segunda-feira, 26 de julho de 2021

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros

 


 

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros





Mas, para encontrar pedra preciosa, é preciso sorte e dedicação.
Mineral é encontrado apenas em Pedro II e na Austrália.

Anay CuryDo G1, em São Paulo
Na pequena cidade de Pedro II, no norte do Piauí, a opala extra, pedra encontrada apenas nessa região e no interior da Austrália - que faz o mineral ser considerado precioso e chega a custar três vezes mais que o ouro - é o que move a economia local. Por ano, a cidade vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo.
Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Divulgação/Sebrae)Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Marcelo Morais/Sebrae)
 
Tamanho é o valor do mineral que um garimpeiro chega a “achar” - com sorte e muita insistência - até R$ 60 mil em pedras em um mês. Normalmente, o ganho não atinge essa cifra com tanta frequência. No entanto, segundo José Cícero da Silva Oliveira, presidente da cooperativa dos garimpeiros de Pedro II, a atividade tem se desenvolvido, e o setor vem mantendo boas expectativas de crescimento - sustentável. Hoje, são explorados, legalmente, cerca de 700 hectares, o equivalente a 7 milhões de metros quadrados.



Na chamada Suíça piauiense, devido às temperaturas mais amenas, que não castigam a cidade, diferente de muitos municípios do Nordeste, Pedro II tem cerca de 500 famílias, entre garimpeiros, lapidários, joalheiros e lojistas que vivem da opala, de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Piauí. A população de Pedro II, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 37.500 pessoas.
“A exploração não é mais desordenada. Todos os trabalhadores da cooperativa trabalham em áreas regulares, com licenciamento, com equipamento de segurança. Sempre recebemos a visita de fiscais de vários ministérios”, afirmou. No regime de cooperativa, 10% de tudo o que se ganha em vendas é dividido entre os 150 associados. “Mas se um encontra uma pedra maior, por exemplo, fica para ele. Se não fosse assim, não daria certo, né?”, ponderou.
Opala bruta (E) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)Opala bruta (esq.) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)
 

Pedro II tem se consolidado, nos últimos anos, como um polo de lapidação de joias. “Além da opala, também usamos pedras de outros estados do Sudeste, do Sul. Compramos essas pedras, lapidamos e fazemos as joias”, contou a presidente da Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II, Surlene Almeida. Esse tipo de atividade é desenvolvida há cerca de oito anos.

Em relação ao tempo em que as minas de opala são exploradas, a transformação das pedras em joias é recente, mas está evoluindo. Na cidade, já foi instalado um centro técnico de ensino de lapidação, design e joalheria, segundo Surlene. “É como se fosse um curso técnico mesmo, onde as pessoas se especializam nessa atividade.”

Apesar de o forte da economia de Pedro II ser a mineração, a cidade também vive da agricultura familiar. Durante o inverno, que tem períodos mais chuvosos, muitos garimpeiros migram para esse outro tipo de sustento.


Fonte: G1

domingo, 25 de julho de 2021

“Indústria” da pedra ametista movimenta mais de R$ 30 milhões



Valores são referentes às exportações em 2018. Extração mineral é responsável por 70% da economia do município
Ametista do Sul - Destaques - Região

Conhecida como a capital mundial da pedra ametista, Ametista do Sul é uma cidade do Norte do Estado que se destaca por um mercado peculiar, o das pedras preciosas. O setor representa mais de 70% da economia do município, que tem cerca de 7,4 mil habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O brilho das ametistas está espalhado por toda a cidade, principalmente nos pontos turísticos, que vão desde a Igreja São Gabriel, revestida na sua parte interna com mais de 40 toneladas de pedras; o Ametista Parque Museu, que abriga a pedra ametista “mais valiosa do mundo”; além das vinícolas, a pirâmide esotérica, o Shopping das Pedras, hotéis, tirolesa, e estabelecimentos comerciais subterrâneos, que recebem, mensalmente, milhares de turistas.
De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a exportação de pedras tem registrado um crescimento de quase 95% nos últimos três anos, em Ametista do Sul. Segundo os dados, em 2016, o município teve uma movimentação de US$ 4,51 milhões (cerca de R$ 15,3 milhões, convertendo o valor em reais pelo preço médio do dólar no ano); já em 2017, o aumento foi de 56,5% com relação ao ano anterior, gerando movimentações de US$ 7,06 milhões (em torno de R$ 21,8 milhões). Não obstante, em 2018, o volume de negócios do setor cresceu ainda mais 23,9%, movimentando US$ 8,75 milhões (aproximadamente R$ 31,5 milhões). Se compararmos o ano de 2016 com o de 2018, o crescimento das exportações chega a 94%.


