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quinta-feira, 21 de abril de 2022
Rondônia: Índios e garimpeiros 'reabrem' garimpo de diamantes na reserva Roosevelt
Fotos Ilustrativas
Numa porção da floresta Amazônica onde pode estar uma importante jazida de diamantes, índios e garimpeiros refizeram uma lucrativa parceria para extrair e vender as pedras de maneira ilegal.
A atividade foi retomada no fim do ano passado na Terra Indígena Roosevelt, uma área que se estende por Rondônia e Mato Grosso. Há dez anos, 29 garimpeiros foram assassinados na região em meio a desentendimentos com os índios por causa do tesouro que aflora nessas terras.
O que sai da região tem um destino conhecido de autoridades: o comércio internacional ilegal de diamantes. As suspeitas são de que as pedras de Roosevelt acabem chegando às mãos de compradores na Bélgica, Emirados Árabes Unidos, EUA, Índia e Israel, centros de lapidação e comércio de diamantes. É uma longa cadeia ilícita, da qual em geral participam doleiros, contrabandistas, empresas de fachada e, por vezes, agentes da lei.
A situação de Roosevelt é delicada para o Brasil. O país é participante do Sistema de Certificação do Processo Kimberley, que regulamenta, com a chancela da ONU, o comércio internacional dos diamantes brutos e exige de seus signatários medidas para garantir que suas pedras sejam extraídas somente de áreas legalizadas. Diamantes brutos só podem sair do país com certificado Kimberley, emitidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Se forem de áreas não legalizadas, não são, em tese, certificados.
Autoridades brasileiras veem Roosevelt com dupla preocupação. Primeiro porque mineração em terra indígenas é proibida no país e o caso expõe a dificuldade do Estado de evitar que parte dos diamantes brasileiros continue sendo extraída e comercializados de maneira ilícita. A segunda preocupação é com a segurança.
"O momento é o pior possível. Talvez até pior do que era há dez anos, no auge do garimpo", disse na sede do Ministério Público Federal em Porto Velho o procurador da República em Rondônia, Reginaldo Pereira Trindade.
"O contexto de violência em Roosevelt ainda está presente como naquela época das mortes, mas como a questão parece ter esfriado o governo está muito mais desinteressado". Para ele, o risco é de novos conflitos levarem índios e garimpeiros a se matarem por causa dos diamantes. "Basta que alguém risque um palito de fósforo para que esse barril de pólvora, que está aí latente, exploda."
Um intermediário na venda de diamantes contou à reportagem, sob a condição de não ter seu nome divulgado, que viu em janeiro no garimpo, índios armados e um ambiente hostil com os garimpeiros que trabalham e dormem no garimpo. "O clima estava estranho", definiu ele.
Desde 2004 - quando em abril os 29 corpos foram encontrados -, a Polícia Federal mantém vigilância no entorno de Roosevelt para evitar a entrada de máquinas e garimpeiros e para garantir a paz na terra indígena e nas cidades próximas. Em dez anos, a Operação Roosevelt reduziu, mas nunca barrou de vez a extração ilegal de diamantes na região.
A Terra Indígena Roosevelt é uma das quatro áreas reservadas aos índios cinta-larga entre o sudeste de Rondônia e o noroeste do Mato Grosso. Roosevelt tem 230,8 mil hectares. Todo o território cinta-larga, 2,7 milhões de hectares - o equivalente ao Estado de Sergipe. São entre 2.000 a 2.500 índios. A Operação Roosevelt tem menos de 60 homens e seis bases no entorno da terra.
O Valor esteve na última semana de janeiro em uma das principais aldeias dos cinta-larga: a aldeia Roosevelt. De Cacoal, no sudeste de Rondônia, até lá são quatro horas de viagem. O cacique é Daniel Rondon, quase 50 anos, sisudo e com português carregado de sotaque de sua língua materna, o tupi mondé.
A corrida aos diamantes de Roosevelt começou em 1999. Entre 2003 e 2004, de 4 mil e 5 mil homens trabalharam na clareira
"A cada 15 a 20 dias, cada família [que controla um pedaço de terra nas margens do igarapé Lajes, onde está a clareira do garimpo ] recebe R$ 10 mil, R$ 15 mil. É mais ou menos 20% das vendas", explicou ele na varanda de um casa de alvenaria espaçosa e muito simples a poucos metros das margens do Rio Roosevelt.
De 20% a 25% sobre a venda dos diamantes são o que, em geral, os índios têm recebido por "liberar" a mineração em Roosevelt para garimpeiros, segundo Rondon e outros cinta-larga.
A aldeia Roosevelt parece um pequeno e pobre bairro rural. Não tem ocas, mas 40 casas padronizadas com paredes pintadas de branco e manchadas de terra e outras poucas construções. Tudo com verba do governo federal. Nas cidades próximas à Roosevelt, o relato frequente é que algumas poucas lideranças ficam com o grosso do dinheiro dos diamantes e que o desperdiçam em noitadas, bebida, prostitutas e motos e carros.
Em 2010, a Fundação Nacional do Índio (Funai) firmou uma parceria com os cinta-larga para encerrar a atividade garimpeira. À Funai caberia reforçar as ações de ajuda à população de Roosevelt além de pagar a cada família que atuasse como polícia indígena, para impedir o garimpo. O valor pago a cada indígena pelo Projeto Lajes chegou a R$ 1.500 por mês. Com o acordo, o garimpo foi "oficialmente" fechado pelos índios em 2010. Em 2012, houve um repique e a PF destruiu com explosivos máquinas no garimpo.
"No primeiro momento a gente avançou, mas depois a gente passou a não ter mais estrutura, dinheiro", disse Urariwe Suruí coordenador regional da Funai em Cacoal. Houve também, disse, problemas entre os cinta-larga por conta de quem as lideranças escolhiam ou deixavam de escolher para a função remunerada a cada mês do Projeto Lajes. "[O projeto] acabou em outubro passado. Eles disseram que não queriam mais. E aí o garimpo voltou com tudo", diz o jovem suruí.
Líderes cinta-larga usam um único argumento para justificar a extração ilegal de diamantes: o governo não os ajuda a ter projetos agrícolas rentáveis e sustentáveis e as famílias cinta-larga se envolvem com o garimpo para comprar alimentos, remédios, roupas, carros para transporte de doentes, combustível e também TV com canais por assinatura, celular, moto e tudo o que aprenderam a consumir desde os primeiros contatos com o mundo exterior nos anos 60.
"O que acontece é que tem tanta reunião, reivindicação e o governo demora para atender. Aí os índios falam 'não vamos esperar mais o governo, não'", resume Nacoça Pio Cinta-Larga, de 55 anos, um dos líderes locais, ao falar da reabertura do garimpo.
Os garimpeiros usam resumidoras, um tipo de esteira para bater o cascalho, e bombas de água. Rondon diz que o movimento no garimpo caiu um pouco. "Tinha 30 máquinas e agora, 19."
