terça-feira, 13 de julho de 2021

Vencedor Gasta Fortuna Em Criptografia No Leilão De Diamantes Da Sotheby’s

 

Vencedor Gasta Fortuna Em Criptografia No Leilão De Diamantes Da Sotheby’s

A corretora de arte e joias Sotheby’s colocou em leilão um diamante de 101,38 quilates, arrecadando mais de $ 10 milhões em criptografia para a rocha em 9 de julho.

O diamante “foi vendido por US $ 12,3 milhões a um comprador anônimo na sexta-feira passada na Sotheby’s Hong Kong”, relatou a MarketWatch na segunda-feira. “É a joia mais cara já comprada com criptomoeda, de acordo com a Sotheby’s”, acrescentou a MarketWatch.

Notícias do leilão de diamantes cripto-amigáveis ​​surgiram na segunda metade de junho, com estimativas prevendo que o diamante atingisse os preços em torno de US $ 15 milhões. Chamado de “The Key 10138”, o nome do diamante é uma homenagem ao jargão da indústria de criptografia. (As chaves privadas dão acesso aos acervos de cada proprietário da criptografia.)

O anonimato e o pseudonimato não são incomuns na indústria de criptografia. Negociantes de criptografia e personalidades da mídia social costumam comentar no Twitter por meio de perfis com pseudônimos. Até mesmo o criador (ou criadores) do Bitcoin (BTC), o ativo que deu início a toda a indústria de criptografia, permaneceu pseudônimo sob o nome de Satoshi Nakamoto.

É apropriado para a indústria de criptografia que o leilão de diamantes renderia um comprador anônimo, pagando em criptografia. Os resultados do leilão não incluíram qual ativo digital o comprador colocou como pagamento, de acordo com MarketWatch. Os compradores tinham a opção de apostar suas ofertas pelo diamante em Bitcoin, Ethereum (ETH) ou moedas regionais (fiat).

Relacionado: O preço do Bitcoin terá uma quebra ‘durante esta semana’, diz trader com meta de $ 38K

Em 9 de julho, o preço do Bitcoin foi negociado aproximadamente entre $ 32.670 e $ 34.170, com base no índice de preços Bitcoin da Cointelegraph. Ethereum foi negociado aproximadamente entre $ 2.070 e $ 2.180 naquele dia. Usando um preço de $ 33.000 por Bitcoin, o comprador teria pago cerca de 372 BTC pelo diamante. Se pagar em ETH, a rocha teria custado cerca de 5.857 ETH, assumindo um preço de $ 2.100 para cada moeda ETH. Os totais reais não foram compartilhados, no entanto, o acima mencionado simplesmente serve como uma referência lógica de potencial com base na ação do preço em 9 de julho.


Fonte: ADVFN

Projeto do MPF de combate ao garimpo ilegal na bacia do Tapajós é semifinalista do Prêmio CNMP

 ouro


MPF lançou série que mostra os descaminhos do ouro na bacia do Tapajós — Foto: MPF-PA/Divulgação

Em um dos casos, houve decisão judicial emblemática em desfavor da empresa Ourominas, processada por adquirir ouro de origem ilegal.

O projeto do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, de combate ao garimpo ilegal por meio da investigação de ilegalidades na cadeia econômica do ouro, está entre os semifinalistas da edição 2021 do Prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Foram inscritas 500 iniciativas de unidades do Ministério Público Estadual e do MPF e apenas 45 passaram para a próxima etapa. Para a fase final, serão selecionadas 28 iniciativas que concorrerão ao prêmio final.

A iniciativa do MPF paraense concorre na categoria fiscalização de políticas e recursos públicos e é uma das duas da instituição que chegaram à etapa semifinal. A inovação nos métodos de combate ao garimpo ilegal consiste em uma nova abordagem investigatória, que enfrenta as bases de estímulo ao crime e permite soluções permanentes.

