sábado, 24 de julho de 2021

Como identificar um diamante bruto

 


Como identificar um diamante bruto


Como identificar um diamante bruto
A não ser que você seja bem treinado, a melhor maneira de identificar um diamante bruto é levando-o a um joalheiro


Diamantes brutos são frequentemente confundidos com materiais parecidos, como a zircônia cúbica, a moissanita e o quartzo. A maneira mais fácil de identificar um diamante bruto verdadeiro é usando um testador de diamantes a baterias. Esses testadores podem ser comprados a partir de R$ 180,00 e são muito precisos em detectar diamantes genuinos. Seu tamanho o torna especialmente útil para garimpeiros, clientes, j

Instruções


  1. 1
    Deixe a pedra em temperatura ambiente por 10 minutos, sem manuseá-la.
  2. 2
    Pegue-a e coloque-a próxima à sua boca. Expire sobre a pedra para "embaçá-la".
  3. 3
    Olhe para a pedra e veja quanto tempo demora para o embaçamento diminuir. Se levar de 3 a 5 segundos ou menos o diamante possivelmente é verdadeiro.
  4. 4
    Coloque a pedra sobre um jornal, se ela não for completamente turva. Tente enxergar a impressão através dela. Se conseguir ler a impressão ou vê-la com clareza, a pedra provavelmente é falsa. Esse teste pode ter resultados diferentes, se a pedra for muito turva.
  5. 5
    Risque a superfície de um pequeno espelho compacto. Um diamante verdadeiro deve arranhar o espelho sem problemas. Tente esfregar a pedra com uma lixa. Um verdadeiro diamante não deve sofrer riscos. Porém, fazer um teste de arranhar pode arruinar lindas joias de zircônica cúbica, se for o caso, e não é recomendado.
  6. 6
    Leve a pedra a um joalheiro se seus testes forem inconclusivos. Ele será sua melhor e mais precisa opção e dirá na hora se a pedra é verdadeira ou não. Com frequência, poderá encontrar um joalheiro disposto a verificar a pedra de graça.

J
DIAMANTES BRUTOS
7-Joalheiros e donos de lojas de penhores.

CURSO DE GEMOLOGIA COMPLETO



Fonte: CPRM

Mergulhador acha moeda que pode valer meio milhão de reais no fundo do mar

 

Divulgação/Mel Fisher Expeditions

No sábado passado, como de hábito, o mergulhador americano Zach Moore partiu da pequena cidade de Key West, no extremo sul da Florida, para mais uma sessão de varreduras no fundo do mar em um ponto específico da região, a 32 quilômetros da costa.

O local era o mesmo de sempre – o mesmo onde, 36 anos atrás, foram encontrados os restos do galeão espanhol Nuestra Señora de Atocha, que afundou em 1622, com uma quantidade de riquezas até hoje não claramente definida.

Era apenas mais um mergulho rotineiro, como tantos outros que ele já havia feito naquele local, em busca de algum eventual novo achado nos escombros do velho galeão, já totalmente soterrados na areia

Mas, daquela vez, seria diferente.

Enterrada na areia

Munido, como sempre, com um detector de metais, bastaram cinco minutos debaixo d´água para que o equipamento de Zach começasse a apitar – sinal de que havia algo soterrado na areia.

Poderia ser apenas um pedaço recente de ferro ou – quem sabe? – com boa dose de sorte, um prego enferrujado do casco do velho galeão.

Zach, então, começou a esfregar o fundo, espalhando delicadamente a areia, para ver o que havia ali.

E o que ele viu o deixou eufórico – uma espécie de pedrinha, cobertas de resíduos e incrustados, que só olhos muito bem treinados, como os dele, poderiam identificar como sendo o que realmente era: uma moeda de prata do século 17.

Mais uma, entre as estimadas centenas que aquele galeão transportava, na sua fatídica volta a Espanha, que terminou durante uma tempestade.

Ele, então, voltou à superfície para comemorar com a equipe.

Divulgação/Mel Fisher Expeditions

Mas o melhor ainda estava por vir.

Uma segunda moeda

Horas depois, em seu segundo mergulho do dia, o detector de metais de Zach disparou de novo, no mesmo local.

Era uma segunda moeda.