A reportagem não chegou ao garimpo do Lajes, o principal de Roosevelt, que fica numa clareira que de ponta a ponta, segundo a PF, tem quatro quilômetros. Uma ilha de lama no meio da floresta. Da aldeia até lá são mais quatro horas. Lideranças cinta-larga na aldeia não permitiram a visita da reportagem sob a alegação de que a estrada estava intrasitável.
A corrida aos diamantes de Roosevelt começou a ser notada em 1999. Entre 2003 e 2004, de 4 mil e 5 mil homens trabalharam na clareira, segundo a Polícia Federal. "Naquela época era muita gente. Hoje, se tiver, são 100 e poucas pessoas", diz Marcelo Cinta-Larga, de 33 anos, citando um número sem confirmação de autoridades. Rondon fala em menos de 100.
A Terra Indígena Roosevelt é uma das quatro áreas reservadas aos índios cinta-larga entre o sudeste de Rondônia e o noroeste do Mato Grosso. Atualmente, os garimpeiros usam resumidoras, um tipo de esteira para bater o cascalho, e bombas de água.
Assim como Rondon e Pio, Marcelo diz que a relação com os garimpeiros que estão novamente em suas terras está tranquila. Rondon diz os garimpeiros foram mortos porque estavam ameaçando de morte os índios. Segundo a PF, desde 2007 não há mortes relacionadas aos diamantes. Além dos 29, a polícia computa 20 assassinatos ocorridos antes e depois de 2004.
Ao falar sobre a venda das pedras, Rondon narra assim a rotina do negócio: "Tem um barracão lá no garimpo e os caras que compram vão lá para avaliar e comprar. De 15 em 15 dias eles vêm comprar". E acrescenta: "A gente não sabe quem é o comprador forte." Ele e outros dizem que no passado tinham negócios com compradores de Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo. Usando a palavra em tupi mondé que significa pedra branca e também diamante, Rondon diz que o "ikaxirá" mais caro que viu nos últimos tempos foi um de 8 quilates vendido por R$ 80 mil.
Um conhecedor do mercado de diamantes falou de uma pedra bem mais valiosa. À reportagem, por telefone, ele afirmou que há quatro meses apareceu na mão de um comprador de Juína (MT) uma pedra recém-extraída de Roosevelt de 90 quilates vendida por R$ 450 mil. E que há poucos dias, surgiu na cidade outra, também de Roosevelt, de 30 quilates. Um quilate é o equivalente e 200 miligramas.
"Os diamantes de Roosevelt são totalmente distintos de qualquer diamante do Brasil. São predominantemente pedras brancas, têm várias formas, mas muitas octaédricas [o que permite cortes valorizados na fase de lapidação], são pedras de alto teor de pureza, muito bonitas e grandes. Eu já vi diamantes de lá de 50, 70, 80 quilates", disse, de Brasília, o geólogo do Serviço Geológico do Brasil, Valdir Silveira, que lidera um projeto para mapear áreas diamantíferas, o Projeto Diamante Brasil.
Segundo ele, há indicações seguras de que a terra dos cinta-larga está sobre corpos kimberlíticos com alto potencial diamantífero. Mas por ser terra indígena, nunca nenhuma empresa prospectou nem lavrou a região.
O comércio mundial de diamantes brutos é afunilado em poucas cidades, entre elas Antuérpia, Dubai, Nova York, Mumbai e Tel-Aviv. São centros de comércio e de lapidação de padrão internacional. O preço de um diamante bruto pode ser multiplicado alguma vezes após lapidado. Em tese, esses mercados movimentam apenas diamantes com origem legal. Mas no setor, são ainda frequentes relatos sobre caminhos ilícitos para 'esquentar' pedras de áreas proibidas. Para Valdir Silveira, esse é o caso dos diamantes de Roosevelt.
"O destino é ilegal, não tem como não ser, porque a produção de diamante lá é ilegal", diz. "Com certeza, os diamantes de Roosevelt estão saindo do Brasil de forma clandestina, eles estão indo para a Venezuela ou Guiana ou outro país da região." São rotas conhecidas onde os contrabandistas obteriam certificados Kimberley de forma mais fácil do que no Brasil. Outra opção seria misturar pedras de Roosevelt em lotes de áreas regulares ou recorrer a pessoas que levam para o exterior pedras na roupa ou dentro do corpo.
Em sua sala na sede da Operação Roosevelt, em Pimenta Bueno (RO), o delegado Alexandre de Andrade Silva, chefe da base central da operação, diz que PF faz patrulhas nas estradas que dão acesso à terra indígena, mantém equipes nas seis bases no entorno da terra e eventualmente sobrevoa a região. "O desafio da PF é chegar a quem está comprando, ao grande comprador, ao grande financiador."
Em 2010, a equipe de Silva junto com a PF no Mato Grosso tentaram ir além. "A gente ficou um ano investigando tentando pegar a ponta, tentando alargar a teia para de repente pegar um cara que está lá na Rússia, Bélgica ou em Israel. Mas não se evidenciou", disse o delegado. "A PF continua empenhada em tentar chegar aos compradores finais. Não desistimos, de jeito nenhum."
Em março de 2010, um homem foi detido no Aeroporto Internacional de Confins (MG), com um diamante de 28 quilates que policiais afirmaram ter saído de Roosevelt. A pedra foi avaliada em R$ 200 mil. Em abril do mesmo ano, um lote com 20 pedras, avaliado em R$ 100 mil, também da terra cinta-larga, segundo a PF, foi apanhado com outro homem em Confins. Em 2004 e 2005, a PF já havia desmantelado dois esquemas de venda ilegal das pedras de Roosevelt para o exterior.
O Brasil exportou legalmente em 2013 US$ 6,1 milhões em diamantes brutos, 44,3 mil quilates, segundo dados preliminares do DNPM. É insignificante para o mercado internacional. Mas a produção vem aumentando desde 2009, quando encolheu pela crise financeira internacional. Em 2009, a exportação brasileira foi de US$ 2 milhões, 35,9 mil quilates. Minas e Mato Grosso são alguns exportadores. Em Rondônia, segundo dados da superintendência local, havia em janeiro, 161 pedidos de pesquisa ou lavra de diamantes. Legalmente, não há nenhum quilate sendo extraído no Estado.
terça-feira, 19 de abril de 2022
7 Grandes tesouros que até hoje não foram encontrados
Segundo algumas fontes, no mundo há mais de 36 tesouros lendários que ainda estão escondidos em algum lugar do nosso imenso planeta. Cada tesouro tem sua própria história, e até hoje ninguém os encontrou. Veja abaixo algumas histórias curiosas sobre os tesouros perdidos – muitos deles valem bilhões de dólares.
1 – Manuscritos do Mar Morto
Entre 1947 e 1956, nas cavernas de Qumran, Cisjordania, os arqueólogos descobriram cerca de 900 manuscritos judaicos antigos, conhecidos como Manuscritos do Mar Morto. O que mais chamou atenção foi um pergaminho em que havia uma descrição de 64 lugares nas proximidades de Israel, onde tesouros avaliados em 1,2 bilhões de dólares estão escondidos. Porém, as instruções estavam escritas em hebraico antigo e palavras antigas cujo significado era desconhecido dos linguistas. Como resultado, a instrução continua sendo um dos textos mais misteriosos que os cientistas não conseguiram decifrar completamente.

