terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Safira estrela

 


estrela safira é um tipo de safira que normalmente é cortado e polido para um cabochão (cúpula superior, plana por baixo) e reflete uma estrela de seis raios de luz quando visto de uma única fonte de luz. Este fenômeno é conhecido como asterism e é devido às inclusões de agulhas ultra finas do rutile (dióxido de titânio) no safira. O asterismo pode variar em intensidade - com as gemas mais valiosas sendo aquelas com o mais forte "efeito estrela". [1]
Estrela da Índia safira
"Estrela da Índia" Star Sapphire
Above: A "Estrela da Índia", 563,35 quilates. 
A segunda maior safira de estrelas do mundo. 
Descoberto no Sri Lanka. Fotografado por Daniel Torres Jr.
A estrela vista em uma estrela de safira geralmente tem seis raios - no entanto, doze espécimes raiados também são conhecidos. [2] Se houver áreas da gema nas quais as inclusões do rutilo não estão presentes, essas áreas mostrarão "buracos" no padrão estelar. A intensidade do efeito de estrela em safiras de estrelas varia de pedra para pedra. [3]
Safiras estelares são tipicamente associadas à safira azul - no entanto, o fenômeno pode ocorrer em safiras de qualquer cor - incluindo o preto. O asterismo também é visto em rubis, que são formados a partir do mesmo mineral predominante - corindo - como safira. Os cabochões de safira são comumente vistos como pedras soltas ou em configurações de jóias, como pingentes e anéis.

Safiras de estrelas famosas

Acredita-se que a maior safira estrela já descoberta seja a Estrela Negra de Queensland, com 733 quilates.- e tem uma história fantástica (não é sempre assim com pedras preciosas famosas?) Foi descoberto na Austrália em 1938 por Roy Spencer, de 12 anos, explorando uma encosta perto de sua casa na região de Queensland; e quando não cortada, a pedra pesava 1165 quilates - mais de meio quilo. Diz a lenda que a safira, incrivelmente, foi usada como porta de parada por quase dez anos pela família do menino, que, por causa da aparência sombria e opaca do bruto sem cortes, achou que era apenas uma pedra inútil - apesar de ter vendido outras safiras no passado para o joalheiro Harry Kazanjian! Se você acredita nos poderes mágicos de proteção das pedras: quem sabe que males podem ter sido afastados da porta da família Spencer por essa rocha? Viajando pelo mundo em 1947 em busca de gemas valiosas, Kazanjian, revisitando os Spencers,[4] [5] - uma soma muito grande de dinheiro naqueles dias.
Os raios da Estrela Negra de Queensland não se estendem por toda a pedra, e são de diferentes comprimentos. No entanto, o centro da estrela é muito brilhante e é dito para criar um efeito surpreendente contra o pano de fundo da pedra profundamente colorida, quando visto em pessoa. [6]
A segunda maior safira encontrada é considerada a estrela da Índia . Em 563,35 quilates (quase exatamente 4 onças e ao redor do tamanho de uma bola de golfe), a Estrela da Índia é quase impecável e tem a característica incomum de ter estrelas visíveis em ambos os lados da pedra. As inclusões rutílicas, alinhadas em três direções, dão à estrela safira tanto sua aparência leitosa quanto o efeito asterístico. A Estrela da Índia já foi roubada de sua casa no Museu Americano de História Natural, em 1964, em um famoso assalto por ladrões que abriram uma janela do banheiro no museu durante o horário de funcionamento e retornaram à noite. Os ladrões foram capturados em poucos dias e a estrela safira foi localizada alguns meses depois; mas uma das outras pedras tomadas, o diamante da águia, nunca foi recuperado e foi assumido que provavelmente foi cortado em um número de pedras menores. [7] [8]
Além das safiras-estrelas naturais, a gema agora também é criada em laboratórios. Gemas que são criadas em laboratório devem ser descritas como tal.
Outras gemas que exibem asterismo incluem granada estrelar espinela estrela rubi estrela, estrela diopside , estrela moonstone , estrela de quartzo rosa e estrela opala .
O Star Sapphire também foi o nome do ritual de um mágico bizarro descrito pelo infame esoterista Aleister Crowley.
Safira estrela
Estrela Safira
Acima: A "Estrela De Bombay", 182 quilates
Estrela de Bombaim
Estrela de Bombaim
Outra foto da Safira Estelar "Estrela de Bombaim"


Fonte: CPRM

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Os Mais Belos Diamantes - Pedras Preciosas

 

Reconhecidos um dos materiais natural mais resistente do mundo, o diamantes cobiçado e tem valor inestimável e é utilizado para diversos fins. O Brasil é uns dos maiores produtores dessa pedra preciosa no planeta, juntamente com países da África como a África do Sul e a República Democrática do Congo. a Bélgica é o maior centro distribuidor de pedras preciosas do mundo, onde é certificada, praticamente, toda a produção de brilhantes da terra.

