No Blog Gemas Do Brasil, você encontra tudo sobre pedras preciosas, Curso de Gemologia Online, Outros cursos online na promoção e com garantia Hotmart. Garimpo de ouro, Garimpo de Diamante, Garimpo de Esmeralda, Garimpo de opala em PedroII e Feira de Pedras Preciosas no Brasil e no Mundo, enfim tudo para vc ganhar muito dinheiro com pedras preciosas, pois o Brasil é o País mais rico em Gemas.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
A preciosidade das opalas e joias artesanais de Pedro II
OPALA É UM NOME DE ORIGEM SÂNSCRITA, ORIUNDA DA PALAVRA “UPALA”, QUE SIGNIFICA PEDRA PRECIOSA. SÃO NECESSÁRIOS MILHÕES DE ANOS PARA SUA FORMAÇÃO, DERIVADA DE FENÔMENOS GEOFÍSICOS ESPECÍFICOS. SUA VERSÃO MULTICOLORIDA É ENCONTRADA SOMENTE EM DOIS LOCAIS NO MUNDO: NA AUSTRÁLIA E NA CIDADE PIAUIENSE DE PEDRO II. EM 2012, O INPI CONCEDEU O CERTIFICADO DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA (IG), NA CATEGORIA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA (IP), PARA AS OPALAS PRECIOSAS E AS JOIAS ARTESANAIS PRODUZIDAS A PARTIR DELAS, NO PIAUÍ.
A opala é conhecida como a pedra da boa fortuna. Ainda assim, é pouco valorizada no País. Estas pedras preciosas podem ser encontradas em cores variadas: amarela, branca, verde, azul, marrom, preta, cinza, vermelha e incolor. Logo, por serem multicoloridas, tornam-se mais valiosas. Assim são as gemas encontradas nas minas de Pedro II , cidade a 209 quilômetros de Teresina, no Estado do Piauí.
São pedras que, naturalmente, apresentam um jogo de cores característico, produzido pela interferência e difração da luz, que passa por aberturas regularmente arranjadas, dentro da microestrutura da opala.
A tonalidade corpórea desta pedra varia de tons claros a escuros, de translúcidas a opacas e são de três tipos: pura, boulder e matriz.
Procedência
Área Geográfica Delimitada: Município de Pedro II – Piauí
Milhões de anos
As condições necessárias para a formação da opala na natureza são extremamente raras. Situamse, geralmente, em terrenos áridos, a profundidades rasas abaixo da superfície, variando de 15 a 40 metros. Depende essencialmente do fenômeno comum de evaporação das águas subterrâneas, contendo soluções silicosas nas cavidades das rochas. Acredita-se que as opalas levaram aproximadamente 60 milhões de anos para se formarem.
O município de Pedro II tem a única reserva de gemas nobres de opala no Brasil, que é a segunda maior do mundo (a primeira está na Austrália, que explorou minas brasileiras na década de 1970). A cidade é responsável por praticamente 100% da produção de joias artesanais de opalas do Piauí, constituindo sua principal atividade econômica.
Joias artesanais
As joias artesanais confeccionadas a partir da gema, permitem a combinação com outros materiais, como o ouro, prata e tucum. Os artesãos desenvolvem designs próprios, criando uma identidade artística e valorização de joias, em forma de colares, pingentes, brincos, anéis etc. As joalherias possuem estruturas pró- prias de lapidação e de fundição, com investimento em maquinário e mão de obra qualificada.
O Festival de Inverno de Pedro II é um dos maiores eventos do Estado, ocasião em que são exibidas e comercializadas as opalas preciosas e as joias artesanais produzidas na região.
Valor agregado
Atualmente, a opala de Pedro II movimenta a economia local e chega a render aos ourives até R$ 70 mil por mês. Entretanto, há quase 30 anos o setor se encontrava desorganizado. Existia a pedra, mas, não havia quem realizasse o trabalho.
A falta de mão de obra especializada estimulou muitas pessoas a procurarem um curso de lapidação promovido pelo governo na época. Em meados de 1992, foi inaugurada a primeira empresa de lapidação de Pedro II e, no ano 2000, implantou-se ali uma área dedicada à joalheria.