2 – A Fortuna de Lima
O valor dos tesouros soma 200 milhões de dólares. Durante o reinado sobre o império Inca, os espanhóis acumularam muitos tesouros. A maioria deles foi mantida em Lima, Peru. Para manter o tesouro, eles o colocaram em um navio do capitão britânico William Thompson e ordenaram que ele o levasse para a Espanha. Mas a ambição de Thompson foi maior, e ele matou os guardas espanhóis e roubou o tesouro. Mais tarde, quando o navio foi capturado, todo o grupo foi executado, menos Thompson e outro integrante do grupo. Thompson disse que havia escondido o tesouro na Ilha do Coco (perto da Costa Rica) e concordou em mostrar exatamente onde. Mas quando chegaram à costa, Thompson fugiu para a floresta e nunca mais o viram.

3 – Ouro de Montezuma
Em 1519, a capital de Tenochtitlán, cidade asteca, era governada pelo Imperador Montezuma II, quando o conquistador espanhol Hernán Cortés chegou até lá. Os espanhóis estavam muito interessados em ouro, começaram a aterrorizar os habitantes da cidade, e trancaram o governante do local em uma masmorra. Para soltar o governante, eles impuseram uma condição – que os habitantes enchessem a masmorra de Montezuma com ouro até o topo. No entanto, os índios não conseguiram cumprir a exigência totalmente. Cortés executou o governante, deixando o povo indígena revoltado. Como resultado, os espanhóis foram forçados a deixar a cidade e o ouro ficou todo por lá. Um ano depois, quando Cortés retornou com um exército mais forte, o tesouro não estava mais na masmorra. Os índios conseguiram escondê-lo nos arredores e desde então ninguém nunca o encontrou.

