terça-feira, 1 de junho de 2021

Mineração de diamantes e metais preciosos em praias e fundo do mar

 

Mineração de diamantes e metais preciosos em praias e fundo do mar


A PRIMEIRA MINA SUBMARINA DO PLANETA

Mão cheia de diamantes
Quem já caminhou por uma praia deserta pode ter tido um devaneio como o da foto: enfiar a mão na areia e voltar com a palma repleta de diamantes. Um achado, de preferência, capaz de encher um balde.
Em teoria, pelo menos, não chega a ser nenhum absurdo. Há vários registros, mundo afora, de pessoas que deram essa sorte. Mas nada parecido com o que costuma ocorrer em trechos do litoral africano.
Enquanto na Namíbia dragas e longas esteiras cavucam as praias, na África do Sul a areia é raspada por tratores e enormes pás mecânicas. O acesso, além de proibido, é guardado por tropas armadas.
E por quê os diamantes são cuspidos pelas ondas ao longo de imensas extensões da costa? Simples: porque é no fundo do mar que estão concentrados os maiores depósitos diamantíferos do planeta.
Praia proibida
Ora, se mais de 70% da superfície terrestre está coberta pela água salgada, estatisticamente é possível supor que um volume quase quatro vezes maior que todas pedras que já foram ou um dia serão encontradas em terra firme estão agora dormindo no leito oceânico.
O problema é que as corporações mineradoras já acordaram para essa realidade e se anteciparam ao sabor das marés, patrocinando um estrago ambiental muitas vezes mais grave que aquele registrado na superexplorada e depauperada orla marítima da África.
Frotas de embarcações de todos os calados, equipadas com poderosas bombas de sucção, vêm revolvendo os sedimentos marinhos na “bamburra” – nome dado à garimpagem ao acaso, na sorte.
Mina de diamante na orla marítima
Se, pela lógica predatória, o que é ruim pode piorar, e se onde tem diamantes há ouro, prata, platina e uma infinidade de metais valiosos, por que não abrir logo a primeira mina oceânica do mundo?
Foi exatamente a iniciativa da empresa de mineração canadense Nautilus Minerals, ao concluir um acordo com o governo de Papua-Nova Guiné para começar a explorar uma rica área submarina.
A mina terá como alvo uma área de fontes hidrotermais onde águas superaquecidas e altamente ácidas emergem do fundo do mar e encontram a água muito mais fria e alcalina do oceano, forçando-a a depositar altas concentrações de minerais.
O resultado é que o fundo do mar na região está coberto de minérios que são muito mais ricos em ouro e cobre do que os minérios encontrados nas minas terrestres, sejam superficiais ou subterrâneas.
Navio com bombas de sucção
A mina, conhecida como Solwara-1, será escavada por uma frota de máquinas robóticas controladas a partir de um navio na superfície. Elas vão romper a rocha no fundo do mar de modo que o minério possa ser bombeado para cima como uma “lama”.
Para quebrar as rochas e raspar o fundo do mar será empregada a maior máquina da mina, um triturador pesando 310 toneladas, que trabalhará 24 horas ininterruptas por dia.
Segundo o acordo assinado agora, o governo de Papua-Nova Guiné terá uma participação de 15% na mina oceânica, contribuindo com US$ 120 milhões para cobrir os custos da operação.
Pouco, diante do retorno do investimento, já que a demanda aquecida por metais valiosos tem feito os preços globais das commodities minerais dispararem. Para azar da vida marinha.



Fonte: BBC

Moradores de Tucumã denunciam garimpo ilegal em rios do Pará

 

População critica contaminação da água em comunidade de pescadores.
Polícia Federal diz que aguarda Funai para fazer diligências.




Moradores de Tucumã denunciam a presença de balsas de garimpeiros nos rios Fresco, Branco e Xingu (Foto: Arquivo pessoal)Moradores de Tucumã denunciam a presença de balsas de garimpeiros nos rios Fresco, Branco e Xingu (Foto: Arquivo pessoal)
Moradores da comunidade de Pedra Rachada denunciam que garimpeiros estão utilizando balsas para extrair ouro ilegalmente do rio Fresco, um braço do rio Branco que desagua no rio Xingu no município de Tucumã, sudeste do Pará. Além de prejudicial para a natureza, a prática é ilegal: de acordo com a Secretaria de Meio-Ambiente do Pará (Sema), não há licenciamento para a atividade na região.
Segundo a Associação dos Pequenos Produtores do Rio Fresco, as 150 famílias que vivem na região estão preocupadas com a possibilidade de contaminação por mercúrio, já que o metal tóxico é utilizado pelos garimpeiros para fazer a separação do ouro encontrado misturado ao cascalho no rio.
Moradores de Tucumã denunciam a presença de balsas de garimpeiros nos rios Fresco, Branco e Xingu (Foto: Arquivo Pessoal)Cerca de 15 balsas estariam distribuídas pelos rios
da região (Foto: Arquivo Pessoal)
"Nós não queremos água poluída. Queremos água limpa. Os moradores daqui nunca quiseram tirar 1 grama de ouro, mas vem gente de fora e faz. Ouro é um bicho amaldiçoado", desabafa seu Antônio, que pediu para ter o sobrenome preservado. Segundo ele, a comunidade sobrevive de pesca e agricultura, atividades que podem ser prejudicadas pelo garimpo.
Os moradores contam que a extração começou a cerca de 90 dias, quando as primeiras balsas chegaram ao rio - hoje seriam mais de 15. Fotos recebidas pelo G1 por uma fonte que pediu para não ser identificada mostram balsas nos rios Fresco, Branco e Xingu. Para o Ibama, a utilização destas embarcações causa grande impacto na Natureza: além de contaminar a água com mercúrio, as balsas reviram o extrato do rio, destroem o leito e causam assoreamento das margens.
Segundo a prefeitura de Tucumã, a atividade também prejudica o turismo, já que os locais contaminados são balneários que atendem a população. A prefeitura informou também que já registrou mortandade de peixes por causa do mercúrio despejado das balsas.

