sexta-feira, 9 de abril de 2021

Como achar um filão de ouro em poucos dias

 

 



Todo ouro aluvionar tem uma fonte original, Não há ouro sem mãe.
O ouro aluvionar é espalhado em grandes superfícies e depositado de forma horizontal;
Essas 2 características fazem deste tipo de ouro uma forma relativamente fácil de encontrar-lo.
Adicionado a forma do garimpeiro de pesquisar, testando o cascalho das grotas, de uma forma sistemática, pois cada garimpeiro fazendo o seu esforço individual, o esforço concentrado de todos os pesquisadores acabara formando uma cobertura sistemática; aí esta encontrado a forma de detectar praticamente todo o ouro aluvionar existente.

Mas quando tratar-mos do caso dos colúvios ou derrames e paleoaluvióes, ainda temos uma ocorrência horizontal, mas desta vez menos espalhada que do os aluviões
Tudo isto forma o ouro secundário, fácil, mas de volume limitado, pois ele é tão somente o que a erosão arrancou dos primários para espalhar
Mas de onde vem esse ouro secundário e como é que ele saiu dos primários?
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida:
Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheated veins
- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos



Cuidado: quando o filão é rico, ele é pouco espesso, é como se houvesse um equilíbrio; largo, o ouro fica espalhado, estreito, ele fica concentrado;
Isto se aplica na forma micro como na macro:
Quando há muito ouro num aluvião grande destes tipo do Rosa de Maio, Marupa, há menos chances de ter filões ricos, porque se os filões são ricos, eles são pequenos e se são pequenos, eles não terão fornecidos material suficiente para abastecer um aluvião tão grande. Esses grandes aluviões abasteceram-se com primários grandes, portanto pobres, disseminados;


     

                                        Quartzo Aurífero

CITRINO DOURADO LAPIDADO - 36 QUILATES

EXTRA- BAMBURRO EM MINA DE TURMALINA VERDE

quinta-feira, 8 de abril de 2021

GARIMPEIRO RUSSO ENCONTRA MUITO OURO E PEDRAS PRECIOSAS

Conheça o laboratório brasileiro que transforma cinzas em diamantes

 Jeffrey Hamilton/Getty Images

Jeffrey Hamilton/Getty Images

O corpo humano tem 18% de carbono em sua composição. Se diamantes são, essencialmente, carbono cristalizado, a relação é mais do que genuína

Na década de 1940, Estados Unidos, Suécia e União Soviética começaram a pesquisar o cultivo de diamantes em laboratório. Após anos de estudo, em 1953, a primeira síntese da pedra preciosa a partir de fontes industriais de carbono foi registrada, o que mostrou que era realmente possível reproduzir o processo da natureza a partir da ciência. Hoje, esse conhecimento é usado por muitas empresas para um fim curioso: criar diamantes a partir de cinzas de pessoas.

Emocionante para uns e macabro para outros, o processo tem como objetivo criar uma memória especial em meio ao luto. “As pessoas dizem sentir o calor físico e a sensação de proximidade de seus entes queridos nos diamantes”, diz Adrian Loughrey, fundador da Diamond Legend, empresa europeia que decidiu abrir o primeiro e único laboratório dedicado ao serviço no Brasil, em 2013. “O impacto emocional de ter uma parte da pessoa que partiu perto de você é tão precioso quanto o próprio diamante.”

Para ele, o ponto-chave que enriquece a experiência é a singularidade do processo. Loughrey explica que a composição química de cada diamante memorial é única – visto que as cinzas e o cabelo, possíveis bases para a criação, apresentam as particularidades do indivíduo falecido. Ele ressalta que, embora artificial, o produto oferece as mesmas propriedades ópticas, químicas e físicas de um diamante natural. “Assim como os naturais, nossa versão criada em laboratório é classificada de acordo com os quatro C’s: corte, clareza, tamanho em quilates e cor”, revela o fundador.

De certa forma, são esses quatro pilares que definem o orçamento e o resultado final desejado pelos clientes. As peças têm valores que variam de R$ 1.700 a R$ 40 mil – tudo depende da cor e do tamanho requerido, visto que cada categoria leva um tempo diferente para a produção. “Nós produzimos três cores: amarelo, branco e azul. Os amarelos são os que crescem mais rápido, seguidos do branco. Já os azuis, podem demorar quatro vezes mais para serem finalizados, sendo assim, são os mais caros”, explica Loughrey, que não quis revelar o números de vendas ou faturamento da empresa. “O nitrogênio representa 3% do corpo humano, o que dá ao diamante de cremação uma cor naturalmente âmbar. Para transformar a coloração, precisamos adicionar e retirar elementos químicos.”

Complexa, a produção pode levar até seis meses, com a possibilidade de uma execução malsucedida na primeira tentativa. “A transformação do diamante memorial leva, normalmente, cerca de três a quatro meses desde a recepção dos restos cremados até a entrega do produto nas mãos dos familiares. Às vezes, no entanto, imprevistos acontecem.” Mesmo com dificuldades, a transformação das cinzas em diamantes é algo que faz sentido fisiologicamente, já que o corpo humano tem 18% de carbono em sua composição. Se diamantes são, essencialmente, carbono cristalizado, a relação é mais do que genuína.

Como os diamantes são produzidos?

Diferente do processo geológico natural, que ocorre nas profundezas da terra, a produção artificial utiliza máquinas industriais para replicar o ambiente de alta pressão e temperatura em que os diamantes naturais são gerados. A partir do carbono extraído das cinzas por um processo químico, a composição é aquecida e pressurizada utilizando equipamentos HPHT (High Pressure High Temperature). Isso gera o grafite que, depois de limpo, será a base do diamante. De certa forma, o processo é igual ao da natureza, mas ocorre de forma mais rápida. “É a duração da fase de crescimento dentro da máquina que determina o tamanho do produto final”, diz Loughrey.

Constituído o diamante em estado bruto, inicia-se a etapa de lapidação e polimento para que ele chegue ao formato desejado pelo cliente. Após o delicado processo, é possível escolher, inclusive, anéis e colares adornados pela pedra preciosa. “É uma forma única de imortalizar a memória de um ente querido e estabelecer uma herança de família que pode ser guardada por gerações.”

Embora outras empresas ofereçam o serviço no Brasil, como a suíça Lonité, a Diamond Legend é a única com laboratório em solo nacional – mais especificamente em Anápolis, Goiás. No caso da Lonité, os valores variam entre US$ 1.400 e US$ 24.500, mas o processo segue a mesma lógica de produção. “A única diferença entre os diamantes naturais e os nossos é a origem: os átomos de carbono dos diamantes de cinza se originam de restos mortais submetidos à cremação, em vez de minerais encontrados no subsolo”, diz a companhia estrangeira em seu site oficial.

Longe de ser uma aquisição necessária, as fábricas entendem que estão oferecendo um produto de luxo para aqueles que podem investir em uma memória física e duradoura. Seja de um familiar querido ou até do animal de estimação, o lema das empresas é gerar algo especial em meio ao doloroso processo de perda. “Significa eternidade, a captura do amor e das memórias na pedra mais preciosa da face da terra”, conclui Loughrey.



Fonte: Forbes