sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Dólar a R$6,00! A Questão é Quando?

 

Por Alison CorreiaCâmbio10.08.2021 16:10 

Muito me honra os elogios e as críticas aqui recebidas quando afirmei que o dólar não iria se manter abaixo dos R$5,00 e coloquei aqui meus pontos (quem quiser ler é só ver as minhas matérias passadas), porém, agora a dúvida é: para onde vai a moeda americana daqui pra frente?

A minha resposta é “no mínimo” para 6 reais, e acredito que chegue nesse patamar logo logo (no final do texto irei cravar a data)! Os motivos para o qual imagino isso são muitos, porém, irei focar somente em 3 aqui:

1) Incertezas sobre o Processo Eleitoral

2) Paulo Guedes e os precatórios

3) EUA e o ‘tapering’




1) Incertezas sobre o Processo Eleitoral

Desde aproximadamente julho deste ano (2021), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou a atacar as urnas eletrônicas, jogando no ar supostos erros nos resultados de 2014 – 2018, não conseguiu comprovar nada, porém, junto com a sua retórica, tem batido de frente com os chefes dos outros poderes, principalmente o Judiciário. Tudo isso cria uma chama muito negativa, pensando que ainda teremos 1 ano e meio para as eleições.

O grande receio é o stress que pode aumentar a já inflamada polarização política que vivemos. Com isso, um investidor pensando que o atual presidente (que neste momento tem 60% de rejeição) pode não aceitar o resultado das próximas eleições teria muito receio de colocar o seu dinheiro por aqui, concorda?

2) Paulo Guedes e os precatórios

A possibilidade de se “pedalar” os pagamentos de precatórios por parte do Governo é algo MUITO ruim, existem pessoas que passam uma vida esperando por esse dinheiro.

Precatório nada mais é do que uma dívida que Governo tem com cidadãos que "têm o direito” de receber esse dinheiro. Ao tentar adiar o pagamento, seja parcelado, seja não pagar, seja jogar para outro Governo, pensando que o vencimento é agora, sim, é uma forma de calote. Agora vamos à ótica de um investidor mais uma vez: se o Governo não paga nem os seus cidadãos dentro de um direito factual, porque raios eu colocaria meu dinheiro no Brasil ou compraria títulos soberanos, por exemplo?

3) EUA e o ‘tapering’

O super aquecido mercado dos EUA impõe a vários dirigentes do Fed (Federal Reserve), Banco Central Americano, que comecem a votar pelo início “imediato do tapering”, que nada mais é do que a retirada de estímulos monetários por parte do Fed na economia. Eles adotaram essa medida pela primeira vez na crise do subprime nos EUA em 2008.

Retomada na crise do coronavírus, a autoridade monetária injeta mensalmente US$ 120 bilhões na economia comprando títulos públicos e títulos hipotecários. Com o início do tapering, isso deve acabar, assim o dinheiro que circula pelo mundo será menor, consequentemente menos fluxo para emergentes como o Brasil também.

Conclusão

Foram pequenos pontos selecionados para que o texto não ficasse muito maçante, mas a ideia aqui é fundamentar a falta de racional para imaginar um Câmbio valorizado por aqui, creio na desvalorização do Real, pelos pontos acima citados e indo rumo aos R$6,00 até o final do ano (2021).


Fonte: ADVFN

Garoto encontra anel de ouro de 1.500 anos na Noruega

 

O anel de ouro, datado da Era Romana ou Período das Migrações, é visto como prova de que pessoas ricas e poderosas viviam no norte europeu naquela época.

O anel, de 1.500 anos, da Era Romana foi descoberto por Sander Magnus, de apenas 12 anos de idade, que com a ajuda de um detector de metais estava procurando o anel de casamento de seu avô.

"Eu ouvi um som muito alto", afirmou à emissora NRK Sander Magnus, ao explicar como encontrou o objeto.

