No Blog Gemas Do Brasil, você encontra tudo sobre pedras preciosas, Curso de Gemologia Online, Outros cursos online na promoção e com garantia Hotmart. Garimpo de ouro, Garimpo de Diamante, Garimpo de Esmeralda, Garimpo de opala em PedroII e Feira de Pedras Preciosas no Brasil e no Mundo, enfim tudo para vc ganhar muito dinheiro com pedras preciosas, pois o Brasil é o País mais rico em Gemas.
Você pode garimpar o seu próprio ouro. Seguindo as recomendações de veteranos e com a disposição para passar uma tarde na beira de um riacho, as chances de encontrar algo são boas. Pronto para ver um pouco desse minério cintilante?
Parte1
Lavando rochas maiores e musgo
1
Encha a bateia com cascalho até um pouco mais da metade. Mantenha a bateia debaixo da água.
2
Chacoalhe a bateia várias vezes. Chacoalhe para a frente e para trás, e depois de um lado para o outro. Cuidado para não chacoalhar forte demais a ponto dos materiais acabarem saindo da bateia.
3
Pare de chacoalhar a bateia e comece a fazer um movimento circular suave. O cascalho vai começar a rodar dentro da bateia. Assim a maior parte da sujeira e da argila vão sair ou se dissolver. Aproveite as raízes e musgos para enrolá-los em volta da bateia com os dedos. Isso fará com que qualquer resíduo que contenha ouro acabe dentro da sua bateia.
4
Pegue as pedras maiores. Repita os passos acima até que todas as pedras maiores tenham saído, e as substâncias mais pesadas (como ouro e areia) acabem se depositando no fundo da bateia.
Advertisement
Parte2
Lavando a areia mais leve e o cascalho
1
Segure a bateia embaixo da água, deixando-a completamente submersa. Incline-a levemente na direção oposta à sua, como se você estivesse tentando pegar a correnteza.
2
Gire a bateia de um lado para o outro. Mexa levemente para a frente, como se estivesse virando uma panqueca na frigideira (mas com a bateia, não chegue a virar o conteúdo dela). O objetivo é mexer o conteúdo da superfície da bateia, levando o cascalho mais leve para a borda.
3
Deixe a bateia plana. Deixe-a na posição inicial ainda debaixo da água. Ao nivelar e chacoalhar a bateia, o ouro que houver vai decantar, enquanto o material mais leve virá à tona.
4
Repita esse processo várias vezes. No final desse processo de garimpo, deve sobrar mais ou menos duas xícaras de materiais mais pesados na bateia. Não deve haver mais pedrinhas ou pedregulhos. O material que fica no fundo é o mais pesado, e costuma consistir em areia negra ou material concentrado, ou seja, se você tiver sorte, um pouco de ouro.
Advertisement
Parte3
Lavando a areia negra
1
Levante a bateia para fora da água. Deixe mais ou menos 2 cm de água sobrando nela. A água é necessária, pois será preciso continuar peneirando e separando a areia do ouro ao retirar a bateia da correnteza.
2
Incline levemente a bateia na sua direção. Mexa a água e os materiais devagar para que se movam em círculos. Isso irá permitir que você veja se há pepitas maiores que podem ser coletadas com a mão.
Se você tiver a sorte de encontrar pepitas, coloque-as em um recipiente separado. Pode ser até mesmo frascos vazios de remédios.
3
Deixe a bateia debaixo da água novamente. Repita os passos da terceira parte (chacoalhando para frente e para trás, além de girá-la, nivelá-la e balançá-la). Todo cuidado é pouco nesse passo. Se mexer a bateia com muita força, você pode acabar perdendo parte do ouro.
4
Use um ímã caso sua bateia seja de plástico. Tire a bateia da correnteza, deixando o mínimo de água possível dentro. Coloque um ímã no fundo da bateia, do lado de fora, e mova o mesmo devagar ao redor dela. A areia negra é magnética e será atraída pelo ímã. Esse processo irá ajudar a separar o ouro da areia rapidamente.
Se você for usar o ímã, pode-se tirar a areia negra da bateia ou usar um frasco de plástico. Sabe aqueles frascos usados para colocar ketchup e mostarda? Ao apertá-lo e soltá-lo, ele deve sugar o que estiver à frente (no caso, água e ouro). É uma boa sugestão para recolher o ouro e guardá-lo até você terminar o garimpo.
