segunda-feira, 30 de novembro de 2020

ARBUSTO AFRICANO INDICA LOCAIS EM QUE PODE HAVER DIAMANTES

 


 



Há até pouco tempo, nem mesmo os botânicos devotavam atenção especial ao arbusto Pandanus candelabrum. Pelo menos não até que uma particularidade bastante curiosa desse arbusto africano se tornou conhecida: a sua capacidade de indicar locais em que há mais potencial para a existência de diamantes.
Basicamente, os diamantes são formados em grandes profundidades pela ação conjunta de pressões e temperaturas elevadas. O mineral é então trazido à superfície em crostas localizadas no interior de intrusões da rocha ígnea conhecida como kimberlito. Dessa forma, onde há kimberlito, há grande possibilidade de haver diamantes — e onde há Pandanus candelabrum, é provável que exista kimberlito.
Geólogos acreditam que a Pandanus candelabrum cresça apenas em locais ricos em kimberlito.
Conforme destacou o mineralogista da Youssef Diamond Mining Company, Stephen Haggerty, em estudo publicado no periódico Economic Geology, a P. candelabrum parece crescer apenas em locais ricos em kimberlito — de maneira que a planta deve facilitar o processo de encontrar veios de kimberlito em meio aos arbustos africanos. “Os caçadores de diamantes vão saltar sobre ele feito doidos”, afirmou outro geólogo, Steven Shirey, especialista em diamantes da Carnegie Institution for Science em Washington, D.C. (EUA).
Amostra de kimberlito: a rocha ígnea é responsável por trazer os diamantes à superfície.

Plantas e preciosidades subterrâneas

Embora o Pandanus candelabrum seja o primeiro arbusto associado à localização de diamantes, o costume de rastrear pedras preciosas e minerais/metais de relevância econômica por meio de plantas já vem de longa data. Entre as plantas que podem fornecer indícios do que há sob a superfície, há, por exemplo, a florescência Haumaniastrum katangense, normalmente encontrada em territórios ricos em cobre.
Já a chamada “pluma de príncipe” normalmente indica a existência de selênio, enquanto que o zimbro aparece associado ao urânio e a “cavalinha” a veios de ouro. No caso particular dos metais, o que ocorre é que determinadas plantas acabam por se adaptar a solos particularmente ricos, embora outras sejam efetivamente capazes de concentrar determinado metal em seus tecidos.
Erva conhecida como "cavalinha" pode indicar a presença de jazidas de ouro no solo.
No caso particular do P. candelabrum, pode se tratar de uma adaptação aos solos ricos em magnésio, potássio e fósforo em que normalmente é encontrado o kimberlito — o qual, conforme calhou, é capaz de abrigar um dos minerais de maior valor comercial do globo.

Fonte: MEGACURIOSO

Sinais de Ciúmes


             Sinais de Ciúmes

UM CÃO NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE...

    

   UM CÃO NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE...
 

Turmalina Paraíba - U$ 125 milhões!

 

Turmalina Paraíba -  U$ 125 milhões!



Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Realmente o Brasil é uma terra de muitas preciosidades. A Etheral Carolina Divine também foi encontrada em nossas terras, classificada como uma turmalina Paraíba. As turmalinas Paraíba são nomeadas desse jeito por serem encontradas com maior facilidade nesse estado do Nordeste, apesar de serem extremamente raras. O principal diferencial dessa pedra é o tom de cor, levemente azulado, que não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo.
Estima-se que um quilate (0,2 grama) da pedra custa em média U$ 30 mil e pode chegar a custar até U$ 100 mil, dependendo das características da gema. A maior dessas pedras já encontrada no mundo é a Ethereal Carolina Divine Paraíba. A pedra tem absurdos 191,87 quilates de puro azul, pertence filantropo canadense Vicente Boucher e foi avaliada em cerca de U$ 125 milhões!
Fonte: Portal do Geólogo

domingo, 29 de novembro de 2020

O metal mais caro do mundo já vale cinco vezes mais do que o ouro

 








O preço do ródio, um metal extremamente raro utilizado na indústria auto-motriz, aumentou 31% em 2020, atingindo um novo máximo desde 2008. 
Os números são avançados esta semana pela Bloomberg, que dá conta que este metal do grupo da platina custa já cinco vezes mais do que o ouro.
O preço do ródio, utilizado na construção de catalisadores de automóveis, aumentou 225% num só ano, tendo o seu preço se multiplicado por 12 nos últimos quatro. Este aumento continuado está relacionado com a procura do setor automóvel.
Na passada sexta-feira, o preço do ródio chegou aos 8.000 dólares por onça, segundo a empresa química Johnson Matthey, citados pela Bloomberg. Alguns especialistas não exulem que o metal possa atingir os 10.000 dólares, valore já registado em 2008.
“A maior causa para o aumento registado em janeiro [de 2019] foi a procura na Ásia, que estará também relacionada com os carros. As compras incentivaram mais compras e o efeito foi massivo no mercado não regulamentado, causando uma dinâmica de preços vista, provavelmente, apenas numa década”, explicou Andreas Daniel, corretor da refinaria Heraeus Holding, também citado pela agência.
Investir no ródio é mais difícil do que noutro metais preciosos, uma vez que este não é vendido em bolsa, observa a Russia Today. O mercado deste metal é limitando, sendo a maior parte dos negócios realizada entre fornecedores e indústrias.
O ródio é o metal mais caro do mundo, sendo também extremamente raro: uma tonelada da crosta terrestre contém apenas 0,001 gramas deste metal de transição, caracterizado pelo seu elevado ponto de fusão e excelentes propriedades anti-corrosivas.
As suas propriedades refletivas são utilizadas em artigos como espelhos, refletores e jóias. África do Sul, Rússia e Canadá são os maiores produtores mundiais de ródio.



Fonte: ZAP