terça-feira, 7 de dezembro de 2021

TUDO SOBRE A ÁGATA


 Ágata ((em inglês) Agate é uma variedade criptocristalina de quartzo, subvariedade da calcedônia. Caracteriza-se pela diversidade de cores, geralmente dispostas em faixas paralelas, não concêntricas, mostrando a cristalização ou deposição em vesículas e com aspecto zonado. Embora as ágatas possam ser encontradas em vários tipos de rocha hospedeira, elas são classicamente associadas a rochas vulcânicas e podem ser comuns em certas rochas.

De acordo com Teofrasto, a ágata (achates) foi nomeada do rio Achates, agora o Drillo, na Sicília, onde o mineral foi primeiramente encontrado.


Formação e características

A maioria das ágatas ocorre como nódulos em rochas eruptivas, ou antigas lavas, onde preenchem as cavidades produzidas originalmente pela desagregação do vapor na massa derretida, e então preenchido, completamente ou parcialmente, pela matéria silicosa depositada em camadas regulares em cima das paredes. Tais ágatas, quando cortadas transversalmente, exibem uma sucessão de linhas paralelas, frequentemente de extrema tenuidade, dando uma aparência unida à seção, e por isso tais minerais são conhecidas como ágata unida e ágata listrada.

Na formação de uma ágata ordinária, é provável que as águas que contêm sílica dissolvida – derivada, talvez, da decomposição de alguns dos silicatos presentes na própria lava – infiltraram-se através da rocha, depositando um revestimento silicioso no interior das vesículas produzidas por vapor. As variações no caráter da solução, ou nas condições de deposição, podem causar variações correspondentes nas camadas sucessivas, de modo que as faixas de calcedônia frequentemente alternam com camadas de quartzo cristalino. Várias vesículas de vapor podem unir-se enquanto a rocha for viscosa, e assim dar forma a uma cavidade grande que possa se transformar em receptáculo de uma ágata de tamanho excepcional; assim um geode brasileiro, revestido de ametista, pesando 35 toneladas, foi exibido na Exposição de Dusseldorf de 1902.

O primeiro depósito na parede de uma cavidade, dando forma à "pele" da ágata, é geralmente uma substância mineral esverdeada escura, como celadonite, delessite ou "terra verde," os quais são ricos em ferro, derivado provavelmente da decomposição de augite na rocha-mãe. Este silicato verde pode dar origem, por alteração, a um óxido marrom do ferro (limonite), produzindo uma aparência oxidada na parte externa do nódulo de ágata. A superfície exterior de uma ágata, liberta da sua matriz, é frequentemente áspera, aparentemente na conseqüência da remoção do revestimento original. A primeira camada depositada sobre a parede da cavidade é por alguns chamada de "iniciador," e em cima desta base os minerais zeolíticos podem ser depositados.

Muitas ágatas são ocas, uma vez que a deposição não prosseguiu pelo tempo suficiente para encher a cavidade, e nesses casos o último depósito consiste geralmente de quartzo, frequentemente ametista, tendo os ápices dos cristais dirigidos para o espaço livre, formando uma cavidade, uma drusa ou um geodo revestido por cristais.

Variedades de ágata

Ágata de Botswana

Uma ágata mexicana, apresentando um único olho, recebeu o nome de "ciclope." Matéria inclusa de uma cor verde, como fragmentos de "terra verde," embutida na calcedônia e disposta em filamentos e outras formas sugestivas de crescimento vegetal, dá origem à ágata do musgo.

Com a desintegração da matriz em que as ágatas estão encaixadas, estas são libertadas, e, sendo por sua natureza siliciosa extremamente resistentes à ação do ar e da água, permanecem como nódulos no solo e no cascalho, ou tornam-se roladas como seixos nos córregos.

As ágatas dendríticas apresentam bonitos padrões em forma de feto formados devido à presença de íons de ferro e manganês. Outros tipos de materiais inclusos depositados durante a formação de ágatas incluem crescimentos sageníticos (cristais radiais) bem como pedaços de detritos retidos (como areia, cinza, ou lama). Ocasionalmente as ágatas preenchem vazios produzidos pela decomposição de matéria vegetal, como um ramo de árvore ou raíz designando-se por ágata de molde.