5
Coloque o resto da areia negra e do ouro em uma garrafa. Depois de ter separado o máximo possível de areia do ouro, guarde o restante em uma garrafa. Para evitar perdas, use um funil na boca do pote. Coloque o conteúdo da bateia na garrafa.
6
Sinta-se à vontade para gritar ‘Eureca!’ depois de terminar de separar todo o ouro.
Advertisemen
1
O melhor é ir a um riacho com fama de já ter dado ouro antes. Mesmo que haja apenas lendas que correm dentro da família sobre um certo riacho ou lugar, vale a pena tentar. Geralmente, há um pouco de verdade por trás de cada história passada de geração em geração. Você pode até achar que um riacho que já foi explorado no passado não tem mais nada a oferecer. Mas o fato é que riachos e rios carregam pequenos flocos e pepitas de minérios vindos de depósitos da nascente do rio. As tempestades podem trazer quantidades pequenas de ouro à superfície, e esse tesouro pode ser seu.
2
Escolha o ponto certo do rio ou riacho. Ele deve ser a onde a água tem pelo menos 15 cm de profundidade. Se a água for mais rasa do que isso, ela pode ter lama ou detritos (folhas, por exemplo) demais, o que pode atrapalhar na hora de examinar a sua bateia embaixo da água.
quartzo é o segundo mineral mais abundante da Terra (aproximadamente 12 % vol.), perdendo apenas para o grupo de feldspatos. Possui estrutura cristalina trigonal composta por tetraedros de sílica (dióxido de silício, SiO2),[onde cada oxigênio fica dividido entre dois tetraedros. Existem diversas variedades de quartzo, alguns chegando a ser considerados pedras semipreciosas. Desde a antiguidade, as variedades de quartzo foram os minerais mais utilizados na confecção de joias e esculturas de pedra, especialmente na Europa e no Oriente Médio. Hoje, sabe-se que mineradores de rochas contendo quartzo podem sofrer de uma doença pulmonar denominada silicose.
Hábito Cristalino e Estrutura
O quartzo pertence ao sistema de cristal hexagonal. A forma de cristal idealizada é um prisma de seis lados, que, em cada um desses lados, possui outras pirâmides com seis lados. Na natureza, cristais de quartzo são muitas vezes irregulares, distorcidos, desenvolvido com cristais adjacentes de outros minerais, ou mesmo com faces cristalinas difíceis de identificar, que fazem o quartzo parecer maciço.
Abaixo, exemplos de duas configurações cristalinas para o quartzo, denominadas α-quartzo e β-quartzo. A transformação entre elas envolve apenas uma rotação de um tetraedro com respeito ao outro, sem alteração da forma como eles são ligados.
α-quartzo (Oxigênio em vermelho, Silício em Cinza)
β-quartzo
Tipos de ocorrência
Ocorre geralmente em pegmatitas graníticas e veios hidrotermais. Cristais bem desenvolvidos podem atingir vários metros de extensão e pesar centenas de quilogramas. A erosão de pegmatitas pode revelar bolsões de cristais, conhecidos como "catedrais". Pode também ter origem metamórfica ou sedimentar. Geralmente associado aos feldspatos e micas. É constituinte essencial de granito, arenito, quartzitos por exemplo. Adicionalmente, pode ocorrer em camada, particularmente em variedades como a ametista; neste caso, os cristais desenvolvem-se a partir de uma matriz e deste modo apenas é visível uma pirâmide terminal. Um geode de quartzo, consiste de uma pedra oca (geralmente de forma aproximadamente esférica), cujo interior é revestido por uma camada de cristais.
