras de Tucson, Nova York e Las Vegas (EUA) e na Basileia (Suíça). Hoje, nos concentramos só nas feiras de Hong Kong, que não atrai só compradores chineses, mas americanos e europeus.” Na edição de setembro da feira (são três edições anuais), das 35 empresas no pavilhão do IBGM, 30 são de Minas, segundo Hécliton Henriques.
O Brasil é, segundo o IBGM, o maior produtor de pedras coradas em termos de variedade. Produz mais de cem tipos de gemas, num mercado que só aqui movimenta entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões. Estimativas citadas pela instituição em seu site apontam o Brasil como a fonte de cerca de um terço do volume das gemas do mundo – sem levar em conta diamantes, rubis e safiras. Dois Estados são grandes produtores e polos de negócios: Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Minas é o maior produtor em termos de valor.
De uma lavra de turmalina, topázio imperial ou água marinha no interior de Minas, até a vitrine de uma joalheira brasileira num shopping de São Paulo, por exemplo, o caminho costuma ser mais ou menos o mesmo. Começa com o empresário, o dono da lavra; passa pelos representantes das empresas de joias que vão a campo ver e escolher os lotes de pedras; segue para as mãos de lapidários; dos designers e da equipe de montagem da indústria joalheira e pronto, as peças estão à disposição dos clientes. Se o efeito China é ótima notícia para quem investe e trabalha na ponta inicial dessa cadeia, para os demais é um estorvo.
Os lapidários, por exemplo, parecem estar em fase de extinção. “Aqui em Valadares havia há uns 10 ou 15 anos cerca de 2 mil oficinas de lapidação. Hoje são no máximo 50”, diz Ronaldo Rodrigues Barbosa, 45, ele mesmo um lapidário. É a velha questão dos custos da mão de obra: enquanto no Brasil o preço do trabalho por quilate oscila de US$ 0,80 a US$ 1,20, na China, fica entre US$ 0,25 e US$ 0,35. Um grama é equivalente a 5 quilates. Barbosa conta que muitos de seus colegas de profissão ficam duas ou três semanas sem trabalho; outros tantos simplesmente abandonaram o ramo porque os clientes que tinham passaram a contratar lapidários na China e na Índia.

Mas quem se queixa mais da concorrência asiática são mesmo as empresas de joias que dependem da oferta das pedras nacionais. “Tivemos de rever o tamanho das pedras de algumas de nossas coleções. Antes, podíamos fazer o que quiséssemos com pedras de quaisquer tamanhos, hoje já não é mais assim”, diz Rodrigo Robson, designer da Vivara, empresa paulistana, fundada em 1962, que se apresenta como a maior rede varejista de joalherias do Brasil. Segundo ele, a maioria dos fornecedores de pedras da empresa são de Minas Gerais. Topázio e quartzo são as duas mais usadas nas joias de Vivara. “O que estamos percebendo é uma diminuição na oferta de pedra bruta. As pedras maiores vão para a China.”
Daniel Sauer, diretor da Amsterdam Sauer, sediada no Rio, diz: “Se eu quiser comprar, tenho de pagar o preço que eles [chineses] estão pagando ou mais. E tem pedras que eles estão pagando o dobro e ninguém quer pagar mais”. “A China não está apenas comprando commodities. Está consumindo muito produto de luxo e a joia está nesse contexto.”
A vantagem de sua empresa, diz ele, é estar há 70 anos no mercado, enquanto os chineses ainda não estabeleceram uma base de confiança com muitos fornecedores. Os chineses, no entanto, compram quantidades maiores e pagam valores acima do que as joalherias nacionais estão dispostas a pagar.
Em Belo Horizonte, a grife joalheira mais conhecida da cidade, a Manoel Bernardes, desistiu de depender da pedra preciosa de cor brasileira. “Comprávamos mais de Minas Gerais, mas hoje 80% das pedras brutas de cor que compramos vêm da África, de Moçambique e Nigéria. Às vezes também do Paquistão”, diz Marcelo Bernardes, que junto com o irmão, Manoel, dirige a empresa fundada pelo pai. A vantagem, diz ele, é que a oferta africana é maior e mais contínua.
Segundo Bernardes, a oferta brasileira de pedras é pequena e os produtores preferem vender mais para quem paga mais, que são os chineses atualmente. “É difícil para nós pagarmos o preço que eles pagam. Sai mais barato comprar em Moçambique do que aqui”.
Nem todos veem assim. Raymundo Vianna, um dos maiores exportadores de joias do Brasil, com vendas para 112 países, é um deles. Dono da Vianna Brasil, ele diz que se fosse depender de pedras importadas para competir mundo afora seria derrubado pela carga tributária do Brasil, que onera pedras preciosas de fora em 40%. “Nossa empresa já está tendo dificuldade de adquirir matéria-prima no Brasil. Se continuar assim, a empresa não terá condições de sobreviver.”
Presidente do Sindicato da Indústria de Joalheria, Bijuteria e Lapidação de Gemas de Minas Gerais (Sindijoias-MG), Vianna defende medidas drásticas do governo: estancar a saída de pedra bruta do Brasil e motivar empresas de joias e lapidação a se instalarem aqui. “Algo tem de ser feito, senão acaba a indústria da joia no Brasil.”


Fonte: Diário do comércio

HELIODORO BRUTO COLEÇÃO


                             HELIODORO BRUTO COLEÇÃO

Operação fecha garimpo ilegal dentro da APA Triunfo do Xingu, no PA

 

Por G1 PA — Belém

 


Barraco em área de garimpo ilegal é destruído na Operação Amazônia Viva. — Foto: Reprodução / Semas

Barraco em área de garimpo ilegal é destruído na Operação Amazônia Viva. — Foto: Reprodução / Semas

A operação Amazônia Viva fechou um garimpo ilegal dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, entre São Félix do Xingu e Altamira, sudoeste do Pará.

A ação paralisou a exploração ilícita de ouro e estanho, que é o minério usado na indústria para produzir embalagens de metal.

Foram apreendidos duas retroescavadeiras, dois caminhões, um trator, quatro motores elétricos, um gerador elétrico, motosserras, além de duas armas de fogo. Sete pessoas foram presas e dois barracos destruídos.

Ação

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a interdição ocorreu na terça (29) e contou ação de fiscais da secretaria, policiais militares, civis, peritos e do Grupamento Aéreo.

Os agentes fizeram uma abordagem surpresa. Uma equipe foi lançada de aeronave aproximadamente a 3 km do garimpo e caminharam por dentro da mata até a área. Várias pessoas foram encontradas no local.

Uma outra equipe percorreu em caminhonetes cerca de 400km de estradas de chão e ramais chegando no garimpo momentos após a abordagem.

"Foram feitas autuações administrativas e criminais, já que sete pessoas foram presas, vários maquinários apreendidos e barracos destruídos. O garimpo é uma das modalidades de desmatamento na Amazônia", afirma o coordenador da operação, Rayrton Carneiro.


Área de garimpo é detectada pela Operação Amazônia Viva, no Pará. — Foto: Reprodução / Semas


Área de garimpo é detectada pela Operação Amazônia Viva, no Pará. — Foto: Reprodução / Semas

Área de garimpo é detectada pela Operação Amazônia Viva, no Pará. — Foto: Reprodução / Semas



Fonte: G1 PA