Ibama diz que utilização de balsas em garimpos causa contaminação e destruição dos leitos dos rios (Foto: Arquivo Pessoal)Ibama diz que utilização de balsas em garimpos causa contaminação e destruição dos leitos dos rios (Foto: Arquivo Pessoal)
Denúncias
Segundo Antônio, a população já denunciou a atuação dos garimpeiros, e tem medo de sofrer represálias do grupo que explora o minério no rio. "Isso é uma máfia poderosa de garimpo. Esse povo é tipo bangue-bangue", disse.
De acordo com o delegado Leonardo Almeida, da Polícia Federal de Redenção, a PF já tomou conhecimento do garimpo ilegal em Tucumã. "A gente tem informações de uma série de garimpos, mas neste ainda não diligenciamos para averiguar. Estou aguardando resposta da Funai, que tem informações mais precisas. Na medida em que tivermos mais informações, vamos fazer diligência e autuar", disse.
Polícia diz que aguarda FUNAI para poder apurar denúncias (Foto: Arquivo Pessoal)Polícia diz que aguarda FUNAI para poder apurar
denúncias no local (Foto: Arquivo Pessoal)
O delegado ainda aponta a dificuldade em se combater os garimpos em todo o sul do Pará. "O sul do Pará tem muito minério. A gente identifica o garimpo, fecha, mas eles acham outra localidade e começam novamente. O garimpeiro nunca quer deixar a atividade", pontua o delegado.
A comunidade denuncia ainda que o garimpo funciona com a conivência dos índios Kaiapó, que moram na região. Em nota, a Funai informou que acompanha a prática de garimpos na região, tendo realizado várias operações de combate desde 2010. Na mesma nota, a Funai não descarta o envolvimento de índios com o garimpo, mas destaca que esta participação é de uma minoria. "O aliciamento e a participação de indígenas existe, porém é pontual, com envolvimento de poucos, o que não representa as comunidades como um todo. Esse aliciamento pode ocorrer por pressão e/ou ameaças, ou pela oferta de dinheiro".

Cuia com ouro





Fonte: G1

NÃO CONFUNDAS MINHA PERSONALIDADE COM A MINHA ATITUDE


                              NÃO CONFUNDAS MINHA PERSONALIDADE COM A MINHA ATITUDE

segunda-feira, 31 de maio de 2021

As pedras preciosas do Brasil: As turmalinas brasileiras

 

As pedras preciosas do Brasil: As turmalinas brasileiras


Verde, rosa ou azul? Dentre estas, qual a sua cor favorita? Pois saiba que no Brasil existe uma belíssima pedra preciosa que se apresenta em todas estas tonalidades e compõe de maneira vistosa refinadas joias. Ficou curioso para saber qual gema é esta? No post de hoje da série “As pedras preciosas do Brasil” você conhecerá as turmalinas brasileiras! Continue acompanhando e confira!

As características das turmalinas brasileiras

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As turmalinas brasileiras são um grupo de minerais que apresentam-se na natureza em uma grande pluralidade de cores, podendo chegar a cem tonalidades diferentes. Possuem um brilho vítreo, de transparentes a opacas. Em sua composição química estão presentes o manganês, o cromo, o cobalto, o níquel e o titânio.
Não há na natureza nenhuma outra gema que seja tão complexa quanto a turmalina. Assim como as granadas, elas fazem parte de um grupo de pedras preciosas com várias espécies. Em um mesmo cristal, pode-se facilmente encontrar duas ou mais cores, o que permite tamanha pluralidade. De todas as espécies conhecidas no mundo todo, as que têm maior destaque por seus diferenciais são as turmalinas paraíba, que possuem um tom de azul profundo.

A turmalina paraíba e seu mais belo azul

turmalina-pedra
Descoberta no Nordeste na década de 80, a turmalina paraíba logo chamou a atenção de todo o mundo por seu tom singular, chamado de azul neon. Esta bela e rara gema brasileira pode ser encontrada apenas em cinco minas espalhadas por todo o planeta, das quais três delas estão localizadas no Brasil. Por ser uma pedra preciosa quase extinta, esta turmalina é cobiçada no mundo todo, o que faz com que seus valores cheguem a até R$3 milhões.
Por mais que não ela não seja mais cara do que o já famoso diamante, a turmalina paraíba presente em uma joia confere elegância e exclusividade à peça e, consequentemente, a quem a usa. Colecionadores e demais apreciadores de pedras preciosas a tem basicamente como um objeto de arte, para ser apreciada e exposta em ocasiões muito especiais.

As turmalinas brasileiras e as datas comemorativas

turmalina-joia
Quando um casal completa 16 anos de união, comemora-se as Bodas de Turmalina. A ocasião pode — e merece — ser simbolicamente representada por uma joia que contenha uma pedra preciosa que leva seu nome. Dentre as indicações, podemos citar a turmalina rosa, que representa a sinergia do coração por meio do amor incondicional.
Agora, se você deseja presentear um profissional que esteja iniciando sua carreira ou que já tenha certo prestígio, a turmalina verde simboliza os assistentes sociais e os nutricionistas; e a turmalina rosa os formados em ciências contábeis.
Mas independente da data comemorativa, brindar uma pessoa especial com uma joia que contenha uma turmalina é algo que, com certeza, ficará guardado na memória de quem presenteia e de quem é presenteado.

Fonte: CPRM