segunda-feira, 12 de abril de 2021

MAIOR DIAMANTE ROXO-ROSA DA HISTÓRIA É VENDIDO NA SUÍÇA

 

 

A pedra preciosa conta com incríveis 14,8 quilates e foi vendida por mais de 140 milhões de reais

CAIO TORTAMANO 

O diamante O Espírito da Rosa
O diamante O Espírito da Rosa - Divulgação/ Youtube

Em um leilão na Suíça, uma peça certamente se destacava entre as demais, era um diamante russo, chamado popularmente de O Espírito da Rosa. A pedra preciosa foi vendida pelo preço de 26,6 milhões de dólares (em torno dos 143 milhões de reais), e o seu valor fez jus ao seu tamanho.

Pesando impressionantes 14,8 quilates — aproximadamente 3 gramas — , o Espírito da Rosa é o maior diamante de sua cor a ser leiloado, e fazia parte de uma das três pedras vendidas de uma coleção russa. 

Pink Star Diamond, maior de seu tipo na história / Crédito: Divulgação/ Youtube

 

O diamante bruto do qual a peça foi lapidada foi descoberto em 2017, e foi chamado de Nijinsky, nome de um famoso bailarino russo; O Espírito da Rosa também faz referência ao mundo da dança, sendo este o nome de um balé. O vencedor do leilão e novo proprietário da impressionante pedra não foi identificado publicamente.

O diamante mais caro de todos os tempos também possui a cor rosa, mas com 59 quilates e foi vendida em leilão por 71 milhões de dólares (384 milhões de reais) no ano de 2017.

Diferentemente do Espírito que foi extraído da Rússia, esse diamante foi retirado da África do Sul, e é conhecido como Pink Star Diamond. Vendido em Hong Kong, o Pink Star demorou dois meses para ser lapidado.



Fonte: AH/UOL

domingo, 11 de abril de 2021

MINERADOR DA TANZÂNIA FICA RICO APÓS DESCOBRIR 2 TANZANITAS

Tipos de cortes e formas de diamante

 

Formas de Diamante

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  • Corte Almofada: Um corte quadrado ou retangular com cantos arredondados e 58 facetas de estilo brilhante que se assemelha a uma forma de travesseiro. As almofadas antigas mais antigas devolvem a luz em padrões em blocos, enquanto os cortes mais recentes devolvem a luz em padrões semelhantes a agulhas.
  • Meia-lua: a forma é reta de um lado e curva do outro. Esta forma é freqüentemente usada como pedra lateral.
  • Árvore de Natal: O corte foi desenvolvido por George Saltz homem e apenas cortado em quantidades limitadas em Israel e na Bélgica.
  • “Flower Cuts”: Um conjunto de pedras criado por Gabi Tolkowsky em 1986 para DeBeers. A suíte inclui cinco cortes de flores usando ângulos e dimensões de corte não convencionais, Dahlia, Fire-Rose, Marigold, Sunflower e Zinnia.
  • Dália: uma forma oval não convencional de 12 lados com 63 facetas. Parte da suíte de “cortes de flores” da DeBeers.
  • Fogo-Rosa: Forma hexagonal com 61 facetas.
  • Calêndula: uma forma octogonal com uma grande mesa e um pavilhão raso. Possui 73 facetas.
  • Girassol: projetado para produzir brilho máximo, possui 43 facetas de formas angulares.
  • Zinnia: uma forma arredondada e extravagante com 65 facetas (40 agrupadas na costeleta).
  • Lily Cut: Um diamante em forma de quadrado que foi arredondado em quatro pétalas de flor para produzir uma forma de cruz. Possui 65 fatos. Introduzido em 1996.
  • Corte nobre: ​​do designer Doron Isaak. Uma forma de pipa de 29 facetas com ênfase na simetria e na perspectiva da linha. Revelado em 2001.
  • Corte Marquesa Brilhante: leva o nome de uma lenda que o rei do sol desejava uma pedra com o formato da boca da marquesa de Pompadour. Normalmente tem 56 facetas.
  • Radiant Cut: patenteado em 1977 por Henry Grossbard. Foi o primeiro diamante a combinar o corte esmeralda e o corte brilhante redondo.
  • Oval: foi inventado por Lazare Kaplan no início dos anos 1960. Normalmente tem 56 facetas.
  • Quadrilhão: Um diamante de formato quadrado ideal com 49 facetas e cantos agudos. Desenvolvido na década de 1970.
  • Rising Star: lançado em 1992, foi desenvolvido em Liechtenstein. É uma pedra de profundidade total com 56 facetas. Cerca de 75-80 por cento do bruto é perdido para produzir este corte.
  • Royal Fancy Cut Suites: desenvolvida no início dos anos 90, esta suíte Royal Cuts inclui a Baronesa, a Duquesa e a Imperatriz.
  • Corte Baronesa: Semelhante a uma forma oval com 65 facetas.
  • Corte Imperatriz: formato de pêra com sete faces e 64 facetas.
  • Corte Duquesa: Uma marquise hexagonal de 45 facetas.
  • Corte Grace: Uma combinação de formato redondo e triangular, possui 65 facetas. Foi revelado em 1992.