Propriedades Físicas
O seu hábito cristalino é um prisma de seis lados que termina em pirâmides de seis lados, embora frequentemente distorcidas e ainda colunar, em agrupamentos paralelos, em formas maciças (compacta, fibrosa, granular, criptocristalina), maclas com diversos pseudomorfos. Possui dureza 7 na Escala de Mohs. Apresenta as mais diversas cores (alocromático), caracterizando suas muitas variedades. Peso específico 2,65 kN/m³. Sem clivagem, apresentando fractura concoidal. Entre as propriedades físicas mais significativas do quartzo destaca-se sua dureza 7, na escala Mohs (o máximo desta escala é 10, que corresponde ao diamante). O brilho do quartzo é variável, do vítreo ao fosco, e o mesmo ocorre com sua cor, que oscila por diversas tonalidades: incolor, rosada, amarela, marrom e cinza, de acordo com a variedade. Ao ser arranhada com um material mais duro, a superfície do quartzo apresenta sempre um traço branco.
O Quartzo possui baixa perda acústica, notável estabilidade química e térmica. Apresenta o efeito piezoelétrico, ou seja, cargas elétricas positiva e negativa em vértices opostos quando ele é submetido a pressão ou tensão. Essas cargas elétricas são proporcionais à alteração da pressão. Em outras palavras, se aplicarmos um pulso de tensão em um bloco de cristal de quartzo, essa tensão irá gerar uma vibração mecânica, que, por sua vez, cria uma tensão elétrica oscilante.] Um cristal de quartzo tende a vibrar em sua respectiva frequência de ressonância, que, por sua vez, é determinada pelas características físicas do cristal. Esses fatores fazem com que um bloco de quartzo cristalino seja um ótimo ressoador mecânico, com baixa taxa de amortecimento. A propriedade da pireletricidade, que consiste no aparecimento de cargas elétricas em resposta ao aquecimento do cristal, também se verifica.
Aplicações e utilizações
Devido às suas propriedades físicas, podemos utilizar esse material para diversas utilidades, por exemplo:
Computadores: Osciladores de Quartzo criam frequências precisas usadas como uma espécie de relógio para determinar o ritmo de funcionamento dos computadores.
Construção civil: O Quartzo serve de matéria prima para vários produtos da construção civil, como areia para moldes de fundição, fabricação de vidro, é muito utilizado também como agregado fino;
Eletrônica: As suas propriedades piezoelétricas e estabilidade na oscilação tornam o quartzo um material ideal para ser utilizado em Osciladores. Estes, por sua vez, podem ser utilizados como clocks em circuitos eletrônicos.
Rádios: Pode ser utilizada para estabilizar frequências de transmissores de rádio.
Ferramentas e utensílios: dentifrícios, abrasivos, lixas, refratários, cerâmica, indústria de ornamentos e enfeites;
Química: esmalte e saponáceos, devido ao seu brilho e dureza. É um material abrasivo.
Relojoaria: Utilizado para realizar a contagem dos segundos em relógios de pulso. O cristal, cortado na forma de garfo, é alimentado por uma carga elétrica. Esse formato é calculado para que ele emita sempre exatos 32 768 pulsos elétricos por segundo. Os pulsos são transmitidos a um circuito eletrônico, que se baseia neles para formar os números do mostrador digital. Se o relógio for analógico, o circuito divide a vibração a apenas um impulso por segundo. Esse impulso regula um pequeno motor que move as engrenagens dos ponteiros.
Fibra Óptica: A fibra óptica é um material feito de vidro ou de plástico (polímeros), por meio da reflexão ocorre o transporte da luz em seu interior. Com o desenvolvimento da tecnologia do quartzo foi possível a obtenção de fios cada vez mais finos, transparentes e que podem ser encurvados sem se quebrar. Uma característica de grande importância para a construção desse material é a transparência quase absoluta do quartzo com alto grau de pureza. fibras ópticas
Extração mundial
Mapa dos principais países produtores de quartzo
País
Extração em 2015 (em toneladas)
EUA
30 600
Eslovénia
11 000
Alemanha
8160
Áustria
6800
França
6500
Espanha
6500
Portugal
5000
Japão
4850
Reino Unido
4500
Austrália
4000
Brasil
1600
Itália
1600
Resto do mundo
33 485
Totais
118 000
Variedades de quartzo
Quartzo leitoso
Quartzo hialino
Sendo o mineral mais comum na natureza, existe um número impressionante de designações diferentes. A distinção mais importante entre tipos de quartzo é entre as variedades macrocristalinas (com cristais individuais visíveis a olho nu) e criptocristalinas (agregados de cristais apenas visíveis sob grande ampliação). Calcedônia é um termo genérico para as variedades criptocristalinas, que são opacas ou translúcidas, enquanto que as variedades transparentes são geralmente macrocristalinas. O prásio tem cor verde-oliva devida à presença de hornblenda, cloritas ou abundantes cristais aciculares de actinolita. Não deve ser confundido com prasiolita, quartzo verde obtido artificialmente. Apesar de o citrino ocorrer naturalmente, geralmente é produzido por aquecimento de ametista. A carneliana, ou cornalina, tem cor vermelha (a mais valiosa), alaranjada ou amarela e pode receber tratamento para adquirir uma coloração mais profunda.