A ágata Turritella é formada a partir de fósseis de conchas de Turritella silicificados numa base de Calcedónia. A Turritela é um gastrópode marinho com conchas alongadas, em forma de espiral com muitas volutas.

De igual modo, os corais, madeira petrificada e outros restos orgânicos ou rochas porosoas podem ser "agatizados". O coral "agatizado" é muitas vezes denominado ágata ou pedra de Petoskey.

Determinadas pedras, quando examinadas em seções finas pela luz transmitida, apresentam um espectro de difracção, devido à extrema delicadeza das faixas sucessivas, sendo então denominadas ágatas do arco-íris.

Outras formas de ágata incluem a ágata carneliana (com tons avermelhados), ágata do Botsuana, ágata laço azul, ágata pluma, ágata tubo (com canais de fluzo visíveis), ágata fortificação (que exibem pouca ou nenhuma estruturação laminar), ágata do fogo (que parece brilhar internamente como uma opala), ágata holliana azul (variedade que é encontrada apenas em Holley, Oregon).

Temos também a "ágata geométrica". Uma jazida foi encontrada na Paraíba e está sendo analisada. Diferente de todas as demais formas, esta possui lados completamente planos naturalmente e algumas ôcas com superfícies planas interna e externamente. Ainda estão sob estudos, mas muitos colecionadores, artistas e museus já começam a busca por exemplares que variam de 3 a 14 lados, variando de apenas alguns gramas até 19 quilos e 800 gramas já retirada com lados polidos naturalmente.





Fonte: Brasil Mineral


segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

TUDO SOBRE O CRISTAL DE QUARTZO


 quartzo é o segundo mineral mais abundante da Terra (aproximadamente 12 % vol.), perdendo apenas para o grupo de feldspatos. Possui estrutura cristalina trigonal composta por tetraedros de sílica (dióxido de silício, SiO2),[2] onde cada oxigênio fica dividido entre dois tetraedros.

Existem diversas variedades de quartzo, alguns chegando a ser considerados pedras semipreciosas. Desde a antiguidade, as variedades de quartzo foram os minerais mais utilizados na confecção de joias e esculturas de pedra, especialmente na Europa e no Oriente Médio. Hoje, sabe-se que mineradores de rochas contendo quartzo podem sofrer de uma doença pulmonar denominada silicose.

Hábito Cristalino e Estrutura

O quartzo pertence ao sistema de cristal hexagonal. A forma de cristal idealizada é um prisma de seis lados, que, em cada um desses lados, possui outras pirâmides com seis lados.
Na natureza, cristais de quartzo são muitas vezes irregulares, distorcidos, desenvolvido com cristais adjacentes de outros minerais, ou mesmo com faces cristalinas difíceis de identificar, que fazem o quartzo parecer maciço.

Abaixo, exemplos de duas configurações cristalinas para o quartzo, denominadas α-quartzo e β-quartzo. A transformação entre elas envolve apenas uma rotação de um tetraedro com respeito ao outro, sem alteração da forma como eles são ligados.

Tipos de ocorrência

Ocorre geralmente em pegmatitas graníticas e veios hidrotermais. Cristais bem desenvolvidos podem atingir vários metros de extensão e pesar centenas de quilogramas. A erosão de pegmatitas pode revelar bolsões de cristais, conhecidos como "catedrais". Pode também ter origem metamórfica ou sedimentar.
Geralmente associado aos feldspatos e micas. É constituinte essencial de granito, arenito, quartzitos por exemplo. Adicionalmente, pode ocorrer em camada, particularmente em variedades como a ametista; neste caso, os cristais desenvolvem-se a partir de uma matriz e deste modo apenas é visível uma pirâmide terminal. Um geode de quartzo, consiste de uma pedra oca (geralmente de forma aproximadamente esférica), cujo interior é revestido por uma camada de cristais.






