domingo, 25 de abril de 2021

FEIRA DE PEDRAS PRECIOSAS EM TUCSON - ARIZONA- EUA

Variedades de Quartzo encontradas na Bahia

 

 







O Silício é um elemento caracterizado como semi-metálico, pertencente ao grupo do Carbono. Muito raramente aparece nativo na natureza, não combinado com outro(s) elemento(s), ocorrendo assim quase que somente em algumas exalações vulcânicas muito localizadas.
Imagem de Silício nativo:
Fonte desta imagem:http://www.galleries.com/Silicon

Sua tendência é formar combinações derivadas da sua ligação constante com o Oxigênio, basicamente configurada na fórmula química SiO2, isto é, óxido de silício.
Esta é a fórmula do mineral denominado Quartzo. Sua cristalização se dá em torno de 300oC, podendo aparecer desde em elevada pureza até nas mais ricas variedades. E praticamente todas as variedades de quartzo são encontradas na Bahia.
As principais aparecem no mapa abaixo:
Mapa produzido por Monica Correa, em sua dissertação de Mestrado, em 2010
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A organização das moléculas do Quartzo se dá segundo o sistema trigonal, gerando um prisma hexaédrico com terminações piramidais. Abaixo, a imagem de um modelo da organização das suas moléculas, que conduz à sua forma mais comum.
Imagem extraída da dissertação de Monica Correa (2010), retirado de Akahavan (2005)
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O SiO2 pode se cristalizar de duas maneiras. Uma macrocristalina, que é aquela na qual vemos os cristais claramente, incluindo–se aí tipos como cristal de rocha, ametista, citrino, fumê, dentr outros. A outra maneira é a micro cristalina, que é aquela em que os cristais são invisíveis ao olho nu. Nesta incluem–se as variedades como ágatas, ônix, jaspe, calcedônia, dentre outras.
O principal fator que determina se será uma cristalização macro ou micro é a Temperatura. Se temos temperaturas acima de 150°C, estamos no domínio da macrocristalização. Abaixo, predominam as microcristalizações. Outros fatores favoráveis à macrocristalização são baixas concentrações de silício em soluções aquosas e a presença de eletrólitos nestas mesmas soluções.
Outros fatores favoráveis à microcristalização são altas concentrações de solício em soluções aquosas, ausência de eletrólitos e água.
O quartzo, mineral formado pelos dois elementos mais abundantes na Crosta Terrestre, tornou-se o mineral mais abundante. Aqueles que o colocam em segundo lugar, após o "mineral feldspato" cometem um erro crasso. Afinal, feldspato não é um mineral, mas um grupo ou família de minerais que inclui 10 minerais muito frequentes e alguns outros menos presentes.
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Formas Macrocristalinas
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- Cristal de Rocha - O SiO2 macrocristalino pode se tornar, caso incolor, transparente, livre de impurezas, o Quartzo puro, também reconhecido como Quartzo hialino ou Cristal de Rocha. O maior cristal localizável atualmente na Bahia encontra-se no Museu Geológico da Bahia, medindo 1,2 metro de comprimento.

Cristal de Rocha - Museu Geológico da Bahia - 1,2metro de comprimento
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Drusa de Cristal de Rocha - Garimpo Bojo do Ioiô - Brotas de Macaúbas

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A composição, basicamente formada pelos íons Silício e Oxigênio, exibe, entretanto, a presença constante de Al+++, Fe+++, OHe H2O. como Impurezas, que ocasionalmente substituem o Silício, conduzindo a desequilíbrio químico. Em função disto, íon Li+, Na+, Ke Hadentram como “compensadores”. Este complexo conduz às muitas variedades de cores do Quartzo.

- Quartzo leitoso - Sua cor branco ou esbranquiçada e opacidade são conferidas por inclusões fluidas microscópicas.