Afastadas a desorganização e a mineração desenfreada, a cidade passou a controlar o negócio, criando associações ligadas ao garimpo e à lapidação e estruturando o mercado da pedra. Atualmente, estas empresas são responsáveis pelo beneficiamento de cinco quilos de pedra bruta por mês, que resultam em 30 quilos de joias, já com valor agregado da prata ou do ouro utilizado na confecção das peças.
Arranjo Produtivo
Em 2005, com o auxílio do Sebrae (Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas), foi criado no Piauí o Arranjo Produtivo da Opala, para coibir a atividade desordenada da produção e comercialização das pedras na região. A obtenção da Indicação Geográfica(IG) faz parte deste processo.
Desde que o projeto teve início em Pedro II, os números evoluíram bastante. A extração das pedras dobrou e passou de 2,5 quilos por mês para cinco. A produção das joias com a gema em sua composição saltou de 60 para 400 quilos por ano. Já o número de lojas localizadas na própria cidade que vendem as peças subiu de sete para 30.
O Arranjo Produtivo da Opala auxilia também na melhoria da lapidação e ourivesaria, aumentando a produção e agregando valor às joias produzidas na cidade.
Mercado
Cerca de 30% das opalas garimpadas são de alta qualidade e seguem para exportação, movimento que chega a render até R$ 500 mil anuais para lapidários de Pedro II. Os principais compradores são os Estados Unidos e a Alemanha, além de França e Suíça, que também valorizam o produto.
Os 70% restantes ficam na região e são utilizados na produção de joias artesanais, comercializadas no próprio Nordeste e em alguns Estados brasileiros.
Exploração
Segundo estimativas dos garimpeiros, ainda há jazidas inexploradas na localidade. Hoje, existem cerca de 30 minas, a maioria é explorada pelos 180 garimpeiros da Cooperativa de Garimpeiros de Pedro II. Estudos sugerem que apenas 10% da reserva desta pedra preciosa foi explorada. Com a organização do setor, as associações receberam o suporte que faltava para se desenvolverem.
Território
A paisagem árida do interior do Piauí esconde a riqueza que a região oferece. Em Pedro II, no norte do Estado, no entanto, está estampada já no portal da cidade, onde se lê que o lugar é a “Terra da Opala”.
Localizado ao norte do Piauí, Pedro II foi fundado e emancipado por portugueses, em 1854. A área onde ocorre o garimpo está assentada sobre serras, cujas altitudes chegam a atingir até 850 metros. O clima durante o ano todo é frio e seco, com temperatura média de 18° C a 28° C.
A identificação das rochas como opala de alta qualidade deu abertura ao surgimento das primeiras áreas de garimpo e mineração. Em meados da dé- cada de 1960, a empresa de Minérios Brasil começou a explorar a área, chamada Boi Morto, que se tornou a principal jazida da região. Paralelamente, outros garimpos foram desenvolvidos na região.
Na década de 1980, houve um início de esvaziamento, devido à dificuldade de encontrar pedras de qualidade. Acredita-se que este fato ocorreu por causa da redução das reservas naturais. No entanto, estudos mais recentes estimaram uma reserva geológica de 1,2 mil toneladas de opalas brutas em Pedro II.
Movimentação do turismo
Com a união dos garimpeiros, joalheiros e lapidários desta cidade piauiense, aliada à capacitação e à tecnologia na extração e na produção das joias, a opala já responde por um aumento considerável na geração de renda e no fomento ao turismo. A Indicação Geográfica ajudou ainda mais o setor, trazendo um ganho mercadológico que envolveu todos os setores paralelos à atividade turística, movimentando a região como um todo.
Somente em 2010, 13 áreas, inclusive a de Pedro II, fizeram a solicitação. O registro de IG é uma importante ferramenta de marketing e agrega valor. A cidade, com 45 mil habitantes, vive hoje praticamente de três atividades econômicas: turismo, garimpo e o artesanato com as preciosas opalas.
Fonte: Revista A Lavoura
terça-feira, 13 de abril de 2021
A cratera dos milhões de diamantes
A cratera dos milhões de diamantes
Os diamantes são raros e extremamente preciosos em nosso mundo. Dependendo do tamanho, cor e clareza, uma pedra pode chegar a valer centenas de milhões de dólares. Por isso, eles são disputados por todos e amados pelas mulheres, mas existe um lugar no mundo onde existem tantos diamantes que poderíamos encher diversos caminhões:
Do grafite ao milhão
Os diamantes, ao contrário da crendice popular, não são feitos de carvão. Essas pedras são criadas a partir de carbono puro que, sob uma pressão enorme, acaba por formar uma estrutura única. Os diamantes, devido a sua formação extraordinária, são as coisas mais duras que a natureza consegue criar.
