sábado, 28 de agosto de 2021

Bitcoin pode chegar a US$ 200 mil até janeiro, acredita Fausto Botelho


Cripto21 horas atrás (27.08.2021 15:40)
Bitcoin pode chegar a US$ 200 mil até janeiro, acredita Fausto Botelho© Reuters. Bitcoin pode chegar a US$ 200 mil até janeiro, diz Fausto Botelho

O analista técnico e fundador da Enfoque Fausto Botelho afirmou que o Bitcoin (BTC) pode chegar a US$ 200 mil nos próximos cinco meses. De acordo com a estimativa, a criptomoeda teria uma valorização de 312% em relação ao preço atual.

Botelho fez sua análise na quinta-feira (26) em uma live no canal da analista Fernanda Guardian. Ao final da live, Botelho realizou uma análise ao vivo na qual estimou novas valorizações para o BTC

Ciclo do BTC com base em ondas de Elliott

Durante mais de uma hora, Botelho dissecou conceitos de economia, trade e do mercado de BTC em termos fundamentalistas. Então, no final, o analista fez uma projeção histórica e futura de preço com base nas ondas de Elliott.

As ondas de Elliott são uma referência que compreende tecnicamente a movimentação de preços de um ativo e terem indícios das tendências do mercado. O padrão é composto por cinco ondas de alta (1, 2, 3, 4 e 5). Além disso, existem outras três ondas de correção, chamadas A, B e C.

As ondas de Elliot são uma importante referência gráfica, mas também recebem críticas. Por exemplo, muitos afirmam que só é possível identificar o padrão geométrico depois que ele já foi construído. No entanto, Botelho utilizou as ondas para estimar o desempenho do BTC no futuro.

Ele destacou que o preço do BTC pode ser analisado com base nas ondas de Elliott. A onda 1 foi a alta que durou até 2014, enquanto a onda 2 foi o ciclo de 2016. Já a onda 3 foi o ciclo de alta de 2017 e 2018, ao passo que a onda 4 é o ciclo de valorização atual, iniciado em setembro de 2020.

Portanto, ainda falta a onda 5, que é a valorização futura do preço. A primeira parte dessa alta teve cerca de 520% de valorização até o topo histórico em cerca de US$ 60 mil.

Reveillón acima de US$ 100 mil

Dessa forma, o cálculo da análise deu uma estimativa de preço por volta de US$ 180 mil a US$ 200 mil. Inicialmente, o analista não quis dar um prazo, mas fez uma estimativa com base no tempo que durou a valorização anterior.

Ao fazer isso, o gráfico estimou que o BTC pode chegar a esse preço em 3 de janeiro. Isto é, o ano de 2022 poderia começar com excelentes notícias de reveillón para os investidores.

“Se o mercado começar um novo ciclo de alta, como parece que está acontecendo, eu tenho tudo para acreditar que estamos numa situação mais favorável agora do que estávamos em meados de 2020. Por isso, o mercado tem tudo para no mínimo repetir a performance anterior”, disse Botelho.

Por outro lado, a quebra da barreira de US$ 100 mil pode ocorrer ainda em 2021. Mais precisamente, o gráfico aponta o dia 6 de novembro como a data em que o BTC alcançaria essa marca.

Cabe ressaltar que as estimativas não são exatas, mas sim baseadas no passado do preço e projeções de futuro. Segundo um relatório elaborado pela Fidelity em agosto, por exemplo, o BTC deve alcançar os US$ 100 mil apenas em 2035.



Fonte: CriptoFácil

Grandes fundos aproveitam apetite de investidores para vender empresas

 

Ações18 horas atrás (27.08.2021 18:04)
Grandes fundos aproveitam apetite  de investidores para vender empresas© Reuters. Grandes fundos aproveitam apetite de investidores para vender empresa

O apetite de investidores nos mercados de fusões, aquisições e aberturas de capital - a cifra de ofertas de ações no País já bateu recorde em 2021 - serviu para os grandes fundos de private equity (que compram participações em empresas) buscarem formas de sair de investimentos antigos. Mesmo em um momento de mercado menos positivo, com as projeções de expansão para 2022 se reduzindo, há ainda muitos fundos na "fila" da porta de saída de grandes negócios.