- Ametista - É a variedade de quartzo caracterizada pela cor roxo. Já houve tempo em que se pensou que sua cor se devesse à presença de impureza de Manganês. Atualmente, a maior parte dos autores entende que esta cor se deve à presença de Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++.
A cor está associada à transferênca de carga entre Fe+++ e O--, formando–se  Fe++++ , que é o causador da cor. Segundo Berthelot (1906, in Monica Correa, 2010), a troca é que dá origem à cor. Entretanto há outros contribuintes para a cor, como a água intramolecular. Se a cor violeta a roxa se deve à presença deste elemento, sua intensidade não se deve a ele.

Ametista - Campo Formoso

- Quartzo Citrino, verdadeiro Citrino ou Citrino natural - É uma variedade de cor amarelada, para alguns autores devida à presença Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++ e/ou de partículas associadas de Fe2O3 em tamanho de cerca de 100nm. Monica Correa aponta como causa da cor a presença de Al+++ na estrutura, substituindo Si++++, provocando um desequilíbrio iônico que é compensado por H+ e Li+.

Fonte desta imagem: http://crystalmoonfeather.multiply.com/journal/item/37
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- O Quartzo falso Citrino, Falso Citrino ou Ametista queimada - É uma variedade devida à presença Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++ e/ou de partículas associadas de Fe2O3 em tamanho de cerca de 100nm, nos cristais, os quais, submetidos a temperatura próxima a 500oC, tem sua cor original, ou seja, roxo, alterada para laranja amarelado a avermelhado.
Se a temperatura é entre 450 e 500oC, a cor tenderá ao amarelo claro. Se a temperatura permanecer entre 550 e 600oC a cor será um amarelo escuro a amarronzado. Monica Correa, em sua dissertação, aponta que a transformação que provoca a mudança de cor é que, com o aquecimento, o Fe+++ presente como impureza passa a Fe++.

A transformação pode ser revertida e a peça se tornar de novo uma Ametista, isto é, chegando à cor roxo, se a peça for bombardeada com raios-X ou partículas alpha, trabalhando-se com ionização.

Quartzos falsos citrinos em duas variedades de cor, em função da concentração de Fe+++ e/ou da temperatura de queima


Quartzo bicolor produzido pelo aquecimento de uma ametista em apenas um dos seus lados.


- Ametrino ou Bolivianita - É uma variedade de Quartzo bicolor, contendo porções de Ametista e de Ametista queimada naturalmente. Está provavelmente relacionado à chegada de calor posterior à formação das ametistas, provocando um reaquecimento ou requeima que não conseguiu cumprir a modificação em todo o exemplar. Ocorre nas regiões de Brejinho das Ametistas e Jacobina.


Fontes desta imagem: http://www.sanarconcristales.com.ar/fotos2.html http://www.joyeriaetnica.com/item/jga/ametrino-(bolivianita) http://terapiadosolfontedecura.blogspot.com.br/2011/02/beneficios-do-reiki-e-da.html

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- Prasiolita - É uma variedade também produzida artificialmente a partir da queima da Ametista entre 400 e 500oC. A diferença , em relação ao "falso citrino", é que passa a ter cor verde-maçã. Isto se deve e só é possível se a ametista original for rica em Fe+++ e Al+++ e muito pobre em H2O Alguns autores preferem indicar, em vez da queima, uma irradiação abundante com radiação gama, com posterior exposição aos raios ultravioletas do sol, por cerca de três dias, ou de lâmpadas ultravioletas, produzindo um material com verde mais firme e homogêneo.
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- Quartzo Rosa ou Róseo translúcido - tem sua cor devida à presença de Ti+++, que pode se oxidar, por radiação ionizante, passando a Ti++++, que substitui ions Fe++ nos interstícios. A presença deste tipo de inclusão responde pela sua cor e pelo seu "aspecto enevoado". É expressa, geralmente, através do mineral Rutilo. Alguns autores acreditam que o mineral Dumortierita presente contribui para que esta cor rosa seja apresentada.
O Quartzo rosa mantém sua cor sem desbotamento até temperaturas próximas a 575°C
Entretanto, há autores que, apesar de perceberem o papel do titânio, não descartam haver influência do Manganês. Alguns autores apontam que a presença de P+++++ é o elemento decisivo para a afirmação da cor rosa neste mineral. .

