terça-feira, 27 de julho de 2021

Diamante de mais de 700 quilates é encontrado em Serra Leoa

Em 4 anos, Bolsa dobra de valor e chega perto da marca de 4 milhões de clientes

 

Ações21 horas atrás (26.07.2021 15:17)
Em 4 anos, Bolsa dobra de valor e chega perto da marca de 4 milhões de clientes© Reuters Em 4 anos, Bolsa dobra de valor e chega perto da marca de 4 milhões de clientes

Nunca se falou tanto de Bolsa de Valores no Brasil. Com o juro real (que desconta a inflação) próximo de zero, investir em ações virou papo de mesa de bar. Pode parecer que sempre foi assim, mas a verdade é que o movimento é bem recente. Foi só há quatro anos que surgiu a B3 (SA:B3SA3) - fruto da fusão das antigas BM&F Bovespa e Cetip. Desde então, o valor de mercado do negócio mais do que dobrou, passando de R$ 40 bilhões para R$ 100 bilhões, enquanto o total de investidores se multiplicou por seis, chegando perto de 4 milhões.

O impulso para a alta do número de investidores foi conjuntural, já que as aplicações de renda fixa ficaram menos atrativas com a queda dos juros. Tanto é assim que, antes do boom atual, a Bolsa tentou várias formas de promover o mercado acionário. De tendas nas praias paulistas e em sindicatos a uma campanha publicitária com Pelé, nada parecia adiantar em um cenário em que o investidor podia ganhar mais de 10% ao ano sem correr risco.

Com a queda dos juros, vieram as plataformas de investimento em Bolsa. De repente, o cliente se viu bombardeado de todos os lados: bancos, casas de análises e corretoras. "O que fez diferença foi o crescimento de plataformas e do mercado de assessores, que levam conhecimento às pessoas físicas", afirma o sócio da Eleven Financial, Raphael Figueiredo.

A advogada Bruna Garner, de 27 anos, é uma dessas novas investidoras. Suas primeiras ações foram compradas há cerca de um ano, quando garimpou papéis que caíram muito no início da pandemia, como a Azul (SA:AZUL4), a Gol (SA:GOLL4) e a agência de turismo CVC (SA:CVCB3). "Comecei para ter uma forma de rendimento. Nossos pais pensavam em previdência e imóveis, mas isso já não traz um retorno tão bom como ações", comenta Bruna, que tem 10% de sua carteira em renda variável - o restante segue em renda fixa.

Já o analista de dados Yago Rodrigues, 28 anos, começou a investir um pouco antes do começo da pandemia, testando fundos imobiliários e ETFs, que seguem índices acionários. Hoje, Rodrigues tem 50% de sua carteira em ações, incluindo papéis de uma das queridinhas do mercado, o Magazine Luiza (SA:MGLU3).

O aumento do total de empresas listadas também serviu de incentivo à Bolsa brasileira. Desde o início de 2020, mais de 60 empresas já fizeram ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), número que ainda vai subir até o fim do ano.

Apesar do crescimento acelerado, a B3, que já esteve na quinta posição entre as Bolsas de Valores do mundo, viu sua posição cair por conta do real enfraquecido, já que esse ranking é feito em dólar. O ranking é liderado pelas americanas Nyse e Nasdaq, gigantes com US$ 20 trilhões em capitalização das empresas listadas. Na B3, esse valor é de cerca de US$ 1 trilhão.

Concorrência

Apesar da expansão recente, a B3 ainda navega sozinha no mercado acionário local. A eventual chegada de uma concorrente para a Bolsa brasileira é um assunto recorrente. Nos últimos meses, com rumores de uma nova movimentação para criar uma rival, a B3 perdeu cerca de 28% em valor de mercado. O assunto retornou após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocar o tema em audiência pública, encerrada há poucos meses. Os resultados dessa consulta ainda estão sendo analisados. Especialistas consultados pelo Estadão acreditam que essa competição virá, mas não na forma de uma Bolsa tradicional como a B3, mas na forma de fintechs que vão focar em serviços específicos de negócio, caso da Mark 2 Market, focada em registro de Certificados de Recebíveis do Agronegócios (CRAs). Professor de Direito Econômico da FGV-Direito, Caio Mario Pereira Neto destaca que a própria regulação pode abrir espaço para a competição, como ocorreu no setor bancário, que hoje é puxada pela atuação das fintechs.

Por outro lado, há uma longa lista de potenciais rivais para a B3 que não prosperam. A ATS Brasil chegou a fazer um pedido para a abertura de uma Bolsa à CVM, em 2013, mas a ideia acabou não avançando. Mesmo destino teve o projeto da gestora Claritas, em parceria com a Bats Global Markets, operadora global do setor.


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Fonte: O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros

 


 

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros





Mas, para encontrar pedra preciosa, é preciso sorte e dedicação.
Mineral é encontrado apenas em Pedro II e na Austrália.

