sábado, 24 de abril de 2021

Alexandrite (Alexandrita)

  


Pedras Preciosas
Duas cores da alexandrita

A alexandrita recebeu esse nome pois seus primeiros cristais foram descobertos em abril e 1834, na época do Czar Alexander II, numa mina de esmeraldas no rio Tokavaya, Rússia.

Uma característica que torna esta pedra especial é que, devido a sua composição química , ela muda de cor dependendo da iluminação. Ela varia de verde ou verde azulado à luz do dia a vermelho ou púrpura avermelhado sob iluminação incandescente.

A alexandrita é um crisoberilo que, além de titânio e ferro, contém também cromo como sua maior impureza, e é ele o responsável pela “mágica” das cores.

Quando pensava-se que as reservas russas haviam se esgotado, o interesse pelas pedras diminuiu pois as alexandritas encontradas em outras minas raramente apresentavam a cobiçada mudança de cor.

Essa situação mudou em 1987, quando foram descobertas alexandritas em Hematita, Minas Gerais. Apesar das cores das pedras brasileiras serem reconhecidamente mais fracas elas apresentavam claramente a mudança de cor, tão desejada pelo mercado.Isso tornou a região num dos mais importantes depósitos do mineral.

Hoje, as pedras ao encontradas em países como Tanzânia, Burma, Madagascar, Índia e Zimbábue, mesmo assim elas ainda são consideradas uma raridade e, sem dúvida, é uma pedra que você dificilmente vai encontrar numa joalheria.


Fonte: CPRM

Como saber se um diamante é verdadeiro?

 


Como saber se um diamante é verdadeiro?
Depois de anos namorando a mesma pessoa, imagine reunir coragem e dinheiro suficiente para entrar em uma joalheria e gastar milhares de reais em um anel de noivado de diamante. Essa poderia ser uma das decisões mais importantes (e caras) da sua vida, portanto seria importante ter a certeza de que você estaria adquirindo um diamante genuíno, forjado ao longo de milhões de anos abaixo da superfície da Terra.
No entanto, a grande questão é que, sabendo que existem vários diamantes falsos em circulação, como você pode ter certeza de que o diamante que está comprando é real? Como você pode saber com segurança se um diamante é falso?
Bem, a verdade é que, para a nossa sorte, existem várias maneiras de verificar a autenticidade de um diamante, desde ferramentas profissionais a testes simples feitos em casa que podem revelar rapidamente se uma pedra supostamente preciosa é falsa, sintética ou artificial.

Como se formam os diamantes?

diamante
Entre 1 e 3 bilhões de anos atrás, cerca de 160 quilômetros abaixo da superfície da Terra, a maioria de todos os diamantes naturais que vemos em nosso planeta foi formada. Os diamantes são feitos de carbono puro e se formam sob extrema pressão e calor por um longo período de tempo. Para isso, os átomos de carbono são comprimidos até começarem a formar uma estrutura de treliça de cristal, graças a temperaturas de aproximadamente 400 graus Celsius e mais de 430.000 libras de pressão por polegada quadrada.
Com o passar do tempo, esses diamantes profundamente arraigados foram movidos para a superfície, através de erupções vulcânicas ou da mudança de zonas de subducção, que podem conduzir partes do manto superior para a superfície, onde os diamantes podem ser escavados. Os primeiros diamantes foram descobertos há cerca de 2.500 anos atrás na Índia e, desde então, encantam pessoas de todo o mundo. Nos dias de hoje, as maiores concentrações de diamantes naturais são encontradas na Rússia, Botsuana, Angola, Canadá e África do Sul.
Devido à incrível demanda por essas pedras preciosas e seu preço significativo, foram desenvolvidas várias formas sintéticas feitas de carbono (em laboratório) ou criadas a partir de outros materiais para imitar de forma muito convincente a aparência e as qualidades dos diamantes. De fato, a habilidade com que esses diamantes artificiais são feitos é tão incrível que pode tornar muito difícil a tarefa de distinguir uma pedra autêntica de uma que foi feita em laboratório.
Desde 1954, a produção de diamantes sintéticos comercialmente viáveis tem aumentado, imitando a pressão e a temperatura do manto terrestre em laboratórios. Embora tentativas anteriores datem do final do século 19, Tracy Hall foi o primeiro pesquisador a dissolver carbono e depois estimular sua conversão em diamante com eficácia. Esses diamantes cultivados em laboratório têm as mesmas propriedades físicas que os diamantes naturais, mas são muito mais jovens.
Além disso, diamantes sintéticos também podem ser obtidos através de um processo de deposição chamado “deposição de vapor químico”, ou simplesmente CVD, no qual os substratos de silício podem formar diamantes que parecem tão reais que apenas máquinas altamente avançadas podem detectar a diferença entre esse tipo e um verdadeiro.