Mas, desta vez, de ouro – a 121a recuperada do mais famoso tesouro afundado da costa americana e a primeira a ser achada nos últimos 20 anos.

Ao contrário da moeda anterior, aquela era facilmente identificável, porque o ouro, ao contrário da prata, não sofre nenhuma oxidação no mar, mesmo após quase quatro séculos debaixo d´água.

"Eu quase me belisquei para ter certeza de que não estava tendo uma alucinação. Ela estava lá, afundada na areia há 399 anos, mas ainda brilhando. Custei a acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo", disse Zach, ao retornar à cidade, com o seu valioso achado.

Valioso mesmo.

Meio Milhão

Segundo especialistas, dependendo da origem e outros detalhes, uma moedinha daquelas, embora com pouco mais de dois centímetros de diâmetro, pode chegar a valer 98 000 dólares, ou o equivalente a meio milhão de reais – não só pelo ouro, obviamente, mas pelo seu valor histórico.

Zach, contudo, não ficará com a moeda, já que ele trabalha para uma empresa que, há quase meio século, se dedica exclusivamente a busca do tesouro completo daquele galeão espanhol.

"Ainda há muita coisa do Atocha para ser encontrada", garante Melissa Wallis, Chefe de Relações com Investidores da Mel Fisher Expeditions, a tal empresa na qual Zach trabalha.

"Com base nos documentos da época, estimamos que ainda há o equivalente a uns 300 milhões de dólares em objetos preciosos dele no fundo do mar, fora o que transportava ilegalmente, como era costume na época".

Local secreto

O exato local do naufrágio é um segredo guardado a sete chaves pela empresa e só permitido aos seus mergulhadores – embora investidores particulares ou associados do museu que foi criado para exibir parte do que já foi encontrado também possam fazer mergulhos esporádicos no local, desde que acompanhados de funcionários.

Mas nem assim é fácil, porque estima-se que, ao afundar, varrido pela tempestade, o Atocha tenha de despedaçado e espalhado sua preciosa carga por uma área enorme.

Atualmente, a região vasculhada chega a ser de 20 quilômetros quadrados, o que torna as descobertas cada vez mais difíceis. E raras. Daí a alegria de Zach com o achado de sábado passado.

Família de caçadores de tesouros

Foi a primeira vez que Zach, de 28 anos, achou algo tão valioso.

Mas ele sempre esteve acostumado a conviver com tesouros.

Tanto seu pai quanto sua mãe fizeram parte da equipe original que encontrou o Nuestra Señora de Atocha, quase quatro décadas atrás, considerado um dos mais fabulosos tesouros submarinos já encontrados.

Naquela ocasião, uma impressionante quantidade de prata, ouro e esmeraldas foram retiradas do mar, perfazendo uma fortuna avaliada em cerca de 400 milhões de dólares, ou o equivalente a mais de 2 bilhões de reais em dinheiro de hoje.

"Cresci ouvindo histórias de tesouros encontrados e isso me fez querer ser, também, mergulhador do Atocha. Sou a segunda geração de exploradores de um mesmo naufrágio. E nada indica que vá parar por aqui", diz Zach.

Como aconteceu o naufrágio

O naufrágio do Nuestra Señora de Atocha aconteceu em outubro de 1622, quando uma frota de oito galeões espanhóis que havia partido de Havana rumo à Espanha, levando o fruto de anos de exploração das minas de prata, ouro e esmeraldas da América do Sul e Central, foi colhida por um furacão na costa da atual Florida.

Dois deles afundaram.

Um era o Atocha, nau líder da frota e, por isso mesmo, a mais valiosa.

Cerca de 250 homens morreram na tragédia e os sobreviventes registraram o fato para a História. Mas foi só 363 depois que os restos do galeão foram encontrados.

Ele nunca desistiu

Quem achou os restos do cobiçado galeão espanhol foi o mergulhador Mel Fisher (cujo nome hoje batiza a empresa que segue buscando novos tesouros), 36 anos atrás.

Em 20 de julho de 1985, após 16 anos de uma obstinada busca, que custou até a morte do seu filho, Fisher, um ex-criador de galinhas, encontrou o que tanto buscava e ficou rico.