A metodologia resultou em ações judiciais contra a União, órgãos públicos e revendedoras de ouro, motivou o reenquadramento da discussão pública sobre as falhas da cadeia do ouro e levou agentes da cadeia econômica responsáveis por danos ambientais à Justiça. Em um dos casos, houve decisão judicial emblemática em desfavor da empresa Ourominas, processada por adquirir ouro de origem ilegal.

O descontrole na cadeia econômica do ouro, que alimenta o garimpo ilegal, causa prejuízos financeiros bilionários para o país, graves riscos à saúde da população, invasões a áreas protegidas, desmatamento, assoreamento de rios, grilagem, conflitos agrários, trabalho escravo, tráfico de pessoas, exploração sexual. Todos esses problemas se agravaram nos últimos anos devido ao aumento da garimpagem ilegal, motivado pela alta no preço do ouro.

A abordagem investigatória do MPF sobre a cadeia econômica do ouro tem sido apropriada pela sociedade civil como uma virada paradigmática de compreensão do problema. Tanto que investigação realizada por essa metodologia subsidia um projeto de lei em trâmite no Senado, estudos de organizações públicas e do terceiro setor e diversas reportagens investigativas têm sido produzidas a partir do trabalho.

A busca de mecanismos que permitam a auditagem da cadeia do ouro e o rastreamento da origem do minério são alguns dos elementos que colocam a transparência como fator preponderante na iniciativa. O MPF calcula que cada quilo de ouro extraído do bioma amazônico gera de R$ 1,7 milhão a R$ 3 milhões em prejuízos socioambientais.

A atuação construiu objetivos comuns para o trabalho de procuradores da República que atuam na região amazônica e lidam com os danos graves do garimpo ilegal, também estimulando a participação de todos os órgãos de fiscalização e controle no planejamento de medidas para conter, reduzir e evitar o crime.




Por G1 Santarém — PA

Ametista do Sul – RS- GARIMPO DE AMETISTA

 


Ametista do Sul – RS

Nesse começo de ano resolvi conhecer mais um pedacinho do Brasil. Viajei até São Miguel das Missões no extremo oeste do Rio Grande do Sul, mas como a viagem era longa, mesmo para quem mora em Santa Catarina, busquei por outras cidades para visitar no caminho e descobri a cidade encantadora de Ametista do Sul. 

Ametista do Sul – RS

Ametista do Sul é uma cidade bucólica no norte do Rio Grade do Sul, com sua origem na década de 1940, onde se descobriu que possuía as maiores jazidas de pedras preciosas do mundo, como a ametista e a ágata. Isso devido um evento vulcânico do período Cretáceo, ocorrido há mais de 135 milhões de anos.
Foi por acaso que iniciou a exploração das pedras, quando agricultores as encontraram em raízes de árvores e córregos. Os garimpeiros iniciaram o processo de escavações em forma de poços com abertura lateral devido à topografia acidentada da região. Somente em 1972 o garimpo além de ser feito a céu aberto passou a ser feito em galerias. Atualmente o acesso às minas é feito com mais segurança e a técnica utilizada nos geodos para retirada das pedras também ficou mais eficaz, aonde não se perde tanto material com a exploração.
Além da cidade de Ametista do Sul mais oito cidades na redondeza praticamente vivem só da extração das pedras, sendo Ametista do Sul a principal fonte de extração, desde extensão quanto de volume produzido da pedra Ametista. Quanto mais escura for a cor da pedra, mais valor comercial ela tem. A maior parte da venda é feita para China.