4 – Câmara de Âmbar
O valor desse tesouro é de 200 milhões de dólares. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Câmara de Âmbar foi desmontada, capturada pelos alemães e enviada para a Alemanha, onde foi colocada no Castelo de Königsberg. Mas, depois que o Exército Vermelho chegou à cidade, os painéis de âmbar foram desmontados novamente, embalados em caixas e levados para um lugar desconhecido. Apenas uma pequena parte dos fragmentos dela foi encontrada e devolvida em 2000. Ainda não se sabe onde estão as partes restantes.

5 – Costa do tesouro
Na Flórida, há uma praia que leva o nome de Costa do Tesouro, porque, de vez em quando, moedas de ouro e várias jóias aparecem misteriosamente na praia. Em 1715, um navio da Marinha Espanhola carregado de ouro afundou. Conseguiram recuperar aproximadamente metade do tesouro, e o restante foi misturado com a areia, resultando na permanência do tesouro às vezes aparecendo na costa. Em setembro de 2013, uma família encontrou uma corrente de ouro no valor de 300 mil dólares, mas teve que entregar 20% desse valor para o governo e outros 40% para a empresa proprietária do litoral.

6 – O Tesouro do Tigre Malaio
O valor desse tesouro é de 40 bilhões de dólares. Em meados da Segunda Guerra Mundial, no Japão, havia uma organização chamada “Golden Leaf”, cuja tarefa era coletar ouro e artefatos valiosos em todo o sudeste da Ásia. O dinheiro recebido servia para financiar o exército japonês. Todo o tesouro foi mantido em um esconderijo na selva filipina, e guardado pelo general Yamashita, também conhecido como o Tigre Malaio. No entanto, a guerra terminou antes que o tesouro fosse transportado para o Japão. Yamashita ordenou dividir os valores em partes e escondê-los em 170 lugares nas Filipinas. Além disso, parte do ouro foi encontrado em minas localizadas em áreas de difícil acesso. Trabalhadores locais e prisioneiros de guerra que participaram do enterro do tesouro foram assassinados, bem como o general, e o tesouro nunca foi encontrado.