Fonte: UOL

R$210 MILHÕES: MINERADORA ANUNCIA A MAIOR VENDA DE UM DIAMANTE DE SUA HISTÓRIA

 

Pedra preciosa de 39,3 quilates foi encontrada, em abril, em uma mina da África do Sul


FABIO PREVIDELLI PUBLICADO EM 13/07/2021, ÀS 09H5

O diamante que foi vendido
O diamante que foi vendido - Divulgação/ Petra Diamonds

Na última segunda-feira, 12, a Petra Diamonds, mineradora internacional de diamantes, que tem sede no Reino Unido, divulgou que realizou a maior venda da história da companhia. As informações são da Folha de São Paulo. 

Conforme noticiado, a pedra preciosa, um diamante azul Tipo llb, de 39,3 quilates, foi ofertado por nada menos que 40 milhões de dólares, o que é equivalente a cerca de 207 milhões de reais. Isso significa que o artefato foi vendido por mais de R$5 milhões por quilate 

De acordo com a Petra Diamonds, o diamante azul foi encontrado em abril deste ano, em uma mina na África do Sul. A compra foi feita em conjunto por outras duas mineradoras: a De Beers e a Diacore. 

Como explica matéria da Folha, o local onde a pedra preciosa foi encontrada é o mesmo no qual, em 1905, o maior diamante do mundo, conhecido como “Cullinana”, foi garimpado. Ele possui 3.100 quilates.  




Fonte: UOL/AH


sexta-feira, 23 de julho de 2021

DIAMANTE DE 442 QUILATES, AVALIADO EM MAIS DE 100 MILHÕES DE REAIS, É ENCONTRADO NA ÁFRICA

 

 


FABIO PREVIDELLI 

Imagem do diamante de 442 quilates que foi encontrado no Lesoto
Imagem do diamante de 442 quilates que foi encontrado no Lesoto - Divulgação/ Gem Diamonds

Um minerador na África encontrou um diamante de 442 quilates que pode valer até 18 milhões de dólares, cerca de 100 milhões de reais. Com o tamanho aproximado de uma bola de golfe, acredita-se que a enorme gema seja um dos maiores diamantes extraídos neste ano.

A descoberta foi anunciada pela mineradora Gem Diamonds, que encontrou a pedra preciosa em sua mina Letseng, no pequeno Lesoto. O chefe da empresa, Clifford Elphick, descreveu a pedra de 442 quilates como "um dos maiores diamantes do mundo a ser recuperado este ano".

“A recuperação deste notável diamante ... é mais uma confirmação do calibre da mina Letseng", disse ele. Essa é a maior gema encontrada pela companhia desde o chamado "Lesotho Legend" de 910 quilates, que foi vendido por 40 milhões de dólares, por volta de R$222 milhões, em 2018.

Agora, a pedra preciosa, será enviada para a Antuérpia, na Bélgica, onde deverá ser vendida no próximo mês. Edward Sterck, analista do banco de investimentos BMO Capital Markets, disse que a joia pode valer até 18 milhões de dólares.

Uma parte dos fundos gerados com a venda irá para um projeto da comunidade local, informou Gem Diamonds — a empresa é parceira do governo do Lesoto, país sem litoral, no sul da África, cercado pela África do Sul.



Fonte: UOL/AH

quinta-feira, 22 de julho de 2021

HISTÓRIA DA TURMALINA PARAÍBA

 

