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A estrela safira é um tipo de safira que normalmente é cortado e polido para um cabochão (cúpula superior, plana por baixo) e reflete uma estrela de seis raios de luz quando visto de uma única fonte de luz. Este fenômeno é conhecido como asterism e é devido às inclusões de agulhas ultra finas do rutile (dióxido de titânio) no safira. O asterismo pode variar em intensidade - com as gemas mais valiosas sendo aquelas com o mais forte "efeito estrela". [1]
"Estrela da Índia" Star Sapphire Above: A "Estrela da Índia", 563,35 quilates. A segunda maior safira de estrelas do mundo. Descoberto no Sri Lanka. Fotografado por Daniel Torres Jr.
A estrela vista em uma estrela de safira geralmente tem seis raios - no entanto, doze espécimes raiados também são conhecidos. [2] Se houver áreas da gema nas quais as inclusões do rutilo não estão presentes, essas áreas mostrarão "buracos" no padrão estelar. A intensidade do efeito de estrela em safiras de estrelas varia de pedra para pedra. [3]
Safiras estelares são tipicamente associadas à safira azul - no entanto, o fenômeno pode ocorrer em safiras de qualquer cor - incluindo o preto. O asterismo também é visto em rubis, que são formados a partir do mesmo mineral predominante - corindo - como safira. Os cabochões de safira são comumente vistos como pedras soltas ou em configurações de jóias, como pingentes e anéis.
Safiras de estrelas famosas
Acredita-se que a maior safira estrela já descoberta seja a Estrela Negra de Queensland, com 733 quilates.- e tem uma história fantástica (não é sempre assim com pedras preciosas famosas?) Foi descoberto na Austrália em 1938 por Roy Spencer, de 12 anos, explorando uma encosta perto de sua casa na região de Queensland; e quando não cortada, a pedra pesava 1165 quilates - mais de meio quilo. Diz a lenda que a safira, incrivelmente, foi usada como porta de parada por quase dez anos pela família do menino, que, por causa da aparência sombria e opaca do bruto sem cortes, achou que era apenas uma pedra inútil - apesar de ter vendido outras safiras no passado para o joalheiro Harry Kazanjian! Se você acredita nos poderes mágicos de proteção das pedras: quem sabe que males podem ter sido afastados da porta da família Spencer por essa rocha? Viajando pelo mundo em 1947 em busca de gemas valiosas, Kazanjian, revisitando os Spencers,[4] [5] - uma soma muito grande de dinheiro naqueles dias.
Os raios da Estrela Negra de Queensland não se estendem por toda a pedra, e são de diferentes comprimentos. No entanto, o centro da estrela é muito brilhante e é dito para criar um efeito surpreendente contra o pano de fundo da pedra profundamente colorida, quando visto em pessoa. [6]
A segunda maior safira encontrada é considerada a estrela da Índia . Em 563,35 quilates (quase exatamente 4 onças e ao redor do tamanho de uma bola de golfe), a Estrela da Índia é quase impecável e tem a característica incomum de ter estrelas visíveis em ambos os lados da pedra. As inclusões rutílicas, alinhadas em três direções, dão à estrela safira tanto sua aparência leitosa quanto o efeito asterístico. A Estrela da Índia já foi roubada de sua casa no Museu Americano de História Natural, em 1964, em um famoso assalto por ladrões que abriram uma janela do banheiro no museu durante o horário de funcionamento e retornaram à noite. Os ladrões foram capturados em poucos dias e a estrela safira foi localizada alguns meses depois; mas uma das outras pedras tomadas, o diamante da águia, nunca foi recuperado e foi assumido que provavelmente foi cortado em um número de pedras menores. [7] [8]
Além das safiras-estrelas naturais, a gema agora também é criada em laboratórios. Gemas que são criadas em laboratório devem ser descritas como tal.
Outras gemas que exibem asterismo incluem granada estrelar , espinela estrela , rubi estrela, estrela diopside , estrela moonstone , estrela de quartzo rosa e estrela opala .
O Star Sapphire também foi o nome do ritual de um mágico bizarro descrito pelo infame esoterista Aleister Crowley.
Estrela Safira Acima: A "Estrela De Bombay", 182 quilates
Estrela de Bombaim Outra foto da Safira Estelar "Estrela de Bombaim"
Com nove peças, a coleção é composta por uma tiara, brincos,
um anel, uma pulseira e pingentes
Jacqui Palumbo, da CNN
13 de maio de 2021 às 09:37 | Atualizado 13 de maio de 2021 às 09:42
Foto: Christie's
Um conjunto raro de joias pertencente a Stephanie de Beauharnais, grã-duquesa de Baden e filha adotiva de Napoleão Bonaparte, superou as estimativas durante leilão na quarta-feira (12) e foi vendido por 1,52 milhão de francos suíços (R$ 8,87 milhões).
