sexta-feira, 4 de março de 2022

Bolsas de criptomoedas Coinbase e Binance decidem não proibir russos em suas plataformas

 

Cripto37 minutos atrás (04.03.2022 12:45)
Bolsas de criptomoedas Coinbase e Binance decidem não proibir russos em suas plataformas

Por Rhea Binoy e ShubhenduSatish Deshmukh e Abinaya V e Niket Nishant

BENGALURU (Reuters) - Duas das maiores bolsas de criptomoedas do mundo, Coinbase (NASDAQ:COIN) e Binance, rejeitaram nesta sexta-feira pedidos para uma proibição geral de todos os usuários russos, a fim de impedir que as plataformas sejam usadas para contornar as sanções ao país.

Ao permanecerem na Rússia apesar da invasão à Ucrânia, as duas empresas escolhem um caminho distinto ao de companhias setor financeiro tradicional, de forma que alguns especialistas em combate à lavagem de dinheiro e reguladores europeus dizem enfraquecer as tentativas de países do Ocidente de isolar Moscou.

“Acreditamos que todos merecem acesso a serviços financeiros básicos, a menos que a lei diga o contrário”, disse o presidente-executivo da Coinbase, Brian Armstrong, em uma série de tuítes nesta sexta-feira. A bolsa, porém, implementará uma proibição geral caso o governo dos Estados Unidos decida por impor uma, acrescentou Armstrong.

Biden finaliza sanções à Rússia com Bitcoin e Ethereum

"Não vamos congelar unilateralmente milhões de contas de usuários inocentes", disse um porta-voz da Binance, a maior bolsa de criptomoedas do mundo, em comunicado enviado por e-mail à Reuters.

Ambas disseram que cumprirão as sanções do governo. As principais bolsas de criptomoedas foram instadas a banir seus serviços na Rússia para impedir entidades sob sanção de movimentarem ativos usando criptomoedas. As empresas, no entanto, insistem que estão bem equipadas para evitar o abuso de suas plataformas.

(((Reportagem de Rhea Binoy, Shubhendu Satish Deshmukh, Abinaya V e Niket Nishant))





Fonte: Reuters

Biden finaliza sanções à Rússia com Bitcoin e Ethereum

 

Cripto03.03.2022 12:22
Biden finaliza sanções à Rússia com Bitcoin e Ethereum

Por Laura Sanches, do Investing.com Espanha

Investing.com - A invasão russa da Ucrânia continua a se intensificar, e o Ocidente continua a preparar novas sanções econômicas contra o país liderado por Vladimir Putin.

Segundo a CNBC, os Estados Unidos podem estar finalizando uma nova fórmula para aumentar a pressão sobre Putin: sanções destinadas a criptomoedas como Bitcoin e Ethereum .

O Departamento de Justiça dos EUA anunciou uma nova força-tarefa projetada especificamente para aplicar sanções. Ele se concentrará nos esforços da Rússia para usar criptomoedas para evitar as sanções dos EUA, lavar os lucros da corrupção estrangeira ou evitar as respostas dos EUA à agressão militar russa.

A preocupação é que o Kremlin, assim como outros atores auxiliares que apoiam a ofensiva da Ucrânia, contornem o regime de sanções por meio de tokens digitais, que não são de propriedade ou emitidos por uma autoridade central como um banco.

Bitcoin, como a maioria das criptomoedas, é descentralizado e sem fronteiras, o que significa que não respeita as fronteiras nacionais. Como não há autoridade central para bloquear transações, as moedas digitais também são resilientes.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, estatísticas do provedor de dados cripto Kaiko mostram que as transações em exchanges centralizadas de bitcoin tanto no rublo russo quanto na hryvnia ucraniana atingiram seus níveis mais altos em meses, lembra a CNBC .



Fonte: Investing.com

Ibovespa cai com guerra na Ucrânia, apesar de dados econômicos positivos

 

Ações50 minutos atrás (04.03.2022 12:10)
Ibovespa cai com guerra na Ucrânia, apesar de dados econômicos positivos© Reuters

Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa brasileira recuava nesta sexta-feira, diante de humor negativo no cenário externo, após uma ofensiva russa contra a maior usina nuclear da Europa, localizada na Ucrânia, levar a um incêndio em um centro de treinamento na unidade, posteriormente controlado.

A tensão com o conflito na Ucrânia contrapunha dados de emprego nos Estados Unidos e de atividade econômica no Brasil acima das expectativas.