Fonte: WIKI

Esmeraldas nacionais brilham no mundo da joalheria

 


Mineradora brasileira assume a liderança na mineração e corte de esmeraldas
O Brasil tem contribuído com o mundo das gemas coloridas e preciosas com uma das pedras mais cobiçadas pelo mercado internacional. Desejadas, as esmeraldas nacionais são continuamente procuradas por colecionadores e comerciantes ávidos por sua beleza.
A Belmont Mine, que comemora seu 40º ano, é uma das minas mais sofisticadas do mundo, assumindo a liderança do setor de mineração e corte. Os principais mercados da empresa são os EUA, Europa, Ásia e o próprio Brasil. Um dos diferenciais que atrai os mercados internacionais é que as esmeraldas dali são livres de conflitos, o que representa um novo desafio para o comércio de pedras preciosas.
As esmeraldas brasileiras são conhecidas por sua cor atraente, que varia do sutil ao profundo verde brilhante. Uma grande variedade de tamanhos, bem como brilho excepcional, também atrai os investidores e amantes das gemas coloridas. As pedras de alta qualidade são extraídas do cinturão de Itabira / Nova Era, em Minas Gerais. Itabira costumava produzir esmeraldas de menor tamanho, mas, com descobertas recentes, está gradualmente ganhando popularidade para pedras preciosas de primeira classe que podem rivalizar com aquelas produzidas na Colômbia – outro dos principais produtores da pedra.
Com o esgotamento de várias minas nacionais, as esmeraldas de alta qualidade tornaram-se ainda mais raras, segundo explicou o diretor da empresa no Brasil, Marcelo Ribeiro. E de acordo com ele, a Belmont poderá continuar a mineração de Itabira pelos próximos 40 anos, como resultado de explorações geológicas anteriores.
O diretor garante que há uma tendência crescente de clientes que compram esmeraldas como uma forma de investimento, uma vez que os preços das esmeraldas mais do que dobraram nos últimos 10 anos. Outro impulsionador do crescimento é um forte desejo das marcas e designers de joias em usar esmeraldas em combinação com diamantes. “É uma pedra preciosa que agrega valor e beleza mistificadora a uma peça de joalheria”, avalia Ribeiro.
Ele também citou uma oportunidade crescente no mercado de pedras preciosas coloridas da China. A afinidade dos compradores com essa gema aumenta a demanda por esmeraldas brasileiras – as verdadeiras “joias” da indústria de joalheria mundial.

Fonte: IBGM

MINERADOR FICA MILIONÁRIO APÓS ENCONTRAR ENORMES FRAGMENTOS DE PEDRA PRECIOSA

 


 





Descobertas em uma montanha na Tanzânia, as peças de tanzanita são as maiores já registradas pelo Ministério da Mineração do país



Imagem meramente ilustrativa de dois fragmentos de tanzanita
Imagem meramente ilustrativa de dois fragmentos de tanzanita - Wikimedia Commons

Aos 52 anos, o minerador Saniniu Kuryan Laizer tornou-se um milionário após vender dois dos maiores fragmentos de tanzanita ao governo da Tanzânia. No total, as pedras preciosas foram compradas por 7,7 bilhões de xelins — cerca de 17,6 milhões de reais.
Segundo Doto Biteko, o Ministro da Mineração da Tanzânia, a descoberta de Saniniu é impressionante por ter revelado as maiores peças de tanzanita já encontradas no país. De acordo com a AFP, os fragmentos em um tom azul pesam 9,27 e 5,1 quilos.
O achado foi feito nas montanhas de Mererani, em uma área cercada por um muro desde 2018. O local rico em minérios foi protegido porque, na época, estimava-se que 40% da produção nacional de tanzanita era perdida em atividades de contrabando.
Agora, com a quantia milionária em mãos, Saniniu afirmou que deseja ajudar sua comunidade: “Planejo construir um centro comercial em Arusha e uma escola perto da minha casa”. O governo da Tanzânia, por sua vez, declarou, pelo Twitter, que os fragmentos de tanzanita serão guardados em segurança pelo museu nacional.



Fonte: Brasil Mineral