Foi graças a essa onda positiva das fusões e aquisições que o fundo Advent conseguiu vender o Grupo Big (ex-Walmart (NYSE:WMT)) (SA:WALM34) à rede francesa Carrefour (PA:CARR) (SA:CRFB3). Mais recentemente, a Partners Group se desfez do hortifrúti Natural da Terra, que acabou nas mãos da Americanas (SA:AMER3). Já entre os IPOs (ofertas iniciais de ações), operações como da Oncoclínicas (SA:ONCO3), da Espaço Laser (Espaçolaser) (SA:ESPA3) e da locadora de equipamentos Armac (SA:ARML3) também envolveram a venda de ações por esses fundos.

Para os próximos meses, há ainda uma lista de fundos buscando se desfazer de ativos. Entre eles, está o Perfil, que busca sair da comercializadora de energia Comerc; o Carlyle, da rede de restaurantes Madero; a Paraty Capital, da fabricante de alimentos Dori; e a Leste Capital, da rede de academias Bluefit.

Mesmo as operações que devem ocorrer lá fora se encaixam nessa onda de desinvestimentos: a CI&T, empresa de transformação digital, vai abrir capital nos EUA - nesse processo, abrirá uma porta de saída para o Advent.

"Com o mercado de capitais aquecido, os fundos de private equity conseguem avaliações de preço mais interessantes pelos seus ativos, mesmo sem vender o controle", diz o presidente do banco Morgan Stanley no Brasil, Alessandro Zema. Segundo o executivo, dessa forma os fundos podem girar suas carteiras de maneira mais rápida - remunerando seus cotistas e enchendo o caixa para prospectar novos negócios.

Chefe da área de mercado de capitais e renda variável para a América Latina do Morgan Stanley (NYSE:MS), Eduardo Mendez diz que o ciclo de permanência de um fundo em um negócio costuma ser de cinco a dez anos. Quando a venda ocorre via IPO, é bem visto se o investidor permanece com parte das ações, mostrando que confia no ativo. A venda do restante da participação, nesses casos, costuma ser feita mais tarde, depois que a empresa continuou a apresentar bons resultados.

Fluxo positivo

Ao devolver os recursos aos cotistas do fundo após vender um negócio, a captação para novos investimentos acaba ficando mais fácil. Conforme dados da Associação Brasileira dos Fundos de Private Equity (Abvcap), a venda de ativos por fundos somou R$ 7,8 bilhões entre janeiro e março, ante R$ 2,7 bilhões no mesmo período do ano passado. Os investimentos feitos praticamente dobraram na relação anual, somando R$ 10,7 bilhões.

Dados da consultoria PwC também apontam para crescimento da participação dos fundos de private equity nas operações de fusões e aquisições. De janeiro a março, esses investidores estiveram presentes em 92 transações, 35% a mais do que o apresentado no mesmo período de 2020. Desse total, conforme o levantamento da PwC, 70% eram investidores nacionais e 30% eram estrangeiros.

Segundo o sócio da butique de serviços financeiros G5 Partners, Levindo Santos, o ciclo recente se mostrou propício para a saída de fundos por meio de abertura de capital, que antes eram uma tática considerada arriscada. "Os investimentos pelos fundos têm data e hora para acabar. Eles têm um prazo para liquidar e devolver aos investidores", diz o especialista.



Fonte:  jornal O Estado de S. Paulo.