Às 11h59, o Ibovespa recuava 1,04%, a 113.972,30 pontos. O volume financeiro era de 8 bilhões de reais.

Na semana, que teve menos dias de negociação por causa do Carnaval, o índice caminhava para ganhos de 0,7%, o segundo avanço consecutivo.

O setor financeiro era a principal contribuição para baixa do índice, enquanto Weg (SA:WEGE3), Suzano (SA:SUZB3) e Klabin (SA:KLBN11) avançavam do outro lado.

Um incêndio em um prédio de treinamento na usina nuclear de Zaporizhzhia deixou o mercado em alerta no início desta sexta-feira. As informações oficiais, entretanto, dão conta que não havia mais conflito no local, que foi tomado pelas tropas da Rússia, e o incêndio havia sido apagado, com a radiação em nível normal.

O Ibovespa abriu levemente no negativo com as preocupações geopolíticas e chegou a reduzir as perdas acompanhando os futuros de ações em Wall Street, após a criação de vagas de trabalho no setor privado não-agrícola norte-americano em fevereiro superar em muito as estimativas do mercado, ainda que com leve revisão para cima nos dados de janeiro. A taxa de desemprego caiu a 3,8%, também melhor do que o esperado.

Porém o índice local voltou à trajetória de queda na sequência, renovando mínimas da sessão. Em Nova York, as principais praças acionárias também abriram no negativo.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou expansão de 0,5% no PIB do Brasil no quarto trimestre de 2021 ante o período de julho a setembro, acima da projeção de analistas de alta de 0,1%, segundo pesquisa da Reuters. Em 2021, o PIB cresceu 4,6%, maior taxa desde 2010, diante de baixa base de comparação.


Destaques

- Itau PN (SA:ITUB4) caía 2,8%, Bradesco PN (SA:BBDC4) tinha queda de 3%, Banco do Brasil ON (SA:BBAS3) perdia 2,8% e Santander Brasil Unit (SA:SANB11) desvalorizava-se 2,5%. O setor financeiro teve boa performance na véspera.

- Petrobras PN (SA:PETR4) subia 0,3% e ON perdia 0,3%. O preço do petróleo avançava com temores de uma disrupção nas exportações pela Rússia, após sanções do Ocidente ao país. Petro Rio SA (SA:PRIO3) caía 0,6%, enquanto 3R Petroleum Óleo e Gás (SA:RRRP3) subia 0,9%.

- Vale (SA:VALE3) subia 0,2%, quinta sessão seguida de alta, na esteira de novo avanço dos contratos do minério de ferro na China, onde eles acumularam maior ganho semanal em mais de dois anos, com acréscimo de quase 20%.

- JHSF (SA:JHSF3) recuava 4,1%, Cyrela ON (SA:CYRE3) cedia 3,1%, MRV (SA:MRVE3) desvalorizava-se 2,7% e Eztec (SA:EZTC3) ON tinha queda de 2,5%. Juros futuros, aos quais os papéis do setor imobiliário são bem sensíveis, tinham nova alta nesta sexta-feira, após cotações dos contratos apontarem nos últimos dias para elevação nas projeções de Selic no final do ciclo de alta.

- IRB (SA:IRBR3) caía 3,1%, após duas sessões de alta e à medida que analistas do Credit Suisse (SIX:CSGN) cortaram o preço-alvo para a ação de 5 reais para 3,35 reais, refletindo resultados do quarto trimestre divulgados pela companhia na semana passada. O banco tem recomendação "underperform" para o papel.

- Aes Brasil Energia SA (SA:AESB3) que não está no Ibovespa, caía 3,6%, após divulgar prejuízo líquido de 34,8 milhões de reais no quarto trimestre de 2021, contra um resultado positivo de 602 milhões de reais um ano antes, dado o impacto da situação hidrológica adversa e de outros efeitos não recorrentes. Para o período 2022-2026, a geradora de energia renovável projeta investimentos de 3,8 bilhões de reais.

 

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

quinta-feira, 3 de março de 2022

TUDO SOBRE A OPALA NOBRE, A RAINHA DAS PEDRAS PRECIOSAS


 O mineraloide opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável.

Características

A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.

O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo das cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada.

Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.

A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando "pedra preciosa."

A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza.

A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica.

Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de "pele de lagarto" ou padrão "chicken wire". As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas.

Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado.

