domingo, 22 de novembro de 2020

TUDO SOBRE PEDRAS PRECIOSAS

 

 








Pedras preciosas

Pedras preciosas são minerais valorizados pela raridade e por qualidades físicas como a beleza e a dureza. Depois de receber tratamento adequado - lapidação, polimento - a pedra preciosa é usada na confecção de jóias e objetos de arte. Chama-se gemologia o estudo físico, químico e genético das pedras preciosas, bem como de outras substâncias não-minerais usadas com o mesmo fim, como pérolas, âmbar, coral e marfim. Diversas propriedades são consideradas na avaliação da beleza e valor das gemas, entre as quais se destacam a iridescência, ou reflexão das cores do arco-íris em suas facetas; a opalescência, ou reflexo nacarado característico das opalas; e o asterismo, ou efeito estrelado da luz refletida por alguns brilhantes.

Entre os mais de dois mil minerais conhecidos, cerca de cem encontram uso em joalheria e menos de vinte são considerados preciosos ou semipreciosos. Alguns deles, como o berilo e o coríndon, dão origem a mais de um tipo de gema.


Histórico - O uso das pedras preciosas teve início no Oriente, onde antigos povos usavam-nas como símbolo de riqueza e poder. Os romanos, ao estabelecer contato com esses povos pelo comércio ou pela guerra, adquiriram o gosto pelas jóias, que passaram a ser usadas pela classe dominante. Entre os germânicos, que viviam ao norte do Império Romano, havia o costume de sagrar rei um homem possuidor de grandes riquezas. Uma das obrigações do monarca era recompensar os serviços de seus súditos com ouro e jóias. À luz da pesquisa científica, as pedras preciosas passaram a ser objeto de pesquisa e foram classificadas em centenas de tipos.


Classificação das pedras preciosas - Embora sejam mais de uma centena, as variedades mais importantes de gemas usadas em joalheria, divididas em grupos, segundo sua composição, são: (1) berilos, em cuja composição entram proporções variáveis de alumínio e berílio, cristalizam no sistema hexagonal, dos quais os mais conhecidos são a água-marinha, de cor azul; a esmeralda, de cor verde; e o crisoberilo, conhecido como olho-de-gato devido à capacidade de mudar de cor, do verde a um vermelho intenso, sob a luz incandescente; (2) coríndons, óxidos de alumínio de forma hexagonal, transparentes, entre os quais os mais conhecidos são o rubi e a safira; (3) diamante, produto da cristalização, em condições especiais, de moléculas de carbono puro, que varia do incolor ao amarelado, possui a dureza máxima na escala de Mohs e apresenta grande transparência; (4) feldspatos, silicato de elementos alcalinos, dos quais o mais comum é a amazonita, de opacidade e dureza médias e com cores que variam do amarelo-esverdeado ao azul-esverdeado; (5) granadas, silicatos de ferro, alumínio, cálcio ou magnésio, podem ser verdes, como a esmeralda ucraniana, ou vermelhas; (6) jades, entre os quais se destacam o lápis-lazúli, de cor azul intensa, a olivina verde e o jade imperial, opaco ou transparente; (7) quartzo, ou sílica natural, que pode ter diversas cores, como a ametista, as turmalinas, os topázios e o ônix; e (8) gemas orgânicas, produtos da ação de animais ou vegetais, como as pérolas, corais e âmbar. Embora não sejam pedras preciosas, são a elas associadas pela beleza e pelo uso similar.


Pedras sintéticas As pedras obtidas artificialmente têm em sua composição os mesmos elementos químicos encontrados nas pedras naturais. Possuem as mesmas propriedades físicas e químicas. São produzidas sinteticamente, com grande perfeição, rubis, safiras e outras variedades coloridas dos minerais da família do coríndon, espinélios de todas as cores, esmeraldas, diamantes, rutílios (titânia sintética) e quartzo incolor.

A fabulita é um titanato de estrôncio produzido pela primeira vez em 1952. Por seu índice de refração, superior ao do diamante, e pela grande dureza, é usada em substituição ao brilhante. Outro produto sintético de dureza próxima à do diamante é o borazon, ou nitreto de boro.


Técnicas de polimento e tratamento Normalmente, as pedras preciosas encontradas na natureza não estão prontas para a comercialização. Devem ser antes submetidas a um processo de embelezamento que inclui a retirada das impurezas e o aperfeiçoamento dos contornos que não apresentam cristalização perfeita. Todos esses processos são muito antigos, com exceção das técnicas de lapidação do diamante que, devido à extrema dureza dessa pedra, só foram aperfeiçoadas no século XV.