Fonte: O ALTO URUGUAI

TUDO SOBRE A AMETISTA


                                AMETISTA

A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. Tem de dureza (em escala de Mohs) 7. Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta rocha protegia seu dono da embriaguez. Entretanto, de acordo com o Rev. C. W. King, a palavra provavelmente é uma corruptela de um nome oriental da pedra.

A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregada na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.

É a pedra oficial do curso de Letras, normalmente utilizada em anéis de formatura, simbolizando o esclarecimento.

A cor da ametista é roxa e atualmente é atribuída à presença de ferro bivalente (Fe2+), mas ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou radiação ultravioleta.

Estudos recentes mostraram que a coloração da ametista é devida a impurezas férricas. Estudos complementares mostraram ainda que uma interação complexa entre ferro e alumínio é a responsável pela coloração.

Quando exposta ao calor (cerca de 500 °C), a ametista geralmente torna-se amarela, sendo comercializada como "ametista queimada", citrino. A transformação da cor é devida à oxidação, isto é, à transformação de Fe2+ em Fe3+. Veios de ametista expostos ao ar livre perdem facilmente a sua cor.






Fonte: WIKI


sábado, 24 de julho de 2021

Como identificar um diamante bruto

 


Como identificar um diamante bruto


Como identificar um diamante bruto
A não ser que você seja bem treinado, a melhor maneira de identificar um diamante bruto é levando-o a um joalheiro


Diamantes brutos são frequentemente confundidos com materiais parecidos, como a zircônia cúbica, a moissanita e o quartzo. A maneira mais fácil de identificar um diamante bruto verdadeiro é usando um testador de diamantes a baterias. Esses testadores podem ser comprados a partir de R$ 180,00 e são muito precisos em detectar diamantes genuinos. Seu tamanho o torna especialmente útil para garimpeiros, clientes, j

Instruções


  1. 1
    Deixe a pedra em temperatura ambiente por 10 minutos, sem manuseá-la.
  2. 2
    Pegue-a e coloque-a próxima à sua boca. Expire sobre a pedra para "embaçá-la".
  3. 3
    Olhe para a pedra e veja quanto tempo demora para o embaçamento diminuir. Se levar de 3 a 5 segundos ou menos o diamante possivelmente é verdadeiro.
  4. 4
    Coloque a pedra sobre um jornal, se ela não for completamente turva. Tente enxergar a impressão através dela. Se conseguir ler a impressão ou vê-la com clareza, a pedra provavelmente é falsa. Esse teste pode ter resultados diferentes, se a pedra for muito turva.
  5. 5
    Risque a superfície de um pequeno espelho compacto. Um diamante verdadeiro deve arranhar o espelho sem problemas. Tente esfregar a pedra com uma lixa. Um verdadeiro diamante não deve sofrer riscos. Porém, fazer um teste de arranhar pode arruinar lindas joias de zircônica cúbica, se for o caso, e não é recomendado.
  6. 6
    Leve a pedra a um joalheiro se seus testes forem inconclusivos. Ele será sua melhor e mais precisa opção e dirá na hora se a pedra é verdadeira ou não. Com frequência, poderá encontrar um joalheiro disposto a verificar a pedra de graça.

J
DIAMANTES BRUTOS
7-Joalheiros e donos de lojas de penhores.

CURSO DE GEMOLOGIA COMPLETO



Fonte: CPRM

Mergulhador acha moeda que pode valer meio milhão de reais no fundo do mar

 

Divulgação/Mel Fisher Expeditions

No sábado passado, como de hábito, o mergulhador americano Zach Moore partiu da pequena cidade de Key West, no extremo sul da Florida, para mais uma sessão de varreduras no fundo do mar em um ponto específico da região, a 32 quilômetros da costa.

O local era o mesmo de sempre – o mesmo onde, 36 anos atrás, foram encontrados os restos do galeão espanhol Nuestra Señora de Atocha, que afundou em 1622, com uma quantidade de riquezas até hoje não claramente definida.

Era apenas mais um mergulho rotineiro, como tantos outros que ele já havia feito naquele local, em busca de algum eventual novo achado nos escombros do velho galeão, já totalmente soterrados na areia

Mas, daquela vez, seria diferente.

Enterrada na areia

Munido, como sempre, com um detector de metais, bastaram cinco minutos debaixo d´água para que o equipamento de Zach começasse a apitar – sinal de que havia algo soterrado na areia.

Poderia ser apenas um pedaço recente de ferro ou – quem sabe? – com boa dose de sorte, um prego enferrujado do casco do velho galeão.

Zach, então, começou a esfregar o fundo, espalhando delicadamente a areia, para ver o que havia ali.

E o que ele viu o deixou eufórico – uma espécie de pedrinha, cobertas de resíduos e incrustados, que só olhos muito bem treinados, como os dele, poderiam identificar como sendo o que realmente era: uma moeda de prata do século 17.