Pedras PreciosasDIAMANTES
Pedras PreciosasDIAMANTES BRUTOS
Pedras PreciosasBRUTO
Pedras Preciosas
Pedras PreciosasLAPIDADO
Pedras PreciosasLAPIDADO
Pedras  PEDRAS PRECIOSAS

Fonte: www.klimanaturali.org

A ametista

 A ametista, de vívida e exuberante cor roxa, é a mais apreciada variedade da numerosa e diversificada família dos quartzos, que se constituem de óxido de silício (SiO2). Seu nome deriva do gregoamethystos, significando “a que não ilude”, uma vez que os antigos acreditavam que esta gema tinha a propriedade de prevenir a embriaguez.

Outrora considerada uma pedra exclusiva da nobreza e do clero, tornou-se mais popular com o passar do tempo, sendo hoje considerada a mais tradicional pedra preciosa de cor roxa.

A variedade amarela do quartzo é denominada citrino, cujo nome deriva do latim “citrus”, significando limão, em alusão a sua cor. Há, ainda, uma variedade que apresenta simultaneamente as cores roxa da ametista e amarela do citrino e denomina-se ametrino. Ela provém unicamente da localidade de Anahí, Bolívia, próximo à fronteira brasileira.

Os principais países produtores de ametista são Uruguai, Brasil (Rio Grande do Sul, Pará, Bahia e Minas Gerais), Zâmbia, Madagascar e Tanzânia. O Brasil é o mais importante produtor de citrino.

O principal tratamento realizado em ametistas é o térmico, que consiste em convertê-las em citrinos a aproximadamente 450oC. A cor amarela dos citrinos pode ser intensificada e convertida a alaranjada, marrom ou avermelhada, mediante aquecimento a temperaturas entre 500 e 575oC. O tratamento é estável.

A ametista e o citrino são obtidos por síntese desde os anos 50 do século passado e são vistos com frequência no mercado brasileiro de gemas sintéticas. Sua distinção dos equivalentes naturais muitas vezes requer exames não estritamente gemológicos e de custo elevado.

 

 



Fonte: CPRM

domingo, 27 de dezembro de 2020

ESMERALDA BRUTA

 Mais nobre variedade do mineral berilo, notabiliza-se pela luminosa cor verde-grama, devida aos elementos cromo e vanádio, bem como por sua relativa fragilidade e elevada dureza. Seu nome deriva do sânscritosamârakae deste ao gregosmaragdos.

A esmeralda já era explorada pelos egípcios por volta de dois mil anos antes de Cristo, nas proximidades do Mar Vermelho. Famosas desde a Antiguidade eram também as esmeraldas das minas egípcias de Zabarahque ornavam Cleópatra.

Quimicamente, a esmeralda se constitui de silicato de berílio e alumínio e, em estado bruto, apresenta a forma de um prisma hexagonal.

Em raros casos é inteiramente límpida, apresentando um cenário de inclusões conhecido como jardim das esmeraldas. Procuradas desde a chegada dos portugueses ao Brasil, sobretudo pelas expedições dos bandeirantes ao interior do país nos séculos XVI e XVII, as fontes de esmeraldas de aproveitamento econômico foram encontradas em nosso país somente no século XX.

Os mais belos espécimes de esmeralda do mundo procedem da Colômbia, onde são extraídas de rochas xistosas nas famosas minas de Muzo, Coscuez e Chivor.

Na África, há importantes países produtores, destacando-se principalmente a Zâmbia, 2º produtor mundial, o Zimbabwe e Madagascar.

O Brasil é atualmente o terceiro produtor mundial e as gemas provêm dos Estados de Minas Gerais (Garimpo de Capoeirana, em Nova Era; e Minas deBelmont e Piteiras, em Itabira); Goiás (localidades de Santa Terezinha e Porangaru), Bahia (localidades de Carnaíba e Socotó) e Tocantins.

Historicamente, o tratamento empregado com mais frequência em esmeraldas é o preenchimento de fraturas com óleos ou resinas naturais, com a finalidade de torná-las menos perceptíveis. Atualmente, as resinas artificiais, sobretudo o produto Opticon, têm substituído os tradicionais óleos e resinas naturais.

Esmeraldas obtidas por síntese são comercializadas desde 1956, empregando-se dois diferentes métodos. Elas se diferenciam das esmeraldas naturais principalmente pelas inclusões e/ou estruturas de crescimento.



                                    ESMERALDA BRUTA






Fonte: Brasil Mineral

TURMALINA PARAÍBA

 As turmalinas conhecidas sob a designação ”Paraíba”, em alusão ao Estado onde foram primeiramente encontradas, causaram furor ao serem introduzidas no mercado internacional de gemas, em 1989, por suas surpreendentes cores até então jamais vistas. A descoberta dos primeiros indícios desta ocorrência deu-se sete anos antes, no município de São José da Batalha.