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- Quartzo Rosa ou Róseo transparente ou com transparência desenvolvida - tem sua cor provavelmente relacionada à presença de átomos de fósforo, na proporção de cerca de 120 para cada milhão de átomos de silício, em ausência de titânio.

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- Quartzo hematóide - É uma variedade avermelhada a amarronzada, que deve esta cor à presença de FeO(OH), que se compõe de Fe2O3 (90%) e H2O (10%).
Quartzo hematóide - Ibitiara
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- Quartzo Verde ou Prásio - Para alguns autores tem sua cor originada da presença de íons ions Fe++ em sítios octaédricos intersticiais do quartzo. Este é responsável por "duas bandas de absorção, centradas em 741nm e 950nm, as quais, juntamente com a absorção em pequenos comprimentos de onda do quartzo contendo ferro, definem uma janela de transmissão na região verde do espectro". Para outros autores, o teor de Ferro é baixíssimo, devendo-se a cor ao alto teor de água ou hidroxila na estrutura do mineral.
Este mineral desbota se for levado a temperaturas entre 150 e 200oC.

Quartzo verde - Jacobina

Atualmente, através da irradiação de cristal-de-rocha tem-se, com material da região de Macaúbas, se conseguido quartzo verde e quartzo fumê.
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- Quartzo Azul - A cor azul natural é provocada por impurezas de rutilo, ilmenita e crocidolita, dumortierita, inclusões fluidas ou de turmalina azul.

Quartzo azul - Oliveira dos Brejinhos
Fonte da imagem: http://vidaempaz.files.wordpress.com/2012/02/quartzo_azul2.jpg

O Quartzo azul artificial é produzido com aquecimento a 350 a 450°C ou irradiação com raios gama.
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- O Quartzo fumê - tem sua cor originada, para alguns estudiosos, da presença do elemento Silício (Si) intersticial livre, para outros da presença de "alumínio em solução sólida substitucional na estrutura da sílica cristalina". É relacionado através de concentrações de "alguns milhares de átomos de alumínio para cada milhão de átomos de silício", em que "íons Al+++ substituirão íons Si++++". Assim, teremos um desequilíbrio iônico, que é compensado por um cátio de H+, Li+ ou Na+. A cor se origina de uma radiação natural do quartzo em presença destas impurezas. Este se desenvolve especialmente a partir do jogo iônico Al–Li.
Sua temperatura de formação, para que se torne um Quartzo fumê, está entre 150 e 200oC,

Quartzo levemente fumê - Brotas de Macaúbas
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Quartzo fumê algo mais escuro - Brotas de Macaúbas

Inclusões muito finas de rutilo no quartzo fumê podem provocar a presença de asterismo.
Asterismo em quartzo fumê.
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- O Quartzo morion ou simplesmente Morion - é um caso especial do Quartzo fumê, com uma concentração muito maior de impurezas, tornando-o muito escuro.

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- O Quartzo rutilado e cabeleira de vênus - é o cristal de quartzo que exibe inclusões de rutilo, caracterizadas por serem aciculares, ist é, muito finas. Se sua abundância não é muita, chamamos Quartzo rutilado. Se há uma quantidade muito expressiva, é chamado Cabeleira de Vênus.
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Quartzo rutilado.
Fonte desta imagem:http://brazilis.loja2.com.br/457118-Quartzo-Rutilado-Pedra-Preciosa-Mineral-Rutil-Quartz-Gems
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Quartzo fumê rutilado
Fonte desta imagem: http://www.mineralminers.com/images/rock-crystal/hand/rkxh237.jpg
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Quartzo fumê rutilado, de Brotas de Macaúbas.

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Cabeleira de Vênus
Cabeleira de Vênus
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- O Quartzo fantoma - tem impurezas interiores de dimensões maiores. Estas, muitas vezes, marcam o crescimento do cristal, destacando-o, tornando-o mais claro.
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Quartzo fantoma devido à presença do mineral clorita no seu interior.
Fonte desta imagem:http://www.alvimstones.com/product.php?id_product=36
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Quartzo fantoma devido à presença do mineral actinolita no seu interior.
Fonte desta imagem:http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-205244177-actinolite-no-quartzo-translucido-_JM
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Quartzo fantoma devido provavelmente à presença de bolhas de ar no seu interior.
Fontes desta imagem:http://cristaisgayatri.wordpress.com/cristais/quartzo/ e http://www.mineralminers.com/html/rkxspdc.stm
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Quartzo fantoma devido provavelmente à presença de bolhas de ar no seu interior.