O que Ver em Ametista do Sul

O turismo também é uma fonte de renda da cidade, onde duas rotas foram traçadas: a Rota das Águas e Pedras e a Rota das Gemas e Joias, passando por esses pontos turísticos:
– Através do aspecto esotérico na visita a Pirâmide com seu interior revestido de ametista construída na praça central.
– A Paróquia São Gabriel tem o interior incrustado de 40 toneladas de pedra ametista, com cristais de calcita, citrino e quartzo hialino. A visita é gratuita, mas para filmar ou fotografar é necessário que se pague uma taxa.
  – As Lojas com uma ampla variedade de pedras preciosas e semipreciosas do mundo todo e com preços diversos, com peças brutas e lapidadas. Nesta loja compramos uma mini revista que explica todas as pedras e suas utilidades.
– Ametista Parque Museu fica um pouco afastado do centro da cidade, é um dos pontos mais visitados com pedras diversas do mundo todo. A visitação passa por um garimpo subterrâneo desativado, onde também tem uma adega, com parada para degustação de vinhos e sucos. No final lojinha de souvenir.
Algumas pedras, à primeira vista, lembram Corais

 Ametista Parque Museu

Após visitar as lojas, a pirâmide e a igreja, passamos a tarde toda no Ametista Parque Museu. Iniciamos com o famoso passeio dentro da mina desativada, aonde se embarca em uma espécie de carrinho com 10 pessoas e um motorista super simpático. Ele vai explicando como era e como são feitas as garimpagens. Tem uma parada onde podemos observar algumas pedras e os processos de retiradas delas.
Depois visitamos o Museu propriamente dito, com mais de 1.500 exemplares de pedras preciosas do mundo todo. Além de ver um meteorito raro de quase 140 kg e da pedra ametista mais valiosa até o momento, pesando 2.5 toneladas.
Obs: Não é permitido fotografar o local.
No final desta grande sala do museu, já recebemos um capacete e iniciamos a pé a passagem de 200m dentro de uma galeria subterrânea, totalmente natural, ou seja, completamente rústica. O caminho central onde passamos é iluminado, e ao percorrer percebemos as galerias laterais que estão isoladas para passagem. Durante o percurso tem paredes com pedras reluzindo e um ponto com várias pedras para observação.



Fonte: O Tempo

segunda-feira, 12 de julho de 2021

HOMEM ACHOU MAIS DE 600 KG DE OURO EM UM TÚNEL COM BOLSÃO DE OURO

O metal precioso que está criando uma nova 'febre do ouro'

 








Image caption Uma mina em Kolwezi, na República Democrática do Congo, onde cobre e cobalto são extraídos

Se o ouro já foi o grande ímã de garimpeiros no oeste americano, agora é o cobalto quem faz esse papel.
O garimpo de cobalto não acontece há décadas nos Estados Unidos. Mas agora um grupo de empresas de mineração está nos Estados americanos de Idaho, Montana e Alasca em busca do mineral azul prateado.
São exemplos do interesse crescente em cobalto - um componente chave nas baterias de íon-lítio, muito utilizadas em aparelhos eletrônicos portáteis e carros elétricos.
No passado, o fornecimento de cobalto dependia dos mercados de cobre e níquel, metais mais valiosos tipicamente extraídos junto com o cobalto.
Mas o crescimento dos preços de cobalto e a previsão do crescimento de consumo, de 8% a 10% por ano, fizeram seu status mudar, diz George Heppel, analista senior na empresa de pesquisas CRU Group em Londres.


Mina no Estado do Idaho, nos EUA Direito de imagemFirst Cobalt
Image caption Empresa quer abrir mina de cobalto no Idaho, nos EUA, em três anos
Cerca de 300 empresas no mundo estão agora à caça de depósitos de cobalto, estima a CRU.
Gigantes de mineração como a Glencore também estão impulsionando a produção na República Democrática do Congo, onde a maior parte do cobalto do mundo se encontra.
Nos Estados Unidos, uma produção pequena de cobalto começou em 2014 pela primeira vez em cerca de quatro décadas.
A empresa First Cobalt, do Canadá, comprou uma mina no Estado de Idaho, nos EUA, e diz esperar que a produção esteja avançada em cerca de três anos.
O foco é cobalto, segundo o chefe executivo da empresa, Trent Mell, e não o cobre ou outro metal.
"Mineradores como nós nunca fomos buscar cobalto, de fato", ele diz. "Há muito cobalto no mundo. Como mineradores, estamos para trás."