As turmalinas conhecidas sob a designação ”Paraíba”, em alusão ao Estado onde foram primeiramente encontradas, causaram furor ao serem introduzidas no mercado internacional de gemas, em 1989, por suas surpreendentes cores até então jamais vistas. A descoberta dos primeiros indícios desta ocorrência deu-se sete anos antes, no município de São José da Batalha.
Estas turmalinas ocorrem em vívidos matizes azuis claros, azuis turquesas, azuis “neon”, azuis esverdeados, azuis-safira, azuis violáceos, verdes azulados e verdes-esmeralda, devidos principalmente aos teores de cobre e manganês presentes, sendo que o primeiro destes elementos jamais havia sido detectado como cromóforo em turmalinas de quaisquer procedências.
A singularidade destas turmalinas cupríferas pode ser atribuída a três fatores: matiz mais atraente, tom mais claro e saturação mais forte do que os usualmente observados em turmalinas azuis e verdes de outras procedências.
Em fevereiro de 1990, durante a tradicional feira de pedras preciosas de Tucson, no Estado do Arizona (EUA), teve início a escalada de preços desta gema. A mística em torno da turmalina da Paraíba havia começado e cresceu extraordinariamente ao longo das mais de duas décadas que se seguiram, convertendo-a na mais valiosa variedade deste grupo de minerais.
A elevada demanda por turmalinas da Paraíba, aliada à escassez de sua produção, estimulou a busca de material de aspecto similar em outros pegmatitos da região, resultando na descoberta das minas Mulungu e Alto dos Quintos, situadas próximas à cidade de Parelhas, no vizinho estado do Rio Grande do Norte. Estas minas passaram a produzir turmalinas cupríferas de qualidade média inferior às da Mina da Batalha, mas igualmente denominadas “Paraíba” no mercado internacional, principalmente por terem sido oferecidas muitas vezes misturadas à produção da Mina da Batalha.
Embora as surpreendentes cores das turmalinas da Paraíba ocorram naturalmente, estima-se que aproximadamente 80% das gemas só as adquiram após tratamento térmico.
Até 2001, as turmalinas cupríferas da Paraíba e do Rio Grande do Norte eram facilmente distinguíveis das turmalinas oriundas de quaisquer outras procedências mediante detecção da presença de cobre com teores anômalos, através de análise química por fluorescência de raios X de energia dispersiva (EDXRF). No entanto, as recentes descobertas de turmalinas cupríferas na Nigéria e em Moçambique acenderam um acalorado debate envolvendo o mercado e os principais laboratórios gemológicos do mundo, em torno da definição do termo “Turmalina da Paraíba”.
Até o ano de 2001, o termo “Turmalina da Paraíba” referia-se à designação comercial das turmalinas da espécie elbaíta, de cores azuis, verdes ou violetas, que contivessem pelo menos 0,1% de CuO e proviessem unicamente do Brasil, precisamente dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
Tudo começou a mudar quando, naquele ano, uma nova fonte de turmalinas cupríferas foi descoberta na Nigéria, na localidade de Ilorin (mina de Edeko), voltando a ocorrer quatro anos mais tarde, em meados de 2005, desta vez em Moçambique, na região de Alto Ligonha, a aproximadamente 100 km ao sudoeste da capital Nampula.
De modo geral, as elbaítas com cobre destes países africanos não possuem cores tão vívidas quanto às das brasileiras, embora os melhores exemplares da Nigéria e de Moçambique se assemelhem aos brasileiros.
O achado destes depósitos africanos ocasionou acalorados debates no mercado e entre laboratórios, uma vez que as gemas de cores azuis a verdes saturadas procedentes da Nigéria e de Moçambique não podem ser diferenciadas das produzidas no Brasil por meio de exames usuais e tampouco por análises químicas semi-quantitativas obtidas pela técnica denominada EDXRF.
Há alguns anos, felizmente, constatou-se ser possível determinar a origem das turmalinas destes 3 países por meio de dados geoquímicos quantitativos de elementos presentes como traços, obtidos por uma técnica analítica conhecida por LA-ICP-MS.
Em fevereiro de 2006, o Comitê de Harmonização de Procedimentos de Laboratórios, que consiste de representantes dos principais laboratórios gemológicos do mundo, decidiu reconsiderar a nomenclatura de turmalina da “Paraíba”, definindo esta valiosa variedade como uma elbaíta de cores azul-néon, azul-violeta, azul esverdeada, verde azulada ou verde-esmeralda, que contenha cobre e manganês e aspecto similar ao material original proveniente da Paraíba, independentemente de sua origem geográfica.
Esta política é consistente com as normas da CIBJO, que consideram a turmalina da Paraíba uma variedade ou designação comercial, e a definem como dotada de cor azul a verde devida ao cobre, sem qualquer menção ao local de origem. 
Por outro lado, como essas turmalinas cupríferas são cotizadas não apenas de acordo com seu aspecto, mas também segundo sua procedência, tem-se estimulado a divulgação, apesar de opcional, de informações sobre sua origem nos documentos emitidos pelos laboratórios de gemologia, caso disponham dos recursos analíticos
 necessários.






Fonte: BBC