Com nove peças, a coleção é composta por uma tiara, brincos, um anel, uma pulseira e pingentes. As joias da tiara e da pulseira - outrora parte de um cinto - foram reformadas pela filha da grã-duquesa, a princesa Josefina.
As joias foram vendidas individualmente na Christie's, em Genebra, 200 anos após a morte do imperador francês. Cada item excedeu as estimativas iniciais da casa de leilões, que variaram de 10 mil a 250 mil francos suíços (R$ 58 mil a R$ 1,45 mi) por peça. O maior lance foi para uma tiara de safira e diamante que rendeu 525 mil francos suíços (mais de R$ 3,06 mi).
"Sob a corte de Napoleão, joias eram uma parte essencial da moda e as mulheres usavam combinando, tiaras, colares, pulseiras, broches, anéis, brincos e cintos decorados com pedras preciosas", disse o especialista da Christie's, Lukas Biehler, em um e-mail antes do leilão.
"A moda ditava que a cintura era muito alta nos vestidos e as damas da corte precisavam de um cinto, que era colocado logo abaixo do decote. Safiras de alta qualidade eram incrivelmente raras, pois estamos falando de um período anterior à mineração industrial."
Também foi destaque na venda da Christie's uma coroa de safira e diamante que pertenceu à monarca português do século XIX, Maria II, cuja filha, Infanta Antónia, acabou se casando com o neto de Stephanie de Beauharnais, príncipe Leopoldo de Hohenzollern. A coroa foi vendida por 1,77 milhão de francos suíços (R$ 10,32 mi).
No entanto, um diamante de 100,94 quilates, que a Christie's disse ser a maior pedra já lapidada na Rússia, foi vendido por 12,84 milhões de francos suíços (R$ 74,87 milhões).
O conjunto Beauharnais foi feito no início do século XIX com 38 safiras originárias do Ceilão (hoje Sri Lanka), de acordo com um comunicado à imprensa da Christie's. Os brincos são feitos de safiras em forma de pêras e almofadas, enquanto o colar apresenta safiras em degraus octogonais - todas rodeadas por diamantes.
Uma nota escrita encontrada com as caixas de joias indicava que a prima da Grã-Duquesa de Baden, Hortense de Beauharnais, deu a ela o conjunto, de acordo com a Christie's.
"É possível que Stephanie tenha comprado a parure de sua querida prima", disse Biehler, apontando para a estreita relação entre as duas que foi documentada por meio de suas extensas cartas, que residem na coleção da Fondation Napoleon em Paris.
As joias são semelhantes em estilo a um colar de esmeraldas e diamantes e um conjunto de brincos presentes no Victoria & Albert Museum em Londres, que se acredita ter sido um presente de Napoleão e sua consorte Joséphine para a grã-duquesa. De acordo com a descrição do museu, “as grandes pedras e a simplicidade do desenho são típicas das joias apreciadas na corte de Napoleão”.
Acredita-se que o conjunto do Victoria & Albert Museum, também parte de um grupo maior, tenha sido um presente de casamento para seu casamento arranjado com o grão-duque de Baden em 1806. O próprio Napoleão não tinha herdeiros diretos no momento de sua morte.
Descoberta na Bahia estimula corrida pelo mineral. País pode subir a 11º lugar no ranking
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Após a descoberta na cidade de Nordestina, no interior da Bahia, de uma reserva de diamante capaz de multiplicar a produção nacional da pedra preciosa numa escala superior a dez vezes, o país voltou a ficar na mira de investidores. Ao menos três empresas estão prospectando a pedra preciosa no país — na Bahia, em Goiás e em Minas Gerais — num movimento que deve colocar o Brasil de volta no mapa mundial dos diamantes. Um mercado seleto, com apenas 21 nações produtoras e que em 2015 movimentou US$ 13 bilhões.
O Brasil já liderou a produção global de diamante no século XVIII e, hoje, representa ínfimo 0,02% desse mercado, ocupando a 19ª posição do ranking, capitaneado pelos russos. Considerando o pico de produção na mina de Nordestina, em 2020, estimado em 400 mil quilates, o Brasil será alçado ao 11º lugar, mantida estável a produção dos demais países. Em 2015, foram produzidos 127,4 milhões de quilates de diamantes no mundo.
Paralelamente à chegada de novos investidores, está em fase final de revisão um levantamento do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do governo federal, com áreas potenciais para exploração de diamantes.