Fonte: CPRM

DRUSA DE AMETISTA

 


                       DRUSA DE AMETISTA

sábado, 24 de abril de 2021

Alexandrite (Alexandrita)

  


Pedras Preciosas
Duas cores da alexandrita

A alexandrita recebeu esse nome pois seus primeiros cristais foram descobertos em abril e 1834, na época do Czar Alexander II, numa mina de esmeraldas no rio Tokavaya, Rússia.

Uma característica que torna esta pedra especial é que, devido a sua composição química , ela muda de cor dependendo da iluminação. Ela varia de verde ou verde azulado à luz do dia a vermelho ou púrpura avermelhado sob iluminação incandescente.

A alexandrita é um crisoberilo que, além de titânio e ferro, contém também cromo como sua maior impureza, e é ele o responsável pela “mágica” das cores.

Quando pensava-se que as reservas russas haviam se esgotado, o interesse pelas pedras diminuiu pois as alexandritas encontradas em outras minas raramente apresentavam a cobiçada mudança de cor.

Essa situação mudou em 1987, quando foram descobertas alexandritas em Hematita, Minas Gerais. Apesar das cores das pedras brasileiras serem reconhecidamente mais fracas elas apresentavam claramente a mudança de cor, tão desejada pelo mercado.Isso tornou a região num dos mais importantes depósitos do mineral.

Hoje, as pedras ao encontradas em países como Tanzânia, Burma, Madagascar, Índia e Zimbábue, mesmo assim elas ainda são consideradas uma raridade e, sem dúvida, é uma pedra que você dificilmente vai encontrar numa joalheria.


Fonte: CPRM

Como saber se um diamante é verdadeiro?

 


Como saber se um diamante é verdadeiro?
Depois de anos namorando a mesma pessoa, imagine reunir coragem e dinheiro suficiente para entrar em uma joalheria e gastar milhares de reais em um anel de noivado de diamante. Essa poderia ser uma das decisões mais importantes (e caras) da sua vida, portanto seria importante ter a certeza de que você estaria adquirindo um diamante genuíno, forjado ao longo de milhões de anos abaixo da superfície da Terra.
No entanto, a grande questão é que, sabendo que existem vários diamantes falsos em circulação, como você pode ter certeza de que o diamante que está comprando é real? Como você pode saber com segurança se um diamante é falso?
Bem, a verdade é que, para a nossa sorte, existem várias maneiras de verificar a autenticidade de um diamante, desde ferramentas profissionais a testes simples feitos em casa que podem revelar rapidamente se uma pedra supostamente preciosa é falsa, sintética ou artificial.

Como se formam os diamantes?

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Entre 1 e 3 bilhões de anos atrás, cerca de 160 quilômetros abaixo da superfície da Terra, a maioria de todos os diamantes naturais que vemos em nosso planeta foi formada. Os diamantes são feitos de carbono puro e se formam sob extrema pressão e calor por um longo período de tempo. Para isso, os átomos de carbono são comprimidos até começarem a formar uma estrutura de treliça de cristal, graças a temperaturas de aproximadamente 400 graus Celsius e mais de 430.000 libras de pressão por polegada quadrada.
Com o passar do tempo, esses diamantes profundamente arraigados foram movidos para a superfície, através de erupções vulcânicas ou da mudança de zonas de subducção, que podem conduzir partes do manto superior para a superfície, onde os diamantes podem ser escavados. Os primeiros diamantes foram descobertos há cerca de 2.500 anos atrás na Índia e, desde então, encantam pessoas de todo o mundo. Nos dias de hoje, as maiores concentrações de diamantes naturais são encontradas na Rússia, Botsuana, Angola, Canadá e África do Sul.
Devido à incrível demanda por essas pedras preciosas e seu preço significativo, foram desenvolvidas várias formas sintéticas feitas de carbono (em laboratório) ou criadas a partir de outros materiais para imitar de forma muito convincente a aparência e as qualidades dos diamantes. De fato, a habilidade com que esses diamantes artificiais são feitos é tão incrível que pode tornar muito difícil a tarefa de distinguir uma pedra autêntica de uma que foi feita em laboratório.
Desde 1954, a produção de diamantes sintéticos comercialmente viáveis tem aumentado, imitando a pressão e a temperatura do manto terrestre em laboratórios. Embora tentativas anteriores datem do final do século 19, Tracy Hall foi o primeiro pesquisador a dissolver carbono e depois estimular sua conversão em diamante com eficácia. Esses diamantes cultivados em laboratório têm as mesmas propriedades físicas que os diamantes naturais, mas são muito mais jovens.
Além disso, diamantes sintéticos também podem ser obtidos através de um processo de deposição chamado “deposição de vapor químico”, ou simplesmente CVD, no qual os substratos de silício podem formar diamantes que parecem tão reais que apenas máquinas altamente avançadas podem detectar a diferença entre esse tipo e um verdadeiro.

