segunda-feira, 8 de março de 2021

Agricultor pobre acha diamante e fatura R$ 410 mil

 

 Um agricultor pobre de Madhya Pradesh (Índia) achou um diamante de 14,98 quilates na pequena propriedade, de 10m por 10m, que ele havia alugado para cultivar verduras a fim de sustentar os filhos.

A gema foi achada por Lakhan Yadav, de 45 anos, no meio da terra quando ele fazia a aragem do solo. O diamante foi vendido por cerca de R$ 410 mil, no últomo sábado (5/12), de acordo com o "Times of India".

Lakhan havia alugado a propriedade no mês passado por R$ 14 mensais. Poucos dias depois, ele achou o diamante.

Lakhan Yadav
Lakhan Yadav Foto: Reprodução/Twitter(Times of India)

Lakhan Yadav exibe o diamante achado
Lakhan Yadav exibe o diamante achado Foto: Reprodução

Com o dinheiro da venda, o indiano comprou uma motocicleta, dois hectares de terra e dois búfalos., e deixou uma reserva para posteriores investimentos agrícolas. Ele e a família haviam sido despejados de uma área em Panna para a criação de uma reserva para tigres.

Agora, além de investir no seu próprio negócio, Lakhan planeja fazer escavações no terreno.

"Mudou a minha vida. Espero encontrar outro diamante. Vou trabalhar nisso por alguns meses", declarou ele.




Fonte: EXTRA

domingo, 7 de março de 2021

Riquezas do Piauí' mostra a beleza e o potencial econômico da opala

 

Extração da pedra movimentou mais de R$ 3 milhões na economia de Pedro II.
Apenas na Austrália e Pedro II tem as pedras com qualidade excepcional.

O capítulo da série especial "Riquezas do Piauí" pelo Bom Dia Piauí mostrou a beleza e o potencial econômico da opala, pedra extraída em Pedro II, no Norte do estado. A área rica em opala na cidade corresponde a 10 km. Em 2015, a extração da pedra movimentou mais de R$ 3 milhões na economia do município. Parte desse dinheiro vem da produção de joias.

No ano passado, a cidade vendeu 400 quilos de joias com opala. As peças são produzidas de forma artesanal, mas com muito capricho. Apenas 20 % da opala produzida no mundo é nobre. Somente a Austrália e o Brasil têm essas pedras com qualidade excepcional. Os dois países disputam o mercado.

Opala extraída em Pedro II é o principal motor para desenvolvimento econômico  (Foto: Reprodução/TV Clube)Historiadores contam que a primeira pedra preciosa surgiu em 1930 e foi achada por um  homem conhecido como Simão. Ele estava fazendo a colheita da mandioca e ficou surpreso com a luminosidade da pedra. Simão levou a pedra para Teresina para que fosse analisada. Um engenheiro confirmou que a pedra era semipreciosa.  

As pedras de Pedro II são extraídas de dentro de uma serra. A terra aparentemente sem vida e sem cor é alvo de olhares atentos dos garimpeiros que estão em busca de um tesouro. 

Para o garimpeiro Márcio da Silva, encontrar uma pedra de opala é muita sorte. "Ás vezes, a gente passa semanas cavando em busca da pedra. Às vezes encontramos fácil e em outras nem tanto", contou.

Se dedicar ao garimpo é um trabalho árduo, pois o garimpeiro pode se cultivar toneladas de pedras que podem não ter um grama de opala ou pode se ter mais do que se possa imaginar. Os trabalhadores peneiram aquilo que pode render e jogam fora o material que não será usado.  

O garimpeiro Francisco dos Santos explica que através da água ele consegue distinguir o tipo de pedra. "A opala não se mistura com água quando está dentro do liquido, ela mostra sua qualidade e brilho”, comentou.
Opala extraída em Pedro II é o principal motor para desenvolvimento econômico (Foto: Reprodução/TV Clube)




Em dois dias de trabalho, Francisco consegue geralmente R$ 400. Ele agradece pelo trabalho porque é através dele que consegue sustentar sua família. "Não preciso trabalhar para ninguém. Eu mesmo consigo me sustentar".

Além de Francisco, outros 500 garimpeiros sustentam a família através da extração da opala.

Fonte: G1

sábado, 6 de março de 2021

O filho deu ao pai sem saber, uma pedra que valia 80 milhões de Dólares

A nobre, preciosa e rara Alexandrita

 



Alexandrita 

O nome desta pedra rara é uma homenagem  ao Czar russo Alexandre II (1.818-1.881).Os primeiros cristais de Alexandrita foram encontrados em abril de 1.834, nas minas de Esmeraldas perto do rio Tokovaya, nos Montes Urais.Embora a Alexandrita seja uma pedra relativamente jovem, ela certamente, tem uma história nobre.Devido às suas cores, verde e vermelho, as principais cores do antigo Império Russo, ela se tornou a pedra nacional  da Rússia Czarista.
As Alexandritas de maior beleza são muito raras e muito difíceis de encontrar em joias modernas. Entretanto, pode-se vê-las nas antigas joias russas, pois era a pedra preferida dos mestres joalheiros russos antigos. George Frederick Kunst (1.856-1.932), joalheiro e gemólogo da Tiffany, também era fascinado por essa pedra e produziu uma bela série de aneis em platina e conjuntos com Alexandrita no final do século XIX e início do século XX.Ocasionalmente, a Alexandrita também foi usada nas joias da Inglaterra vitoriana.
A característica mais sensacional desta pedra é a sua surpreendente capacidade de alterar sua cor.Verde ou verde-azulado à luz do dia, a Alexandrita se torna vermelha, vermelho-arroxeado ou framboesa com a luz incandescente. Essa sua característica óptica a torna uma das pedras mais valiosas.