Seu avô, Tomas Vang, afirmou que o garoto estava procurando o anel de casamento que tinha perdido durante o inverno, ressaltando que estava feliz com a "grande descoberta".

"No primeiro momento, eu não tive reação, pois eu pensei que pudesse ser uma bijuteria ou algo parecido. Mas quando começamos a procurar, foi algo muito interessante", afirmou Tomas Vang.

Ao encontrarem o objeto, Tomas Vang e Sanders Magnus informaram os arqueólogos imediatamente.

"Nós não recebemos muitas informações deste tipo, então é um pouco especial", afirmou a arqueóloga Hanne Haugen.

De acordo com a arqueóloga, o anel é datado da Era Romana ou do Período das Migrações.

"Parece que ele era originalmente um pequeno anel de ouro. Há finas tranças em linhas de ouro, que interpretamos como uma forma de pagamento em ouro. Provavelmente, isto seria simplesmente uma espécie de moeda para pagamentos de bens e serviços [...] Isto indica que havia pessoas que tinham recursos, relativamente poderosas ou ricas. Há muito ouro neste anel [...]", afirmou.

Após passar por raios X e uma limpeza, o anel vai para o Museu de Ciência da Universidade NTNU.


Fonte: Sputnik

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Cilada ou oportunidade? 24 ações valem menos que seu valor patrimonial em Bolsa

 

 (12.08.2021 15:44)



 

Cilada ou oportunidade? 24 ações valem menos que seu valor patrimonial em Bolsa© Reuters. Cilada ou oportunidade? 24 ações valem menos que seu valor patrimonial em Bolsa

Ainda no positivo em 2021, o Ibovespa tem patinado em agosto, mais distante dos 130 mil pontos vistos em junho. Mesmo assim, analistas chegam a projetar que o Índice Bovespa pode chegar a 140 mil pontos ao fim deste ano. Mas essa não é a realidade de toda a Bolsa. Ao contrário. Há ações na B3 (SA:B3SA3) cujo potencial teórico de alta é muito maior.


São aquelas que estão neste momento valendo menos do que o seu patrimônio líquido. De acordo com ranking compilado pela Guide Investimentos, há 24 empresas negociando abaixo do valor patrimonial.


Para realizar o levantamento, a equipe de analistas da corretora utilizou o indicador de preço sobre valor patrimonial da ação (P/VPA). Isso quer dizer que quando o P/VPA estiver abaixo de 1, a empresa vale em Bolsa menos do que o seu patrimônio líquido – ou seja, bens e direitos menos dívidas.


Oportunidade ou cilada?

Em alguns casos, a depender do contexto, o indicador P/VPA pode indicar uma oportunidade ao investidor ao sugerir que determinada ação está barata.


Em outros casos, no entanto, vai revelar que o mercado está receoso quanto ao papel daquela empresa. “Em momentos de crises muito graves, por exemplo, diversas empresas são negociadas abaixo do valor patrimonial devido à aversão generalizada dos investidores ao risco”, diz o analista Henrique Esteter, em relatório.


O estudo leva em conta dados do fechamento de 4 de agosto.


Veja a lista de 24 empresas negociando abaixo do valor patrimonial:


-Cogna (SA:COGN3)


-d1000 (SA:DMVF3)


-BR Properties (SA:BRPR3)


-Valid (SA:VLID3)


-Iochpe Maxion (SA:MYPK3)


-Banrisul (SA:BRSR6)


-Light (SA:LIGT3)


-BMG (SA:BMGB4)


-Pão de Açúcar (SA:PCAR3)


-Banco do Brasil (SA:BBAS3)


-Tecnisa (SA:TCSA3)


-Gafisa (SA:GFSA3)


-Moura Dubeux (SA:MDNE3)


-ABC Brasil (SA:ABCB4)


-Helbor (SA:HBOR3)


-BR Malls (SA:BRML3)


-Copasa (SA:CSMG3)