Quais são as melhores técnicas para saber se um diamante é verdadeiro?

diamante
Com tantos diamantes artificiais no mercado, o desafio de encontrar e comprar um diamante autêntico pode parecer assustador. Felizmente, existem vários testes, incluindo experimentos simples e medidas mais profissionais que ajudam determinar se o um diamante é real.
A maneira mais confiável de determinar a autenticidade de um diamante é levá-lo a um joalheiro, que pode usar um testador de diamantes, uma das ferramentas mais confiáveis para avaliar sua qualidade. Basicamente, um diamante autêntico conduz o calor de maneira diferente de outras pedras preciosas ou imitações sintéticas. Portanto, um testador de diamantes mede a rapidez com que o calor se move pela pedra e determina rapidamente se ele é verdadeiro ou não.
Além disso, ao usar uma lente de aumento projetada especificamente para pedras preciosas, um joalheiro pode detectar inclusões na pedra. As inclusões são pequenas imperfeições que ocorrem em diamantes naturais, mas que nunca estão presentes em diamantes artificiais.
Ainda assim, se você não deseja gastar seu tempo ou dinheiro com um joalheiro, existem várias maneiras divertidas de testar a autenticidade de seus diamantes em casa, incluindo os testes de “água” e “fogo”. No caso do primeiro, um diamante real sempre afundará rapidamente em um copo com água, devido à sua densidade. Embora alguns diamantes sintéticos muito bem elaborados também possam afundar, eles farão isso de uma forma muito mais lenta que um diamante autêntico.
No entanto, o teste do fogo é o mais interessante. Se você aquecer um diamante verdadeiro por 20 a 30 segundos no fogo e depois jogá-lo em um copo com água, ele ficará completamente intacto. Por outro lado, se você fizer o mesmo com um diamante falso, o calor aumentará a energia interna da pedra preciosa, então jogá-la na água causará rachaduras e turvação interna, tornando muito óbvio que ele não é autêntico.

Outros testes

Além dos testes apresentados, existem outros que, embora não sejam tão populares, podem indicar se um diamante é verdadeiro ou falso. Por exemplo, o ato de esfregar um diamante verdadeiro sobre uma lixa não vai deixar marcas em sua superfície, pois um diamante autêntico é incrivelmente durável, sendo o mineral mais duro que já descobrimos. Um diamante falso, no entanto, será facilmente arranhado por uma lixa de espessura grossa.
Além disso, se você tem uma lâmpada de luz negra em mãos, fica ainda mais fácil identificar um diamante falso. Isso porque cerca de 30% dos diamantes brilham em tons de azul sob uma luz negra, embora gemas da mais alta qualidade não tenham fluorescência UV. Um diamante falso, por outro lado, pode brilhar em outras cores ou até mesmo não apresentar reatividade alguma.
Embora esse não seja um teste 100% preciso, é um experimento simples que pode ser levado em consideração antes das opções mais intensivas explicadas anteriormente.


Fonte: Tricurioso

Bitcoin cai 10% em 12 horas e é negociado abaixo dos US$ 50.000

 O preço do Bitcoin (COIN:BTCUSD) caiu abaixo dos US$ 50.000 pela primeira vez desde março, com o BTC caindo cerca de 10% nas últimas 12 horas.