Quais são as melhores técnicas para saber se um diamante é verdadeiro?

diamante
Com tantos diamantes artificiais no mercado, o desafio de encontrar e comprar um diamante autêntico pode parecer assustador. Felizmente, existem vários testes, incluindo experimentos simples e medidas mais profissionais que ajudam determinar se o um diamante é real.
A maneira mais confiável de determinar a autenticidade de um diamante é levá-lo a um joalheiro, que pode usar um testador de diamantes, uma das ferramentas mais confiáveis para avaliar sua qualidade. Basicamente, um diamante autêntico conduz o calor de maneira diferente de outras pedras preciosas ou imitações sintéticas. Portanto, um testador de diamantes mede a rapidez com que o calor se move pela pedra e determina rapidamente se ele é verdadeiro ou não.
Além disso, ao usar uma lente de aumento projetada especificamente para pedras preciosas, um joalheiro pode detectar inclusões na pedra. As inclusões são pequenas imperfeições que ocorrem em diamantes naturais, mas que nunca estão presentes em diamantes artificiais.
Ainda assim, se você não deseja gastar seu tempo ou dinheiro com um joalheiro, existem várias maneiras divertidas de testar a autenticidade de seus diamantes em casa, incluindo os testes de “água” e “fogo”. No caso do primeiro, um diamante real sempre afundará rapidamente em um copo com água, devido à sua densidade. Embora alguns diamantes sintéticos muito bem elaborados também possam afundar, eles farão isso de uma forma muito mais lenta que um diamante autêntico.
No entanto, o teste do fogo é o mais interessante. Se você aquecer um diamante verdadeiro por 20 a 30 segundos no fogo e depois jogá-lo em um copo com água, ele ficará completamente intacto. Por outro lado, se você fizer o mesmo com um diamante falso, o calor aumentará a energia interna da pedra preciosa, então jogá-la na água causará rachaduras e turvação interna, tornando muito óbvio que ele não é autêntico.

Outros testes

Além dos testes apresentados, existem outros que, embora não sejam tão populares, podem indicar se um diamante é verdadeiro ou falso. Por exemplo, o ato de esfregar um diamante verdadeiro sobre uma lixa não vai deixar marcas em sua superfície, pois um diamante autêntico é incrivelmente durável, sendo o mineral mais duro que já descobrimos. Um diamante falso, no entanto, será facilmente arranhado por uma lixa de espessura grossa.
Além disso, se você tem uma lâmpada de luz negra em mãos, fica ainda mais fácil identificar um diamante falso. Isso porque cerca de 30% dos diamantes brilham em tons de azul sob uma luz negra, embora gemas da mais alta qualidade não tenham fluorescência UV. Um diamante falso, por outro lado, pode brilhar em outras cores ou até mesmo não apresentar reatividade alguma.
Embora esse não seja um teste 100% preciso, é um experimento simples que pode ser levado em consideração antes das opções mais intensivas explicadas anteriormente.


Fonte: Tricurioso