O projeto Diamante Brasil identificou 1.344 dos chamados corpos kimberlíticos e rochas associadas, reunidos em 23 campos. É nessas áreas de nome esquisito que se encontra o diamante primário, incrustado em rochas e cuja produtividade é bem maior que a do diamante secundário, geralmente encontrado nos rios.
É sobre esse mapa da mina que as empresas estão se debruçando atrás de novas jazidas. Uma atividade cara e de risco. Estima-se que apenas 1% dos corpos kimberlíticos tenha diamantes economicamente viáveis. No mundo, pouco mais de 20 jazidas de kimberlíticos estão em produção. Até ano passado, o Brasil estava fora dessa estatística. Produzia somente diamantes secundários, muito explorados por cooperativas de garimpeiros.
A descoberta de Nordestina mudou o cenário. Em meados de 2016, deu-se início a primeira produção comercial de diamante primário no Brasil. Liderada pela belga Lipari, a produção deve alcançar este ano 220 mil quilates — em 2015, último dado fechado, a produção nacional havia sido de 31 mil quilates.
Segundo o canadense Ken Johnson, presidente da empresa, as terras onde a Lipari prospecta diamantes foram adquiridas da sul-africana De Beers, em 2005. Desde então, foram investidos R$ 214 milhões. A produção será exportada.
"O trabalho na mina é de 24 horas por dia. Temos 270 funcionários e devemos chegar a 290 empregados no fim do ano. E isso é só o começo. Estamos olhando outras áreas em Rondônia e Minas Gerais", diz Johnson.
Descompasso entre oferta e demanda
O diamante é feito de carbono e é formado na base da crosta terrestre, a pelo menos 150 quilômetros de profundidade. Para que se forme, é necessário que esteja em ambiente estável, com elevadíssimas temperaturas e determinadas condições de pressão. Com a movimentação no interior da Terra, há liberação de energia. O magma, então, busca uma válvula de escape e aproveita falhas geológicas para chegar à superfície. O diamante “pega carona” no magma.
"Quando esse percurso é feito em poucas horas ou poucos dias, o que é bastante raro, o diamante é preservado. Caso contrário, desestabiliza-se e vira grafite", explica a geóloga Lys Cunha, uma das chefes do projeto Diamante Brasil.
Ao chegar à superfície, o magma se solidifica e forma as chamadas rochas kimberlíticas. O diamante primário fica incrustado nessas rochas. Com o passar do tempo, as rochas sofrem processo de erosão e o diamante acaba sendo carregado para outras áreas, alojando-se ao longo de rios. Nesse caso, passa a ser chamado de diamante secundário. Segundo empresários e especialistas, não há diferença de qualidade entre eles. O que muda são os meios de extração empregados e a sua produtividade.
"O diamante secundário tem uma produção errática, pois fica mais espalhado. Além disso, não se costuma cavar mais de 15 metros a 20 metros de profundidade para encontrá-lo. Já o diamante primário fica mais concentrado. No processo de extração, pode-se perfurar de 200 metros a 300 metros de profundidade, o que exige uma produção bastante mecanizada e investimento bem maior. O volume de produção também é muito superior", explicou Francisco Ribeiro, sócio da Gar Mineração. "Por isso, temos a oportunidade de voltar a ocupar posição de destaque no ranking global".
A empresa, de capital nacional, atua há 60 anos no Brasil e hoje produz cerca de 3.600 quilates a 4.800 quilates por ano de diamante secundário no Triângulo Mineiro. Agora se prepara para estrear na produção de primário. Segundo Ribeiro, a companhia está em fase de qualificação das reservas, também em Minas Gerais. E a estimativa para iniciar a produção é de um a dois anos.
A história do diamante no Brasil remonta ao século XVIII. Não se sabe ao certo quando houve a primeira descoberta, mas historiadores apontam o ano de 1729 como o que o então governador da capitania de Minas Gerais, Dom Lourenço de Almeida, oficializou a existência das minas à metrópole. Até então, as descobertas da pedra preciosa corriam à boca pequena e enriqueciam quem se aventurava na clandestinidade.
Com a Coroa ciente, a produção no então Arraial do Tijuco (atual Diamantina, Minas Gerais) ganhou novo impulso e o Brasil assumiu a liderança mundial do diamante, desbancando a Índia. Durante quase 150 anos, manteve a dianteira. Em 1867, a descoberta de um diamante nos arredores de Kimberley, na África do Sul, levou a uma corrida pela pedra preciosa no país. O Brasil, então, perdeu a hegemonia e está hoje na lanterna da produção global, à frente apenas de Costa do Marfim e Camarões.