Em 17 de abril, a faixa de US$ 60.000 foi rejeitada, causando uma queda no preço do Bitcoin de quase 20% em uma única hora. Enquanto os mercados se consolidaram perto de US$ 55.000 por vários dias, os touros não conseguiram defender a faixa em 22 de abril, resultando em uma ação de baixa sustentada no dia anterior.

CapturadeTela2021-04-23às11.19.55Gráfico candle (3 meses) diário do BTC – br.advfn.com

Ontem, a realização de lucros significativos nos mercados de Bitcoin pode sugerir um topo local iminente, com a queda de hoje parecendo confirmar tal hipótese. Analistas do JP Morgan alertaram de forma semelhante sobre a ação de baixa sustentada, caso o BTC não recupere o nível de US$ 60.000.

O movimento abaixo da marca psicológica de US$ 50 mil gerou reações mistas no Twitter, com a pesquisadora de Messari Mira Christanto observando que os mercados só retraíram em 23% da máxima histórica  – significativamente menos do que os retrocessos típicos experimentados durante a corrida de touros de 2017 que produziu perdas de 35% em média.

Como esperado, o notório maníaco por ouro e criptocético, Peter Schiiff, também foi rápido em comentar sobre a ação do mercado, zombando do proponente do Bitcoin Anthony Pompliano.

O usuário do Twitter “Fintwit” também respondeu a Schiff, observando que “o ouro subiu 0% desde 2011”.

Ethereum (COIN:ETHUSD) também caiu hoje, perdendo cerca de 8% nas últimas 24 horas. No entanto, Ether superou o BTC nos últimos dias,  superando a máxima anterior e cravando nova alta histórica acima de US$ 2.600 em 22 de abril.

O mercado de ontem testemunhou o ETH/BTC sendo negociado em seu nível mais forte desde agosto de 2018, com o Ether sendo negociado por 0,047 BTC. Ethereum mudou de mãos pela última vez por 0,045 BTC.

Ether caiu 11% nos últimos sete dias, enquanto o Bitcon caiu 21% no mesmo período.

Por Samuel Haig


Fonte: ADVFN

sexta-feira, 23 de abril de 2021

5 dúvidas sobre a cura do coronavírus (COVID-19)

 A maioria das pessoas infectadas com o novo coronavírus (COVID-19) consegue alcançar a cura e se recuperar totalmente, já que o sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus do organismo. No entanto, o tempo que pode passar desde que a pessoa apresenta os primeiros sintomas, até que é considerada curada pode variar de caso para caso, podendo ir desde os 14 dias até as 6 semanas.

Depois que a pessoa é considerada curada, o CDC, que é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, pressupõe que não há risco de transmissão da doença e que a pessoa fica imune ao novo coronavírus. No entanto, o próprio CDC indica que ainda são necessários mais estudos com os pacientes recuperados para que sejam comprovadas essas suposições.

5 dúvidas sobre a cura do coronavírus (COVID-19)

1. Quando a pessoa é considerada curada?

Segundo o CDC, a pessoa que foi diagnosticada com COVID-19 pode ser considerada curada de duas formas:

Com teste de COVID-19

A pessoa é considerada curada quando reúne estas três variáveis:

  1. Não apresenta febre há 24 horas, sem utilizar remédios para a febre;
  2. Apresenta melhora dos sintomas, como tosse, dor muscular, espirros e dificuldade respiratória;
  3. Teve resultado negativo em 2 testes de COVID-19, feitos com mais de 24 horas de diferença.

Esta forma é mais utilizada para pacientes internados no hospital, que têm doenças que afetam o sistema imunológico ou que apresentaram sintomas severos da doença em algum momento da infecção.

Geralmente, estas pessoas demoram mais tempo para serem consideradas curadas, já que, devido à gravidade da infecção, o sistema imunológico tem maior dificuldade para combater o vírus.

