terça-feira, 25 de maio de 2021

Turmalina Paraíba

 





Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Realmente o Brasil é uma terra de muitas preciosidades. A Etheral Carolina Divine também foi encontrada em nossas terras, classificada com uma turmalina Paraíba. As turmalinas Paraíba são nomeadas desse jeito por serem encontradas com maior facilidade nesse estado do Nordeste, apesar de serem extremamente raras. O principal diferencial dessa pedra é o tom de cor, levemente azulado, que não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo.
A Etheral Carolina Divine vale aproximadamente US$ 100 milhões (R$ 580 milhões de reais) e já não se encontra no Brasil. Atualmente, o dono dela é o canadense milionário Vincent Boucher. Ela é a maior e mais preciosa turmalina Paraíba já encontrada no mundo.
Fonte: CPRM

O filho deu ao pai sem saber, uma pedra que valia 80 milhões de Dólares

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Metais preciosos: quais são e como investir em ouro?

 

Metais preciosos: quais são e como investir em ouro?

Não é de hoje que muitos investidores buscam alocar parte da carteira em ativos de valor, como os metais preciosos para se proteger de crises financeiras ou cenários de alta inflação.

Por isso, cada vez mais tem surgido alternativas de investimento lastreados em um dos metais preciosos mais conhecidos, o ouro. Um exemplo é o GOLD11, primeiro ETF de ouro negociado na B3.

O que são metais preciosos?

Metais preciosos são compostos pelo elemento químico (metálico) que têm um alto valor no mercado. Este valor está ligado a diversos fatores, em especial a sua raridade e alta procura no mercado.

Sua extração move toda uma indústria, a da mineração, que somente com as minas obtém em média por ano 3.531 toneladas de ouro.

Os garimpeiros, por exemplo, trabalhavam dias em busca de pedaços de ouro. E ainda assim esta prática era considerada, por muitos, uma possibilidade de enriquecimento.

Mas não é preciso ir a um garimpo para conseguir vantagens financeiras com os metais precisos hoje em dia.

Quais são os metais mais preciosos?

Os principais metais preciosos encontrados no mercado são:

  • Ouro;
  • Prata;
  • Platina.

Apesar de ser um dos mais conhecidos e convenientes metais nobres, há certo grau de preocupação sobre a finitude das reservas de ouro no planeta, já que este é um recurso não-renovável.

Para fins de comparação, vale saber que, ao longo da história, já foram extraídas cerca de 190 mil toneladas de ouro.

Assim, os metais preciosos são usados principalmente em joias, moedas, espelhos, talheres e objetos ornamentais. Nesse sentido, a prata é o metal que melhor conduz o calor e a eletricidade.

Menos raro do que o ouro, a prata ainda tem seu valor, em especial no tocante a investimentos. Isso porque ela tem diversos usos industriais.

platina, no que lhe concerne, resiste a grande quantidade de hidrogênio, por isso é muito utilizado para a aeronáutica, odontologia e armamento, além da confecção de joias. Os principais produtores são África do Sul, Estados Unidos, Canadá e Rússia.

Quais são as características dos metais preciosos?

Apesar de diferentes, inclusive no tocante a valores, os metais preciosos compartilham algumas características entre si, como:

  • Costumam ser encontrados puros na natureza;
  • Possuem ponto de fusão alto, ou seja, demandar altas temperaturas para o derretimento;
  • Podem ser reduzidos a folhas ou fios.

Por estas características, são usados especialmente na indústria joalheira para confecção de anéis, colares, brincos, pulseiras e até relógios.

Entretanto, no mercado financeiro, os metais preciosos, como o ouro, são muito utilizado como hedge, ou seja, como proteção financeira, principalmente em um cenário de alta inflação.



Quais as vantagens de investir em metais preciosos?

Uma das principais vantagens de investir em metais nobres, como ouro, por exemplo, é que ele é considerado uma reserva de valor, isto é, ele consegue manter seu valor intrínseco. Desse modo, a reserva de valor costuma protege o investidor contra crises econômicas.

Com isso, esse metal precioso pode ser uma alternativa para diversificação da carteira de investimento e hedge, inclusive para quem tem um perfil mais conservador.

Entretanto, o ouro, por mais que seja um ativo bem valorizado pelo mercado, ainda assim é uma commodity e, por conta disso, tem seu preço controlado pelas forças da oferta e da procura.

Como investir em metais preciosos?

Há diversas formas de se investir em metais preciosos. Tomando o ouro como exemplo, há a possibilidade de investir direto pela bolsa de valores, através de fundos de investimento ou ETFs. Na B3, os códigos de negociação do ouro são:

  • OZ1D;
  • OZ2D;
  • OZ3D.

Existem ainda os fundos de investimento em ouro, como (Gold11), primeiro ETF de ouro negociado na B3. Ele replica a performance do IAU, ETF americano que segue o preço do ouro.

Entre as principais vantagens dessa modalidade de investimento como a simplicidade e possibilidade de diversificação. Além disso, é fácil de investir, considerando que não é necessário abrir conta no exterior.

Contudo, é importante entender se esta aplicação faz sentido para o perfil e objetivo do investidor.

Se você já investiu em metais preciosos, conte qual foi a sua experiência e se a transação valeu a pena!


Fonte: SUNO


domingo, 23 de maio de 2021

MEU BEBÊ


                                    MEU BEBÊ

OPALA NOBRE


                                   OPALA NOBRE


mineraloide opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável.

A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.

O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo das cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada.

Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.

A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando "pedra preciosa."



A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza.

A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica.

Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de "pele de lagarto" ou padrão "chicken wire". As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas.

Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado.




Reservas no Brasil

Pedro II - Piauí

A opala também é encontrada no Brasil, municipío de Pedro II (Piauí), localizado ao Nordeste do Estado.

A opala de Pedro II (Piauí) é a única de qualidade nobre no Brasil e suas reservas, juntamente com as reservas australianas, formam as únicas jazidas de opala de importância no planeta. As reservas de Pedro II são: 12.469,354 kg de reservas medidas; 50.269,416 kg de reservas indicadas e 38.529,230 kg de reservas inferidas.






Fonte: Brasil Mineral