Reservas no Brasil

Pedro II - Piauí

A opala também é encontrada no Brasil, municipío de Pedro II (Piauí), localizado ao Nordeste do Estado.

A opala de Pedro II (Piauí) é a única de qualidade nobre no Brasil e suas reservas, juntamente com as reservas australianas, formam as únicas jazidas de opala de importância no planeta. As reservas de Pedro II são: 12.469,354 kg de reservas medidas; 50.269,416 kg de reservas indicadas e 38.529,230 kg de reservas inferidas. (http://www.opalasnordeste.kit.net/index_arquivos/historia.htm)

A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira no município piauiense de Pedro II. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u302733.shtml)

A opala é a Gema oficial da Austrália.

Galeria

Caçadores de tesouros procuram tacho de ouro lendário em Pitangui

 


Com detectores de metais, grupo procura tesouro que estaria enterrado.
Lenda contada no Município do Centro-Oeste de Minas atrai aventureiros.


Grupo usa detectores de metal em caça a tacho cheio de ouro (Foto: Vandeir Santos/Arquivo pessoal)Grupo usa detectores de metal em caça a tacho cheio de ouro
Encontrar um tacho de ouro que teria sido enterrado há muitos anos no povoado rural de Mascarenhas, que pertence ao município de Pitangui, no Centro-Oeste de Minas. Esse é um dos objetivos de um grupo de amigos que praticam detectorismo na região. A prática recebe esse nome porque consiste em usar detectores de metais para procurar peças escondidas no subsolo.
Esse tipo de caça a tesouro tem crescido na região, afirmam os adeptos. O pesquisador Vandeir Santos mora em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e já perdeu as contas de quantas vezes se aventurou pelas matas pitanguienses em busca de artefatos metálicos antigos.
Vandeir Santos e Marcos Faria exibem detectores que usam em caça a tesouro (Foto: Vandeir Santos/Arquivo pessoal)Vandeir Santos e Marcos Faria exibem detectores
que usam
Ele conta que existe uma história antiga, contada de geração a geração, que afirma que há um tacho cheio de ouro enterrado perto de alguns coqueiros há cerca de 5 km da cidade. Essa história parece ter, inclusive, uma árvore genealógica por trás.
"Uma moradora do povoado de Mascarenhas conta que o tacho de ouro pertenceu a João Lopes, um rico fazendeiro português que viveu século 19 e seria bisavô dela. Ele teve um namoro com uma escrava, sua bisavó. Ao longo da vida teve filhos com mulheres diferentes e, com medo de ter de dividir a fortuna, enterrou o tesouro. Não contou a ninguém onde o escondeu, mas morreu sem resgatá-lo. Não existem documentos que comprovem isso. Por enquanto, é uma história ligada apenas ao imaginário popular", conta.
O "por enquanto" dito por Vandeir faz sentido. É que mesmo considerando a história uma lenda, ele e alguns amigos costumam passar boa parte das horas vagas perambulando pela região com seus detectores de metais. Os equipamentos apitam com muita frequência, indicando que há algo metálico enterrado no local. Ainda não acharam nenhum tacho de ouro, mas encontram muitos pedaço de enxada, latas enferrujadas, pregos e, de vez em quando, alguma ferramenta antiga.
Detectorismo3 (Foto: (foto: acervo de Vandeir Santos/Divulgação))Peças encontradas em área rural de Pitangui com
detectores
Sem ambição
O principal objetivo, ele afirma, não é ambição por riquezas. A missão é ir atrás do passado. Levantar elementos que contribuam para a preservação da história de Pitangui. "Costumamos fotografar os objetos que achamos e para divulgar a história do Município. Também já doamos muitas dessas peças ao Museu Histórico de Pitangui", comentou.
O também pesquisador Marcos Antônio de Faria é membro do Instituto Histórico de Pitangui, fundado em 1968. Ele afirma que ainda há muito ouro escondido em Pitangui. "Os bandeirantes retiraram o metal que estava por cima da terra. O que estava nas profundezas continua lá", afirmou.
Quando história oral e ciência se misturam, a crença na possibilidade de encontrar ouro aumenta e desperta o interesse de cada vez mais gente. O grupo de detectoristas começou com dois amigos e agora já são cinco. Para eles, cada caçada é uma aventura. Mesmo que não encontrem ouro, afirmam, a experiência é enriquecedora. "É um contato direto que temos com a valiosa história de Pitangui", concluiu Vandeir.






Fonte: ESTADO DE MINAS