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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Debate sobre gratuidade do atendimento e impactos da pandemia marca dia do psicólogo em Belém

 

Por G1 PA — Belém

 


Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém — Foto: Reprodução / Agência Pará

Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém — Foto: Reprodução / Agência Pará

Nesta sexta-feira (27), o debate sobre o acesso gratuito a serviços de psicologia e os impactos provocados pela Covid-19 marca o Dia do Psicólogo. Em Belém, pesquisadores, especialistas e autoridades estão trabalhando na composição de plano municipal de saúde mental para atender a demanda crescente de atendimento.

No primeiro semestre de 2021, de janeiro a maio, a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), referência em saúde mental no Pará, registrou 4.162 entradas na emergência psiquiátrica, um aumento de 21% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram registradas 3.437 entradas.

Segundo a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), o aumento pode estar associado aos efeitos colaterais da pandemia, que catalisaram uma série de tensões sociais e emocionais.

O isolamento social também potencializou a violência doméstica durante a pandemia, segundo especialistas, e foi o sinal de alerta que motivou a proposta de criação do Plano de Saúde Mental de Belém. Quando se trata de lesão corporal dolosa decorrente de violência doméstica, o Pará teve um aumento de 97,2% em 2020, chegando à marca de 1.357 casos, se comparado a maio de 2019, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Autora da proposta, a deputada Marinor Brito (Psol) afirma que "em meio à pandemia que vivemos, é indispensável que se pense em nosso bem estar".

"Pesquisas mostram que conflitos e a violência domiciliar aumentaram neste período. Com o isolamento, é importante dar atenção à influência das mudanças na qualidade de vida, e em nossa saúde física e mental para evitar que o stress causado pelo cenário de incerteza da pandemia”, destaca.

Um ofício foi encaminhado ao secretário municipal de saúde de Belém, Maurício Bezerra, e ao secretário estadual de saúde, Rômulo Rodovalho Gomes, solicitando reunião para tratar sobre o tema.

“Temos certeza que ela ocorrerá o mais breve possível, para que possamos dialogar as medidas necessárias para compor o plano municipal de saúde mental em nossa capital”, diz Brito.

Plano de Saúde Mental

O Conselho Regional de Psicologia do Pará e Amapá (CRP-10) integra frentes que reúnem esforços no avanço do Plano de Saúde Mental, que ainda tramita na Assembleia Legislativa (Alepa), e para a implementação da lei que garante a inserção de psicólogos e assistentes sociais nas escolas municipais.

Há dois anos, foi aprovada a Lei 13.935/2019, que torna obrigatória a presença dos profissionais de Serviço Social e de Psicologia na rede pública da Educação Básica. Em Belém, a implementação da lei ainda está em fase embrionária.

A Secretaria Municipal de Educação (Semec) elabora um projeto de lei que regulamentará a inserção desses serviços. A construção do documento conta com a contribuição dos Conselhos Regionais de Psicologia da 10ª Região (CRP 10) e de Serviço Social (Cress), Conselhos Federais de Serviço Social (CFESS) e de Psicologia (CFP), e a Universidade Federal do Pará (UFPA).

“A lei precisa ser regulamentada no município e para isso chamamos as categorias representativas, da área de pesquisa em educação, para debater questões técnicas sobre a minuta do projeto de lei que deverá ser enviado pelo prefeito Edmilson Rodrigues para a Câmara Municipal de Belém”, explica Camila Malcher, assessora especial da Semec e responsável pela condução do processo

A obrigatoriedade de psicólogos e assistentes sociais nas escolas municipais é resultado de 20 anos de mobilização das categorias no país. “Com a aprovação da Lei 13.935/2019, e começamos a ver ela se materializar em Belém. A integração de psicólogas, psicólogos e assistentes sociais nas equipes escolares se faz ainda mais necessária neste contexto de crise sanitária sem precedentes e de diversas implicações nos variados segmentos que se apresentam nas redes de ensino básico, nas famílias, no mercado de trabalho, nas relações sociais. Saímos da reunião com os olhos mirando amanhãs muito felizes”, afirma o psicólogo Antonino Silva, conselheiro do CRP-10.

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