A polícia do Pará prendeu o líder de um esquema de pirâmide que lesou mais de 500 pessoas no estado. A prisão de Olavo Renato aconteceu em um condomínio de luxo em Indaiatuba, no interior de São Paulo, e a ação teve parceria com a Polícia Civil de São Paulo.
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sábado, 14 de agosto de 2021
Golpe da pirâmide: líder é preso e polícia apreende R$ 40 mi em pedras preciosas
Prisão aconteceu em um condomínio de luxo em Indaiatuba, no interior de São Paulo

Além disso, foram apreendidos 150 kg de rubis, avaliados entre US$ 6 milhões a US$ 8 milhões (entre R$ 31,5 milhões e R$ 42 milhões, na cotação atual).
Segundo o delegado Marcelo Mendes, essa é a segunda fase de uma operação que começou em Belém, que investigava contratos fechados com clientes da empresa Wolf Invest.
O esquema
Olavo, que era sócio-proprietário, incentivava as pessoas a investir valores como R$ 100 mil, R$ 500 mil e até R$ 1 milhão. adquirindo o dinheiro, investiu na aquisição dessas pedras preciosas, avaliadas entre US$ 6 milhões a R$ 8 milhões.
As pessoas eram incentivadas a investir R$ 100 mil, R$ 500 mil e até R$ 1 milhão, com a promessa de ter um retorno financeiro mensal, semestral ou anual em torno de 10% do valor investido. No final do contrato, todo o dinheiro seria devolvido.
Fonte: Brasil Urgente
Nem tudo que reluz é ouro
Embalado pela pandemia, o mercado do mineral cresceu no mundo e levou a uma alta de 46% no faturamento das companhias no Brasil. Mas especialista alerta que 17% da produção brasileira ainda é ilegal

RESERVAS Em 2020, 75% dos bancos centrais aumentaram as reservas do metal (Crédito: Divulgação)
André Lachini

A pandemia provocou um choque no mercado mundial de ouro, que foi afetado pela queda de produção, pela variação do dólar, pela baixa nos juros e principalmente pela busca de proteção. Isso sempre acontece em momentos de crise mundial, pois empresas, investidores e países fogem do risco. E esse movimento, que elevou os preços em 22%, favoreceu o Brasil — o metal é o segundo mais produzido pelo País, atrás apenas do minério de ferro. A ascensão desse ativo foi beneficiada por um movimento dos grandes bancos centrais, que lideraram a compra de ouro em 2020. Uma pesquisa feita pelo Conselho Mundial do Ouro, sediado em Londres, indicou que 75% das instituições aumentaram a aquisição do produto no ano passado, como forma de defesa para os ativos dos governos durante a turbulência no mercado financeiro. O mercado continua em alta em 2021, mas ele não é mais impulsionado apenas pelos bancos centrais.

A onça-troy do metal, que era cotada a US$ 1,49 mil na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) em agosto de 2019, disparou, rompendo a marca recorde de US$ 2 mil em agosto de 2020. Desde então, perdeu um pouco do valor em relação ao pico de agosto do ano passado, mas ainda vale 17% a mais que em 2019. “Tradicionalmente, o ouro é um bom investimento para proteção patrimonial. Em um momento de inflação em alta, que é a situação do Brasil e do mundo, o ouro é uma opção interessante para o investidor”, diz Matheus Spiess, economista e estrategista da Empiricus. Spiess destaca que a Ásia atravessa outro “boom” das commodities, e nesse contexto o metal tende a se valorizar.
No primeiro semestre, as empresas de mineração faturaram R$ 13,7 bilhões com a extração no Brasil, uma expansão de 46% sobre o mesmo período do ano passado, informa o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). “Houve um aumento na demanda. Outro fator que ajudou foi a desvalorização do real”, diz Júlio César Nery Ferreira, diretor de Sustentabilidade do Ibram. Segundo ele, foram extraídas 48,5 toneladas do produto no Brasil no primeiro semestre, uma expansão de 6% em volume sobre o mesmo período de 2020. Muitas das maiores mineradoras, quase todas canadenses, como Anglo Gold, Aura, Eldorado, Equinox e Yamana, têm minas no País, onde fazem um trabalho importante na pesquisa por novas lavras. Cerca de 80% da produção brasileira é exportada e os principais destinos são Suíça (31%), Canadá (28%), Reino Unido (15%) e Índia (9%).
Grande parte dessa riqueza, contudo, não beneficiou a sociedade. Não teve controle oficial nem circulou de forma legalizada — é a chamada “lavagem de ouro”, que movimentou 19,1 toneladas no ano passado, ou 17% da produção total brasileira, segundo um levantamento do Instituto Escolhas. “A mineração ilegal prejudica a imagem das empresas que trabalham de maneira séria”, afirma Ferreira. A maior parte da extração legalizada acontece nos estados de Minas Gerais e Goiás, onde operam as grandes empresas. Existem garimpos legalizados no Pará, Amapá, Mato Grosso e Rondônia, mas também a extração ilegal no Mato Grosso, Pará e na Terra dos Ianomâmis – uma área entre Roraima e o Amazonas. O garimpo é proibido em terras indígenas. “Estimamos que existam 20 mil garimpeiros ilegais no território ianomâmi”, diz Larissa Rodrigues, gerente de Projetos e Produtos do Instituto Escolhas. Segundo ela, a falta de fiscalização e regulamentação no mercado, além de provocar a evasão de 19,1 toneladas do mineral, criou distorções que fazem com que o estado de São Paulo — que não produz uma grama — seja um dos maiores exportadores.

Falta de regulamentação
Além da perda de receitas com a exploração ilegal, Larissa Rodrigues diz que os garimpos clandestinos contaminam os rios com mercúrio. O Instituto Escolhas defende que uma nova regulamentação para a exploração dessa commodity seja aprovada, através do Projeto de Lei 836, do senador Fabiano Contarato (Rede). “O PL 836 estabelece os parâmetros para a circulação do ouro. Ao invés dos formulários serem auto-declaratórios, deveriam ter certificados de origem emitidos, digitalmente, pelas DTVMs”, comenta. As DTVMs são as distribuidoras de títulos e valores mobiliários, que têm filiais na Amazônia, onde recebem o produto dos garimpeiros. Atualmente, basta o garimpeiro fazer uma autodeclaração de que extraiu o ouro em determinada lavra para obter um certificado em papel. “Hoje, as pessoas compram e às vezes não sabem de onde vem o ouro”, comenta.
Fonte: ISTOÉ
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