-Sanepar (SA:SAPR4)


-Eletrobras (SA:ELET3)


-Copel (SA:CPLE6)


-Embraer (SA:EMBR3)


-Neoenergia (SA:NEOE3)


-Energias do Brasil (SA:ENBR3)


-Cielo (SA:CIEL3)


Por Mercado News

OURO DE GARIMPO#SHORT

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pés

 

 

 




diamanteDireito de imagemGETTY
Image captionCientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) usaram ondas sonoras para calcular que, embaixo da Terra, há mil vezes mais a quantidade de diamantes na Terra do que se imaginava
Atualmente, diamantes são símbolo de riqueza e elegância, mas no futuro podem ser simplesmente uma pedra comum que qualquer um pode ter.
Esse não é um cenário totalmente impossível, se considerarmos um recente estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa diz que a 160 km debaixo da superfície da Terra se acumulam 10 quatrilhões de toneladas de diamantes - ou seja, uma unidade seguida de 16 zeros (10.000.000.000.000.000).
"Isso nos mostra que os diamantes talvez não sejam um mineral exótico. Numa escala geológica, ele é relativamente comum", disse Ulrich Faul, um dos autores do estudo, num comunicado do MIT.

Onde estão?

Segundo os investigadores, esse tesouro subterrâneo está disperso entre formações rochosas gigantes chamadas de "cratão".
Esses cratões são uma espécie de montanha invertida no interior da maioria das placas tectônicas continentais. Eles podem se estender por mais de 300 km.
"Em cada cratão, estima-se que haja 1 quatrilhão de toneladas de diamantes", disse Ulrich Faul à BBC News Mundo, o serviço espanhol da BBC News.
"Na Terra, há 10 áreas geológicas reconhecidas como cratões, portanto, a quantidade total de diamantes acumulados nos cratões da Terra é de 10 quatrilhões."
TerraDireito de imagemMIT
Image captionOs diamantes estão em formações rochosas no interior da Terra

'Escutando' os diamantes

Os cientistas, na verdade, não viram os diamantes: eles ouviram.
As ondas sonoras produzidas durante um abalo sísmico ou a erupção de um vulcão viajam em velocidades diferentes, conforme a forma e temperatura das rochas que atravessam.
Ao escutar e medir a velocidade dessas ondas sonoras, os geólogos conseguem deduzir que tipo de material elas atravessaram. Utilizando esse método, os pesquisadores se deram conta de que, quando as ondas sonoras atravessavam os cratões, viajavam muito mais rapidamente que o esperado.
ondas sonorasDireito de imagemGETTY
Image captionOs pesquisadores usaram ondas sonoras para calcular a quantidade de diamante no interior da Terra
Com essa informação, criaram várias rochas em laboratório, formadas pela combinação de minerais diferentes, e observaram em qual delas a velocidade da onda sonora coincidia com as que eles detectaram na natureza.
O resultado: apenas uma rocha que continha entre 1% e 2% de diamantes produzia a mesma velocidade da onda registrada em abalos sísmicos.
Considerando o tamanho dos cratões, os cientistas calcularam que, se cada um possuir de 1% a 2% de diamantes, isso representaria a presença de "pelo menos mil vezes mais diamantes do que se imaginava".

É possível extraí-los?

Atualmente, é considerado impossível escavar esses diamantes, porque os cratões estão a, pelo menos, 160 km de profundidade.
Para se ter uma ideia do que isso significa, a mina mais profunda do mundo, a Mponeng, no sul da África, tem "apenas" 4 km de profundidade.
"Não podemos alcançá-los, mas ainda assim há muito mais diamantes na Terra do que se imaginava", diz Faul.
Uma minaDireito de imagemGETTY
Image captionA mina mais profunda do mundo tem 4 km de profundidade. Os diamantes descobertos pelos geólogos estão a 160km abaixo da Terra







Fonte: BBC