Mais uma, entre as estimadas centenas que aquele galeão transportava, na sua fatídica volta a Espanha, que terminou durante uma tempestade.

Ele, então, voltou à superfície para comemorar com a equipe.

Divulgação/Mel Fisher Expeditions

Mas o melhor ainda estava por vir.

Uma segunda moeda

Horas depois, em seu segundo mergulho do dia, o detector de metais de Zach disparou de novo, no mesmo local.

Era uma segunda moeda.

Mas, desta vez, de ouro – a 121a recuperada do mais famoso tesouro afundado da costa americana e a primeira a ser achada nos últimos 20 anos.

Ao contrário da moeda anterior, aquela era facilmente identificável, porque o ouro, ao contrário da prata, não sofre nenhuma oxidação no mar, mesmo após quase quatro séculos debaixo d´água.

"Eu quase me belisquei para ter certeza de que não estava tendo uma alucinação. Ela estava lá, afundada na areia há 399 anos, mas ainda brilhando. Custei a acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo", disse Zach, ao retornar à cidade, com o seu valioso achado.

Valioso mesmo.

Meio Milhão

Segundo especialistas, dependendo da origem e outros detalhes, uma moedinha daquelas, embora com pouco mais de dois centímetros de diâmetro, pode chegar a valer 98 000 dólares, ou o equivalente a meio milhão de reais – não só pelo ouro, obviamente, mas pelo seu valor histórico.

Zach, contudo, não ficará com a moeda, já que ele trabalha para uma empresa que, há quase meio século, se dedica exclusivamente a busca do tesouro completo daquele galeão espanhol.

"Ainda há muita coisa do Atocha para ser encontrada", garante Melissa Wallis, Chefe de Relações com Investidores da Mel Fisher Expeditions, a tal empresa na qual Zach trabalha.

"Com base nos documentos da época, estimamos que ainda há o equivalente a uns 300 milhões de dólares em objetos preciosos dele no fundo do mar, fora o que transportava ilegalmente, como era costume na época".

Local secreto

O exato local do naufrágio é um segredo guardado a sete chaves pela empresa e só permitido aos seus mergulhadores – embora investidores particulares ou associados do museu que foi criado para exibir parte do que já foi encontrado também possam fazer mergulhos esporádicos no local, desde que acompanhados de funcionários.

Mas nem assim é fácil, porque estima-se que, ao afundar, varrido pela tempestade, o Atocha tenha de despedaçado e espalhado sua preciosa carga por uma área enorme.

Atualmente, a região vasculhada chega a ser de 20 quilômetros quadrados, o que torna as descobertas cada vez mais difíceis. E raras. Daí a alegria de Zach com o achado de sábado passado.

Família de caçadores de tesouros

Foi a primeira vez que Zach, de 28 anos, achou algo tão valioso.

Mas ele sempre esteve acostumado a conviver com tesouros.

Tanto seu pai quanto sua mãe fizeram parte da equipe original que encontrou o Nuestra Señora de Atocha, quase quatro décadas atrás, considerado um dos mais fabulosos tesouros submarinos já encontrados.

Naquela ocasião, uma impressionante quantidade de prata, ouro e esmeraldas foram retiradas do mar, perfazendo uma fortuna avaliada em cerca de 400 milhões de dólares, ou o equivalente a mais de 2 bilhões de reais em dinheiro de hoje.

"Cresci ouvindo histórias de tesouros encontrados e isso me fez querer ser, também, mergulhador do Atocha. Sou a segunda geração de exploradores de um mesmo naufrágio. E nada indica que vá parar por aqui", diz Zach.

Como aconteceu o naufrágio

O naufrágio do Nuestra Señora de Atocha aconteceu em outubro de 1622, quando uma frota de oito galeões espanhóis que havia partido de Havana rumo à Espanha, levando o fruto de anos de exploração das minas de prata, ouro e esmeraldas da América do Sul e Central, foi colhida por um furacão na costa da atual Florida.

Dois deles afundaram.

Um era o Atocha, nau líder da frota e, por isso mesmo, a mais valiosa.

Cerca de 250 homens morreram na tragédia e os sobreviventes registraram o fato para a História. Mas foi só 363 depois que os restos do galeão foram encontrados.

Ele nunca desistiu

Quem achou os restos do cobiçado galeão espanhol foi o mergulhador Mel Fisher (cujo nome hoje batiza a empresa que segue buscando novos tesouros), 36 anos atrás.

Em 20 de julho de 1985, após 16 anos de uma obstinada busca, que custou até a morte do seu filho, Fisher, um ex-criador de galinhas, encontrou o que tanto buscava e ficou rico.


Fonte: UOL