Fonte: Brasil Mineral

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pés

 





diamanteDireito de imagemGETTY
Image captionCientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) usaram ondas sonoras para calcular que, embaixo da Terra, há mil vezes mais a quantidade de diamantes na Terra do que se imaginava
Atualmente, diamantes são símbolo de riqueza e elegância, mas no futuro podem ser simplesmente uma pedra comum que qualquer um pode ter.
Esse não é um cenário totalmente impossível, se considerarmos um recente estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa diz que a 160 km debaixo da superfície da Terra se acumulam 10 quatrilhões de toneladas de diamantes - ou seja, uma unidade seguida de 16 zeros (10.000.000.000.000.000).
"Isso nos mostra que os diamantes talvez não sejam um mineral exótico. Numa escala geológica, ele é relativamente comum", disse Ulrich Faul, um dos autores do estudo, num comunicado do MIT.

Onde estão?

Segundo os investigadores, esse tesouro subterrâneo está disperso entre formações rochosas gigantes chamadas de "cratão".
Esses cratões são uma espécie de montanha invertida no interior da maioria das placas tectônicas continentais. Eles podem se estender por mais de 300 km.
"Em cada cratão, estima-se que haja 1 quatrilhão de toneladas de diamantes", disse Ulrich Faul à BBC News Mundo, o serviço espanhol da BBC News.
"Na Terra, há 10 áreas geológicas reconhecidas como cratões, portanto, a quantidade total de diamantes acumulados nos cratões da Terra é de 10 quatrilhões."
TerraDireito de imagemMIT
Image captionOs diamantes estão em formações rochosas no interior da Terra

'Escutando' os diamantes

Os cientistas, na verdade, não viram os diamantes: eles ouviram.
As ondas sonoras produzidas durante um abalo sísmico ou a erupção de um vulcão viajam em velocidades diferentes, conforme a forma e temperatura das rochas que atravessam.
Ao escutar e medir a velocidade dessas ondas sonoras, os geólogos conseguem deduzir que tipo de material elas atravessaram. Utilizando esse método, os pesquisadores se deram conta de que, quando as ondas sonoras atravessavam os cratões, viajavam muito mais rapidamente que o esperado.
ondas sonorasDireito de imagemGETTY
Image captionOs pesquisadores usaram ondas sonoras para calcular a quantidade de diamante no interior da Terra
Com essa informação, criaram várias rochas em laboratório, formadas pela combinação de minerais diferentes, e observaram em qual delas a velocidade da onda sonora coincidia com as que eles detectaram na natureza.
O resultado: apenas uma rocha que continha entre 1% e 2% de diamantes produzia a mesma velocidade da onda registrada em abalos sísmicos.
Considerando o tamanho dos cratões, os cientistas calcularam que, se cada um possuir de 1% a 2% de diamantes, isso representaria a presença de "pelo menos mil vezes mais diamantes do que se imaginava".

É possível extraí-los?

