sábado, 30 de abril de 2022

Conheça o maior diamante branco a ser leiloado no mundo

 

Por João Paulo Martins  em 28 de abril de 2022

Chamada de The Rock, a pedra preciosa está avaliada entre R$ 100 e R$ 150 milhões pela casa leiloeira Christie’s

Conheça o maior diamante branco a ser leiloado no mundo
The Rock é o maior diamante branco a ser colocado em leilão até hoje (Foto: Christie’s/Divulgação)

 

A famosa casa de leilões Christie’s, do Reino Unido, está leiloando o diamante branco conhecido como The Rock, lapidado em forma de pera e o maior do tipo já colocado a venda no mundo.

Com incríveis 228,31 quilates, a pedra preciosa extremamente rara foi extraída e polida na África do Sul há mais de duas décadas. Ele está sendo anunciado pela casa de leilões por um preço inicial que varia de US$ 20 a US$ 30 milhões (de R$ 100 a 150 milhões).

“The Rock se juntará às melhores e lendárias pedras preciosas que passaram pelos salões de vendas globais da Christie’s desde 1766. O mercado de diamantes é particularmente vibrante e estamos confiantes de que essa pedra preciosa sensacional atrairá a atenção de colecionadores de todo o mundo”, comenta Rahul Kadakia, chefe da seção internacional de joalheria da Christie’s, citado pelo site neozelandês IOL.

O enorme diamante branco é certificado pelo Instituto de Gemologia da América (Gemological Institute of America) como cor G, claridade VS1, e vem com uma carta da entidade afirmando que é o maior diamante em forma de pera de cor D-Z já classificado pelo laboratório.

Como mostra o IOL, até então, o recorde de maior diamante branco leiloada pertencia a uma gema de 163,41 quilates que foi vendida por US$ 33.701.000 (cerca de R$ 168 milhões) na filial da Christie’s em Genebra, na Suíça, em novembro de 2017.

O The Rock foi apresentado na filial da Christie’s em Dubai, nos Emirados Árabes, de 26 a 29 de março deste ano, antes de visitar Taiwan, na China, e o Rockefeller Plaza, em Nova Iorque, de 29 de março a 1º de maio. O excepcional diamante será exibido ao público na Semana de Luxo da Christie’s (Christie’s Luxury Week), que acontece de 6 a 11 de maio em Genebra.



Fonte: BBC


sexta-feira, 29 de abril de 2022

Pau D’ Arco Tocantins garimpo de ametista de alta pureza

 




Pau D’ Arco Tocantins - TO Histórico O município de Pau D’arco localiza-se à margem direita do rio Araguaia, na região Noroeste do Tocantins. A origem do município, conta-se, que foi em função do ciclo da borracha, no final do século XIX. A borracha era explorada no sertão do Estado do Pará, e naquela época havia uma árvore, seca, caída à margem esquerda do rio Araguaia. Essa árvore era um Ipê também conhecido na região por Pau d’Arco. O ponto onde tinha a árvore caída era bom de atracar as embarcações que por ali passavam, em direção a Belém do Pará. Além da lenha abundante no local para os navegantes prepararem comidas, havia também muita sombra. Com o passar do tempo, tornou-se costume as embarcações fazerem parada no local, onde logo passou a ser conhecido como principal porto de embarque da borracha. Assim, nasceu o porto de Pau d’Arco. Com o movimento do ciclo da borracha, também surgiram conflitos entre brancos e índios gaiapós, considerados bravos, de uma aldeia chamada Gorotira localizada no Pará. Como o conflito ganhava dimensões cada vez maiores, e com muita morte de ambas partes, o exército enviou ao local o coronel Grizort, para por fim o caos na região. Este foi a primeira pessoa a se estabelecer no local com o seu agrupamento militar, que não demorou em terminar com o conflito. Enquanto isso, na margem direita de rio (então Estado de Goiás), começaram a surgir, no início do século, as primeiras construções de casas das famílias Izídio Cruz, Pedro Soares, família Teixeira, entre outros. Na época foi construída a primeira igreja do povoado, uma pequena casinha na beira do rio Araguaia, denominada Igreja de São Domingos, onde também funcionou a primeira escolinha. Na margem direita, havia também uma aldeia indígena formada por índios Carajás. Estes eram mansos e gostavam de festas e conviviam bem com as pessoas que começaram a formar povoado, que mais tarde em conseqüência do porto, ficou sendo conhecido com o topônimo de Pau d’Arco até a emancipação como município. Com o fim da Era Borracha, passaram a ganhar força na economia do povoado Pau d’Arco, a exploração madeireira, a atividade agropecuária e os movimentos dos caçadores de animais silvestres. Em 1955, a atividade garimpeira de cristal no Gorgulho (Arapoema) e de Ametista (Pará) veio dar um enorme impulso ao desenvolvimento econômico de Pau d’Arco, então distrito do município de Araguacema. A atividade próspera do garimpo de Gorgulho fez irromper um movimento político pela emancipação de Arapoema. E, através da lei 4.800 de 7 de novembro de 1963, governo do Estado de Goiás, criava Arapoema, desmembrando-o do município de Araguacema e , Pau d´Arco ficou pertencente a Arapoema na condição de Povoado. Com a criação do Estado do Tocantins, começou o movimento político pela emancipação de Pau d’Arco, liderado por Valdiná Morais, Manoel Piauí, Zé Romão. No dia 10 de fevereiro de 1991, foi realizado plebiscito, cujo resultado dava condição para sua autonomia política. No dia 20 de fevereiro de 1991, foi publicado no Diário Oficial do Estado do Tocantins a lei 255 que criava o município de PAU d’Arco, desmembrando-o dessa forma do município de Arapoema. A instalação do município ocorreu 1° de janeiro de 1993, tendo tomada posse como primeiro prefeito eleito o senhor José de Freitas.