Existem diversas maneiras de diamantes se formarem naturalmente. O meio mais comum é no manto terrestre, a uma distância de centenas de quilômetros da crosta. Lá eles ficam pressionados por toneladas e toneladas de material, durante milhões de anos. Com um pouco de sorte, ele sobem, levados por lava, e chegam a superfície.
Os diamantes também podem surgir devido a pressão das placas tectônicas. Como é sabido, existem enormes placas se movendo pelo planeta. Elas são as responsáveis pelo movimento dos continentes e também são grandes causadoras de terremotos. Esse mexe-mexe, gera zonas de pressão extremas, onde diamantes podem acabar se formando.
Também temos as estrelas, afinal esses lugares com supergravidade são capazes de criar diamantes enormes. Acredita-se que uma estrela, que recebeu o nome de Lucy (por causa da música “Lucy In The Sky With Diamonds” do Beatles), seja feita de puro diamante.
Para completar a criação de diamantes naturais, nós temos os impactos de meteoros na Terra. Basta que uma pedra grande vinda do espaço acabe batendo em um depósito de grafite para que um enorme número de diamantes se forme instantaneamente.
O segredo Russo
Em uma região remota da Sibéria, na Rússia, existe uma cratera chamada Popigai. Acredita-se que ela tenha sido formado há 35 milhões de anos, graças ao impacto de um meteoro com nosso planeta. Ela tem um raio de 100 Km e é a sétima maior de que se tem registro na história.
Contudo, desde a descoberta dessa cratera até 1997, a Rússia não permitia estudos no local, por um motivo bem óbvio: A cratera estava lotada de diamantes!
Existem tantas pedras preciosas desse tipo por lá, que a Rússia seria capaz de suprir a necessidade de diamantes do planeta por 3 mil anos! Mas para o azar dos russos, esses diamantes, formados em impactos de meteoros, não são utilizados para a criação de joias. Mesmo assim, eles servem para diversos fins industriais, principalmente por causa de sua dureza.
A declaração oficial da Rússia de que eles detinham “trilhões de quilates” de diamantes ocorreu apenas em 2012. Caso eles consigam extrair os diamantes de lá com um custo baixo, todo o mercado dessa pedra no mundo vai mudar e eles se tornarão os “Reis dos Diamantes”.
Cores, tamanho e valores
Para que um diamante valha muita “grana”, ele precisa ser, além de grande, bem transparente. Um diamante perfeito deve ser totalmente incolor. Mas existem alguns poréns nessa história. A maior parte dos diamantes encontrados no mundo são amarelados, pois sua formação não foi perfeita. Contudo, os diamantes que são bem amarelos são valorizados, ou seja, o que vale pouco é o meio do caminho. Além disso, existem os raros diamantes de outras cores, que podem variar do rosa claro ao azul profundo. Essas cores exóticas são ultrarraras e podem fazer uma pedrinha valer centenas de milhões de dólares.
O maior diamante já encontrado na história foi o Cullinan, uma pedra de 621 gramas. Ela foi vendida para um nobre inglês, por 150 mil dólares. Depois disso, a pedra foi cortada em pedaços menores e os dois maiores foram dados a Coroa Inglesa, que as mantém até hoje.
Os mais valiosos
Existem diversos diamantes famosos no mundo todo. Alguns são tão valiosos, que não existe um preço, pois eles não estão a venda. Mesmo assim, eles possuem preços estimados, que são de deixar qualquer um com inveja.
Pink Star
O Pink Star é um dos mais belos diamantes do mundo, com sua coloração vermelha, ele vale algo em torno de 120 milhões de reais.
Hope Diamond
O Hope é um diamante incrível, pois além de ser bem grande (45 quilates), ele possui um cor azul incrível. Essa bela peça é avaliada em 700 milhões de reais.
The Cullinan Diamond
A maior pedra do Cullinan é também o diamante mais valioso do mundo. Atualmente ele está montado em um cetro do Tesouro Inglês, que foi usado por diversos Reis e Rainhas. Seu valor é estimado na casa dos 800 milhões de reais.
Fonte: Minilua