Atualmente, é considerado impossível escavar esses diamantes, porque os cratões estão a, pelo menos, 160 km de profundidade.
Para se ter uma ideia do que isso significa, a mina mais profunda do mundo, a Mponeng, no sul da África, tem "apenas" 4 km de profundidade.
"Não podemos alcançá-los, mas ainda assim há muito mais diamantes na Terra do que se imaginava", diz Faul.
Uma minaDireito de imagemGETTY
Image captionA mina mais profunda do mundo tem 4 km de profundidade. Os diamantes descobertos pelos geólogos estão a 160km abaixo da Terra







Fonte: BBC

sábado, 10 de abril de 2021

A CORRIDA DO OURO DA CALIFÓRNIA

 

Num exemplo pioneiro de 'viral', seria fundado o Oeste americano


Mineiros em ação na Corrida do Ouro
Mineiros em ação na Corrida do Ouro - Wikimedia Commons

A formação dos Estados Unidos, que nasceram da reunião de 13 colônias britânicas banhadas pelo Atlântico, deve muito a dois fatores bem disparatados, que têm em comum uma incrível coincidência: a vitória militar sobre os mexicanos, que se traduziu na forma de novos territórios, e a descoberta de ouro na Califórnia. 

Na manhã do dia 24 de janeiro de 1848, o carpinteiro James Wilson Marshall e seus funcionários trabalhavam na construção de uma serraria no rancho de John Sutter, na região de Sierra Nevada, no centro da Califórnia. Marshall tinha de desviar um riacho para instalar a serra, movida pela força da água. Quando olhou para o leito lamacento do rio dos Americanos, algo chamou sua atenção: havia uma coisa brilhando ali, à luz do Sol. Era ouro. 



Descoberta atrasada

Naquela manhã, a Califórnia era simplesmente terra de ninguém. Uma semana depois, a guerra travada entre Estados Unidos e México chegaria ao fim - e a Califórnia (mais Arizona, Novo México, Nevada e Utah, no oeste do continente) se transformaria em território americano. O carpinteiro e o dono das terras selaram um pacto para manter segredo sobre a descoberta, que não durou muito tempo. No dia 15 de março, um jornal da cidade portuária de São Francisco, então um vilarejo, revelou a história - que incrivelmente não causou alarde.

Na verdade, ouro não era algo desconhecido por ali. "Mexicanos já haviam descoberto ouro no sul da Califórnia mais de dez anos antes", diz o professor de história americana Albert Camarillo, da Universidade Stanford.

Tome-se o exemplo de Samuel Brannan, de São Francisco. Ao saber que havia ouro na Califórnia, montou uma loja para vender bateias (as bacias em que se lava a areia para separar as pepitas de ouro), pás e picaretas. Depois, saiu correndo pelas ruas de São Francisco com uma garrafa supostamente com ouro em pó, aos berros: "Ouro! Ouro! Ouro do rio dos Americanos".



Caiu na rede

A "campanha" de Brannan antecipou o que hoje chamamos de "marketing viral" - e realmente contaminou a população. O comerciante foi o primeiro exemplo de um tipo de cidadão que se aproveitaria da corrida do ouro sem dar-se ao trabalho de garimpar para ganhar muito dinheiro. Uma bateia que ele havia comprado por 20 centavos de dólar dias antes era vendida por 15 dólares. Em 9 semanas, ele faturou 36 mil dólares (ou 1 milhão de dólares em dinheiro de hoje).

Outro empreendedor que se deu bem foi um alfaiate que criou uma calça de tecido grosso com rebites, perfeita para quem encarava o pesado trabalho de mineração. Ele se chamava Jacob Davis e se associou ao imigrante alemão Levi Strauss, que acabou batizando a calça jeans em 1853.



O ouro que brotava na Califórnia era generoso. Nos primeiros meses depois da descoberta, era possível coletar as pepitas diretamente do solo. Bastava agachar e pegar. O metal precioso era encontrado em leitos de rios e em ravinas aos borbotões. O mexicano Antônio Franco Coronel, por exemplo, abandonou o emprego de professor em Los Angeles e em três dias de mineração recolheu 4,2 kg de ouro. "Quem chegou cedo se deu bem", diz Susan Lee Johnson, historiadora da Universidade de Wisconsin.

Em pouco tempo, o rancho de John Sutter foi cercado por milhares de caçadores de fortuna. Barcos que atracavam em São Francisco, a 212 km dali, eram abandonados pelos marinheiros. A própria cidade ficou praticamente vazia. Em agosto de 1848, a notícia chegou a Nova York.

Em dezembro, depois de receber um pacote com pepitas, o presidente americano James Polk foi ao Congresso para anunciar o achado. Nos 5 anos que se seguiram à descoberta, 300 mil pessoas do mundo todo correram para a Califórnia e tiraram de suas entranhas 370 toneladas de minério (em dinheiro de hoje, algo como 19,4 bilhões de dólares).


Fonte: AH/UOL