Anay CuryDo G1, em São Paulo
Na pequena cidade de Pedro II, no norte do Piauí, a opala extra, pedra encontrada apenas nessa região e no interior da Austrália - que faz o mineral ser considerado precioso e chega a custar três vezes mais que o ouro - é o que move a economia local. Por ano, a cidade vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo.
Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Divulgação/Sebrae)Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Marcelo Morais/Sebrae)
 
Tamanho é o valor do mineral que um garimpeiro chega a “achar” - com sorte e muita insistência - até R$ 60 mil em pedras em um mês. Normalmente, o ganho não atinge essa cifra com tanta frequência. No entanto, segundo José Cícero da Silva Oliveira, presidente da cooperativa dos garimpeiros de Pedro II, a atividade tem se desenvolvido, e o setor vem mantendo boas expectativas de crescimento - sustentável. Hoje, são explorados, legalmente, cerca de 700 hectares, o equivalente a 7 milhões de metros quadrados.



Na chamada Suíça piauiense, devido às temperaturas mais amenas, que não castigam a cidade, diferente de muitos municípios do Nordeste, Pedro II tem cerca de 500 famílias, entre garimpeiros, lapidários, joalheiros e lojistas que vivem da opala, de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Piauí. A população de Pedro II, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 37.500 pessoas.
“A exploração não é mais desordenada. Todos os trabalhadores da cooperativa trabalham em áreas regulares, com licenciamento, com equipamento de segurança. Sempre recebemos a visita de fiscais de vários ministérios”, afirmou. No regime de cooperativa, 10% de tudo o que se ganha em vendas é dividido entre os 150 associados. “Mas se um encontra uma pedra maior, por exemplo, fica para ele. Se não fosse assim, não daria certo, né?”, ponderou.
Opala bruta (E) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)Opala bruta (esq.) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)
 

Pedro II tem se consolidado, nos últimos anos, como um polo de lapidação de joias. “Além da opala, também usamos pedras de outros estados do Sudeste, do Sul. Compramos essas pedras, lapidamos e fazemos as joias”, contou a presidente da Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II, Surlene Almeida. Esse tipo de atividade é desenvolvida há cerca de oito anos.

Em relação ao tempo em que as minas de opala são exploradas, a transformação das pedras em joias é recente, mas está evoluindo. Na cidade, já foi instalado um centro técnico de ensino de lapidação, design e joalheria, segundo Surlene. “É como se fosse um curso técnico mesmo, onde as pessoas se especializam nessa atividade.”

Apesar de o forte da economia de Pedro II ser a mineração, a cidade também vive da agricultura familiar. Durante o inverno, que tem períodos mais chuvosos, muitos garimpeiros migram para esse outro tipo de sustento.


Fonte: G1

domingo, 25 de julho de 2021

“Indústria” da pedra ametista movimenta mais de R$ 30 milhões



Valores são referentes às exportações em 2018. Extração mineral é responsável por 70% da economia do município
Ametista do Sul - Destaques - Região

Conhecida como a capital mundial da pedra ametista, Ametista do Sul é uma cidade do Norte do Estado que se destaca por um mercado peculiar, o das pedras preciosas. O setor representa mais de 70% da economia do município, que tem cerca de 7,4 mil habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O brilho das ametistas está espalhado por toda a cidade, principalmente nos pontos turísticos, que vão desde a Igreja São Gabriel, revestida na sua parte interna com mais de 40 toneladas de pedras; o Ametista Parque Museu, que abriga a pedra ametista “mais valiosa do mundo”; além das vinícolas, a pirâmide esotérica, o Shopping das Pedras, hotéis, tirolesa, e estabelecimentos comerciais subterrâneos, que recebem, mensalmente, milhares de turistas.
De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a exportação de pedras tem registrado um crescimento de quase 95% nos últimos três anos, em Ametista do Sul. Segundo os dados, em 2016, o município teve uma movimentação de US$ 4,51 milhões (cerca de R$ 15,3 milhões, convertendo o valor em reais pelo preço médio do dólar no ano); já em 2017, o aumento foi de 56,5% com relação ao ano anterior, gerando movimentações de US$ 7,06 milhões (em torno de R$ 21,8 milhões). Não obstante, em 2018, o volume de negócios do setor cresceu ainda mais 23,9%, movimentando US$ 8,75 milhões (aproximadamente R$ 31,5 milhões). Se compararmos o ano de 2016 com o de 2018, o crescimento das exportações chega a 94%.


Fonte: O ALTO URUGUAI

TUDO SOBRE A AMETISTA


                                AMETISTA

A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. Tem de dureza (em escala de Mohs) 7. Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta rocha protegia seu dono da embriaguez. Entretanto, de acordo com o Rev. C. W. King, a palavra provavelmente é uma corruptela de um nome oriental da pedra.

A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregada na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.

É a pedra oficial do curso de Letras, normalmente utilizada em anéis de formatura, simbolizando o esclarecimento.

A cor da ametista é roxa e atualmente é atribuída à presença de ferro bivalente (Fe2+), mas ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou radiação ultravioleta.

Estudos recentes mostraram que a coloração da ametista é devida a impurezas férricas. Estudos complementares mostraram ainda que uma interação complexa entre ferro e alumínio é a responsável pela coloração.

Quando exposta ao calor (cerca de 500 °C), a ametista geralmente torna-se amarela, sendo comercializada como "ametista queimada", citrino. A transformação da cor é devida à oxidação, isto é, à transformação de Fe2+ em Fe3+. Veios de ametista expostos ao ar livre perdem facilmente a sua cor.






Fonte: WIKI