A lapidação e o polimento das pedras preciosas são feitos por meio de três processos diferentes usados de acordo com sua dureza. O tratamento com areia abrasiva e água no interior de um cilindro giratório é usado em pedras de dureza média como a ágata, opala e ônix. O resultado é um excelente polimento, porém as formas são irregulares. A técnica Idar-Oberstein, que consiste no uso de pequenos tornos polidores, se emprega tradicionalmente nessa cidade alemã para o polimento de pedras de grande ou média dureza. Um terceiro processo, muito utilizado para pedras de grande dureza, é o que consiste de corte com serra e posterior polimento com areia, pó de diamante e outros abrasivos.

De grande importância é o corte, que contribui para destacar o brilho e a beleza das pedras. Para isso usa-se um instrumento de grande velocidade dotado de brocas de diamante, contra as quais se pressiona a pedra até conseguir a forma, tamanho, simetria e profundidade desejados. Durante o tratamento das jóias, podem ser acentuadas determinadas cores e tonalidades mediante aquecimento sob condições controladas, exposição da pedra aos raios X ou aplicação de pigmentos nas células básicas dos cristais.


Imitações As imitações de pedras preciosas são feitas com várias substâncias, às vezes produtos não cristalinos. As imitações mais comuns são feitas de vidro, vidros espelhados, plásticos e imitações de pérolas. Os vidros usados para imitar pedras preciosas compõem-se de óxido de silício, álcalis, chumbo, cálcio, boro, tálio, alumínio ou óxidos de bário. Essas imitações são facilmente reconhecidas pelo brilho vítreo nas superfícies de fraturas, pelo calor ao tato, pelo arredondamento das arestas inferiores da pedra, decorrente da fusão do material, pela pequena dispersão e pelo comportamento de uma gota d'água em sua superfície. Às vezes podem também ser observadas bolhas esféricas na estrutura e faixas coloridas, curvas ou irregulares. Os plásticos são usados para imitar âmbar, marfim e gemas de materiais opacos.

Outro tipo de imitação são as pedras duplas, triplas ou espelhadas. As pedras duplas se fazem por união de duas peças com uma cola incolor. Em duplas feitas de granada e vidro, este é fundido à granada. As triplas são confeccionadas por meio da colagem de duas pedras com um cimento que dá coloração à pedra. As pedras espelhadas são obtidas com a colocação de um espelho na base da pedra, para produzir os efeitos de cintilação de uma jóia verdadeira.


Valor - Em geral, são considerados preciosos somente o diamante, rubi, safira e esmeralda, por reunirem as propriedades físicas de cor, brilho, dispersão e dureza. Algumas pedras são valiosas em função de uma só dessas propriedades, como a cor, no caso das turmalinas. A raridade da gema também influi no valor. Esse fato faz com que algumas pedras, classificadas como semipreciosas, possam alcançar preços superiores aos de algumas pedras preciosas. É o caso da jadeíta, forma rara do jade, mais valiosa que o rubi-estrela, de baixa qualidade. As pedras preciosas e semipreciosas têm sua produção quase toda canalizada para a joalheria, mas certos tipos especiais, ou as que apresentam imperfeições, são usadas em relojoaria e na indústria de abrasivos e de instrumentos elétricos e eletrônicos.


Procedência Os diamantes podem ser encontrados em depósitos primários, em rochas ultrabásicas como o kimberlito. Desse tipo são as jazidas da África do SulCongoTanzâniaRepública Democrática do Congo (Zaire)ÍndiaEstados Unidos e Rússia. Também aparecem sob a forma de depósitos aluviais no BrasilGuiana,Venezuela, África do Sul, Angola e Costa do Marfim.

Certos tipos de rubis e safiras são encontrados em Myanmar. A esmeralda é proveniente da ColômbiaSri Lanka, Índia, Áustria, África do Sul e Rússia. O Brasil, assim como Madagascar e os Estados Unidos, tem grandes jazidas de pegmatitos que produzem gemas de boa qualidade como a água-marinha, considerada a pedra típica do Brasil, o topázio e a turmalina. As principais zonas produtoras brasileiras ficam no nordeste de Minas Gerais, sudeste da Bahia e norte, centro e sul do Rio Grande do Sul.





Fonte: CPRM

sábado, 21 de novembro de 2020

SUGESTÕES DE HÁBITOS PARA 2020


                                      SUGESTÕES DE HÁBITOS PARA 2020

"Se olhe bem: Você não nasceu para se enganar...


                     "Se olhe bem: Você não nasceu para se enganar...

"Quando você cair e ninguém lhe aparar...



  "Quando você cair e ninguém lhe aparar...