Estas turmalinas ocorrem em vívidos matizes azuis claros, azuis turquesas, azuis “neon”, azuis esverdeados, azuis-safira, azuis violáceos, verdes azulados e verdes-esmeralda, devidos principalmente aos teores de cobre e manganês presentes, sendo que o primeiro destes elementos jamais havia sido detectado como cromóforo em turmalinas de quaisquer procedências.

A singularidade destas turmalinas cupríferas pode ser atribuída a três fatores: matiz mais atraente, tom mais claro e saturação mais forte do que os usualmente observados em turmalinas azuis e verdes de outras procedências.

Em fevereiro de 1990, durante a tradicional feira de pedras preciosas de Tucson, no Estado do Arizona (EUA), teve início a escalada de preços desta gema. A mística em torno da turmalina da Paraíba havia começado e cresceu extraordinariamente ao longo das mais de duas décadas que se seguiram, convertendo-a na mais valiosa variedade deste grupo de minerais.

A elevada demanda por turmalinas da Paraíba, aliada à escassez de sua produção, estimulou a busca de material de aspecto similar em outros pegmatitos da região, resultando na descoberta das minas Mulungu e Alto dos Quintos, situadas próximas à cidade de Parelhas, no vizinho estado do Rio Grande do Norte. Estas minas passaram a produzir turmalinas cupríferas de qualidade média inferior às da Mina da Batalha, mas igualmente denominadas “Paraíba” no mercado internacional, principalmente por terem sido oferecidas muitas vezes misturadas à produção da Mina da Batalha.

Embora as surpreendentes cores das turmalinas da Paraíba ocorram naturalmente, estima-se que aproximadamente 80% das gemas só as adquiram após tratamento térmico.

Até 2001, as turmalinas cupríferas da Paraíba e do Rio Grande do Norte eram facilmente distinguíveis das turmalinas oriundas de quaisquer outras procedências mediante detecção da presença de cobre com teores anômalos, através de análise química por fluorescência de raios X de energia dispersiva (EDXRF). No entanto, as recentes descobertas de turmalinas cupríferas na Nigéria e em Moçambique acenderam um acalorado debate envolvendo o mercado e os principais laboratórios gemológicos do mundo, em torno da definição do termo “Turmalina da Paraíba”.

Até o ano de 2001, o termo “Turmalina da Paraíba” referia-se à designação comercial das turmalinas da espécie elbaíta, de cores azuis, verdes ou violetas, que contivessem pelo menos 0,1% de CuO e proviessem unicamente do Brasil, precisamente dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

Tudo começou a mudar quando, naquele ano, uma nova fonte de turmalinas cupríferas foi descoberta na Nigéria, na localidade de Ilorin (mina de Edeko), voltando a ocorrer quatro anos mais tarde, em meados de 2005, desta vez em Moçambique, na região de Alto Ligonha, a aproximadamente 100 km ao sudoeste da capital Nampula.

De modo geral, as elbaítas com cobre destes países africanos não possuem cores tão vívidas quanto às das brasileiras, embora os melhores exemplares da Nigéria e de Moçambique se assemelhem aos brasileiros.

O achado destes depósitos africanos ocasionou acalorados debates no mercado e entre laboratórios, uma vez que as gemas de cores azuis a verdes saturadas procedentes da Nigéria e de Moçambique não podem ser diferenciadas das produzidas no Brasil por meio de exames usuais e tampouco por análises químicas semi-quantitativas obtidas pela técnica denominada EDXRF.

Há alguns anos, felizmente, constatou-se ser possível determinar a origem das turmalinas destes 3 países por meio de dados geoquímicos quantitativos de elementos presentes como traços, obtidos por uma técnica analítica conhecida por LA-ICP-MS.

Em fevereiro de 2006, o Comitê de Harmonização de Procedimentos de Laboratórios, que consiste de representantes dos principais laboratórios gemológicos do mundo, decidiu reconsiderar a nomenclatura de turmalina da “Paraíba”, definindo esta valiosa variedade como uma elbaíta de cores azul-néon, azul-violeta, azul esverdeada, verde azulada ou verde-esmeralda, que contenha cobre e manganês e aspecto similar ao material original proveniente da Paraíba, independentemente de sua origem geográfica.

Esta política é consistente com as normas da CIBJO, que consideram a turmalina da Paraíba uma variedade ou designação comercial, e a definem como dotada de cor azul a verde devida ao cobre, sem qualquer menção ao local de origem. 

Por outro lado, como essas turmalinas cupríferas são cotizadas não apenas de acordo com seu aspecto, mas também segundo sua procedência, tem-se estimulado a divulgação, apesar de opcional, de informações sobre sua origem nos documentos emitidos pelos laboratórios de gemologia, caso disponham dos recursos analíticos necessários.



                             TURMALINA PARAÍBA



Fonte: Brasil Mineral