O caçador de tesouros Rogelio Roxas encontrou em 1971 um esconderijo na selva perto da cidade de Baguio. Seu grupo conseguiu achar apenas uma parte do tesouro, que incluía uma grande estátua dourada de Buda. Depois de voltar, o caçador de tesouros foi preso e os objetos de valor foram confiscados. Logo ele morreu, sem revelar onde estava um dos esconderijos.

7 – O ouro dos nazistas
Nos últimos meses da guerra, quando a Alemanha estava à beira da derrota, os nazistas decidiram esconder os valores capturados durante a guerra. Existem duas lendas populares sobre onde e como o tesouro desapareceu. A primeira lenda fala de um trem que transportava vários objetos de valor. A existência do trem e sua carga é confirmada por fotografias, documentos e histórias de oficiais alemães. Acredita-se que o trem pode estar em um dos túneis que fazem parte das rotas subterrâneas que foram construídas durante a guerra. A segunda lenda refere-se a lagos em que os alemães lançaram documentos, artefatos e vários objetos valiosos em 1944. Em 2003, um mergulhador descobriu uma taça de ouro com símbolos nazistas no Lago Chiemsee


Fonte: Bright Side
domingo, 17 de abril de 2022
TUSO A AMETISTA E CITRINO
A ametista, de vívida e exuberante cor roxa, é a mais apreciada variedade da numerosa e diversificada família dos quartzos, que se constituem de óxido de silício (SiO2). Seu nome deriva do gregoamethystos, significando “a que não ilude”, uma vez que os antigos acreditavam que esta gema tinha a propriedade de prevenir a embriaguez.
Outrora considerada uma pedra exclusiva da nobreza e do clero, tornou-se mais popular com o passar do tempo, sendo hoje considerada a mais tradicional pedra preciosa de cor roxa.

A variedade amarela do quartzo é denominada citrino, cujo nome deriva do latim “citrus”, significando limão, em alusão a sua cor. Há, ainda, uma variedade que apresenta simultaneamente as cores roxa da ametista e amarela do citrino e denomina-se ametrino. Ela provém unicamente da localidade de Anahí, Bolívia, próximo à fronteira brasileira.
Os principais países produtores de ametista são Uruguai, Brasil (Rio Grande do Sul, Pará, Bahia e Minas Gerais), Zâmbia, Madagascar e Tanzânia. O Brasil é o mais importante produtor de citrino.

O principal tratamento realizado em ametistas é o térmico, que consiste em convertê-las em citrinos a aproximadamente 450oC. A cor amarela dos citrinos pode ser intensificada e convertida a alaranjada, marrom ou avermelhada, mediante aquecimento a temperaturas entre 500 e 575oC. O tratamento é estável.
A ametista e o citrino são obtidos por síntese desde os anos 50 do século passado e são vistos com frequência no mercado brasileiro de gemas sintéticas. Sua distinção dos equivalentes naturais muitas vezes requer exames não estritamente gemológicos e de custo elevado.
TUDO SOBRE A ÁGUA-MARINHA
Variedade azul a azul-esverdeada do mineral berilo, seu nome deriva dos termos aquaemarine, significando água do mar, em alusão a sua cor.
A água-marinha é, certamente, a gema mais característica e representativa do Brasil, que deteve a supremacia histórica da produção mundial durante todo o século XX, suprindo o mercado joalheiro e os acervos dos principais museus de mineralogia ao redor do mundo neste período.
Apesar de continuarem havendo ocorrências significativas no Brasil, considerável parte da produção atual é proveniente de países do continente africano.
A água-marinha ocorre tipicamente em pegmatitos, rochas de composição mineralógica semelhante à dos granitos, mas formadas por cristais muito maiores, bem como em depósitos secundários originados do tipo precedente.
Em Minas Gerais, maior produtor do país, existem inúmeras ocorrências de água-marinha que proporcionam belíssimos espécimes de coleção e exemplares lapidados, nos Vales dos Rios Jequitinhonha, Doce e Mucuri, além de Santa Maria do Itabira. No Rio Grande do Norte há uma ocorrência significativa de água-marinha no município de Tenente Ananias.
A água-marinha de cor verde ou verde-azulada, devida ao elemento ferro, passa a azul, que tem maior aceitação comercial, mediante tratamento térmico a temperaturas entre 400 e 450oC, aproximadamente. Este tratamento tem uso difundido e consagrado no mercado internacional de gemas e, por ser estável, não carece de revelação ao público consumidor, segundo as normas técnicas do setor de gemas e joias.
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...