Que tipos de solo contêm ouro

 

Que tipos de solo contêm ouro






O ouro se forma em pedras duras e cristalinas, em depósitos comumente chamados "veias". Um filão é normalmente formado em áreas onde a pedra que contêm as veias foi alterada de alguma maneira. O ouro encontrado em um filão é cercado de sulfureto e telureto. Os minerais são gradualmente destruídos pelas forças da natureza, vento e chuva, deixando somente o ouro para trás.

O mineral pode variar de pequenas partículas, como grãos, a pepitas.

O Ouro aluvião é aquele que é encontrado na superfície sem que seja preciso uma escavação, facilmente detectado com um detector de metais.

Composição do solo
O ouro é frequentemente encontrado em solos que contêm rochas sólidas compostas de cinzas vulcânicas, chamadas tufos calcários. Uma análise revelará que o solo próximo a uma veia de ouro terá quartzo, feldspatos, feldspatoides e outros minerais de cor clara. A área emitirá uma campo magnético podendo, assim, ser encontrada com um detector de metais. Outros minerais associados com uma veia próxima incluem pirita, arsenopirita, pirrotita, galena, calcopirita, scheelita e stibnite. O ouro de alta qualidade será aquele encontrado nessas veias.
Residual Gold - Quartz Gold
(Vestígios de ouro em quartzo)

Em terrenos cristalinos,das eras arqueozóica e proterozóica! 

Podem ser chamados de escudos cristalinos e são estruturas geológicas muito antigas,mas aparecem apenas em 4% do território brasileiro!

Se encontrar um filão de quartzo basta por em banho de ácido clorídrico que este corroerá o quartzo deixando apenas ouro puro.

Vertente
Gold deposit types - The Mother Lode
(Depósito de ouro encontrado em fendas)
Depósitos eluviais são compostos de ouro depositados pelo vento ou pela água no solo próximo à nascente de córregos. Correntezas, mudanças na temperatura, movimento da crosta terrestre e crescimento de vegetação também são capazes de remover o minério. De acordo com o site Arizona Outback, os elementos reduzem pedras a cascalho, areia, lodo e argila liberando o ouro. Os depósitos estão normalmente localizados próximos a um bolsão de detritos, que é uma superfície irregular na vertente de um fluxo de água próximo a uma fonte mineral. Em outras palavras, se houve uma mina localizada na região, comece a procurar pelos declives. A aluvião é um depósito formado quando veias foram desintegradas por força de intermpéries. Bolsões formados pela mistura de pedregulho, cascalho e detritos de uma encosta adjacente são lugares ideais para procurar o minério. O ouro encontrado nesses locais é tipicamente inferior e altamente concentrado em rochas.

Lençois d'água
Em um processo chamado de enriquecimento supérgeno, o ouro é carregado por um canal de lodo para os lençóis d'água. Ele é depositado e enriquecido nos depósitos lateríticos ao redor da área do lençol. Laterítico é um tipo de solo rico em ferro e alumínio que é encontrado em regiões tropicais de clima úmido e quente. De acordo com o site Arizona Outback, os primeiros garimpeiros dependiam desses depósitos para tornar as pequenas minas rentáveis. O ouro encontrado nesses locais é de baixa qualidade, mas em grande quantidade. Ouro de baixa qualidade é aquele encontrado próximo ou na superfície. Minas ao ar livre são mais recomendadas para mineração de depósitos lateríticos.

Ouro em areia
gold deposit types - alluvial gold
(Vestígio de ouro em areia)
Chuvas de verão fazem com que o nível de córregos suba rapidamente. Esses córregos levam o ouro por escoadouros e aluviões. Areia e outros detritos são carregados por chuvas mais fracas, e forçam a entrada do ouro nesses fluxos d'água. A próxima chuva que ocorrer poderá varrer os materiais acumulados mais distante do filão. A concentração e movimentação do ouro será irregular graças à chuva, diz o site da Arizona Outback. O minério pode até ser encontrado no fundo de uma valeta temporária, formada durante as chuvas, e às vezes é encontrado em pequenos aglomerados próximo da superfície. O vento pode também descobrir o ouro, movendo areia e pedras leves, deixando exposta uma superfície folheada de ouro e outros minerais, expostos em formas razoavelmente concentradas.
O ouro também pode ser encontrado em areia preta geralmente em curvas de rios ou em zonas de praia próximos de rios em que há relatos de achamentos de ouro.

Formas em que o Ouro é encontrado

O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese.
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida.

Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;

- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos;

- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura;


- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;


- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheeted veins;


- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos.



Fonte: Portal do Geólogo