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AZURITA COM MALAQUITA
Um quartzo com inclusões de pirolusita (óxido de manganês). SiO2. É ela que forma depósitos foliáceos, chamados “dendrites” nos formatos de ramificações ou arborescências com características de plantas (não confundir com fósseis vegetais). Estas inclusões infiltram em fraturas e fissuras, geralmente na forma de soluções aquosas que, posteriormente, se cristalizam ou precipitam dando aspectos de vegetais. Entre as inclusões epigenéticas no quartzo e outros minerais, predominam os minerais de pirolusita e manganita (óxidos de manganês), hemática e limonita (óxido de ferro), turmalina, mica, rutilo, anfibólios e calcopirita. O olho de gato, alguns quartzitos e ardósias, também fazem parte destas variedades. Esta casualidade ou fenômeno mineral é muito belo, curioso e interessante.
Fonte: CPRM
A fluorita ou fluorite é um mineral comum, cujo nome provém do latim fluere devido a sua fácil fusão; é composto basicamente de fluoreto de cálcio (CaF2) usualmente encontrada em cristais cúbicos (sendo frequente também o hábito octaédrico), transparentes a translúcidos, de cor muito variável, com clivagem perfeita. Apresenta brilho vítreo, densidade relativa 3.18. É o quarto termo da Escala de Mohs de dureza. São frequentes maclas de interpenetração.
Este mineral não reage com HCl,ou seja, não ocorre efervescência.
Pode ocorrer em veios hidrotermais juntamente com minerais metálicos, como a esfalerita, galena, barita, quartzo e calcita. Pode estar presente em granitos e calcários.
As jazidas mais importantes situam-se na Alemanha, Suíça, Inglaterra, Noruega, México, Canadá e Estados Unidos.
Utilizada em siderurgia como fundente, na obtenção do ácido fluorídrico de onde se tira flúor e ítrio, bem como na indústria de vidros, esmalte, instrumentos ópticos e cerâmica. A fluorita é relativamente pouco tóxica, quando comparada a outros compostos fluoretados sendo, inclusive, usada em ornamentos como colares, cristais captadores de energia dentre outros.
Fonte: CPRM