Czar Alexandre II

Devido à sua composição química, a Alexandrita é muito escassa.Ela é basicamente um Crisoberilo, um mineral composto de Crisoberilo incolor ou amarelo  transparente, Crisoberilo Olho de Gato e de Alexandrita que muda de cor.Ela difere de outros Crisoberilos já que não contém só ferro e titânio, mas também cromo, responsável pela maior parte de suas impurezas. E é este elemento que possibilita a espetacular mudança de cor.
Como muitas outras pedras preciosas, a Alexandrita também surgiu há milhões de anos , em um ambiente metamórfico.Mas, ao contrário de outras pedras, a Alexandrita necessita de condições geológicas específicas para se formar.O Berilo, um dos principais elementos químicos do Crisoberilo e o cromo, na Alexandrita, tem características contrastantes e, em regra, não ocorrem em conjunto, sendo encontados, usualmente, em determinados tipos de rochas.Essas rochas contrastantes não foram colocadas em contato uma com as outras apenas pela Natureza, mas também a falta de sílica, um dos principais elementos da crosta terrestre que,  impede o surgimento de Esmeralda. Este cenário ocorreu muito raramente na história da Terra e, por isso, os cristais de  Alexandrita são tão escassos.

Alexandrita dos Montes Urais

Desde que foi descoberta nos Montes Urais, a Rússia manteve-se como a principal fonte de Alexandrita do mundo. Quando se pensou que a fonte russa de Alexandrita tivesse se esgotado, o interesse pela pedra diminuiu sensivelmente, pois as outras Alexandritas encontradas não possuíam a mesma cor e efeito.Mas, esssa situação mudou, radicalmente, a partir de 1.987, quando foram encontradas Alexandritas em Hematita, Minas Gerais, um  distrito do município de Antônio Dias.As Alexandritas brasileiras apresentavam tanto uma mudança de cor boa quanto claridade.A Alexandrita brasileira não tem um verde tão intenso quanto a russa, mas a mudança de cor é claramente percebida e tem um efeito de cor que não havia sido constatado na Alexandrita russa.Em termos econômicos, Hematita é um dos mais importantes polos mundiais de Alexandrita.Pode-se encontrar a Alexandrita, ainda, no Sri-Lanka, na Tanzânia, índia, Mdagascar e no  Zimbabuê.Embora ainda seja uma raridade, depois da Rússia se tornar um país mais aberto e manter melhores relações comerciais com o mundo, alguns comerciantes de pedras preciosas puderam estocar Alexandritas russas.

Alexandrita brasileira

Ao se deparar com uma Alexandrita, provavelmente, você ficará fascinado com esse cristal, especialmente se  você a colocar sob diferentes fontes de luz.Certamente, você sentirá a magia misteriosa e à sabedoria que lhe são atribuídas.Ela considerada uma pedra de muito bons presságios. Em situações críticas, a Alexandrita reforça a intuição e ajuda a encontrar novos caminhos quando estamos frente a situações onde o uso da lógica não resolve o problema.A Alexandrita também é conhecida por aumentar a criatividade e inspirar a imaginação.Ela reforça a auto-estima e auxilia a experimentar a verdadeira felicidade.Fisicamente, essa preciosidade ajuda nas doenças do pâncreas e alivia dores no baço.



Fonte: Pura Joia

Como achar um filão de ouro em poucos dias

 



Todo ouro aluvionar tem uma fonte original, Não há ouro sem mãe.
O ouro aluvionar é espalhado em grandes superfícies e depositado de forma horizontal;
Essas 2 características fazem deste tipo de ouro uma forma relativamente fácil de encontrar-lo.
Adicionado a forma do garimpeiro de pesquisar, testando o cascalho das grotas, de uma forma sistemática, pois cada garimpeiro fazendo o seu esforço individual, o esforço concentrado de todos os pesquisadores acabara formando uma cobertura sistemática; aí esta encontrado a forma de detectar praticamente todo o ouro aluvionar existente.

Mas quando tratar-mos do caso dos colúvios ou derrames e paleoaluvióes, ainda temos uma ocorrência horizontal, mas desta vez menos espalhada que do os aluviões
Tudo isto forma o ouro secundário, fácil, mas de volume limitado, pois ele é tão somente o que a erosão arrancou dos primários para espalhar
Mas de onde vem esse ouro secundário e como é que ele saiu dos primários?
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida:
Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheated veins
- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos

Cuidado: quando o filão é rico, ele é pouco espesso, é como se houvesse um equilíbrio; largo, o ouro fica espalhado, estreito, ele fica concentrado;
Isto se aplica na forma micro como na macro:
Quando há muito ouro num aluvião grande destes tipo do Rosa de Maio, Marupa, há menos chances de ter filões ricos, porque se os filões são ricos, eles são pequenos e se são pequenos, eles não terão fornecidos material suficiente para abastecer um aluvião tão grande. Esses grandes aluviões abasteceram-se com primários grandes, portanto pobres, disseminados;


     

                                        Quartzo Aurífero



Fonte: Jornal do Ouro