Comércio global

Espera-se que o consumo de cobalto exceda 122 mil toneladas neste ano, mais do que as 75 mil toneladas de 2011, segundo o CRU.
O preço do cobalto triplicou. Embora uma produção maior seja capaz de responder à demanda nos próximos anos, analistas dizem que pode haver escassez já em 2022.


Mulher separa cobalto de lama e pedras perto de uma mina na República Democrática do Congo Direito de imagemGetty Images
Image caption Mulher separa cobalto de lama e pedras perto de uma mina na República Democrática do Congo
"Há muito interesse de parceiros potenciais", diz Fiona Grant Leydier, de uma empresa que trocou seu nome de Formation Metals para eCobalt, revivendo planos antigos.
Depois que o cobalto é extraído com a ajuda de explosivos, ele é levado para ser refinado e transformado em metal, misturas ou concentrados químicos usados em produtos como drones, motores ou baterias.
Mais de 60% do cobalto no mundo é extraído na República Democrática do Congo, enquanto a China é produtora líder de cobalto refinado.
Mas, ao lado da crescente demanda, há também crescente preocupação dos Estados Unidos em relação à dependência de importação.
Em fevereiro, os EUA adicionaram o cobalto à lista de 35 minerais críticos para a economia.
Empresas ativas nos Estados Unidos dizem esperar que seu status "fabricado nos EUA" ajude a acelerar a aprovação governamental e diferenciar seus produtos das importações.


Esteira carrega cobalto em estado bruto em Lubumbashi, na República Democrática do Congo, antes de ser exportado Direito de imagemGetty Images
Image caption Esteira carrega cobalto em estado bruto em Lubumbashi, na República Democrática do Congo, antes de ser exportado
Eles dizem que preocupações quanto a corrupção e trabalho infantil em minas da República Democrática do Congo também pressionam compradores a encontrarem novas fontes.
"Há alguns lugares onde se pode realizar mineração eticamente e nós queremos ser um deles", diz Michael Hollomon, executivo-chefe da Missouri Cobalt. "Isso nos dá uma vantagem."
A empresa planeja começar a produzir cobalto em uma antiga mina de chumbo no Estado de Missouri, onde há 15 milhões de quilos de cobalto, a maior reserva da América do Norte.
No entanto, como há outras áreas do mundo com muito cobalto de qualidade, os Estados Unidos nunca serão capazes de parar de importá-lo completamente.
Especialistas esperam que aumente, inclusive, a participação da República Democrática do Congo na produção global, conforme mineradoras ampliem suas atividades ali.
Também espera-se que a China siga dominando o mercado de cobalto refinado, ampliando sua operação na Europa, América do Norte e em outras partes da Ásia.


Empresa Ecobalt Direito de imagemEcobalt
Image caption China deve seguir dominando o mercado de cobalto, segundo especialistas
Embora empresas americanas tenham só uma fração do mercado, elas podem conseguir um preço mais alto por seu material, diz Caspar Rawles, analista na Benchmark Mineral Intelligence.
"Todas as fornecedoras estão querendo reduzir seu risco político, então acho que qualquer projeto fora da República Democrática do Congo está em uma posição estratégica", diz ele.
Os desafios ainda são significantes, como o custo de instalar uma mina. O preço volátil do cobalto é outra incerteza.
Hoje alto, o custo do elemento está levando empresas a buscar maneiras de reduzir a dependência do material.
Gerband Ceder, da Universidade da Califórnia, está conduzindo pesquisas para encontrar baterias estáveis que não precisem de grandes quantidades de cobalto.
Mas usar esse tipo de tecnologia em larga escala - especialmente em carros - está a até dez anos de distância. "Acho que haverá grande uso de cobalto por um tempo, ainda."



Fonte: BBC