Fonte: Joiasbr

HOMEM QUE GUARDAVA ROCHA DESCOBRE QUE TEM EM MÃOS UM METEORITO RARO E VALIOSO

 


Encontrando o mineral com o auxilio de detector de metais, David Hole guardou uma rocha de 5 bilhões de anos


O meteorito de aproximadamente 4,6 bilhões de anos
O meteorito de aproximadamente 4,6 bilhões de anos - Museu de Melbourne

Em 2015, no Maryborough Regional Park, na Austrália, David Hole encontrou uma rocha de 17 kg usando um detector de metais. Ao analisá-la, pensou que ela pudesse conter ouro dentro de si, exatamente por ter sido encontrada com a ferramenta em questão. No entanto, a descoberta vale muito mais que isso.

O australiano tentou abrir o objeto de inúmeras maneiras — serra, rebarbadora, marreta e até mesmo um banho de ácido foram técnicas utilizadas por Hole para conseguir ter seu precioso ouro. Mas, ao levar a pedra ao Museu de Melbourne, foi informado de que estava diante de um meteorito de mais de 4,6 bilhões de anos. 

Mesmo que seja difícil definir exatamente de onde veio o raro artefato, os geólogos do Museu de Melbourne acreditam que ele tenha sido arremessado pelo cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter. 

A descoberta possibilitará novas pesquisas sobre o espaço. “Os meteoritos fornecem a opção mais barata de exploração espacial. Eles nos transportam de volta no tempo, oferecendo pistas sobre a idade, formação e química de nosso sistema solar (incluindo a Terra)”, disse o geólogo do museu australiano, Dermot Henry, ao portal Science Alert.





Fonte: AH/UOL

MOMENTOS DA VIDA PASSAM ‘DIANTE DOS OLHOS’ NA HORA DA MORTE, APONTA PESQUISA

 


Segundo pesquisador, ‘seus cérebros podem estar revivendo alguns dos melhores momentos que vivenciaram em suas vidas’

I

Tomografia computadorizada realizada para o estudo
Tomografia computadorizada realizada para o estudo - Divulgação/Frontiers in Aging Neuroscience

Um grupo de pesquisadores queria avaliar o quadro de um paciente de 87 anos com epilepsia por meio de eletroencefalografia contínua (EEG), capaz de detectar as convulsões. No entanto, o idoso acabou morrendo no meio do procedimento.

A morte, em decorrência de um ataque cardíaco, acabou levando os cientistas a um outro caminho no estudo: eles puderam avaliar como o cérebro se comporta no momento em que uma pessoa falece.

No estudo, publicado na revista científica Frontiers in Aging Neuroscience, foram descritas informações inéditas sobre o comportamento do cérebro durante a morte, sugerindo que, nos últimos momentos de uma pessoa, memórias de sua vida são resgatadas.


De acordo com o neurocirurgião Ajmal Zemmar, da Universidade de Louisville, nos EUA, cerca de 900 segundos de atividade cerebral foram detectados perto do instante em que o paciente morreu.

"E estabelecemos um foco específico para investigar o que aconteceu nos 30 segundos antes e depois que o coração parou de bater", explicou o especialista, conforme repercutiu o jornal O Globo.

"Pouco antes e depois que o coração parou de funcionar, vimos mudanças em uma faixa específica de oscilações neurais, as chamadas oscilações gama, mas também em outras como oscilações delta, teta, alfa e beta", acrescentou.

Esses padrões de ondas rítmicas, como o do tipo gama, são semelhantes às observadas durante o sono, meditação, recuperação de memória ou processamento de informações, por exemplo, e são referentes a funções altamente cognitivas.


"Semelhantes aos relatados em experiências de quase morte”, destacou Zemmar. “Essas descobertas desafiam nossa compreensão de quando exatamente a vida termina e geram importantes questões subsequentes, como aquelas relacionadas ao momento da doação de órgãos".

Essa foi a primeira vez que o cérebro foi analisado de tal forma, visto que o idoso havia sofrido lesão, convulsões e inchaço, o que pode dificultar as interpretações sobre os resultados obtidos no estudo. Ainda assim, a expectativa é que novas pesquisas sejam feitas sobre o tema.

"Algo que podemos aprender com esta pesquisa é: embora nossos entes queridos tenham os olhos fechados e estejam prontos para nos deixar descansar, seus cérebros podem estar revivendo alguns dos melhores momentos que vivenciaram em suas vidas", ressaltou.





Fonte: AH/UOL