Ainda que os nomes dados a diversas variedades ao longo dos tempos sejam derivados da cor, os esquemas científicos de nomenclatura referem-se sobretudo à microestrutura do mineral. A cor é um identificador secundário para os minerais criptocristalinos, sendo, no entanto, um identificador primário para as variedade macrocristalinas. Contudo, isto nem sempre é verdadeiro.
Estes minerais têm a mesma composição química do quartzo(dióxido de silício, SiO2) mas apresentam estruturas cristalinas diferentes. Por esta razão estes minerais, incluindo o quartzo, denominam-se polimorfos de sílica (SiO2). O tipo de estrutura cristalina formada depende da temperatura e pressão existentes no momento da cristalização.
Saímos cedo em nosso valente Kangoo para conhecer a cidade de Pedro II, que fica a 150 km de Piracuruca e a 600 metros de altitude.
Esta localização torna a cidade menos quente do que as outras cidades do Piauí. Pedro II é conhecida no estado por várias coisas. Uma delas é pela produção de Opalas nobres.
Como o nome já diz, este é o tipo mais precioso de Opala que só é encontrado aqui em Pedro II e em uma mina na Austrália.
Eu não tinha idéia como era esta pedra preciosa e fiquei impressionado com a beleza. É como se dentro dela tivesse várias outras pedras coloridas emitindo cores em todos os matizes.
Cientificamente, a razão para tantas cores são micro-esferas no interior da pedra, que refletem a luz em todas as direções. Talvez por isto, as opalas brilhem mais quando estão molhadas.
Logo que chegamos, fomos recebidos pelo Juscelino, um negociante e lapidador de pedras que tem uma loja chamada Opalas Pedro II, bem na entrada da cidade.
Ele nos mostrou uma impressionante coleção de gemas e nos convidou para acompanharmos uma lapidação completa, desde a pedra bruta até o polimento da gema.
Foi fascinante ver uma pedra quase sem brilho se transformar em duas jóias, uma em forma de coração e outra em forma de gota.
Depois do almoço, ele nos levou no próprio carro até uma das minas de extração. O interessante foi que esta mina que visitamos foi descoberta a pouco mais de uma semana.
Neste período, o número de mineiros subiu de 10 para quase 200. No meio da mata, encontramos diversas crateras cavadas com pás e picaretas.
Parecia até que a floresta havia sido bombardeada. O material extraído é peneirado e depois lavado, e somente após este processo é que os garimpeiros começam a procurar as opalas em meio a pedraria.
Segundo me contaram, às vezes passa-se semanas sem encontrar nada e de repente surge a sorte grande: uma pedra de cinco ou vinte mil reais.
Parece muito, mais não é. Como trabalham sempre em 4 pessoas, o valor da venda tem que ser dividido e, sabe-se lá quando vão encontrar outra.
No dia em que estivemos ali, dos 50 grupos de homens, apenas 2 ou 3 haviam achado alguma coisa.
É lógico que a Família também procurou, mas infelizmente não achamos nada. Achamos sim um novo amigo, o Juscelino, que nos presenteou com muito conhecimento, algumas pedras brutas e uma jóia lapidada.
Esta vai para o nosso museu. Quem vier, verá!
Como o dia teve muitas atividades, resolvemos dormir na cidade. O dono do Hotel Opala (nem podia ser outro nome) onde ficamos é também um lapidador e negociador de pedras. Ele é o simpático Bené do Tucum.
Ele tem este nome devido ao fato de ele ter sido o primeiro a fazer jóias usando a Opala incrustada na semente do Tucum. Uma ótima idéia por sinal.