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sábado, 2 de janeiro de 2021
sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
As pérolas
As pérolas estão presentes com destaque em muitas culturas desde os mais remotos tempos da Humanidade, por seu fascínio e características únicas. Muito contribuiu para esta longínqua admiração o fato de que estas gemas são utilizadas em seu estado natural, não necessitando que o homem as aprimore para revelar sua beleza. Por esta razão, são simbolicamente consideradas um presente da Natureza.
A pérola é uma formação natural segregada acidentalmente por um molusco, sem o auxílio ou qualquer intervenção humana. A pérola se forma pela deposição de uma substância denominada nácar em volta de um agente irritante (um grão de areia ou um parasita, por ex.) que penetra no interior do corpo do animal.
Elas ocorrem nas cores branca, creme, negra, cinza, bronze, prateada, rosa, azul, verde e amarela.
As antigas culturas do Oriente Médio, Índia e Pacífico Sul parecem ter sido as que primeiro admiraram e utilizaram as pérolas como adorno, provavelmente devido à proximidade com as principais fontes históricas desta gema, o Golfo Pérsico, o Estreito de Manaar – localizado entre Índia e Sri Lanka – e as Ilhas da Polinésia Francesa.
O Golfo Pérsico e, sobretudo, a costa de Bahrain, foi a principal fonte de pérolas durante mais de 2.200 anos, de aproximadamente300 A.C. até meados do século XX.
O advento das técnicas de cultivo de pérolas ocorreu em um momento crítico de indisponibilidade de pérolas naturais e, com o passar dos anos e seu aprimoramento, a oferta de cultivadas sobrepôs-se largamente à de naturais, alterando para sempre o mercado de pérolas.
As pérolas cultivadas, tal como são conhecidas hoje, entraram no mercado em 1921 pelas mãos dos japoneses, embora já fossem produzidas havia mais de vinte anos. As cultivadas respondem, atualmente, por aproximadamente 95% do comércio mundial de pérolas e procedem principalmente do Japão e da China. A diferença em relação às naturais reside no fato de que nas cultivadas o processo de formação é induzido pelo homem.
As pérolas naturais são, hoje em dia, possivelmente mais raras que em qualquer outro período da história, causando a valorização dos itens de muito boa qualidade, adquiridos praticamente apenas por colecionadores ou especialistas, bem como por cidadãos de culturas que conferem especial valor às pérolas naturais, como é o caso daqueles de diversas nações árabes. As pérolas naturais são bastante raras atualmente, representando uma diminuta parcela do comércio mundial desta gema.
Os principais critérios de avaliação de pérolas são tamanho, forma, cor, brilho, estado da superfície e espessura da camada de nácar.
As perolas são cultivadas em várias partes do mundo, fazendo com que exista uma enorme variedade disponível à joalheria. As mais tradicionais, as “Akoya”, vêm das águas salgadas do Japão e da China, e sua dimensão pode variar de 1 a 9 milímetros.
Dos mares do sul (Austrália, Filipinas, Indonésia), vêm as valiosas “South Sea”, que podem atingir até 20 cm de diâmetro. Essas mesmas pérolas quando de cor negra são denominadas “Tahiti”.
Já as pérolas “Mabe” (ou Barrocas), são cultivadas também na China e no Japão, em ostras específicas, e derivam de formatos já pré-definidos no processo de introdução, podendo ser oval, gota, coração ou esférico.
De menor valor no mercado, as pérolas de água doce (pérolas de arroz), chamadas “Freshwater”, podem apresentar grande variação de formato e cores, enquanto as pérolas “Biwa” (cultivadas no lago de mesmo nome na China), apresentam formato ligeiramente achatado e intensa cor branca.

O BRILHO
O brilho da pérola, também designado “oriente”, é o efeito de um polimento único, causado pela reflexão da luz nas camadas de nácar q a formam.Quanto mais espesso o nácar, maior o oriente e o valor da pérola.O oriente também pode apresentar tons sutis de azul, verde, rosa e amarelo.
A COR
A cor de uma pérola varia de acordo com a presença de minerais e proteínas presentes na água e com a cor da madrepérola(concha mãe), e também com a temperatura e posição em que ela se acomoda na concha. Podem ocorrer variações entre branca(mais valiosa) amarela, rosa, cinza, bronze, roxa e preta.
Madre-pérola
É a parte interna resplandecente das conchas de certas ostras e moluscos, utilizada como núcleo de pérolas cultivadas ou para produzir objetos decorativos.
Fonte: CPRM
ALEXANDRITA
A mais rara e valiosa variedade do mineral crisoberilo exibe as cores verde e vermelha, as mesmas da Rússia Imperial, e seu nome é uma homenagem a Alexandre Nicolaivich, que mais tarde se tornaria o czar Alexandre II. De acordo com relatos históricos, a sua descoberta, nos Montes Urais, em 1830, deu-se no dia em que ele atingiu a maioridade.
Como uma das mais cobiçadas gemas, esta cerca-se de algumas lendas, a mais difundida das quais diz que o referido czar teria ordenado a execução de um lapidário, depois que este lhe devolveu uma pedra de diferente cor da que lhe houvera sido confiada para lapidar.

Esta instigante mudança de cor segundo o tipo de iluminação a qual está exposta à pedra, é denominada efeito-alexandrita, e deve-se ao fato de que a transmissão da luz nas regiões do vermelho e verde-azul do espectro visível é praticamente a mesma nesta gema, de modo que qualquer cambio na natureza da luz incidente altera este equilíbrio em favor de uma delas. Assim sendo, a luz diurna ou fluorescente, mais rica em azul, tende a desviar o equilíbrio para a região azul-verde do espectro, de modo que a pedra aparece verde, enquanto a luz incandescente, mais rica em vermelho, faz com que a pedra adote esta cor.
Analogamente ao crisoberilo, a alexandrita constitui-se de óxido de berílio e alumínio, deve sua cor a traços de cromo, ferro e vanádio e, em raros casos, pode apresentar o soberbo efeito olho-de-gato, que consiste no aparecimento de um feixe de luz ondulante nas gemas lapidadas em estilo cabochão, e que apresentem determinados tipos de inclusões.
Atualmente, os principais países produtores desta fascinante gema são Sri Lanka (Ratnapura e diversas outras ocorrências), Brasil, Tanzânia (Tunduru), Madagascar (Ilakaka) e Índia (Orissa e AndhraPradesh).
A alexandrita é conhecida em nosso país pelo menos desde 1932, e acredita-se que o primeiro espécime foi encontrado em uma localidade próxima a Araçuaí, Minas Gerais. Atualmente, as ocorrências brasileiras mais significativas localizam-se nos estados de Minas Gerais (Antônio Dias/Hematita, Malacacheta/Córrego do Fogo, Santa Maria do Itabira e Esmeralda de Ferros), Bahia (Carnaíba) e Goiás (Porangatu e Uruaçu).