Sem teste de COVID-19

A pessoa é considerada curada quando:

  1. Não apresenta febre há pelo menos 24 horas, sem uso de medicamentos;
  2. Apresenta melhora dos sintomas, como tosse, mal-estar geral, espirros e dificuldade respiratória;
  3. Passaram mais de 10 dias desde os primeiros sintomas de COVID-19. Nos casos mais graves, este período pode ser estendido pelo médico para 20 dias.

Esta forma é geralmente usada nos casos mais leves da infecção, especialmente em pessoas que estão se recuperando em isolamento em casa.

2. Ter alta do hospital é o mesmo que estar curado?

Ter alta do hospital nem sempre significa que a pessoa está curada. Isso porque, em muitos casos, a pessoa pode ter alta quando apresenta melhora dos sintomas e já não precisa ficar em observação contínua no hospital. Nessas situações, a pessoa deve continuar em isolamento num quarto em casa, até que os sintomas desapareçam e seja considerada curada por uma das formas indicadas anteriormente.

5 dúvidas sobre a cura do coronavírus (COVID-19)

3. A pessoa curada pode passar a doença?

Até o momento é considerado que a pessoa curada da COVID-19 apresenta um risco muito baixo de poder transmitir o vírus para outras pessoas. Embora a pessoa curada possa apresentar alguma carga viral durante várias semanas após o desaparecimento dos sintomas, o CDC considera que a quantidade de vírus liberada é extremamente baixa, não existindo risco de contágio.

Além disso, a pessoa também deixa de apresentar tosse e espirros constantes, que são a principal forma de transmissão do novo coronavírus.


Ainda assim, são necessárias mais investigações e, por isso, as autoridades de saúde recomendam que se mantenham os cuidados básicos como lavar as mãos frequentemente, cobrir a boca e o nariz sempre que precisar tossir, assim como evitar estar em locais públicos fechados. Saiba mais sobre os cuidados que ajudam a evitar que a infecção se espalhe.

4. É possível pegar COVID-19 duas vezes?

Após exames de sangue feitos nas pessoas recuperadas foi possível observar que o corpo desenvolve anticorpos, do tipo IgG e IgM que parecem garantir proteção contra uma nova infecção por COVID-19. Além disso, de acordo com o CDC após a infecção a pessoa é capaz de desenvolver imunidade por cerca de 90 dias, diminuindo o risco de re-infecção.

Após esse período, é possível que a pessoa desenvolva infecção pelo SARS-CoV-2, por isso é importante que mesmo após o desaparecimento dos sintomas e confirmação da cura através de exames, a pessoa mantenha todas as medidas que ajudem a prevenir nova infecção, como uso de máscaras, distanciamento social e lavagem das mãos.

5. Existem sequelas da infecção a longo prazo?

Até o momento ainda não se conhecem sequelas diretamente relacionadas à infecção COVID-19, já que a maior parte das pessoas parece recuperar sem sequelas permanentes, principalmente porque apresentaram uma infecção leve ou moderada.

No caso das infecções mais graves de COVID-19, em que a pessoa desenvolve uma pneumonia, é possível que surjam sequelas permanentes, como a diminuição da capacidade pulmonar, o que pode causar falta de ar em atividades simples, como andar rápido ou subir escadas. Ainda assim, este tipo de sequela está relacionada às cicatrizes pulmonares deixadas pela pneumonia e não pela infecção do coronavírus.

Outras sequelas também poderão surgir em pessoas que ficam internadas na UTI, mas, nesses casos, variam de acordo com a idade e a presença de outras doenças crônicas, como problemas cardíacos ou diabetes, por exemplo.

De acordo com alguns relatórios, existem pacientes curados da COVID-19 que parecem apresentar cansaço excessivo, dor muscular e dificuldade para dormir, mesmo depois de terem eliminado o coronavírus de seu organismo, ao qual se tem atribuído a designação de síndrome pós-COVID. Assista o vídeo seguinte e saiba o que é, porque acontece e quais os sintomas mais comuns desta síndrome:

No nosso podcast a Dr.ª. Mirca Ocanhas esclarece as principais dúvidas sobre a importância de fortalecer o pulmão:



Fonte: Tua saúde